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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Quando um livro infantil se torna uma contação de história em animação

21 de Março de 2021, 19:41, por COMUNICA TUDO

O livro "A Conselheira do Rei" foi publicado originalmente no formato impresso, pela Livraria Litteris, em 2017, e logo virou uma bela Contação de Histórias.

A história trata de temas como a honestidade, priorizando uma narrativa inclusiva e uma protagonista feminina forte e independente. Um Reino, um Príncipe inseguro, uma pena de escrever e algumas rosas azuis. Esta é a história de como Gisela, criada de um importante nobre, que mais parece um barril de bigodes, chegou à corte real apenas por sua sincera honestidade.  


Em 2020 o trabalho ganhou o apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, para se transformar em uma contação de história animada em vídeo. Assista:


Canal oficial no Youtube - A Conselheira do Rei
 
Ficha técnica do projeto:
- Idealização: Isabele Bonzoumet
- Direção Geral: Isabele Bonzoumet
- Direção Artística: Pedro Ivo Maia
- Texto: Isabele Bonzoumet
- Adaptação de Texto: Pedro Ivo Maia
- Produção Executiva: Simone Mendes
- Gestão Cultural - Gisele Mota Lopes
- Animação e Ilustração: Leandro Ferra
- Edição: Leandro Ferra - Pedro Ivo Maia
- Coordenação Audiovisual: Juliana Osmondes
- Operação de Câmera e Logger: Guinevere Gaspari
- Trilha Sonora: Pedro Ivo Maia
- Voz: Ana Moura
- Contação de história: Pedro Ivo Maia

Apoio
Quadro-chave Produções Livres: www.quadrochave.com
Colégio Santa Mônica - Rio de Janeiro

Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..


Lula - depois da euforia, uma análise para 2022: é o caminho?

15 de Março de 2021, 10:18, por COMUNICA TUDO

Estava na segunda-feira, numa fossa típica daquelas de início da semana, pós o boa noite do programa Fantástico, no Domingo. Pensava que seria mais uma segunda daquelas arrastadas. À tarde, um amigo do Mato Grosso d Sul, Gabriel Luiz, repassou uma mensagem, via ZAP, sobre a decisão do Ministro do STF, Edson Fachin, de anular as acusações contra o ex-presidente Lula. O ex-presidente é elegível para concorrer a qualquer cargo político em 2022, inclusive para a presidência da república.

Lógico, não vou atrever-me a analisar o processo jurídico que não a minha aérea de atuação.

A alegria foi geral. Fui para as redes sociais para apoquentar meus amigos bolsonaristas (isso mesmo, tenho amigos bolsominions, poucos). Alegria foi geral. Passado o momento alucinógeno, vieram depois indagações que são boas para analisarmos e cairmos na real.

Particularmente não vejo com bons olhos a volta do ex-presidente Lula à presidência. Confio na sua competência, não resta dúvida, ele já foi por duas vezes presidente. Há necessidade para um terceiro mandato? A direita tradicional está arranjando com o governador de São Paulo João Dória ou seja: a 'renovação'.

Por que a esquerda não faz o mesmo? Há nomes competentes nos quadros da esquerda que merecem bons olhares e lapidá-los para enfrentar o perdido e incompetente atual presidente, o JMB. Isto era para ser feito antes mesmo que Lula fosse preso, não precisava chegar 2018 e colocar o ex-ministro Fernando Haddad na última hora de abalo.

Publicamente o ex-presidente não confirmou se será ou não mais um presidenciável a ocupar pela terceira vez a cadeira do Palácio do Planalto. Por ora, a legitimação abalou os meios financeiros e políticos. Lula ainda agita o país, engana-se quem pensa que ele estava acabado para a política.

Lula está acima do Partido dos Trabalhadores. Lula tem o dom da agregação. As últimas eleições municipais mostraram que o PT não foi perdoado pelos últimos erros de gestão, há brechas que ainda faltam fechar. O melhor que Lula tem a fazer é agir igual aos pastores de ovelhas que nunca se conformam de perder UMA ovelha, mesmo que tenham milhares delas para cuidar. Ou também da história bíblica do filho pródigo. Esse filho gasta toda a fortuna que seu pai deixou e se perde pelo mundo, quase desiste de si mesmo, engole o seu orgulho, volta arrependido aos braços do pai que lhe perdoou por sua rebeldia. O pai realiza uma grande festa e todos voltam a ser felizes.

O ex-presidente tem essa missão para que essas ovelhas e filhos voltem para uma nova construção. Que lavem suas roupas sujas marcadas por traições e as tornem limpas e cristalinas. Vamos torcer por esse “milagre”.

O certo da reviravolta é que Lula abriu a campanha eleitoral a 1 ano e 7 meses. Até lá, muitas serão as reviravoltas que acontecerão. JMB ainda conta com eleitorado raiz, que nunca o abandonará em hipótese nenhuma. São aqueles que acreditam em teorias conspiratórias e JMB é o enviado divino para a salvação do Brasil, nem que custe a tentativa de golpe de Estado.

Outra preocupação que não devemos desviar a atenção são os chamados outsider (fora do grupo). Há dois que se aproximam dessa tendência: Luciano Hunck e Sérgio Moro. Este último que um dia foi considerado herói vem perdendo fôlego nos últimos meses devido as falcatruas da Operação Lava-Jato, que um dia foi considerada o marco para o fim da corrupção.

O jogo está começando. Até 2022 há muitos planejamentos e novos atores políticos. Ainda nos resta a possibilidade que JMB possa sofrer o impeachment - pouco provável.

Bem-vindo ao ano de 2022 que nem começou e já está pegando fogo!!

(Texto escrito por Fabio Nogueira, estudante de história e professor voluntário de pré vestibular comunitário)

Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..


Livros: o longo caminho da criação, impressão, publicação até um Audiobook

2 de Março de 2021, 8:31, por COMUNICA TUDO

 

Viver de literatura no Brasil não é fácil, mas não é impossível. Desde a criação de um livro, passando pela publicação digital ou impressa, até chegar em uma plataforma que vem ganhando espaço, o AudioBook, é um longo caminho.Aliás, um livro em áudio é acessível para deficientes visuais e para quem gosta de aproveitar o tempo no trânsito, por exemplo.

Para dar um exemplo de percurso, compartilho uma de minhas experiências. Escrevo este texto em 2021, mas a história começou em 2006, quando morava no Rio de Janeiro. Lembro-me até hoje: estava aguardando a esposa voltar na praia de Botafogo e com um caderno em mãos, comecei a manuscrever o que se tornaria o livro "Aos Pés do Redentor". 

Marcelo D'Amico: autor de "Aos Pés do Redentor"

 Semanas se passaram até eu criar a história de Jorge, o personagem que marcou um encontro com o pai desaparecido aos pés do Cristo Redentor. Com o livro escrito, chegava a hora de digitar o conteúdo. E soava aquela pergunta: o que fazer com isso? Primeiro publiquei em formato digital, um eBook gratuito. Houve pequena repercussão, mas eu queria mais: desejava tocar e cheirar meu livro impresso. Leio livros digitais, mas amo os impressos.

Busquei inúmeras editoras e, naquela época, não fiquei animado. O livro impresso ficaria guardado por alguns anos, quando as editoras on-demand ficaram mais populares e acessíveis. Então fiz testes de impressão e, sinceramente, algumas me decepcionaram. Mas encontrei uma que se adequava e tinha bastante qualidade. O problema era a venda: só se fazia através do site da editora e isso pode afastar um pouco o público.

Continuei buscando opções até que recebo a notícia de que a editora onde meu livro estava sendo vendido fechou esquema de Market Place com 5 dos maiores sites de vendas do país: Amazon, ShopTime, Americanas, Submarino e Magazine Luiza. Estava feliz porque meu pequeno livro havia alcançado maior espaço e possibilidades. Mas ainda faltava algo.

Versão impressa do livro à venda

 No final de 2020, durante a pandemia mundial da Covid-19, meu amigo e diretor de teatro, Gerê Canova, faz contato comigo. Após longo tempo de conversa eis que surge a ideia de transformar "Aos Pés do Redentor" em um AudioBook, afinal ele tem uma produtora que já lançou mais de 50 títulos, a Imagina Som. Amei a ideia e pensei: que imenso trabalho isso deve dar, mas fiquei muito animado.

Tempos depois recebo a primeira prova do livro todo narrado e ambientado em formato de áudio. Que experiência incrível ouvir na voz de outra pessoa aquela história escrita cerca de 15 anos atrás. E agora, minha felicidade e motivação para escrever este texto, é meu livro atingir um público ainda maior, desta vez, em áudio.

Felizmente ou infelizmente, a carreira de músico/compositor e outros afazeres profissionais têm me tomado muito tempo, o que me impede por hora de escrever novos livros. Mas o que mais desejo realmente dizer a você, autor, escritor ou artista em geral é: nunca desista de seus sonhos. Os primeiros passos costumam ser difíceis e talvez os próximos também, mas uma caminhada se faz assim mesmo, um passo após o outro. Siga adiante e transforme seus sonhos em realidade e compartilhe comigo suas conquistas. Ficarei muito feliz!

O livro disponível em AudioBook pela Ubook

 Aos Pés do Redentor - https://www.ubook.com/audiobook/1101117

Ubook - plataforma com mais de seis milhões de usuários onde você encontra livros em todos os formatos: para ler ou ouvir. São milhares de audiolivros, e-books, podcasts, revistas e jornais em áudio. O serviço é pago através de assinatura mensal.

Marcelo D'Amico é músico, compositor, multi-instrumentista, produtor musical e jornalista. Lança suas músicas em 45 plataformas de streaming em mais de 200 países. Para ouvir, acesse: mad.marcelodamico.com

Imagina Som - produtora de AudioBook, histórias narradas e mais. Produção e direção de Gerê Canova. E-mail: imaginasomm@gmail.com WhatsApp: (19) 992351210

Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..


AI-5 para leigos: saudosistas incendiários do terror alheio

23 de Fevereiro de 2021, 9:19, por COMUNICA TUDO


Eu ficarei debruçado e quieto sobre as bravatas oriundas da "boca de chorume" do Deputado Federal, Daniel Silveira. Este texto irá apenas destacar a referência ao Ato institucional n. 5, de 13 de dezembro de 1968, mais conhecido também pela sigla AI-5.

Militares radicais sagazes pelo poder e o senso de uma falsa segurança nacional. O AI-5 foi o balde de água fria para quem restava alguma esperança da volta da democracia após cinco anos do golpe de 1964. A lei que vigorou no país por uma década, deliberava e centralizava todo o poder nas mãos de uma pessoa: o presidente da república. O presidente tinha o poder absoluto da situação e nada escapava dele, "O Grande Irmão", o Estado patrulhado entrava mais uma vez em ação.

Estudiosos historiadores do tema não divergem sobre a lei. Há outro debate que se pode ou não afirmar que o AI-5 foi ou não o golpe do golpe. Não vejo essa interpretação por aí. O regime militar endureceu as leis que davam legitimidade ao golpe de 64. Citar um exemplo: o pós golpe, havia quem saía as ruas para se manifestar, mesmo apanhando depois da polícia. Com a lei em vigor em final do ano de 68, os direitos às manifestações foram proibidos. Isto era um exemplo.

A norma resultou no fechamento do congresso nacional e das assembleias estaduais e municipais. Estados e municípios perderam suas autonomias. Os governadores e prefeitos da época eram chamados de "biônicos", escolhidos e moldados pelo governo central. Havia o que ficou conhecido como censura prévia. Artigos de jornais, composições, peças teatrais, filmes, entretenimento em geral, tinham que passar pelo crivo da censura. O Brasil posicionou-se de vez ao Estado de terror.

Meios de comunicações, o entretenimento, os livros ou qualquer outra manifestação cultural seria liberada após o visto da censura prévia ou liberada com inúmeras restrições que mutilavam as obras. Vivíamos o terror.

Qualquer motivo era 'justificável' para ser preso e não havia mandado de prisão, o arbítrio tinha perdido sentindo. O Habeas Corpus....... nem pensar. Com o AI5, o cidadão comum, se dependesse do regime, se tornaria terrorista.

Observo o romantismo que há sobre o tema de pessoas inocentes, sendo manipuladas por formadores de opinião, afirmar que o país vivia numa perfeita harmonia. Quem de fato conhece o que foi o AI5 e bate palma, no mínimo é sadomasoquista.

Gostaria de saber desses sadomasoquistas se gostariam de sentir introduzido na área anal ratos ou bichos peçonhentos? Ou levar choques elétricos na parte escrotal próximo ao pênis? Uma mulher violentada seria normal?

Foi durante o governo de Artur Costa e Silva (1967-69) que o Ato Institucional nº 5 foi emitido

O AI5 desnudava todo e qualquer sentimento humano que ainda podia existir dentro dele.

O atual mandatário do país já provou que não é simpático à democracia. Várias vezes, em falas registradas para quem quiser ouvir, vários de seus simpatizantes que não são pessoas de má formação intelectual, seguem o mesmo desejo do senhor presidente.

O filósofo e professor aposentado, Paulo Ghiraldelli, afirma em seu canal no Youtube que não há risco de o presidente dar o golpe. Pode ser que sim ou não. Estranho que suas leis reduzem a quase zero a cobrança de impostos sobre armas e tiram da responsabilidade do exército o controle e registro de armas. Tem o desejo de retirar o poder dos Estados sob policias civil e militar. Tudo estranho para quem sabe que a constituição federal dá o direito autônomo aos Estados e municípios para comandar seus seguranças.

Em tempos de saudosismo, os que defenderam o golpe e depois o AI5 tornaram-se algozes do regime e depois vieram iguais "Madalenas arrependidas" chorar suas lágrimas em defesa da democracia. As searas que clamam a volta da AI5 poderão ter o mesmo destinos e podem terminar igual ao deputado marombeiro pedindo justiça e direitos humanos .

Referências :

1964 - História do regime militar brasileiro PAG.173
NAPOLITANO,Marcos
ed. Contexto

1968_ o ANO que não terminou.
VENTURA,Zuenir

(Texto escrito por Fabio Nogueira, estudante de história e professor voluntário de pré vestibular comunitário.)

Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..


Não há comparação entre presente e passado: foi golpe e agora não sabem dominar a serpente que criaram

2 de Fevereiro de 2021, 9:51, por COMUNICA TUDO

 

Artista finaliza grafite contra Bolsonaro no Rio

Em três décadas de redemocratização, o Brasil caminhava num processo para subirmos mais alguns degraus para alcançar a plena democracia. O ano de 2016 foi crucial para quebrar a reconstrução democrática. Dali em diante, o ovo da serpente foi rompido. Esse ovo que tinha sido colocado em junho de 2013.

O impeachment de quatro anos atrás, teve amplo apoio de setores influentes da política, mídia e empresariado. O resultado foi que o filhote da serpente cresceu, tornou-se perigosa e sem controle. O veneno está a introjetar-se e causando mortes, traumas e dores irreparáveis às vítimas. O efeito Bolsonaro-tóxico contamina pessoas que até então nunca pensaríamos que iriam concordar com a falta de razão, ética e humanidade. Para ser oposição ao desgoverno basta ter uma dose de indignação e valor humanitário.

De modo direto e indireto, esses setores citados têm em grau maior a responsabilidade de ter ajudado o ocupante da cadeira do Palácio do Planalto: a serpente. Agora, não admitindo e esquivando-se da situação em que colocaram o país, agora pregam que não tinham ideia de onde chegaríamos. Na boa: não precisa ter bola de cristal ou ser um gênio futurista para prever que este governo seria governado por apedeutas e acéfalos. Na política não há amadores, todos são cobras criadas.

Miriam Leitão (por quem tenho consideração e admiração) ao lado de outros jornalistas como José Nêumanne Pinto, José Datena, Joice Hasseiman e Boris Casoy, são os porta-vozes que levaram o ódio contra o PT e os partidos de esquerda em geral. A FIESP tem o seu quinhão de culpa e distribuindo carne de primeira aos manifestantes do MBL e Vem pra rua. A história cobra a verdade que foi roubada dele. O afastamento de Dilma Rousset foi uma farsa. Ela errou em não admitir que o país estava numa crise, omitiu.

O impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro é um assunto que está sendo muito comentado ultimamente, seja na mídia, nas redes sociais, pela oposição e pela população que está promovendo nos últimos dias carreatas em prol do impeachment.

Uma nova doença surgiu ano passado, a Covid-19, sendo confirmada como uma pandemia em 11 de março de 2020, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dias após, houve medidas que decretaram o fechamento do comércio, no qual o presidente Bolsonaro sempre foi contrário a esse movimento, reclamando que governadores e prefeitos tinham esse poder em relação a população. A consequência de fechar o comércio (ou reduzir seu horário de funcionamento) é uma questão de diminuir o fluxo de pessoas e aglomerações, porém, com trabalhos parados, a população com rendas mais baixas, sentiram mais esse “baque”, ficando sem salários, pois contratos foram suspensos, e trabalhadores informais não podiam transitar atrás da compra e venda de suas mercadorias. Com isso, chegou o auxilio emergencial, proposto pelo presidente, uma renda mensal de (apenas) R$ 200,00 para cada pessoa que atendesse aos critérios exigidos, porém a oposição pressionou esse valor e ele subiu para R$ 600,00 e R$ 1.200,00 para mães que viviam com seus filhos e são solteiras (desde que se encaixassem dentro dos critérios estabelecidos). Houve nove parcelas, sendo cinco de R$ 600,00 e as quatro últimas vieram no valor de apenas R$300,00.

A corrida para a cura da Covid-19 fez com que pesquisadores e cientistas de muitos países se juntassem para encontrar a cura. O aceleramento para fazer (ou encontrar) um medicamento eficaz fez com que criassem vacinas em tempo recorde. Nesse caso, Bolsonaro apostava em medicamentos não comprovados cientificamente, como o uso da hidroxicloroquina para o combate da Covid-19, e não levava a sério assuntos da vacinação e recomendações básicas da saúde, como o distanciamento social e uso de máscara em público.

Motivos não faltam para o pedido do impeachment, como a negligência de seu governo em relação a saúde pública não só com a pandemia, mas em outubro de 2020 havia realizado um decreto no qual as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estariam incluídas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O PPI realiza privatizações de projetos, incluindo de empresas estatais à setores de logística, como ferrovias. Não demorou muito para haver oposição a esse decreto, pois conforme a Constituição (1988) não pode haver a privatização de serviços de saúde em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS) e as UBSs pertencem ao SUS.

No real, a ideologia bolsonariana ficou nas cabeças manipuladoras dos formadores de opinião e incautos. Acreditarão em teorias conspiratórias, inimigos imaginários, terror, quem é contra o governo são comunistas e assim vai.

Sendo eleito ou não, a serpente bolsonarista continuará a colocar mais e mais ovos da sua espécie. Se o mal não for extirpado o quanto antes, será tarde demais.

Referências

AFONSO, Nathália. Verificamos: Artigo removido da revista The Lancet não prova eficácia da hidroxicloroquina contra Covid-19. Lupa. 21 de jan. 2021. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2021/01/25/verificamos-hidroxicloroquina-lancet/> Acesso em: 26 jan. 2021.

GOMES, Pedro Henrique; CASTILHOS, Roniara. SUS: Bolsonaro revoga decreto sobre privatização de unidades básicas de saúde. G1 e TV Globo. Brasília, 28 de out. de 2020.

Disponível em: <https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/10/28/bolsonaro-anuncia-revogacao-de-decreto-sobre-privatizacao-de-postos-de-saude-do-sus.ghtml> Acesso em: 26 jan. 2021.

LEITÃO, Míriam. Impeachment pelo passado e futuro. Oglobo. 24 de jan. de 2021. Disponível em: <https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/impeachment-pelo-passado-e-futuro.html> Acesso em: 26 jan. 2021.

 (Escrito por Fabio Nogueira e Gabriel Luiz)


Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..