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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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Quero falar também: uma campanha pela Liberdade de Expressão!!!

June 13, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet



Jitsi, uma alternativa opensource ao Skype

June 7, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

07-06-2013_jitsiSe você já se cansou do Skype ou quer uma alternativa livre e opensource para chat e video chamadas, talvez ? Conheça o Jitsi.

Jitsi é um softphone com suporte a áudio, vídeo e mensagens instantâneas, escrito em Java. Ele suporta algumas das mensagens instantâneas mais popular e protocolos de telefonia, tais como SIP, Jabber / XMPP (e, portanto, Facebook e Google Talk), AIM, ICQ, MSN, Yahoo! Messenger.

O desenvolvimento de Jitsi iniciou na University of Strasbourg, França. Originalmente, o projeto era conhecido como SIP Communicator. Ao longo dos anos a comunidade cresceu e agora inclui membros e colaboradores do Brasil, Bulgária, Camarões, China, Estônia, França, Alemanha, Índia, Japão, Romênia, Espanha, Suíça, Reino Unido, EUA, e outros.

Jitsi é baseado na arquitetura OSGi usando a implementação do Apache Felix. Isto torna muito extensível e com desenvolvimento particularmente amigável.

Aqui você encontra uma lista de features do Jitsi. Vale a pena dar uma olhada.

Ficou curioso? Visite o site oficial do Jitsi e faça já seu download. Tem versões para GNU/Linux, Mac e Windows.



A perda da hegemonia cultural da esquerda no Brasil

June 5, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Artigo Sugerido por Beto Mafra

A perda de hegemonia
Durante décadas, a esquerda conseguiu sustentar uma certa hegemonia no campo cultural nacional. Mesmo na época da ditadura, tal hegemonia não se quebrou. Vivíamos em uma ditadura na qual era possível comprar Marx nas bancas e músicas de protesto ocupavam o topo das paradas de sucesso. Essa aparente legalidade que visava desarticular mobilizações mais profundas da sociedade nacional.
A ditadura brasileira compreendeu rapidamente que não era necessário um controle total da cultura. Os nazistas usaram um modelo parecido quando ocuparam Paris. Um controle parcial bastava, com direito a censura e perseguição em momentos arbitrariamente escolhidos. Dessa forma, liberdade e restrição confundiam-se em uma situação cada vez mais bizarra de anomia e desorientação da crítica.
Deve, porém, ter pesado no cálculo da ditadura a compreensão de que o custo para quebrar a hegemonia da esquerda no campo da cultura seria alto demais. Neste caso, melhor operar por intervenções cirúrgicas. Durante os anos 50 e 60, o País vivera uma impressionante consolidação cultural e intelectual que continuaria dando frutos nas próximas décadas. Colaborou para a propagação dessa hegemonia na classe média brasileira a guinada progressista da Igreja Católica, feita a partir do pontificado de João XXIII e do Concílio Vaticano 2º.
Com o fim da ditadura, a força cultural da esquerda permaneceu. Nossos jornais, por exemplo, seguiam o esquizofrênico princípio: conservador na política, liberal na economia e revolucionário na cultura. Mesmo que figuras como Paulo Francis e José Guilherme Merquior estivessem constantemente a representar o pensamento conservador, suas vozes eram em larga medida minoritárias. Vale lembrar que eles não representavam o conservadorismo mais puro e duro, com direito a pregação moralista de costumes e relação com os setores mais reacionários da Igreja.
Poderíamos acreditar que a perda de tal hegemonia seria resultado direto da queda do Muro de Berlim. Sem desmerecer o fenômeno, não é certo, no entanto, que ele tenha papel tão determinante. Pois vale lembrar como a esquerda cultural brasileira estava longe de ser a emulação do centralismo do Partido Comunista, com sua orientação soviética. Na verdade, as causas devem ser procuradas em outro lugar.
Primeiro, há de se lembrar como, desde o fim dos anos 80, as universidades brasileiras não conseguiam mais formar professores dispostos a desempenhar o papel de ­intelectuais públicos. Os intelectuais que tínhamos vieram da geração que entrou na universidade nos anos 70. Geração que viveu de maneira brutal a necessidade de mobilização política. As gerações que vieram compreenderam-se com uma certa timidez. Elas, em larga medida, foram marcadas pelo desejo de agir no âmbito mais restrito da universidade.
Segundo, há de se colocar a perda da hegemonia cultural como um dos sintomas da era Lula. Do ponto de vista político, o esforço da classe intelectual brasileira parece ter se esgotado com a eleição do ex-metalúrgico. Boa parte dos descaminhos do governo foi colocada na conta da legitimidade dos intelectuais que um dia o apoiaram ou que continuaram apoiando. O simples abandono do apoio não foi uma operação bem-sucedida. Como os intelectuais não tiveram discernimento suficiente para imaginar o que poderia ocorrer? Por outro lado, a repetição reiterada do lado bem sucedido do governo soava, para muitos, como estratégia para diminuir a força crítica diante dos erros, que não eram mais comentados no espaço público, devido ao medo de instrumentalização pela mídia conservadora.
Aos poucos, parte da mídia criou seus intelectuais conservadores, repetindo, algumas dezenas de degraus abaixo, um fenômeno que os franceses viram nos anos 70 com os nouveaux philosophes. Como se não bastasse, o próprio governo foi paulatinamente se afastando da órbita dos intelectuais de esquerda. A troca de comando do Ipea, por exemplo, com o convite ao economista liberal Marcelo Néri, está longe de ser um acontecimento isolado. Há de se notar como este governo é, desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso, aquele que tem menos intelectuais em seus quadros. Sequer o ministro da Educação é alguém vindo da vida universitária (como foram Paulo Renato Souza, Cristovam Buarque e Fernando Haddad).
Nesse contexto, sela-se uma situação nova no Brasil. Pela primeira vez em décadas a esquerda é minoritária no campo cultural. Há de se compreender como chegamos a esse ponto, já que este artigo é apenas um ­tateamento provisório.


Prorrogadas as inscrições para a IX Conferência Brasileira de Mídia Cidadã

May 31, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

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As inscrições para a IX Conferência Brasileira de Mídia Cidadã e IV Conferência Sul-Americana de Mídia Cidadã (que acontecem em Curitiba, nos dias 6, 7 e 8 de agosto de 2013, na Universidade Federal do Paraná) foram prorrogadas.

Agora você tem até 17 de junho para inscrever trabalhos.

As submissões de trabalhos devem ser realizadas pelo site: http://soac.bce.unb.br/index.php/midia/.

Confira as normas para submissão

Veja o calendário com o prazos de inscrição

Os interessados em inscrever trabalhos  no Mídia Cidadã 2013 podem escolher entre quatro categorias:

  • Comunicações Científicas (Artigos Científicos e Relatos de Experiência),
  • Mostra de Vídeo Cidadão,
  • Feira de Experiências em Mídia Cidadã e
  • Festival de Arte Cidadã.

Dúvidas, comentários e sugestões podem ser enviados para o e-mail: confmidiacidada2013@gmail.com.

O evento deste ano tem como temática os marcos regulatórios da Comunicação na América Latina. A Conferência objetiva estimular o debate acerca da democracia através dos processos comunicativos.

Serviço:

IX Conferência Brasileira de Mídia Cidadã

6, 7 e 8 de agosto de 2013

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Rua Bom Jesus, 650 – Juvevê – Curitiba – PR

Veja também: http://blogoosfero.cc/news/blog/abertas-as-inscricoes-para-a-ix-conferencia-brasileira-de-midia-cidada-e-iv-conferencia-sul-americana-de-midia-cidada