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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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Bolsonaro e Mourão conspiram contra as urnas

September 19, 2018 21:56, by Feed RSS do(a) News

Editorial do site Vermelho:

Na democracia, o povo é a fonte da soberania. Ele encarna o direito do voto como caminho mais legítimo para um sistema político verdadeiramente representativo e democrático. Afrontá-lo é uma atitude incivilizada, um desprezo ao pacto que gerou a Constituição da República. Mesmo golpeada nesse período em que forças retrógadas assaltaram o poder, ela é a batuta que rege as eleições deste ano. Foi o que fez Jair Bolsonaro, em mais um de seus arroubos autoritários.

De acordo o candidato do PSL, haveria um complô para derrotá-lo, mais provavelmente no segundo turno, que estaria sendo armado para fraudar as urnas eletrônicas. “O PT descobriu o caminho para o poder: o voto eletrônico", esbravejou Bolsonaro.

Há, nessas declarações, mensagens subliminares. Com esse assaque à democracia, o candidato da extrema direita, fascista, incita seus seguidores à exasperação, apostando no limite da tensão criada por sua tática da radicalização, ao mesmo tempo em que lança uma espécie de ordem unida para a amarração dos votos que ele julga conquistáveis. Seu medo da decisão soberana do eleitorado é explícito. Afinal, não é do seu feitio manifestar apreço à democracia.

A afronta de Bolsonaro também semeia golpismo ao insinuar que ele não acatará a decisão das urnas. Suas palavras são como sementes de insubordinação às regras do jogo democrático, uma confissão de que eleições só têm serventia se for para decidir a seu favor. Soma-se a essa ameaça os vitupérios do general Hamilton Mourão, o candidato a vice-presidente de Bolsonaro, pregando que um autogolpe pode ser deflagrado em situação hipotética de “anarquia”. Nos dois casos há uma confessa intenção de não respeitar as regras eleitorais vigentes e a democracia.

Um aspecto de alta relevância nesse festival de insensatez é o uso do “petismo” como motivo para as ameaças. Bolsonaro e Mourão sabem que no jogo limpo, dentro das regras constitucionais, será muito difícil deter a grande aceitação, conquistada em apenas uma semana, da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila. Ao contrário das intenções de votos da extrema direita, impulsionadas pela exasperação radicalizada e sustentadas na retórica do terrorismo ideológico, a densidade eleitoral destas candidaturas está lastreada em um programa de governo cujos efeitos benéficos para largas camadas da população são visíveis a olho nu.

Esse recurso de afrontar a democracia tem precedente. Nas eleições de 2014 o PSDB, partido do candidato da direita Aécio Neves, sob a alegação de "desconfianças" propagadas nas redes sociais que “colocam em dúvida desde o processo de votação até a totalização" da contagem nas eleições presidenciais, pediu à Justiça Eleitoral uma auditoria no resultado do segundo turno que deu vitória à presidenta Dilma Rousseff. O tapetão não deu em nada — a não ser no reconhecimento do ex-presidente tucano Tasso Jereissati de que a iniciativa foi um erro e no atestado de lisura na apuração pela presidente do TSE Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber.

Segundo a ministra, em 22 anos de utilização de urnas eletrônicas não há nenhum caso de fraude comprovada. “As pessoas são livres para expressar a sua opinião, mas quando essa opinião é desconectada com a realidade, nós temos que buscar os dados da realidade", opinou. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), também criticou o devaneio de Bolsonaro, dizendo que ele "sempre foi eleito" por meio desse equipamento. “Tem gente que acredita em Saci Pererê", agulhou.

Essa ofensiva da chapa da extrema direita não pode ser subestimada. Não é algo irrelevante e meramente conjuntural. É parte da essência de uma proposta eleitoral antidemocrática, uma pregação aberta de insubordinação às urnas que levanta suspeitas infundadas, sem nenhum respaldo em evidências. Ao mesmo tempo, busca insuflar o golpismo para induzi-lo a entrar no terreno da conspiração contra a vontade do povo. Merece firme repúdio de todas as forças política e ideológicas comprometidas com a democracia.



MARACANÃ: A mina de ouro que ninguém consegue administrar

September 17, 2018 21:11, by Feed RSS do(a) News

 

Estádio do maracanã from mountain

Fonte: Wikipedia

Maior e mais tradicional palco do futebol brasileiro, o Maracanã é um desafio na área de gestão esportiva. Mesmo recebendo os principais jogos do futebol brasileiro, sede da final da Copa do Mundo de 2014 e uma das principais arenas da olimpíada Rio 2016, ninguém consegue administrá-lo.

O estádio chegou a ficar fechado com a falta de iniciativa privada e pública para operá-lo. Há muito empurra-empurra de responsabilidade. Mas o problema é jurídico. Na semana passada, a Justiça cancelou a concessão. A decisão foi do juiz Marcello Alvarenga Leite, da 9ª Vara da Fazenda Pública.

A medida foi determinada em acolhimento a ação do Ministério Público fluminense. A alegação, coerente diga-se, é de que o Estádio Mário Filho foi erguido e reformado por recursos públicos. Só com a reforma para o Mundial 2014 foram consumidos R$1,2 bi. O “parceiro” privado entrou apenas na hora de administrar a obra pronta.

Em uma PPP, o ente privado financia o custo inicial da obra, tendo direito depois a operar o equipamento e a contraprestações do Poder Público. Foi assim que ocorreu nas arenas Fonte Nova  (em Salvador-BA), das Dunas (em Natal-RN).



Aumento de ciclovias e modernização incentivam produção de bicicletas

September 17, 2018 20:51, by Feed RSS do(a) News

A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades

Por Redação, com ABr – de São Paulo

A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) aumentou 35,2% em agosto sobre igual mês do ano passado e 45,8% na comparação com julho, com um total de 97,7 mil unidades. De acordo com os dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), desde o começo do ano tem sido constante o ritmo de crescimento.

Ciclovia da Avenida Paulista facilita a mobilidade urbana na cidade de São Paulo

Em julho último, houve alta de 31,7% em relação a igual mês de 2017 e, no acumulado de janeiro a agosto, foram produzidas 496,8 mil unidades, número 14,6% acima do mesmo período de 2017 e já se aproximando da projeção do setor de crescer neste ano 15%.

O balanço refere-se às principais empresas do setor que detêm 10 marcas: Caloi, Cannondale, GT, Schwinn, Houston, Audax, Sense, Sense e-bikes (elétricas), Oggi e Ox. Por meio de nota, o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, justificou que o crescimento das ciclovias tem estimulado o uso das bicicletas tanto como meio de mobilidade nos centros urbanos do país como para as práticas esportivas e de lazer.

– As redes cicloviárias continuam a crescer nos municípios e, desta forma, estimulam o uso das bicicletas das categorias Street e até mesmo Mountain Bike para os deslocamentos urbanos no dia a dia – disse.

Em especial no mês de agosto, conforme explicou, a produção sempre tende a crescer em razão da expectativa de vendas nas datas comemorativas como o Dia da Criança, Black Friday e Natal.

Dinamismo

O executivo também atribuiu o dinamismo do setor à estratégia dos fabricantes de atrair o consumo pela diversidade de itens, oferecendo ao mercado bicicletas mais modernas e eficientes, equipadas com suspensões, dezenas de marchas e freios hidráulicos. A Abraciclo destaca que os produtos integram “conjuntos mais leves, mais resistentes e com design arrojado”.

A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades. Já os modelos voltados para uso em estradas tiveram um aumento da produção em 36% com 589 unidades.

A Abracilco informou que foi mantida a meta de um crescimento de 15% neste ano com uma produção de 765 mil unidades. Até julho último, a projeção era bem menor, de 9%. Os dados são só da produção, mas pela distribuição dos itens fica implícito que o maior consumo fica concentrada nos estados da Região Sudeste para onde são distribuídos mais da metade (54%) dessa produção. Para o Sul do país seguem 19,7%; para o Nordeste, 14,7%; para o Centro-Oeste, 6,5%; e para o Norte, 5,1%.

Com base no balanço nacional disponibilizado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a Abraciclo informou que, em agosto sobre julho, as exportações caíram 45,2%, mas comparado a agosto do ano passado, tiveram um expressivo crescimento, de 866,7%. No acumulado do ano, houve alta de 55,9% com 4.751 unidades e entre os principais clientes estão o Paraguai (50,1%), Uruguai (38%) e Bolívia (9,7%).

Em sentido oposto, o Brasil importou 16.328 unidades, 15,2% mais em relação a agosto do ano passado e 131% acima do registrado em julho último. De janeiro a agosto, as bicicletas vindas de fora alcançaram 75.971 unidades, volume que é 3,6% superior ao mesmo período de 2017 e a maioria importada da China (82,5%), Taiwan (6,2%) e Camboja (4,7%).



Suprema Corte: mulher que acusou indicado de Trump de assédio quer depor, diz advogada

September 17, 2018 20:51, by Feed RSS do(a) News

Christine Blasey Ford acusou Kavanaugh de atacá-la e despi-la no início dos anos 1980, quando ambos cursavam o ensino médio. Kavanaugh

Por Redação, com Reuters – de Washington

Uma mulher que acusou Brett Kavanaugh, indicado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Suprema Corte, de assédio sexual cometido décadas atrás está disposta a depor publicamente diante de uma comissão do Senado que deve votar a indicação do juiz nesta semana, disse a advogada dela nesta segunda-feira.

Brett Kavanaugh, indicado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Suprema Corte

Christine Blasey Ford acusou Kavanaugh de atacá-la e despi-la no início dos anos 1980, quando ambos cursavam o ensino médio. Kavanaugh, segundo indicado do presidente republicano a uma vaga vitalícia no tribunal mais importante da nação, negou as alegações.

A acusação ameaçou complicar sua indicação, que precisa ser aprovada primeiro pelo Comitê Judiciário do Senado e depois por toda a Casa, que tem uma pequena maioria de correligionários de Trump. Uma votação do comitê está agendada para quinta-feira, poucas semanas antes das eleições parlamentares de novembro.

Alguns republicanos do comitê disseram que a acusadora deveria ter a oportunidade de contar sua história, visão ecoada por Kellyanne Conway, uma das principais assessoras da Casa Branca.

Audiência

Em entrevistas veiculadas por redes de televisão na manhã desta segunda-feira, Debra Katz, advogada de Christine sediada em Washington, disse que sua cliente gostaria de falar publicamente. Indagada se isso incluiria um depoimento sob juramento em uma audiência pública com senadores, Debra respondeu no programa This Morning, da CBS: “Ela está disposta a fazê-lo, ela precisa fazê-lo”.

Mas seus comentários deram a entender que qualquer audiência pública poderia ser explosiva. Christine, hoje uma professora na Califórnia, acredita que as supostas ações de Kavanaugh foram uma “tentativa de estupro”, e “que se não fosse pela embriaguez extrema de Brett Kavanaugh, ela teria sido estuprada”, disse sua advogada no programa Today, da NBC.

Debra disse à CBS que Christine havia bebido uma cerveja, mas que não estava bêbada.

Chuck Grassley, presidente do Comitê Judiciário do Senado, planeja conversar com Kavanaugh e sua suposta vítima antes da votação agendada, de acordo com o porta-voz do comitê.

A senadora Lisa Murkowski, uma de duas republicanas do comitê, disse à CNN na noite de domingo que o organismo “pode ter que cogitar” debater um possível adiamento.

Jeff Flake, seu colega de partido no comitê, exortou este a adiar a votação até ouvir Christine, e outro republicano do comitê, Lindsey Graham, acolheu a proposta de um depoimento da acusadora, mas disse que isso deveria “ser feito imediatamente para que o processo continue como programado”.



Mourão desautoriza Bolsonaro em declaração sobre fraude nas eleições

September 17, 2018 20:51, by Feed RSS do(a) News

No domingo, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo do hospital onde está internado, após ser esfaqueado dia 6, e reforçou sua tese de uma possível fraude no pleito de outubro, afirmando que “não temos qualquer garantia nas eleições”.

 

Por Redação – de São Paulo

 

Os desentendimentos entre o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) e o companheiro de chapa, Jair Bolsonaro (PSL), antes restritas à coordenação de campanha, tornaram-se públicos, nesta segunda-feira. Candidato a vice-presidente, Mourão afirmou ser necessário “relevar o discurso” do presidenciável sobre uma possível fraude na eleição.

General MourãoGeneral Mourão diz que declarações de Bolsonaro não devem ser levada a sério

— Tem que relevar um homem que praticamente morreu, quase morreu, que passou por duas cirurgias graves. O cara está fragilizado, então vamos relevar o que ele disse. Minha posição é que o jogo é esse, nós vamos jogar e vencer no primeiro turno — imagina Mourão.

No domingo, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo do hospital onde está internado, após ser esfaqueado dia 6, e reforçou sua tese de uma possível fraude no pleito de outubro, afirmando que “não temos qualquer garantia nas eleições”.

‘Minha 45’

Esse tema tem sido recorrente nas declarações do presidenciável. Pouco antes do atentado ele voltara ao assunto, falando que em nenhum outro país do mundo a votação e a apuração é completamente eletrônica, o que seria um sinal claro da fragilidade do sistema adotado pelo Brasil.

Em discurso para uma plateia de empresários, Mourão defendeu as reformas tributária, da Previdência e da Constituição, após provocar polêmica, na semana passada, ao dizer que a Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo.

— Outro dia eu externei minha opinião sobre a questão da Constituição e fui taxado de antidemocrático. Se eu fosse antidemocrático, eu não estaria participando da eleição, eu estaria com a minha 45, limpando ela bonitinha, e aguardando melhores dias. Não é isso que estou fazendo, obviamente — diz ele.



Os mais pobres já perceberam que os bancos e as grandes empresas são inimigos das suas esperanças de vidas melhores

September 16, 2018 17:30, by Feed RSS do(a) News

O neoliberalismo decretou o fim do caminho do meio

Por João Sicsú

Maklay62 / Creative Commons / PixabayMala de dinheiro

A política poderia ser jogada em clima ameno. Mas, isso não acontece. O Brasil e outros tantos países vivem uma conjuntura política de ânimos acirrados. A divisão existente veio de longe. Chegou pelas mãos da elite, penetrou em frações das classes médias e alcançou os trabalhadores e os mais pobres.

Após a Segunda Guerra Mundial, a socialdemocracia europeia foi a mais hábil articulação política que conseguiu harmonizar os interesses dos capitalistas e dos trabalhadores. Sob a hegemonia da socialdemocracia predominou a tolerância, a disputa leal e onde os derrotados reconheciam a vitória dos vencedores.

Nos anos 1990, entrou em cena uma nova articulação política: o neoliberalismo. Essa é uma corrente de pensamento que representa os interesses do sistema financeiro e das multinacionais (particularmente aquelas que estão voltadas para a exploração dos recursos naturais ou interessadas em grandes negócios). O neoliberalismo é o representante político dos agentes que operam grandes transações econômicas no plano internacional.

O neoliberalismo é uma corrente que, há quase três décadas, age em diferentes dimensões da vida visando a hegemonia cultural de suas ideias. Busca penetrar em mentes e corações da mídia, do poder judiciário, dos governos e partidos (sejam de esquerda, de centro ou de direita). Busca penetrar na cabeça de cada cidadão, estimulando o individualismo, a concorrência acirrada entre diferentes e a meritocracia com desigualdade de oportunidades.

Na América Latina, o neoliberalismo teve sucesso eleitoral nos anos 1990. Naquela década, seus interesses ainda não eram conhecidos pelas sociedades onde chegou. Privatizou empresas, desnacionalizou economias, promoveu a globalização financeira, provocou desemprego e fez aumentar a miséria.

Diante de tanto estrago que provocou, nos anos 2000, foi derrotado nas urnas. A centro-esquerda venceu e tentou reviver a harmonia entre capital e trabalho ensinada pela socialdemocracia europeia. Além disso, a centro-esquerda tentou estancar as perdas dos anos 1990 e promover avanços. Foi relativamente bem-sucedida.

O neoliberalismo não desistiu. Sofria derrotas eleitorais sucessivas, mas não desarticulou o seu núcleo operacional e de ideias. Mesmo derrotado, penetrou nos governos de centro-esquerda e intensificou o embate oposicionista. Em paralelo, penetrava nas diversas frentes: mídia, judiciário e legislativo.

Nos anos 2010, o neoliberalismo impôs um limite à centro-esquerda. Era a hora do assalto ao poder. Contudo, tal tarefa não é trivial em um contexto de democracia. Foi preciso distorcer o sistema para que pudesse alcançar os governos. Monopolizou as mídias, capturou os judiciários e os legislativos, mobilizou segmentos das classes médias e deu golpes onde foi necessário.

O neoliberalismo não aceita mais meias propostas ou fatias de governos. Não aceita apenas a presidência de bancos centrais ou postos nos ministérios da economia. Não aceita mais privatizar parte das empresas. Têm que ser todas. Não aceita mais que o Estado ofereça bons serviços de educação e saúde. Tudo deve ser ofertado pelo setor privado. A vida do cidadão comum deve ser transformada em todas as suas dimensões em fonte de lucro permanente.

Nos dias de hoje, embora seja um elemento de disputa política permanente, os trabalhadores e os mais pobres tendem a rejeitar integralmente o projeto neoliberal. Esse é um movimento que mudou, é novo. Na década passada, o caminho do meio, do centro, da conciliação, era visto com bons olhos pela maioria dos trabalhadores e também era um espaço a ser ocupado pelos neoliberais.

O neoliberalismo não aceita mais o caminho do meio. Do outro lado, os trabalhadores e os mais pobres, especialmente as suas camadas mais conscientes, já perceberam que não existem possibilidades de conciliação com o projeto neoliberal. Eles já perceberam que os bancos, as grandes empresas multinacionais e os governos que representam os seus interesses são inimigos das suas esperanças de vidas melhores.

O momento histórico atual está polarizado no plano político e econômico (e em outras dimensões da vida) pelos extremos. A direita está associada ao grande capital financeiro e ao capital explorador de riquezas naturais e de megas transações internacionais.

A esquerda pode representar a rejeição plena ao neoliberalismo e as esperanças de dias melhores para os trabalhadores. Não existe mais o caminho do meio. Quem for para esta posição, candidatos ou correntes políticas, nada representará e perderá o que tem, seja de direita, seja de esquerda.

A esquerda, se deseja vencer (processos eleitorais) ou acumular forças para hegemonizar as sociedades com suas ideias, tem que ir para esquerda, e lá deve se manter, com coragem e ousadia. Mas sem perder a ternura, isto é, o equilíbrio.

É preciso, por exemplo, construir sistemas tributários socialmente justos, onde os ricos paguem impostos, mas a atividade empresarial que gera empregos não pode ser sufocada por impostos.

Outro exemplo: é preciso enfrentar as regras fiscais que limitam que governantes possam governar. Contudo, é preciso administrar as finanças públicas com responsabilidade. Mas isso é obvio. A responsabilidade não deve ser um atributo apenas para as questões fiscais. Se assim for, aliás como tem sido, é porque há interesses envolvidos para canalizar as finanças públicas para segmentos específicos. A responsabilidade dos governantes e da sociedade deve envolver todas as dimensões da vida.

Esses são apenas dois exemplos da radicalidade que deve ser trilhada com o óbvio equilíbrio necessário. Enfim, nos dias atuais o caminho do meio é o caminho do abismo. Quem correr para o centro vai desaparecer. Quem correr para defender as suas propostas nas suas formas genuínas (direita ou esquerda) aparecerá com nitidez. Esses atenderão as demandas atuais. Quem tiver do lado da maioria, por óbvio, vencerá. A maioria é formada pelos trabalhadores e os mais pobres.

Fonte: CartaCapital



Enquanto Brasil privatiza outros países reestatizam

September 15, 2018 11:34, by Feed RSS do(a) News

Enquanto propostas para privatizar estatais avançam no Brasil, vários países estão reestatizando empresas. É o caso da Inglaterra que quer de volta o controle de empresas públicas. Os britânicos foram pioneiros na concessão de estatais para a iniciativa privada, como analisa o comentarista político José Lopez Feijóo.

O post Enquanto Brasil privatiza outros países reestatizam é original do Rede TVT.



Presidente do Uruguai manda prender chefe do Exército por opinar sobre projeto de lei

September 15, 2018 11:28, by Feed RSS do(a) News

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, mandou prender o comandante em chefe do Exército do Uruguai, Guido Manini Ríos, por 30 dias por opinar sobre um projeto de lei de reforma do sistema de pensões militares e uma nova lei para as Forças Armadas. A sanção foi imposta na segunda-feira.

Vázquez não esclareceu qual das ações de Ríos motivou a punição, mas afirmou que o militar violou a Constituição: “Comentar um projeto de lei que está em discussão no Parlamento é uma atividade política”.

O artigo 77 da Constituição do Uruguai estabelece que os militares em atividade deverão se abster de “fazer parte de comissões ou de clubes políticos, de subscrever a manifestos de partidos, de autorizar o uso de seu nome e, de modo geral, de executar qualquer outro ato público ou privado de caráter político, exceto o voto”.

Manini Ríos já foi alvo de controvérsia diversas vezes. Em julho, o general publicou em sua conta no Twitter uma homenagem ao coronel Artigas Álvarez, assassinado em 1972, irmão do ex-ditador Gregório Álvarez, e afirmou que era “parte de uma política institucional de recordar os companheiros caídos em combate”.

Um mês depois, o general publicou a foto de um quadro com a inscrição “Quando a pátria está em perigo, não há direitos para ninguém, apenas deveres”.

Manini Ríos também foi acusado em novembro do ano passado pela Organização de Mães e Familiares de Detidos Desaparecidos durante a ditadura militar de ter mentido sobre a localização dos restos mortais de um desaparecido.

Não é a primeira vez que um militar é punido no governo Vázquez. Em 2006, durante o primeiro mandato, o presidente destituiu o então comandante em chefe do Exército, Carlos Díaz, por ter participado de uma reunião com o ex-presidente Julio María Sanquinetti e o ex-ministro da Defesa Yamandú Fau. Os generais Pedro Aguerre e Miguel Dalmao, que também estavam presentes no encontro, ficaram presos por cinco dias.

 

O post Presidente do Uruguai manda prender chefe do Exército por opinar sobre projeto de lei apareceu primeiro em Nocaute.



Bolsonaro, “O sincero”!

September 15, 2018 11:28, by Feed RSS do(a) News

Reproduzimos, a seguir, um texto de Ângelo Cavalcante, economista e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

 

Por Maria Fernanda Arruda – do Rio de Janeiro

“Uga-uga! O epíteto não é casualidade… É que, de verdade, podemos acusar o ‘Bozo’ de qualquer coisa menos de ser insincero. Ele é absolutamente sincero no que pensa, faz, age e procede. E deixou isso bastante claro em quase trinta anos de atividade parlamentar, não por acaso, absolutamente estéril e improdutiva, custeada, é claro, por todo o populacho do Brasil.

Maria Fernanda Arruda escreve para o Correio do BrasilMaria Fernanda Arruda escreve para o Correio do Brasil

Vou tentar ser mais claro! É que quando o ‘Bozo’ diz que ‘quilombola é animal’ ele, de fato, está dizendo que ‘preto’ é mesmo inferior; que é animalizado e que, justo por isso, deve ser pesado em ‘arrobas’; não casualmente, uma medida primitiva de um Portugal mercantil, medieval e que levou a cabo um dos maiores genocídios de todas as histórias ocidentais por infindáveis três séculos nesta terra tropical.

Quando o ‘capitão’ diz ‘não te estupro porque você não merece’ ele está se utilizando de uma categoria que efetivamente, é parte do seu repertório argumentativo; que está intensa e densamente presente em seu sistema de avaliação; que é parte do seu vernáculo cotidiano e diário. O estupro, esse crime absurdo e inominável contra mulheres e crianças, é uma constante no juízo escravocrata e dominante desse indivíduo.

Fascista

De tal sorte que, sempre em situações de confronto, tensão ou diferença tal qual as que se sucederam com a deputada federal Maria do Rosário acontecem, esta infame categoria e possibilidade de mediação é automaticamente acionada pela ‘peça’.

E mais… Quando a gravidez, condição feminina desde quando vivíamos feito girinos, em pântanos e alagadiços a milhões e milhões de anos atrás é entendida por ‘Bozo’ como fator impeditivo para o desenvolvimento econômico, logo e, portanto, ‘mulheres devem ganhar menos’, ele não está brincando! Está dizendo SIM que você, mulher, pelo fato de ser mulher, independente de sua condição intelectual, formativa, produtiva e profissional deve ser sub-remunerada, sub-avaliada e sub-situada nas estruturas de produção e crescimento econômico porque… Você pode engravidar!

Mais sincero… Impossível! Quando o fascista afirma que é preciso postar um ‘berro’ na mão de cada homem ou mulher desse país e que, lembremos, mata mais do que qualquer guerra no mundo, ele está dizendo que é preciso espalhar armas a ‘dar com paus’ para acabar com a violência neste Brasil de sangue, ódios e muitas matanças. É inacreditável!

‘Reaças’

Quando oferece gramas para nordestinos eleitores de Lula ele está, verdadeiramente, oferecendo gramas aos nordestinos e eleitores de Lula. Mesmo os que se formaram em Medicina, Engenharia ou Odontologia e estão, em quebradas, roçados e outas distâncias, prestando servições fundamentais aos mais pobres e necessitados. Não… Bolso não está brincando! Ele disse porque crê; crê porque assim vê e entende; e desta feita, entende, porque é do seu mundo de tortura, opressão e violência contra todos os que lutaram por liberdade, democracia e justiça nesse país.

Sinceridade… É isso! Bolso é o ‘sincero’! Fora disso, é burrice minha, sua e de todo mundo e; como militância e conduta diária e cotidiana de espessa camada adiposa de ‘reaças’ e que, feito ‘âncoras do atraso’ impedem o barco do Brasil de avançar e se espalham na sociedade e nas instituições do país empatando e bloqueando nosso desenvolvimento humano e civilizacional”.

Maria Fernanda Arruda, colunista do Correio do Brasil e escritora.



“Lo último que se privatizaría cuando ya no existiera socialismo, sería la prensa”. Por Fidel Castro

September 13, 2018 17:28, by Feed RSS do(a) News

Hay que tener presente, además, que la prensa nuestra no es propiedad privada; digamos que es una propiedad social, una propiedad de todo el pueblo, y creo que algo que no se va a privatizar aquí, y lo último que se privatizaría cuando ya no existiera socialismo, sería la prensa.

Sabemos ya cómo es la prensa en el mundo capitalista: tiene, sencillamente, sus propietarios, y los propietarios son los que mandan en la prensa capitalista, son los que deciden en la prensa capitalista, son los que nombran a los directores, son los que trazan la línea política, y algo realmente duro, reconocido por todo el mundo: la prensa en general está en manos de la burguesía internacional, y la inmensa mayoría de los órganos de prensa de la sociedad capitalista tienen posiciones de derecha, posiciones reaccionarias.

Desgraciadamente, una de las tragedias de nuestra época es que los medios de divulgación masiva están en manos de las fuerzas más poderosas económicamente, las fuerzas más ricas; de los intereses económicos fundamentales de esas sociedades. Se lo oigo decir a todo el mundo: de 15 ó 20 periódicos importantes en un país, uno, dos o tres tienen posiciones objetivas, más o menos, dentro de ciertos límites; pero la inmensa mayoría de los medios de divulgación masiva están en manos de las fuerzas de derecha en el mundo.

Una de nuestras tragedias es esa, que esos medios de divulgación masiva se usan exhaustivamente contra nosotros.

No pueden ser para nosotros modelo, no pueden ser para nosotros ejemplo. Todo está presidido por un espíritu mercantil, por lo general, y han estado aliados a las fuerzas que se oponen al socialismo, al progreso y a las corrientes más avanzadas.

Desgraciadamente no se podría decir lo mismo que dijimos de nuestra prensa cuando nos referimos a esa prensa que es propiedad privada. No se podrá decir que nunca dice una mentira, no se podrá decir que siempre es honesta, que es objetiva en sus pronunciamientos. Ninguna de aquellas cosas que dijimos de nuestra prensa, como virtud, como ética, se podrá decir de aquella prensa; y, lógicamente, nuestra prensa debe estar al servicio del pueblo y al servicio de la Revolución.

Quiero empezar por esto, porque es una cuestión sobre la que no tengo la más absoluta duda.

Discurso pronunciado por el Comandante en Jefe Fidel Castro Ruz en la clausura del VI Congreso de la Unión de Periodistas de Cuba, efectuada en el Palacio de Convenciones, el 24 de diciembre de 1993