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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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O fracasso do golpe no país surreal

September 21, 2018 12:46, by Feed RSS do(a) News

Por Pedro Tierra, no site Carta Maior:

“A Revolução que acalentamos na juventude, faltou.

A vida, não. A vida não falta.

E não há nada mais revolucionário que a vida...” (1994) [*]


Será vão o esforço intelectual, mesmo das cabeças mais brilhantes, empenhadas em utilizar as categorias cartesianas para decifrar o Brasil. Aqui nos trópicos, nem mesmo o surrealismo – como advertia Alejo Carpentier na Introdução Manifesto ao “El reino de este mundo” – seria capaz de dar conta dos paradoxos da esfinge...

Contados dois anos, desde a deposição da presidente eleita, Dilma Rousseff, de desmoralizar e isolar o Partido dos Trabalhadores, numa vitória arrasadora em toda linha, nas ruas e nas instituições, as forças sociais e políticas que desferiram o golpe de estado, em 2016, chegam às vésperas das primeiras eleições presidenciais pós-golpe numa situação singular: desabou a “Ponte para o futuro” prometida no momento do triunfo da conspiração. O país foi conduzido, em marcha batida – para que não se desse às forças populares fôlego suficiente para respirar e reagir ao assalto aos direitos conquistados no período anterior – à entrega dos recursos naturais, à liquidação das políticas de inclusão social, à destruição do projeto de crescimento soberano e com distribuição de renda.

O golpe fracassou. Para impor ao país os objetivos da agenda neoliberal, os golpistas chegam às eleições de 2018 que eram sonhadas como o selo que haveria de conferir a sonhada legitimidade, carregando nos ombros alguns fardos pesados: a) um fracasso econômico insofismável. O país foi conduzido à recessão e a sucessivas quedas nas atividades industriais, comerciais e de serviços. Só os bancos, como não podia deixar de ser, seguem imunes às crises; b) um fracasso social, traduzido nas altas taxas de desemprego, na precarização das relações de trabalho, na liquidação das políticas de inclusão como o “Minha Casa Minha Vida” e o “Bolsa Família” que devolvem o país ao mapa da fome e c) um fracasso político que levou à gigantesca rejeição popular ao governo, ao ponto de não contar com um único candidato na corrida presidencial que se disponha a defende-lo, mesmo os mais comprometidos com ele, como Alckmin e Meirelles.

O personagem que encarna o golpe – o usurpador Michel Temer – se converteu num fantasma abominável, a quem ninguém mais dirige, senão para execrá-lo. De quem todos fogem, mesmo seus sócios mais íntimos, porque sua imagem diante da população contamina a credibilidade de qualquer pretensão.

Hoje, os dois líderes que representam as forças políticas de maior relevância, estão formalmente fora da disputa. Um na prisão. O outro no hospital. Ambos representados nesse momento por seus vices. O primeiro por um advogado, economista. O outro, por um general. Peculiaridades da esfinge tropical... 2018 revela, ao Brasil que ainda deseja entender o que se passa, que o Brasil não resolveu o impasse entre a cultura autoritária, racista, misógina e politicamente colonizada e a cultura democrática, inclusiva e defensora da soberania. Em outros termos: o impasse entre a Casa Grande e a Senzala. Entre seguir cumprindo a condenação de ser colônia ou manter de pé o projeto de se tornar um dia uma nação.

O cenário destas eleições presidenciais de 2018, nos remete a uma tela de Debret: um dos contendores se encontra atado ao pelourinho, os demais, com os braços livres empunham o chicote e fustigam. Assim funciona a democracia nesses trópicos... As elites brasileiras – leia-se, o capital financeiro, os oligopólios dos meios de comunicação, os donos do agronegócio – ainda não entenderam, por subestima-lo sistematicamente, que a cada vez que impõem uma derrota a Lula, pela força do aparato do Estado sob seu controle, como ocorre agora ao negar-lhe o direito à candidatura, ele dá a volta por cima e se apresenta mais forte na batalha seguinte. Há quem formule a crítica de que Lula não deveria “desistir da candidatura”. Deveria ir até o fim. A resposta de Lula é, desde a prisão onde se encontra, lançar a candidatura de Fernando Haddad e demonstrar a capacidade das esquerdas para se renovar e imprimir um novo vigor na disputa.

A prisão arbitrária imposta pelo aparato judicial brasileiro permitiu a Lula recuperar sua estatura única como líder popular do país. E recuperou a imagem do Partido dos Trabalhadores para as lutas sociais e eleitorais do próximo período. O PT alcança, hoje, a preferência partidária de 25% da população brasileira. Os partidos comprometidos com o golpe, todos, não alcançam 5%.

De dentro do hospital, o capitão envia sua mensagem – a única que é capaz de enviar – de apologia da violência fascista como forma de resolver os conflitos da sociedade e atrair para si os votos da direita atônita que perdeu para ele a “embocadura do discurso”. Trata de assegurar a hegemonia política que conquistou sobre a massa dos setores sociais que foram para as ruas respaldar os condutores do golpe de 2016.

As declarações do ex-presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati, na última semana explicitando uma autocrítica sobre os descaminhos do partido que, segundo ele, se afastou do respeito à democracia, ao não reconhecer a derrota de 2014; ao embarcar na aventura do golpe em 2016; e por fim, ao integrar-se ao governo Temer, consumou uma trajetória de equívocos. Palavras que soaram como um dobre de finados sobre a campanha dos tucanos.

Atestam, as declarações do Senador, que o discurso da direita foi capturado pela extrema-direita encarnada pelo capitão. A direita bem pensante rendeu-se a um discurso tosco e simplificador. O bolsonarismo se apresenta como uma espécie de integralismo da idade da pedra, nutrido pela maré conservadora mundial contemporânea. Aqui mora precisamente o perigo: o capitão simbolicamente vertebrou o discurso fascista com uma parcela significativa da base popular. Eis aí o rosto da fera que espreita a democracia brasileira: um fascismo popular numa sociedade conflagrada.

A peculiar democracia brasileira, depois de relativizar a vigência da Constituição de 1988, vem nos oferecendo um cardápio variado de cenas exemplares. A mais vistosa é o “pelourinho eletrônico” montado na praça maior de Pindorama: o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Por ela desfilam todos os candidatos que a emissora convoca. Ali são submetidos ao açoite público, com o lustroso casal de âncoras executando o suplício, como executavam os antigos feitores.

Elevado a técnica jornalística, o interrogatório reproduz a lógica do que se punha em prática nas salas acústicas da Rua Tutoia ou da Barão de Mesquita: a tese chega pronta. O interrogado tem todo o direito de confirmar ou desmentir. Desde que se atenha ao texto previamente preparado...

No “pelourinho eletrônico” os postulantes ao mais importante cargo da república são supliciados ante os olhos incrédulos ou indignados dos expectadores por um poder que se atribui uma tutela sobre a sociedade, que a sociedade não lhe delegou. Inverte-se assim, nessa democracia tropical, a ordem dos fatores. Uma empresa que atua como concessão do poder público, de acordo com a Constituição, assume o papel de concedente: opera sem qualquer inibição para impor o nome que mais lhe convém. Pretende, assim, assegurar as condições para seguir governando o governo...

A movimentação dos números apresentados pelos levantamentos de opinião desses últimos dias apontam para uma decisão dramática – mais uma vez – entre o Petismo representado por Fernando Haddad com forte impulso ascendente e o Anti-Petismo, agora sob a liderança fascista do ex-capitão, já que a “direita civil” perdeu substância como porta-voz do projeto neoliberal para o país.

Para as esquerdas está posto o desafio de unificar-se e buscar ampliar sua capacidade de atrair os setores populares dispostos a votar na candidatura de Fernando Haddad ancorada e apoiada por Lula. Para a “direita civil” resta a escolha de respaldar abertamente o fascismo ou retomar o caminho de defesa da democracia do qual se afastou ao questionar os resultados das urnas de 2014.

* Pedro Tierra (Hamilton Pereira) é poeta, ex- Presidente da Fundação Perseu Abramo.

Nota

* Versos do Poema “Os Filhos da Paixão“



Haddad e o antipetismo. Antipetismo?

September 19, 2018 21:56, by Feed RSS do(a) News

Em primeiro lugar, é bom que se registre que, com  todo o tal do antipetismo, Lula liderava as intenções de voto (chegou a 39%) e, nas projeções de segundo turno, ganhava de todo mundo, inclusive de Bolsonaro.

 

Por Chico Junior – do Rio de Janeiro

 

Digamos que o candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, consiga mesmo ir para o segundo turno, conforme estão apontando as mais recentes pesquisas de opinião. E que o seu adversário seja mesmo Jair Bolsonaro.

Haddad está, virtualmente, no segundo turno das eleições, segundo corretora de valoresHaddad está, virtualmente, no segundo turno das eleições, segundo corretora de valores

A questão que se coloca, e que deixa os eleitores de Haddad preocupados, é: o chamado antipetismo, o voto anti PT, será capaz de derrotá-lo.

Em primeiro lugar, é bom que se registre que, com  todo o tal do antipetismo, Lula liderava as intenções de voto (chegou a 39%) e, nas projeções de segundo turno, ganhava de todo mundo, inclusive de Bolsonaro.

Centro

Em segundo lugar, a eleição do segundo turno se caracterizará pelo embate das forças democráticas, progressistas, representadas por Haddad, contra as forças antidemocráticas, conservadoras, representadas por Bolsonaro.

É claro que o voto antipetista existe e certamente irá para Bolsonaro, mas resta saber se será suficiente para dar a vitória ao capitão.

Outra questão importante é que, após o primeiro turno, e estando no segundo, Haddad vai ter que, obrigatoriamente, caminhar para o centro, caso queira conseguir as indispensáveis e fundamentais alianças que o ajudarão a derrotar Bolsonaro. Conseguir o apoio de PDT de Ciro, da Rede de Marina, do PSB e até do PSDB de Alckmin será muito importante. O PT já dá sinais que a estratégia de adotar um tom mais moderado na campanha poderá começar já neste primeiro turno.

Radical

Em suma, além do voto popular, o PT tem que conseguir apoio político.

E o PT sabe como fazer isso. Afinal, é um partido bem estruturado em nível nacional, tem uma militância ativa, governou o país por quatro vezes seguidas e certamente formará uma base parlamentar que o credenciará a fazer as alianças necessárias.

Para Bolsonaro, conseguir esse leque de alianças será bem mais difícil. Pertence a um partido pequeno (PSL), desestruturado, e tem um discurso capenga quando se trata de questões estruturais para a governança e desenvolvimento do país. Isso sem contar o discurso radical de extrema-direita.

Páreo duro

Ele, Bolsonaro, sabe que vai ser difícil vencer o adversário, seja lá quem for, tanto que já anda dizendo que, se não vencer é porque houve fraude, levantando desconfianças em relação à votação eletrônica, mas esquecendo-se que foi eleito diversas vezes em votação eletrônica.

Nas projeções de segundo turno (de acordo com a última pesquisa do Ibope), o páreo está duro entre Haddad e Bolsonaro. Mas, apesar do antipetismo, Haddad tem 40% das intenções de voto, mesmo índice de Bolsonaro.

Mas, é aquela história, segundo turno é outra eleição e entram em cena fatores que não agiam no primeiro turno.

Aguardemos as próximas pesquisas.

Chico Júnior é jornalista.



Alckmin bate em Bolsonaro, que bate em Ciro, que bate em Alckmin

September 19, 2018 21:56, by Feed RSS do(a) News

O fato de permanecer estagnado nas pesquisas tem levado o presidenciável Ciro Gomes (PDT) a destacar que o candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, não consegue subir no conceito do eleitor; apesar de “ter vendido a alma para ter o maior de tempo de TV”.

 

Por Redação – de São Paulo

 

O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, disse que o PT já está no segundo turno da eleição presidencial. Agora, o que precisa ser decidido é quem enfrentará o candidato petista, Fernando Haddad. A mudança na estratégia de campanha leva o tucano a buscar os votos do principal concorrente à direita: Jair Bolsonaro (PSL).

Ciro Gomes e Geraldo Alckmin tendem a se enfrentar, diretamente, até as eleições de outubro, na tentativa de derrubar Bolsonaro

Este por sua vez, tem desconversado quanto aos ataques do candidato pedetista, Ciro Gomes, evitando um confronto direto. Ciro tem repetido que o candidato a vice, na chapa do PSL, general Hamilton Mourão, não passaria de “um jumento de carga”. Mas o foco do ex-governador cearense, no entanto, concentra-se na caça ao tucano.

O fato de Alckmin permanecer estagnado nas pesquisas tem levado o presidenciável Ciro Gomes a destacar, ainda, que ele não consegue subir no conceito do eleitor; apesar de “ter vendido a alma para ter o maior de tempo de TV”.

Pesquisas

A declaração de Ciro foi uma referência a última pesquisa Ibope, divulgada na véspera, onde ele aparece com 11% das intenções de voto e Alckmin caiu de 9% para 7%. A liderança continua, por enquanto, com Jair Bolsonaro (PSL). O representante fascista oscilou dentro da margem de erro, de 26% para 28%. Fernando Haddad (PT), por sua vez, que cresceu de 8% para 19% e deve ir para o segundo turno. Já Marina Silva (Rede) caiu de 9% para 6%.

— Alckmin vendeu a alma para ter o maior tempo de TV, na aliança com o Centrão, mas está pagando um preço amargo, pois não decolou nas pesquisas e continua a aparecer com um dígito nas intenções de voto — disse Gomes, em entrevista nesta quarta-feira, a jornalistas.

Ciro disse, que não cede às pesquisas eleitorais e que elas são um retrato do momento. Segundo o trabalhista, os rumos da sua campanha continuarão sendo feitos com “trabalho” e serenidade”. “Sou experiente”, disse.

Intolerância

Ao lado de Alckmin, no entanto, o presidente do PPS, Roberto Freire, disse à agência inglesa de notícias Reuters que a campanha de Alckmin terá a preocupação de demonstrar não apenas os riscos para o Brasil da eleição do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Mas também do eventual retorno do PT ao governo federal. Ataques a Bolsonaro também serão retomados, disse.

Freire disse que o tucano procurou passar segurança em relação ao momento atual da campanha e afirmou que vai incorporar essas mudanças sugeridas na campanha, com o intuito de demonstrar que é ruim para o país uma vitória petista.

Na véspera, em entrevista coletiva, o presidenciável tucano chegou a dizer que a ida de Bolsonaro ao segundo turno é o passaporte para a volta do PT ao poder. Sem muito sucesso, no entanto, Alckmin procurou apresentar semelhanças entre os dois adversários.

Mais cedo, aliados de Alckmin comentaram ser necessárias mudanças rápidas na comunicação do tucano com o eleitor a fim de tentar uma reação disputa ao Planalto.

Horário eleitoral

O tucano tem aparecido nas sondagens de primeiro turno longe de Bolsonaro e perdendo terreno em relação a Haddad, mesmo dispondo do maior arco de alianças partidárias, o que lhe garante maciça presença no horário eleitoral e nas inserções veiculadas no rádio e na TV.

Segundo o presidente do PPS, a avaliação geral dos presentes ao encontro é que a campanha de Alckmin foi prejudicada pelo atentado à faca contra Bolsonaro ocorrido no último dia 6.

No início da campanha na TV, disse Freire, o candidato do PSL começou a ter uma perda de apoio, mas após ser esfaqueado conseguiu paralisar essa perda inicial e posteriormente ainda ganhar pontos nas pesquisas de intenção de voto — atualmente ele lidera com folga as sondagens para o primeiro turno.

Segundo turno

O presidente do PPS disse que o atentado a Bolsonaro fez com que todas as campanhas passassem por uma paralisia de suas estratégias e houve ainda o que chamou de “pantomina” do PT na substituição da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, barrado pela Lei da Ficha Limpa, por Fernando Haddad.

Apesar do cenário desfavorável, Freire afirmou que a avaliação do encontro é que ainda há tempo para Alckmin chegar ao segundo turno.

“Tudo isso tem que ser relativizado, ainda faltam dias decisivos. O eleitorado ainda não definiu ou consolidou os votos”, disse.

Marina

Assim como Alckmin em entrevista coletiva na véspera, Freire citou o fato de que, a essa altura da campanha de 2014, Marina aparecia em pesquisas em segundo lugar, mas ficou fora do segundo turno, sendo ultrapassada pelo tucano Aécio Neves, que concorreu contra a petista Dilma Rousseff.

— Não se pode dizer que em 18 de setembro de 2018 a eleição esteja decidida — disse o dirigente do PPS, ao ressalvar também que ninguém está querendo dizer que o quadro atual não se pode consolidar.



Bolsonaro e Mourão conspiram contra as urnas

September 19, 2018 21:56, by Feed RSS do(a) News

Editorial do site Vermelho:

Na democracia, o povo é a fonte da soberania. Ele encarna o direito do voto como caminho mais legítimo para um sistema político verdadeiramente representativo e democrático. Afrontá-lo é uma atitude incivilizada, um desprezo ao pacto que gerou a Constituição da República. Mesmo golpeada nesse período em que forças retrógadas assaltaram o poder, ela é a batuta que rege as eleições deste ano. Foi o que fez Jair Bolsonaro, em mais um de seus arroubos autoritários.

De acordo o candidato do PSL, haveria um complô para derrotá-lo, mais provavelmente no segundo turno, que estaria sendo armado para fraudar as urnas eletrônicas. “O PT descobriu o caminho para o poder: o voto eletrônico", esbravejou Bolsonaro.

Há, nessas declarações, mensagens subliminares. Com esse assaque à democracia, o candidato da extrema direita, fascista, incita seus seguidores à exasperação, apostando no limite da tensão criada por sua tática da radicalização, ao mesmo tempo em que lança uma espécie de ordem unida para a amarração dos votos que ele julga conquistáveis. Seu medo da decisão soberana do eleitorado é explícito. Afinal, não é do seu feitio manifestar apreço à democracia.

A afronta de Bolsonaro também semeia golpismo ao insinuar que ele não acatará a decisão das urnas. Suas palavras são como sementes de insubordinação às regras do jogo democrático, uma confissão de que eleições só têm serventia se for para decidir a seu favor. Soma-se a essa ameaça os vitupérios do general Hamilton Mourão, o candidato a vice-presidente de Bolsonaro, pregando que um autogolpe pode ser deflagrado em situação hipotética de “anarquia”. Nos dois casos há uma confessa intenção de não respeitar as regras eleitorais vigentes e a democracia.

Um aspecto de alta relevância nesse festival de insensatez é o uso do “petismo” como motivo para as ameaças. Bolsonaro e Mourão sabem que no jogo limpo, dentro das regras constitucionais, será muito difícil deter a grande aceitação, conquistada em apenas uma semana, da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila. Ao contrário das intenções de votos da extrema direita, impulsionadas pela exasperação radicalizada e sustentadas na retórica do terrorismo ideológico, a densidade eleitoral destas candidaturas está lastreada em um programa de governo cujos efeitos benéficos para largas camadas da população são visíveis a olho nu.

Esse recurso de afrontar a democracia tem precedente. Nas eleições de 2014 o PSDB, partido do candidato da direita Aécio Neves, sob a alegação de "desconfianças" propagadas nas redes sociais que “colocam em dúvida desde o processo de votação até a totalização" da contagem nas eleições presidenciais, pediu à Justiça Eleitoral uma auditoria no resultado do segundo turno que deu vitória à presidenta Dilma Rousseff. O tapetão não deu em nada — a não ser no reconhecimento do ex-presidente tucano Tasso Jereissati de que a iniciativa foi um erro e no atestado de lisura na apuração pela presidente do TSE Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber.

Segundo a ministra, em 22 anos de utilização de urnas eletrônicas não há nenhum caso de fraude comprovada. “As pessoas são livres para expressar a sua opinião, mas quando essa opinião é desconectada com a realidade, nós temos que buscar os dados da realidade", opinou. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), também criticou o devaneio de Bolsonaro, dizendo que ele "sempre foi eleito" por meio desse equipamento. “Tem gente que acredita em Saci Pererê", agulhou.

Essa ofensiva da chapa da extrema direita não pode ser subestimada. Não é algo irrelevante e meramente conjuntural. É parte da essência de uma proposta eleitoral antidemocrática, uma pregação aberta de insubordinação às urnas que levanta suspeitas infundadas, sem nenhum respaldo em evidências. Ao mesmo tempo, busca insuflar o golpismo para induzi-lo a entrar no terreno da conspiração contra a vontade do povo. Merece firme repúdio de todas as forças política e ideológicas comprometidas com a democracia.



MARACANÃ: A mina de ouro que ninguém consegue administrar

September 17, 2018 21:11, by Feed RSS do(a) News

 

Estádio do maracanã from mountain

Fonte: Wikipedia

Maior e mais tradicional palco do futebol brasileiro, o Maracanã é um desafio na área de gestão esportiva. Mesmo recebendo os principais jogos do futebol brasileiro, sede da final da Copa do Mundo de 2014 e uma das principais arenas da olimpíada Rio 2016, ninguém consegue administrá-lo.

O estádio chegou a ficar fechado com a falta de iniciativa privada e pública para operá-lo. Há muito empurra-empurra de responsabilidade. Mas o problema é jurídico. Na semana passada, a Justiça cancelou a concessão. A decisão foi do juiz Marcello Alvarenga Leite, da 9ª Vara da Fazenda Pública.

A medida foi determinada em acolhimento a ação do Ministério Público fluminense. A alegação, coerente diga-se, é de que o Estádio Mário Filho foi erguido e reformado por recursos públicos. Só com a reforma para o Mundial 2014 foram consumidos R$1,2 bi. O “parceiro” privado entrou apenas na hora de administrar a obra pronta.

Em uma PPP, o ente privado financia o custo inicial da obra, tendo direito depois a operar o equipamento e a contraprestações do Poder Público. Foi assim que ocorreu nas arenas Fonte Nova  (em Salvador-BA), das Dunas (em Natal-RN).



Aumento de ciclovias e modernização incentivam produção de bicicletas

September 17, 2018 20:51, by Feed RSS do(a) News

A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades

Por Redação, com ABr – de São Paulo

A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) aumentou 35,2% em agosto sobre igual mês do ano passado e 45,8% na comparação com julho, com um total de 97,7 mil unidades. De acordo com os dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), desde o começo do ano tem sido constante o ritmo de crescimento.

Ciclovia da Avenida Paulista facilita a mobilidade urbana na cidade de São Paulo

Em julho último, houve alta de 31,7% em relação a igual mês de 2017 e, no acumulado de janeiro a agosto, foram produzidas 496,8 mil unidades, número 14,6% acima do mesmo período de 2017 e já se aproximando da projeção do setor de crescer neste ano 15%.

O balanço refere-se às principais empresas do setor que detêm 10 marcas: Caloi, Cannondale, GT, Schwinn, Houston, Audax, Sense, Sense e-bikes (elétricas), Oggi e Ox. Por meio de nota, o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, justificou que o crescimento das ciclovias tem estimulado o uso das bicicletas tanto como meio de mobilidade nos centros urbanos do país como para as práticas esportivas e de lazer.

– As redes cicloviárias continuam a crescer nos municípios e, desta forma, estimulam o uso das bicicletas das categorias Street e até mesmo Mountain Bike para os deslocamentos urbanos no dia a dia – disse.

Em especial no mês de agosto, conforme explicou, a produção sempre tende a crescer em razão da expectativa de vendas nas datas comemorativas como o Dia da Criança, Black Friday e Natal.

Dinamismo

O executivo também atribuiu o dinamismo do setor à estratégia dos fabricantes de atrair o consumo pela diversidade de itens, oferecendo ao mercado bicicletas mais modernas e eficientes, equipadas com suspensões, dezenas de marchas e freios hidráulicos. A Abraciclo destaca que os produtos integram “conjuntos mais leves, mais resistentes e com design arrojado”.

A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades. Já os modelos voltados para uso em estradas tiveram um aumento da produção em 36% com 589 unidades.

A Abracilco informou que foi mantida a meta de um crescimento de 15% neste ano com uma produção de 765 mil unidades. Até julho último, a projeção era bem menor, de 9%. Os dados são só da produção, mas pela distribuição dos itens fica implícito que o maior consumo fica concentrada nos estados da Região Sudeste para onde são distribuídos mais da metade (54%) dessa produção. Para o Sul do país seguem 19,7%; para o Nordeste, 14,7%; para o Centro-Oeste, 6,5%; e para o Norte, 5,1%.

Com base no balanço nacional disponibilizado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a Abraciclo informou que, em agosto sobre julho, as exportações caíram 45,2%, mas comparado a agosto do ano passado, tiveram um expressivo crescimento, de 866,7%. No acumulado do ano, houve alta de 55,9% com 4.751 unidades e entre os principais clientes estão o Paraguai (50,1%), Uruguai (38%) e Bolívia (9,7%).

Em sentido oposto, o Brasil importou 16.328 unidades, 15,2% mais em relação a agosto do ano passado e 131% acima do registrado em julho último. De janeiro a agosto, as bicicletas vindas de fora alcançaram 75.971 unidades, volume que é 3,6% superior ao mesmo período de 2017 e a maioria importada da China (82,5%), Taiwan (6,2%) e Camboja (4,7%).



Suprema Corte: mulher que acusou indicado de Trump de assédio quer depor, diz advogada

September 17, 2018 20:51, by Feed RSS do(a) News

Christine Blasey Ford acusou Kavanaugh de atacá-la e despi-la no início dos anos 1980, quando ambos cursavam o ensino médio. Kavanaugh

Por Redação, com Reuters – de Washington

Uma mulher que acusou Brett Kavanaugh, indicado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Suprema Corte, de assédio sexual cometido décadas atrás está disposta a depor publicamente diante de uma comissão do Senado que deve votar a indicação do juiz nesta semana, disse a advogada dela nesta segunda-feira.

Brett Kavanaugh, indicado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Suprema Corte

Christine Blasey Ford acusou Kavanaugh de atacá-la e despi-la no início dos anos 1980, quando ambos cursavam o ensino médio. Kavanaugh, segundo indicado do presidente republicano a uma vaga vitalícia no tribunal mais importante da nação, negou as alegações.

A acusação ameaçou complicar sua indicação, que precisa ser aprovada primeiro pelo Comitê Judiciário do Senado e depois por toda a Casa, que tem uma pequena maioria de correligionários de Trump. Uma votação do comitê está agendada para quinta-feira, poucas semanas antes das eleições parlamentares de novembro.

Alguns republicanos do comitê disseram que a acusadora deveria ter a oportunidade de contar sua história, visão ecoada por Kellyanne Conway, uma das principais assessoras da Casa Branca.

Audiência

Em entrevistas veiculadas por redes de televisão na manhã desta segunda-feira, Debra Katz, advogada de Christine sediada em Washington, disse que sua cliente gostaria de falar publicamente. Indagada se isso incluiria um depoimento sob juramento em uma audiência pública com senadores, Debra respondeu no programa This Morning, da CBS: “Ela está disposta a fazê-lo, ela precisa fazê-lo”.

Mas seus comentários deram a entender que qualquer audiência pública poderia ser explosiva. Christine, hoje uma professora na Califórnia, acredita que as supostas ações de Kavanaugh foram uma “tentativa de estupro”, e “que se não fosse pela embriaguez extrema de Brett Kavanaugh, ela teria sido estuprada”, disse sua advogada no programa Today, da NBC.

Debra disse à CBS que Christine havia bebido uma cerveja, mas que não estava bêbada.

Chuck Grassley, presidente do Comitê Judiciário do Senado, planeja conversar com Kavanaugh e sua suposta vítima antes da votação agendada, de acordo com o porta-voz do comitê.

A senadora Lisa Murkowski, uma de duas republicanas do comitê, disse à CNN na noite de domingo que o organismo “pode ter que cogitar” debater um possível adiamento.

Jeff Flake, seu colega de partido no comitê, exortou este a adiar a votação até ouvir Christine, e outro republicano do comitê, Lindsey Graham, acolheu a proposta de um depoimento da acusadora, mas disse que isso deveria “ser feito imediatamente para que o processo continue como programado”.



Mourão desautoriza Bolsonaro em declaração sobre fraude nas eleições

September 17, 2018 20:51, by Feed RSS do(a) News

No domingo, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo do hospital onde está internado, após ser esfaqueado dia 6, e reforçou sua tese de uma possível fraude no pleito de outubro, afirmando que “não temos qualquer garantia nas eleições”.

 

Por Redação – de São Paulo

 

Os desentendimentos entre o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) e o companheiro de chapa, Jair Bolsonaro (PSL), antes restritas à coordenação de campanha, tornaram-se públicos, nesta segunda-feira. Candidato a vice-presidente, Mourão afirmou ser necessário “relevar o discurso” do presidenciável sobre uma possível fraude na eleição.

General MourãoGeneral Mourão diz que declarações de Bolsonaro não devem ser levada a sério

— Tem que relevar um homem que praticamente morreu, quase morreu, que passou por duas cirurgias graves. O cara está fragilizado, então vamos relevar o que ele disse. Minha posição é que o jogo é esse, nós vamos jogar e vencer no primeiro turno — imagina Mourão.

No domingo, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo do hospital onde está internado, após ser esfaqueado dia 6, e reforçou sua tese de uma possível fraude no pleito de outubro, afirmando que “não temos qualquer garantia nas eleições”.

‘Minha 45’

Esse tema tem sido recorrente nas declarações do presidenciável. Pouco antes do atentado ele voltara ao assunto, falando que em nenhum outro país do mundo a votação e a apuração é completamente eletrônica, o que seria um sinal claro da fragilidade do sistema adotado pelo Brasil.

Em discurso para uma plateia de empresários, Mourão defendeu as reformas tributária, da Previdência e da Constituição, após provocar polêmica, na semana passada, ao dizer que a Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo.

— Outro dia eu externei minha opinião sobre a questão da Constituição e fui taxado de antidemocrático. Se eu fosse antidemocrático, eu não estaria participando da eleição, eu estaria com a minha 45, limpando ela bonitinha, e aguardando melhores dias. Não é isso que estou fazendo, obviamente — diz ele.



Os mais pobres já perceberam que os bancos e as grandes empresas são inimigos das suas esperanças de vidas melhores

September 16, 2018 17:30, by Feed RSS do(a) News

O neoliberalismo decretou o fim do caminho do meio

Por João Sicsú

Maklay62 / Creative Commons / PixabayMala de dinheiro

A política poderia ser jogada em clima ameno. Mas, isso não acontece. O Brasil e outros tantos países vivem uma conjuntura política de ânimos acirrados. A divisão existente veio de longe. Chegou pelas mãos da elite, penetrou em frações das classes médias e alcançou os trabalhadores e os mais pobres.

Após a Segunda Guerra Mundial, a socialdemocracia europeia foi a mais hábil articulação política que conseguiu harmonizar os interesses dos capitalistas e dos trabalhadores. Sob a hegemonia da socialdemocracia predominou a tolerância, a disputa leal e onde os derrotados reconheciam a vitória dos vencedores.

Nos anos 1990, entrou em cena uma nova articulação política: o neoliberalismo. Essa é uma corrente de pensamento que representa os interesses do sistema financeiro e das multinacionais (particularmente aquelas que estão voltadas para a exploração dos recursos naturais ou interessadas em grandes negócios). O neoliberalismo é o representante político dos agentes que operam grandes transações econômicas no plano internacional.

O neoliberalismo é uma corrente que, há quase três décadas, age em diferentes dimensões da vida visando a hegemonia cultural de suas ideias. Busca penetrar em mentes e corações da mídia, do poder judiciário, dos governos e partidos (sejam de esquerda, de centro ou de direita). Busca penetrar na cabeça de cada cidadão, estimulando o individualismo, a concorrência acirrada entre diferentes e a meritocracia com desigualdade de oportunidades.

Na América Latina, o neoliberalismo teve sucesso eleitoral nos anos 1990. Naquela década, seus interesses ainda não eram conhecidos pelas sociedades onde chegou. Privatizou empresas, desnacionalizou economias, promoveu a globalização financeira, provocou desemprego e fez aumentar a miséria.

Diante de tanto estrago que provocou, nos anos 2000, foi derrotado nas urnas. A centro-esquerda venceu e tentou reviver a harmonia entre capital e trabalho ensinada pela socialdemocracia europeia. Além disso, a centro-esquerda tentou estancar as perdas dos anos 1990 e promover avanços. Foi relativamente bem-sucedida.

O neoliberalismo não desistiu. Sofria derrotas eleitorais sucessivas, mas não desarticulou o seu núcleo operacional e de ideias. Mesmo derrotado, penetrou nos governos de centro-esquerda e intensificou o embate oposicionista. Em paralelo, penetrava nas diversas frentes: mídia, judiciário e legislativo.

Nos anos 2010, o neoliberalismo impôs um limite à centro-esquerda. Era a hora do assalto ao poder. Contudo, tal tarefa não é trivial em um contexto de democracia. Foi preciso distorcer o sistema para que pudesse alcançar os governos. Monopolizou as mídias, capturou os judiciários e os legislativos, mobilizou segmentos das classes médias e deu golpes onde foi necessário.

O neoliberalismo não aceita mais meias propostas ou fatias de governos. Não aceita apenas a presidência de bancos centrais ou postos nos ministérios da economia. Não aceita mais privatizar parte das empresas. Têm que ser todas. Não aceita mais que o Estado ofereça bons serviços de educação e saúde. Tudo deve ser ofertado pelo setor privado. A vida do cidadão comum deve ser transformada em todas as suas dimensões em fonte de lucro permanente.

Nos dias de hoje, embora seja um elemento de disputa política permanente, os trabalhadores e os mais pobres tendem a rejeitar integralmente o projeto neoliberal. Esse é um movimento que mudou, é novo. Na década passada, o caminho do meio, do centro, da conciliação, era visto com bons olhos pela maioria dos trabalhadores e também era um espaço a ser ocupado pelos neoliberais.

O neoliberalismo não aceita mais o caminho do meio. Do outro lado, os trabalhadores e os mais pobres, especialmente as suas camadas mais conscientes, já perceberam que não existem possibilidades de conciliação com o projeto neoliberal. Eles já perceberam que os bancos, as grandes empresas multinacionais e os governos que representam os seus interesses são inimigos das suas esperanças de vidas melhores.

O momento histórico atual está polarizado no plano político e econômico (e em outras dimensões da vida) pelos extremos. A direita está associada ao grande capital financeiro e ao capital explorador de riquezas naturais e de megas transações internacionais.

A esquerda pode representar a rejeição plena ao neoliberalismo e as esperanças de dias melhores para os trabalhadores. Não existe mais o caminho do meio. Quem for para esta posição, candidatos ou correntes políticas, nada representará e perderá o que tem, seja de direita, seja de esquerda.

A esquerda, se deseja vencer (processos eleitorais) ou acumular forças para hegemonizar as sociedades com suas ideias, tem que ir para esquerda, e lá deve se manter, com coragem e ousadia. Mas sem perder a ternura, isto é, o equilíbrio.

É preciso, por exemplo, construir sistemas tributários socialmente justos, onde os ricos paguem impostos, mas a atividade empresarial que gera empregos não pode ser sufocada por impostos.

Outro exemplo: é preciso enfrentar as regras fiscais que limitam que governantes possam governar. Contudo, é preciso administrar as finanças públicas com responsabilidade. Mas isso é obvio. A responsabilidade não deve ser um atributo apenas para as questões fiscais. Se assim for, aliás como tem sido, é porque há interesses envolvidos para canalizar as finanças públicas para segmentos específicos. A responsabilidade dos governantes e da sociedade deve envolver todas as dimensões da vida.

Esses são apenas dois exemplos da radicalidade que deve ser trilhada com o óbvio equilíbrio necessário. Enfim, nos dias atuais o caminho do meio é o caminho do abismo. Quem correr para o centro vai desaparecer. Quem correr para defender as suas propostas nas suas formas genuínas (direita ou esquerda) aparecerá com nitidez. Esses atenderão as demandas atuais. Quem tiver do lado da maioria, por óbvio, vencerá. A maioria é formada pelos trabalhadores e os mais pobres.

Fonte: CartaCapital



Enquanto Brasil privatiza outros países reestatizam

September 15, 2018 11:34, by Feed RSS do(a) News

Enquanto propostas para privatizar estatais avançam no Brasil, vários países estão reestatizando empresas. É o caso da Inglaterra que quer de volta o controle de empresas públicas. Os britânicos foram pioneiros na concessão de estatais para a iniciativa privada, como analisa o comentarista político José Lopez Feijóo.

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