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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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Presidente do Uruguai manda prender chefe do Exército por opinar sobre projeto de lei

September 15, 2018 11:28, by Feed RSS do(a) News

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, mandou prender o comandante em chefe do Exército do Uruguai, Guido Manini Ríos, por 30 dias por opinar sobre um projeto de lei de reforma do sistema de pensões militares e uma nova lei para as Forças Armadas. A sanção foi imposta na segunda-feira.

Vázquez não esclareceu qual das ações de Ríos motivou a punição, mas afirmou que o militar violou a Constituição: “Comentar um projeto de lei que está em discussão no Parlamento é uma atividade política”.

O artigo 77 da Constituição do Uruguai estabelece que os militares em atividade deverão se abster de “fazer parte de comissões ou de clubes políticos, de subscrever a manifestos de partidos, de autorizar o uso de seu nome e, de modo geral, de executar qualquer outro ato público ou privado de caráter político, exceto o voto”.

Manini Ríos já foi alvo de controvérsia diversas vezes. Em julho, o general publicou em sua conta no Twitter uma homenagem ao coronel Artigas Álvarez, assassinado em 1972, irmão do ex-ditador Gregório Álvarez, e afirmou que era “parte de uma política institucional de recordar os companheiros caídos em combate”.

Um mês depois, o general publicou a foto de um quadro com a inscrição “Quando a pátria está em perigo, não há direitos para ninguém, apenas deveres”.

Manini Ríos também foi acusado em novembro do ano passado pela Organização de Mães e Familiares de Detidos Desaparecidos durante a ditadura militar de ter mentido sobre a localização dos restos mortais de um desaparecido.

Não é a primeira vez que um militar é punido no governo Vázquez. Em 2006, durante o primeiro mandato, o presidente destituiu o então comandante em chefe do Exército, Carlos Díaz, por ter participado de uma reunião com o ex-presidente Julio María Sanquinetti e o ex-ministro da Defesa Yamandú Fau. Os generais Pedro Aguerre e Miguel Dalmao, que também estavam presentes no encontro, ficaram presos por cinco dias.

 

O post Presidente do Uruguai manda prender chefe do Exército por opinar sobre projeto de lei apareceu primeiro em Nocaute.



Bolsonaro, “O sincero”!

September 15, 2018 11:28, by Feed RSS do(a) News

Reproduzimos, a seguir, um texto de Ângelo Cavalcante, economista e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

 

Por Maria Fernanda Arruda – do Rio de Janeiro

“Uga-uga! O epíteto não é casualidade… É que, de verdade, podemos acusar o ‘Bozo’ de qualquer coisa menos de ser insincero. Ele é absolutamente sincero no que pensa, faz, age e procede. E deixou isso bastante claro em quase trinta anos de atividade parlamentar, não por acaso, absolutamente estéril e improdutiva, custeada, é claro, por todo o populacho do Brasil.

Maria Fernanda Arruda escreve para o Correio do BrasilMaria Fernanda Arruda escreve para o Correio do Brasil

Vou tentar ser mais claro! É que quando o ‘Bozo’ diz que ‘quilombola é animal’ ele, de fato, está dizendo que ‘preto’ é mesmo inferior; que é animalizado e que, justo por isso, deve ser pesado em ‘arrobas’; não casualmente, uma medida primitiva de um Portugal mercantil, medieval e que levou a cabo um dos maiores genocídios de todas as histórias ocidentais por infindáveis três séculos nesta terra tropical.

Quando o ‘capitão’ diz ‘não te estupro porque você não merece’ ele está se utilizando de uma categoria que efetivamente, é parte do seu repertório argumentativo; que está intensa e densamente presente em seu sistema de avaliação; que é parte do seu vernáculo cotidiano e diário. O estupro, esse crime absurdo e inominável contra mulheres e crianças, é uma constante no juízo escravocrata e dominante desse indivíduo.

Fascista

De tal sorte que, sempre em situações de confronto, tensão ou diferença tal qual as que se sucederam com a deputada federal Maria do Rosário acontecem, esta infame categoria e possibilidade de mediação é automaticamente acionada pela ‘peça’.

E mais… Quando a gravidez, condição feminina desde quando vivíamos feito girinos, em pântanos e alagadiços a milhões e milhões de anos atrás é entendida por ‘Bozo’ como fator impeditivo para o desenvolvimento econômico, logo e, portanto, ‘mulheres devem ganhar menos’, ele não está brincando! Está dizendo SIM que você, mulher, pelo fato de ser mulher, independente de sua condição intelectual, formativa, produtiva e profissional deve ser sub-remunerada, sub-avaliada e sub-situada nas estruturas de produção e crescimento econômico porque… Você pode engravidar!

Mais sincero… Impossível! Quando o fascista afirma que é preciso postar um ‘berro’ na mão de cada homem ou mulher desse país e que, lembremos, mata mais do que qualquer guerra no mundo, ele está dizendo que é preciso espalhar armas a ‘dar com paus’ para acabar com a violência neste Brasil de sangue, ódios e muitas matanças. É inacreditável!

‘Reaças’

Quando oferece gramas para nordestinos eleitores de Lula ele está, verdadeiramente, oferecendo gramas aos nordestinos e eleitores de Lula. Mesmo os que se formaram em Medicina, Engenharia ou Odontologia e estão, em quebradas, roçados e outas distâncias, prestando servições fundamentais aos mais pobres e necessitados. Não… Bolso não está brincando! Ele disse porque crê; crê porque assim vê e entende; e desta feita, entende, porque é do seu mundo de tortura, opressão e violência contra todos os que lutaram por liberdade, democracia e justiça nesse país.

Sinceridade… É isso! Bolso é o ‘sincero’! Fora disso, é burrice minha, sua e de todo mundo e; como militância e conduta diária e cotidiana de espessa camada adiposa de ‘reaças’ e que, feito ‘âncoras do atraso’ impedem o barco do Brasil de avançar e se espalham na sociedade e nas instituições do país empatando e bloqueando nosso desenvolvimento humano e civilizacional”.

Maria Fernanda Arruda, colunista do Correio do Brasil e escritora.



“Lo último que se privatizaría cuando ya no existiera socialismo, sería la prensa”. Por Fidel Castro

September 13, 2018 17:28, by Feed RSS do(a) News

Hay que tener presente, además, que la prensa nuestra no es propiedad privada; digamos que es una propiedad social, una propiedad de todo el pueblo, y creo que algo que no se va a privatizar aquí, y lo último que se privatizaría cuando ya no existiera socialismo, sería la prensa.

Sabemos ya cómo es la prensa en el mundo capitalista: tiene, sencillamente, sus propietarios, y los propietarios son los que mandan en la prensa capitalista, son los que deciden en la prensa capitalista, son los que nombran a los directores, son los que trazan la línea política, y algo realmente duro, reconocido por todo el mundo: la prensa en general está en manos de la burguesía internacional, y la inmensa mayoría de los órganos de prensa de la sociedad capitalista tienen posiciones de derecha, posiciones reaccionarias.

Desgraciadamente, una de las tragedias de nuestra época es que los medios de divulgación masiva están en manos de las fuerzas más poderosas económicamente, las fuerzas más ricas; de los intereses económicos fundamentales de esas sociedades. Se lo oigo decir a todo el mundo: de 15 ó 20 periódicos importantes en un país, uno, dos o tres tienen posiciones objetivas, más o menos, dentro de ciertos límites; pero la inmensa mayoría de los medios de divulgación masiva están en manos de las fuerzas de derecha en el mundo.

Una de nuestras tragedias es esa, que esos medios de divulgación masiva se usan exhaustivamente contra nosotros.

No pueden ser para nosotros modelo, no pueden ser para nosotros ejemplo. Todo está presidido por un espíritu mercantil, por lo general, y han estado aliados a las fuerzas que se oponen al socialismo, al progreso y a las corrientes más avanzadas.

Desgraciadamente no se podría decir lo mismo que dijimos de nuestra prensa cuando nos referimos a esa prensa que es propiedad privada. No se podrá decir que nunca dice una mentira, no se podrá decir que siempre es honesta, que es objetiva en sus pronunciamientos. Ninguna de aquellas cosas que dijimos de nuestra prensa, como virtud, como ética, se podrá decir de aquella prensa; y, lógicamente, nuestra prensa debe estar al servicio del pueblo y al servicio de la Revolución.

Quiero empezar por esto, porque es una cuestión sobre la que no tengo la más absoluta duda.

Discurso pronunciado por el Comandante en Jefe Fidel Castro Ruz en la clausura del VI Congreso de la Unión de Periodistas de Cuba, efectuada en el Palacio de Convenciones, el 24 de diciembre de 1993



Mia Couto: “São demasiado pobres os nossos ricos”

September 13, 2018 17:00, by Feed RSS do(a) News

Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.

 

Por Mia Couto – de Lisboa

 

A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor e biólogo moçambicano.Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor e biólogo moçambicano.

A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.

Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

Falsos ricos

O maior sonho dos nossos novos-rícos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efémeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito concavas.

A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

Inconveniente

São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos.

O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

Mia Couto é escritor e biólogo.

Publicado, originariamente, em Pensatempos.


Eleição sem Lula continua sendo fraude

September 12, 2018 20:28, by Feed RSS do(a) News

Eleição sem Lula continua sendo fraude: por uma mobilização em defesa da liberdade de Lula candidato

Nos últimos dias a direita, por meio da imprensa golpista, do judiciário, dos militares e do próprio mercado financeiro, fizeram uma ampla campanha de chantagem e pressão para que o Partido dos Trabalhadores abandonasse a candidatura de Lula a presidência em troca do chamado plano B, nesse momento  representado na candidatura de Fernando Haddad,  ate então vice da chapa petista.

No ultimo dia 31 de agosto, o Supremo tribunal Eleitoral golpista impugnou por 6 votos a 1 a candidatura de Lula, tendo como base a inconstitucional lei da Ficha Limpa, passando por cima, inclusive, de uma resolução do Conselho de Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas, a ONU, favorável a candidatura de Lula. O tribunal estabeleceu um prazo de dez dias para que o PT substitua o nome de Lula por outro candidato.

Ao longo desse período, os golpistas deram inicio a uma intensa campanha de chantagem politica. Utilizaram para isso, os tribunais, por meio da absurda censura da imagem, e do próprio nome de Lula na campanha eleitoral. O mercado financeiro ameaçou com a retirada dos investimentos do Pais. Por fim, os próprios militares vieram a publico em tom de terrorismo aberto contra povo dizer que se Lula for candidato, eles darão um novo golpe militar.

A pressão da direita  encontrou respaldo em setores do próprio Partido dos Trabalhadores, os quais ha vários dias já vem fazendo campanha em nome do plano B, na defesa do abandono da candidatura de Lula, uma clara e completa capitulação diante da chantagem, das arbitrariedades impostas pelos golpistas, ou seja, ao próprio golpe de estado.

Na tarde desta terça-feira, dia 11 de setembro, o PT decidiu acatar a politica do plano B e substituir o nome do presidente Lula pelo nome de Haddad para a disputa presidencial. E preciso deixar claro que, como afirmamos anteriormente e a despeito das ilusões eleitorais da esquerda, do próprio PT, não estamos mais em um regime dito democrático. O golpe de estado vem eliminando os direitos democráticos da população um a um, a começar pelos direitos da principal liderança popular, Lula. As eleicoes desse ano, são apenas uma fachada para encobrir essa ditadura que se impõe sobre toda a população.

As decisões cada vez mais arbitrarias dos tribunais contra Lula, a violência da direita e de seus grupos fascistas contra a esquerda, suas organizações e militantes, e a própria interferência autoritária das forças armadas no processo politico, demonstram que, na pratica, já estamos em um regime ditatorial.

Nesse sentido aceitar as imposições ditatoriais daqueles que deram e comandaram o golpe de estado, é se submeter as arbitrariedades da direita, se colocar de joelhos perante toda violência dos golpistas que vem tomando conta do pais.

Desse modo, mesmo que a direção do PT tenha adotado a politica do Plano B e se submetido as imposições dos golpistas, é preciso continuar denunciando que as Eleições continuam sendo uma fraude, uma vez que o candidato com maior apoio popular, mantido como preso político, sem quaisquer provas, em Curitiba, por meio de um processo fajuto, que teve seu direito a candidatura cassado de maneira arbitraria, esta impedido de participar devido a uma perseguição politica imposta pelos golpistas.

E preciso lutar ate o fim e de maneira incondicional pela liberdade de Lula e por Lula presidente. Lula e o único capaz de opor uma verdadeira derrota a direita e ao próprio golpe de estado. Eleições sem Lula é fraude!

do Diário da Causa Operária



Ciro amplia ataque a Haddad e diz que ele seria “presidente por procuração”

September 12, 2018 20:22, by Feed RSS do(a) News

Em sabatina a meios de comunicação conservadores, Ciro lembrou que foi ministro de Lula, que ele definiu como um amigo de 30 anos. Mas ressaltou que não há mais espaço para PT ou PSDB comandarem o Brasil.

 

Por Redação – do Rio de Janeiro

 

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, procurou fazer um aceno aos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva, ao elogiar o ex-presidente, mas não poupou o novo presidenciável do PT, afirmando que Fernando Haddad conhece pouco o país e, se eleito, será um “presidente por procuração”.

Ciro tem pensado mais antes de falar; ainda assim, abre novo flanco de debates contra Fernando Haddad (PT)Ciro tem pensado mais antes de falar; ainda assim, abre novo flanco de debates contra Fernando Haddad (PT)

Em sabatina a meios de comunicação conservadores, Ciro lembrou que foi ministro de Lula, que ele definiu como um amigo de 30 anos. Mas ressaltou que não há mais espaço para PT ou PSDB comandarem o Brasil. Para o pedetista, o Brasil chegou ao nível atual de dificuldade depois de anos sob o comando desses dois partidos.

— Lula não é satanás nem deus e foi um presidente muito bom para o povo brasileiro — disse Ciro.

Inimigo

O elogio ocorreu antes da crítica ao petista por aquelas que chamou de “escolhas erradas”, citando como exemplos a presidenta deposta Dilma Rousseff, o presidente de facto, Michel Temer, ex-vice de Dilma, e os ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu.

Para o pedetista, Haddad — confirmado candidato à Presidência pelo PT na terça-feira — não tem condições de gerir o Brasil porque pouco conhece o país. Além disso, insinuou que o ex-prefeito de São Paulo seria “um presidente por procuração”.

Ciro manteve seus duros ataques ao presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto e foi esfaqueado na semana passada em ato de campanha, e a seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), a quem chamou de “jumento de carga”.

— Uma pessoa que vota no Bolsonaro quer matar o país e vai me ter como inimigo. Será a destruição do brasileiro. Se ele for eleito, vou chorar e saio da política, porque estou na disputa porque confio no povo brasileiro — disse o pedetista.

‘Muito estranho’

Ciro acrescentou que “vai pensar muito” se será candidato à reeleição caso seja vitorioso em outubro, por considerar uma impertinência.

— Preferia eleger um sucessor — ponderou.

Questionado sobre as ações contra o ex-governador do Paraná Beto Richa, preso na véspera, e contra o atual governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB , Ciro considerou “estranho” que isso ocorra perto das eleições. Ele avalia que há sinais de viés políticos nessas e em outras operações.

— Todos nós temos que botar as barbas de molho. É muito bom que a Justiça não proteja e deixe alcançar seja quem for, mas a 30 dias de uma eleição é sempre muito estranho — concluiu.



Aceno da direita a candidato fascista é insuficiente para animar investidores

September 12, 2018 20:11, by Feed RSS do(a) News

“É intuitivo pensar que a pesquisa Ibope esteja mais inclinada a favorecer Bolsonaro por conta do ataque sofrido pelo candidato na última quinta-feira, mas ainda assim, sua rejeição é alta o suficiente para gerar uma cortina de incertezas quanto ao segundo turno”, comentou a corretora CM Capital Markets.

 

Por Redação – de São Paulo

 

O dólar recuava ante o real nesta quarta-feira, devolvendo parte da alta da véspera em sintonia com o mercado externo e com os investidores respirando um pouco mais aliviados diante da cena eleitoral no Brasil diante de nova pesquisa mostrar que candidatos mais à esquerda não ganharam tanta tração.

O preço do dólar, frente ao real, tem sido regulado pela tensão eleitoral, às vésperas das eleições presidenciaisO preço do dólar, frente ao real, tem sido regulado pela tensão eleitoral, às vésperas das eleições presidenciais

Às 11h53, o dólar recuava 0,55%, a R$ 4,1314 na venda, depois de saltar 1,48% na véspera. Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 4,1107. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,40%.

Pesquisa

“A pesquisa Ibope revelou um quadro mais positivo para os candidatos reformistas do que a pesquisa Datafolha do dia anterior”, citou a casa de análises Levante Ideias de Investimentos.

Pesquisa Ibope divulgada na noite passada mostrou que Ciro Gomes (PDT) tinha 11% das intenções de voto, sobre 12% antes, Marina Silva (Rede), obteve 9% (12% antes) e Fernando Haddad, substituto de Luiz Inácio Lula da Silva na chapa do PT, ficou com 8%, de 6% antes. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Bolsonaro liderava a disputa pelo Palácio do Planalto com 26% das intenções de voto para o primeiro turno, sobre 22% da pesquisa anterior, poucos dias depois de ter sido esfaqueado durante evento de campanha.

A pesquisa mostrou também o presidenciável mais competitivo nas simulações de segundo turno. O levantamento Datafolha, divulgado antes, teve uma leitura mais negativa pelo mercado, já que a oscilação de Bolsonaro foi tímida e os candidatos com perfil mais à esquerda se destacaram.

“É intuitivo pensar que a pesquisa Ibope esteja mais inclinada a favorecer Bolsonaro por conta do ataque sofrido pelo candidato na última quinta-feira, mas ainda assim, sua rejeição é alta o suficiente para gerar uma cortina de incertezas quanto ao segundo turno”, comentou a corretora CM Capital Markets.

Rolagem

Os analistas lembram que o Datafolha foi a campo no dia 10 e divulgou a pesquisa no mesmo dia, enquanto o Ibope colheu as informações entre 8 e 10 de setembro, mais próximo do ataque sofrido por Bolsonaro.

No mercado externo, o dólar recuava ante uma cesta de moedas e também ante moedas de países emergentes, como o peso chileno, com os investidores de olho na guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros, principalmente a China.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 3,815 bilhões de dólares do total de 9,801 bilhões de dólares que vencem em outubro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Ações em queda

A bolsa paulista perdia o fôlego nesta quarta-feira, após o Ibovespa subir quase 1% no começo do pregão, conforme a disputa presidencial continua adicionando volatilidade aos negócios.

Às 11:54, o principal índice de ações da B3 caía 0,01%, a 74.652,74 pontos. Na máxima, mais cedo, subiu 0,99%, a 75.399,16 pontos. O volume financeiro somava 2,83 bilhões de reais em sessão também marcada pelo vencimento das opções sobre o índice.

“O mercado continua de olho no desenrolar da disputa eleitoral que se mantém bastante incerta”, afirmou a equipe da Coinvalores, em nota distribuída a clientes. A volatilidade tende a marcar os próximos pregões, com uma bateria de levantamentos prevista para os próximos dias, incluindo nova pesquisa Datafolha na sexta-feira.



COMUNICADORES E AMBIENTALISTAS SÃO INCLUSOS EM PROGRAMA DE DIREITOS HUMANOS

September 12, 2018 20:03, by Feed RSS do(a) News

por Lucas Pordeus León

Foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (4) a inclusão de comunicadores sociais e ambientalistas no rol de pessoas que podem ser protegidas pelo programa federal que dá suporte a defensores dos direitos por humanos ameaçados.

Antes, havia a necessidade de demostrar que a atividade de comunicador e ambientalista tinha repercussão na área de direitos humanos. Agora, a portaria que regulamenta o programa faz menção direta a essas atividades.

Segundo o Ministério de Direitos Humanos, ambientalistas e comunicadores socais, pela atividade que desempenham podem estar com as vidas em risco e a nova portaria tem como objetivo facilitar a entrada desses profissionais no programa de proteção aos defensores de direitos humanos.

Atualmente, existem 577 pessoas neste programa. Os militantes das causas indígenas; do direito à terra e proteção ao meio ambiente correspondem a quase 80% dos casos.

O Brasil figura no topo do ranking dos países com mais ambientalistas assassinados. Foram 57 mortos em 2017, segundo a ONG britânica Global Witness, de direitos humanos, que analisou a situação de 22 países. Colômbia e México aparecem logo atrás do Brasil.

Já segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil é o segundo país da América Latina com mais assassinatos de jornalistas, sendo ultrapassado apenas pelo México.
De 2010 a 2017, teriam sido assassinados 26 repórteres por motivos relacionados ao exercício da profissão.



O sentido da pátria que buscamos

September 10, 2018 11:12, by Feed RSS do(a) News

O amor dos anos maduros vem do povo brasileiro, diverso, corajoso e infinito na criação. Um povo com um rasgo natural de decência que é contra até a própria necessidade, quando em estado natural de pobreza

Por Urariano Mota – de Recife

Nestes anos mais recentes, quando busco um significado para a pátria, mais me afasto dos chamados símbolos cívicos de patriotismo. E não tem nada a ver que me tenha tornado um antipatriota. Pelo contrário, nestes dias maduros mais tenho sido tomado pelo amor ao Brasil. Mas a que Brasil me refiro? Ao da bandeira Ordem e Progresso, ao do hino de versos obscuros, de ordem inversa na frase, que os cariocas batizaram com o nome de virudum? Não, claro. O amor ao Brasil não vem nem mesmo dos lindos rios São Francisco e Amazonas, da floresta, dos pássaros e flores únicos no mundo.

O amor dos anos maduros vem do povo brasileiro, diverso, corajoso e infinito na criação

O amor dos anos maduros vem do povo brasileiro, diverso, corajoso e infinito na criação. Um povo com um rasgo natural de decência que é contra até a própria necessidade, quando em estado natural de pobreza. E de tal modo, que nós, metidos a generosos, mas que pensamos duas vezes antes do abandono ao coração, nos surpreendemos e ficamos tontos. Como a generosidade de um vendedor de graviola no Recife, que um dia eu vi oferecer o suco da fruta a uma turista e se negar a receber o pagamento. “Não, é um presente pra senhora, que não conhece o sabor da fruta”.

E mais penso que o sentido da pátria vem do mais caro da infância. E sei, como todo brasileiro sabe, que a sua pátria é a amplificação da sua cidade, do seu bairro, da sua rua. A minha, em particular, vem do Recife da segunda metade do século vinte. Ou do bairro de Água Fria, subúrbio periférico, que o resto do mundo desconhece.

Penso que era do espírito do lugar e do tempo. Naqueles anos de agitação política no Recife, na onda, no mar de discussão de ideias, na tradição cultural do bairro de Água Fria, que vinha dos terreiros de xangô, como o de Pai Adão, a barbeiros filósofos, comunistas, como Luiz Beltrão, que era um popular cultivador de livros e da língua inglesa, creio que dessa reunião nasceu a gente que povoou de humanidade o Colégio Alfredo Freyre, meu querido colégio de formação.

Revolução Francesa

Parece mentira. Antes dos 15 anos, nós conhecíamos os filósofos do Iluminismo que chegavam até nós nas aulas do professor de francês Arlindo Albquerque. E líamos, e passávamos pela Revolução Francesa: “Le peuple, que se croyait de plus em plus trahi, se porta em masse à l’Hotel des Invalides”…. Com frequência, em suas aulas muitas vezes repetimos um mesmo texto, pois ele nos mandava ler este gozo: “Sur la liberté de la conscience”. Eram anos de ditadura, sabíamos, e comentava-se, aos murmúrios, que o professor em 1964 havia sido espancado, preso, porque fizera parte da direção do Serviço Social contra o Mocambo. O texto no livro de francês vinha sempre a calhar, e era em estado de êxtase que o mestre nos fazia ler “Sobre a liberdade da consciência”.

– Vejam a beleza. Repitam esta frase. O título é uma oração espiritual – e silabava em ritmo lento “sur la liberté de la conscience”.

O sentido de pátria vem às vezes com um cheiro denso, perfumado, das noites em frente ao mercado público de Água Fria, quando o abacaxi trescalava, amadurecia no sereno. Era um vento que soprava no calor e trazia pra gente desejos impossíveis. De que natureza somos feitos? Que demônio ou anjo nos pôs no peito desde a infância uma carência fora dos bons costumes? Do abacaxi vinha um perfume quase entre sombras, porque a frente do mercado, que dava para a Avenida Beberibe, não era bem iluminada. E, coisa rara, nesse quase escuro não havia malefício, era um bem para a alma da gente, assim como, se comparamos mal, cheiro de namorada pela noitinha, sem o testemunho da lua.

Na frente do mercado também se apresentavam mamulengos, os espetáculos de fantoches, como a eles se referem os dicionários do sudeste. Nesse particular, o Mercado Público de Água Fria copiava a história do Mercado de São José, em que um prédio faz encontro do comércio e de manifestações culturais. E para a frente do mercado descia, lá do Alto do Pascoal, um dos maiores artistas de teatro de bonecos: Ginu, o criador do personagem O Professor Tiridá.

Arte da ilusão

Era um encanto para adultos e crianças. Mas além de Ginu, que ficou conhecido como O Professor Tiridá assim como Chaplin se transformara em Carlitos, além de Ginu havia uma excelência da arte da ilusão que era um senhor ventríloquo. Não sei o nome dele, mas sei que era ótimo em dar vida a um boneco negro, do tamanho de um menino, a quem ele chamava de Benedito. Hoje compreendo que veio dele a minha primeira e inesquecível lição de romancista. Os personagens têm vida, se tornam pessoas pela verdade que falam. O boneco falava, e me segue até hoje. É um sonho que não me deixa. Eu sempre pedia à minha mãe, quando ela saía: “quando voltar, traga o boneco que fala”.

Mas o sentido de pátria não tem um conteúdo exclusivo, xenófobo. Outras pátrias de outras terras constroem a nossa. Assim, o gosto pela música negra dos Estados Unidos, aquela que também era ideologia, mas de outra forma, impura e de cambulhada também, de Nat King Cole, The Platters, Louis Armstrong.

Aquelas canções, se não eram a pátria do socialismo, a terra prometida da fraternidade, eram de um reino onde cabiam todos os humanos, sem data na sua data, de raça mas sem raça, americana mas sem americano, vale dizer, a música que nascida naquela podre sociedade e tempo não era só daquela sociedade e tempo. Pois o que, recordava, podia superar a voz de Nat King Cole em Blue Gardenia ou Stardust? Ninguém precisava falar inglês, na arte estavam todas as línguas, todas as pátrias, todas as cores, do arregalado olho negro ao apertado amarelo.

Penso, enfim, no sentido da pátria nestes dias, neste 7 de setembro em que Lula está preso. A pátria dessa gritante injustiça não é a que buscamos. Como cantava o poeta Vinícius num verso célebre: “Pátria minha, saudades de quem te ama…”.

Urariano Mota, é jornalista do Recife. Autor dos romances Soledad no Recife, O filho renegado de Deus e A mais longa duração da juventude.



Trump enfrenta um golpe de Estado nos EUA, alerta estrategista

September 9, 2018 21:58, by Feed RSS do(a) News

A última vez que um presidente dos EUA foi desafiado dessa forma foi durante a Guerra Civil Norte-Americana.

 

Por Redação, com Reuters – de Roma

 

Presidente dos EUA, Donald Trump está enfrentando um “golpe”, disse à agência inglesa de notícias Reuters o ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon. Ele aponta para uma coluna anônima, no diário norte-americano The New York Times, detalhando a resistência dentro do governo Trump.

— O que você viu no outro dia foi seríssimo. Este é um ataque direto às instituições. Isso é um golpe (de Estado) — disse Bannon durante uma visita a Itália.

Presidente dos EUA, Donaldo Trump quer descobrir quem o está traindo, de dentro do governo

A coluna foi publicada anonimamente na quarta-feira e foi escrita por um alto funcionário do governo, disse o The New York Times.

O escritor criticou a “amoralidade” de Trump e disse: “muitas das principais autoridades de seu próprio governo estão trabalhando diligentemente para frustrar partes de sua agenda e suas piores inclinações”.

Segurança nacional

Bannon disse que a última vez que um presidente dos EUA foi desafiado dessa forma foi durante a Guerra Civil Norte-Americana, quando o general George B. McClellan entrou em choque com o então presidente Abraham Lincoln.

— Esta é uma crise. O país só teve uma crise como essa no verão de 1862, quando o general McClellan e os principais generais, todos democratas do Exército da União, consideraram que Abraham Lincoln não era apto e não era competente para ser comandante em chefe — disse Bannon.

Trump disse, na sexta-feira, que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos deve descobrir quem escreveu o artigo, acrescentando que se trata de uma questão de segurança nacional.