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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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BraZil sem Globo = Brasil do povo!

April 11, 2018 14:12, by Feed RSS do(a) News

Brasil sem globo



Nordeste é a única região onde se espera aumento na safra em 2018

April 11, 2018 13:11, by Feed RSS do(a) News

Do Site do IBGE | Editoria: Estatísticas Econômicas | Subeditoria: Produção agrícola

Com produção agrícola estimada em 17,8 milhões de toneladas para 2018, 9,3% maior que em 2017, o Nordeste é a única região do país onde, até o momento, estima-se colher mais do que no ano passado. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, referentes a março, divulgados hoje pelo IBGE.

Já a previsão nacional para 2018 foi de 229,3 milhões de toneladas, 4,7% a menos que em 2017, mas acima da estimativa de fevereiro (-5,6%). Nas demais regiões as quedas foram de: Centro Oeste (-5,1%), Sul (-6,1%), Sudeste (-7,9%), Norte (-6,3%).

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Zona conhecida como Matopiba ajudou a alavancar resultado

No Nordeste, em comparação com a estimativa de fevereiro, destacam-se aumentos na safra do algodão, com acréscimo de 10,5% na Bahia, e na produção de soja, com crescimentos de 8,5% na Bahia, 4,9% no Piauí e 3,4% no Maranhão.

“Em contraste com a seca que assolou a região nos últimos anos, o volume de chuvas este ano tem favorecido o desenvolvimento das culturas, principalmente na região do Matopiba, composta por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia”, destaca o gerente da pesquisa, Carlos Antônio Barradas.

Apesar da previsão positiva do Nordeste, a região é a segunda menor produtora agrícola do país, respondendo por 8,5% da safra nacional, à frente apenas do Norte, 3,6%. Enquanto que o Centro-Oeste, Sul e Sudeste respondem por, respectivamente, 43,9%, 34,4% e 9,6%.

Quedas na soja, milho e arroz motivaram decréscimo na previsão de março 

Na estimativa de março para a safra nacional, a queda em relação à produção agrícola de 2017 foi motivada por reduções de -0,4% na soja, -12,4% no milho e de -5,5% no arroz, uma vez que as três culturas representam 93,1% da safra brasileira.

Mesmo diante das quedas, Barradas se mostrou otimista quanto aos próximos resultados. “Esse ano tem sido bastante positivo para a agricultura, mas as chuvas chegaram mais tarde que no ano passado. No entanto, se o clima continuar favorável, a produção desse ano pode, inclusive, superar o recorde de 2017”, observa.

Repórter: João Neto
Imagem: Licia Rubinstein
Arte: Helga Szpiz



10% da população concentram quase metade da renda do país

April 11, 2018 13:06, by Feed RSS do(a) News

Do Site do IBGE | Editoria: Estatisticas Sociais | Subeditoria: PNAD Contínua

O módulo Rendimento de todas as fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (11/04) pelo IBGE, mostrou que, em 2017, a massa de rendimento domiciliar per capita do país foi de 263,1 bilhões. Desse total, 43,3% ficaram concentrados nos 10% da população brasileira com os maiores rendimentos, parcela superior à dos 80% com os menores rendimentos. Confira na infografia abaixo esse e outros resultados da pesquisa.

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ressalta que o Nordeste é onde esses 10% concentram a maior massa de rendimentos, 45%: "em particular na Bahia, onde essa concentração chega a 48,9%. No Sul a desigualdade é menor, 37,2%. Em Santa Catarina, por exemplo, os 10% de maior rendimentos detêm 32,4% dessa massa". 

Em 2017, do total de 207,1 milhões de pessoas residentes no Brasil, 124,6 milhões (60,2%) possuíam algum tipo de rendimento, seja proveniente de trabalho (41,9% das pessoas) ou de outras fontes (24,1% das pessoas), como aposentadoria, aluguel e programas de transferência de renda.

Ibge fontes de renda 3 01

Se todas as pessoas que têm algum tipo de rendimento no Brasil recebessem o mesmo valor mensal, ele seria de R$ 2.112, mas não é isso que acontece. A metade dos trabalhadores com menores rendimentos recebe, em média, R$ 754, enquanto o 1% com os maiores rendimentos ganha, em média, R$ 27.213, ou seja, 36,1 vezes mais.

Ibge fontes de renda 3 02

Outra forma de observar a distribuição de rendimento no Brasil é através da renda domiciliar per capita, que é calculada da seguinte forma: soma-se todos os rendimentos de um domicílio e divide-se pelo número de moradores.

Em 2017, o rendimento médio domiciliar per capita foi de foi de R$ 1.271. Mas, da massa de R$ 263,1 bilhões gerados, os 20% da população com os maiores rendimentos ficaram com uma parte superior à dos 80% com os menores rendimentos.

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Em 2017, no Brasil, 13,7% dos domicílios recebiam dinheiro referente ao Programa Bolsa Família e 3,3% recebiam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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Repórter: Marcelo Benedicto e Mônica Marli
Imagem: José Zasso
Arte: Pedro Vidal


A grande estratégia

April 10, 2018 10:43, by Feed RSS do(a) News

Há duas constatações fortes sobre a vigência da lei trabalhista celerada: ela já produziu resultados desorganizadores irreversíveis e, devido à insegurança social, política, jurídica e econômica que cria, não prevalecerá e terá que ser alterada

Por João Guilherme Vargas Netto – de São Paulo:

Esta realidade configura a dupla ação do princípio do tubo da pasta de dente que espremido não permite a volta da pasta para dentro do tubo (os efeitos desorganizadores irreversíveis da lei) e do princípio do desequilíbrio da pirâmide apoiada sobre o seu vértice (que exige a mudança da lei devido à insegurança que ela cria).

Há duas constatações fortes sobre a vigência da lei trabalhista celerada: ela já produziu resultados desorganizadores irreversíveis

Reconhecendo os efeitos desorganizadores da lei (e até mesmo o encerramento dramático de um ciclo em que o movimento sindical dos trabalhadores foi protagonista) o esforço estratégico do movimento deve ser o de resistir à lei e demonstrar a todos a insegurança criada por ela.

A lei celerada deve, portanto, ser modificada no futuro por atos legislativos precedidos hoje pela resistência à sua aplicação nas empresas, nas negociações coletivas e na Justiça do Trabalho; como dizem os metalúrgicos: a luta faz (e desfaz) a lei.

E a ata de acusação à lei como criadora de insegurança é longa: ela destrói direitos trabalhistas consagrados; agride os sindicatos e os inviabiliza, desorganiza as relações de trabalho nas empresas; restringe o acesso à Justiça do Trabalho, escancara uma situação intolerável; irresponsável e malévola no Congresso Nacional acoelhado e contribui poderosamente para a desorganização social e para a informalidade.

Lei

A lei, como já está provado, não cria emprego e é um entrave à própria retomada do desenvolvimento econômico.

De maneira emergencial os sindicatos lutam para garantir recursos financeiros; junto à base representada e defendida promovendo assembleias de trabalhadores; negociando com as empresas as convenções e acordos coletivos, realizando campanhas de sindicalização e de ressindicalização e oferecendo serviços úteis às categorias.

Ao mesmo tempo em que resiste à lei, demonstra a insegurança criada por ela e procura se equilibrar financeiramente; o movimento sindical tem a obrigação de participar do esforço democrático que garanta a realização das eleições gerais de outubro; e deve apresentar aos presidenciáveis e aos candidatos sua plataforma unitária; que determinará suas alianças e participação no pleito.

Lei trabalhista

O primeiro item de tal plataforma deve se exatamente a exigência da revogação da lei trabalhista; ou de mudança; em alguns de seus aspectos relevantes substituídos por legislações futuras que corrijam seus erros; omissões e exageros (o que o Congresso Nacional não quer fazer na atual legislatura) e recriem a segurança social, política; jurídica e econômica que se espera de uma lei.

Esta deve ser, a meu juízo, a grande estratégia atual do movimento dos trabalhadores, sem bravatas e sem ilusões.

João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo.

 

O post A grande estratégia apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.



Precisei de algumas horas para refletir a respeito do que ocorreu em São Bernardo do Campo

April 10, 2018 9:04, by Feed RSS do(a) News

Creio que agora posso relatar, como testemunha e participante dos atos que tentaram impedir a prisão do Lula. É necessário que os meus amigos entendam o que ocorreu e o que nos moveu a impedir que Lula se entregasse.

Lula 07042018

Por Sandro Caje

Pernoitamos no sindicato na sexta-feira. As pessoas que estavam desde quinta-feira dormiram e fiz parte do grupo que ficou em vigília. Exceto os irmãos do MTST, que são organizadíssimos, não havia nenhuma coordenação orientando os demais. As pessoas não seguiam nenhuma liderança, obedecendo apenas ao comando do próprio juízo. Durante a madrugada as pessoas caminhavam com extremo cuidado para não pisar nas pessoas que dormiam no chão, se cobrindo com blusas. Alguns conseguiam jornal e forravam o chão. Éramos, seguramente, pelo menos três mil pessoas ocupando todos os andares e o entorno do sindicato, durante a madrugada. Pela manhã chegaram mais pessoas. Enquanto acontecia a missa em lembrança ao aniversário de Dona Marisa, dei uma volta no quarteirão e vi que mais gente chegava. Muita gente. Não sei dizer quantas pessoas eram, só sei que era muita gente. Mas a multidão se dispersou após o pronunciamento de Lula. Anunciando que se apresentaria à Polícia Federal, a multidão se desfez em lágrimas e sentimentos, inclusive decepção.

Estou entre os que se decepcionaram. Esperava resistência e luta, mas a personagem que podia unir os políticos progressistas, os partidos de esquerda, os sindicalistas, os movimentos sociais e a população das quebradas estava desistindo de lutar para entregar-se ao inimigo. Entendo que Lula renunciou a um destino de luta e aceitou o calvário. É a escolha dele e respeito, porque só ele pode decidir como conduzir a vida dele. Isso não o minimiza como ser humano, nem sua história. Ele o fez com dignidade. Mas gostaríamos que ele tivesse acolhido o que todos nós que fomos a São Bernardo desejávamos: desafiar os corruptos que hoje operam dentro dos três poderes da república.

No momento em que toda a esquerda do mundo está com os olhos postos em São Bernardo, a negativa de Lula a Moro seria o divisor de águas entre passado e futuro. Todos sabemos que Executivo, Legislativo e Judiciário estão com Romero Jucá, Michel Temer, Aécio Neves e com a Rede Globo/Folha/Abril/Três etc. Era a oportunidade da ruptura com a ilegalidade que sequestrou o país com o golpe e, necessariamente, anunciar que Dilma continuava presidente do Brasil.

Guerra civil? Não haveria. Mas haveria revoltas. E haveria confrontos. Para recuperar a nossa soberania e a democracia, em qualquer tempo, precisaremos lutar. E muito. Não temos a capacidade que o inimigo teve ao produzir um golpe nos iludindo com a ladainha da imparcialidade do judiciário, com a honestidade dos juízes e com o bom senso filosófico dos ministros das cortes mais altas. Fomos enganados e os discursos no STF que assistimos ao vivo mostram claramente que o jogo é "... com o judiciário, com tudo".

Lutamos para que Lula ficasse no sindicato sem a menor dúvida de que chegariam caminhões de policiais com bombas, balas de borracha, balas de verdade, cassetetes, jatos d´água, bombas de gás e spray pimenta. Àquela altura já não importava o que pensavam Lula, os dirigentes do PT, os delegados da PF, o juiz mequetrefe de Curitiba e os ministros do STF. O que importava era sinalizar ao povo e, especialmente para o cidadão engajado na defesa da democracia, que temos o poder de interferir na narrativa política e histórica. Temos condição de agir e mudar. E, contrariando sábios do século XX, somos capazes de discernimento a respeito do que fazemos. Não somos a massa que os intelectuais de Frankfurt, Ortega Y Gasset, Cannetti, Baudrillard e outros diziam ser energia sem discernimento. Somos capazes de agir independentemente de lideranças, compreendendo perfeitamente o que fazemos. E por isso Lula não saiu do sindicato sem resistência.

Li nos portais de notícias algumas matérias escritas por gente que não estava em São Bernardo. Gente que seria escorraçada, como ocorreu com um jornalista da CBN. 90% do que foi publicado no UOL é fantasioso, tendencioso e irresponsável. Não é jornalismo, é estelionato contra o leitor. É enganação. Dizem que Lula não saiu porque estava usando-nos para impedi-lo de sair. É mentira! Posso testemunhar em qualquer momento, mesmo sob pena de sanções, que Lula não saiu, como pretendia, porque o impedimos. E nos organizamos para fechar os portões. O deputado Paulo Teixeira e outros dirigentes do PT vieram argumentar, pedir que abríssemos caminho e nós não apenas lhes dissemos que não abriríamos como anunciávamos que o controle da narrativa estava agora no nosso controle. Lula não sairia do sindicato antes das 18 horas e a PF não entraria após as 18 horas; nem antes. Nós, povo, que éramos centenas nos portôes, vimos chegar mais gente que já havia desistido após o pronuciamento e retornava para continuar a vigília.

Sabíamos que chegaria a polícia. Desde quinta-feira houve boatos nas redes sociais de que a tropa de choque estava a caminho de São Bernardo. Um ônibus que acidentalmente pegou fogo em Santo André circulou como notícia falsa atribuindo aos militantes pró-Lula o crime de incendiar o ônibus, mas agora em Santo Bernardo, não onde realmente ocorreu. Muitas mentiras, muita manipulação de informação e até gente infiltrada inventando relatos fantasiosos por meio do celular para as inúmeras redes. O boato de que o sindicato estaria cercado pela tropa de choque foi reforçado, ontem, pelos dirigentes petistas. Do alto de um carro de som, Gleisi Hoffmann, Luiz Marinho e um dirigente do MST disseram que lavariam as mãos caso a polícia chegasse para nos atacar. Olhei em volta e vi pais com crianças, idosos e trabalhadores que nunca tiveram uma experiência de sofrer um ataque com bombas e balas de borracha. Com os dirigentes petistas lavando as mãos e decididos a deixar que Lula se entregasse ao inimigos, foi o momento de refletir. Já era noite.

Dando uma volta no quarteirão, decidi que era melhor ir embora e deixar que as pessoas presentes decidissem com os petistas o que fazer. Estava com um amigo e refletimos. Estávamos entre os que guardavam os portões da rua sem saída. Enquanto dávamos a volta descobrimos duas vans brancas fechando a rua onde fica o estacionamento da TVT, sem interferir no trânsito de pedestres. Essas vans faziam parte dos carros que haviam ido buscar Lula, mas não sabíamos, porque a saída de Lula não havia ocorrido. Descobrimos que não havia nenhum cerco da tropa de choque. Os dirigentes petistas mentiram e distraíram as pessoas que estavam nos portôes, o que favoreceu a saída escoltada de Lula até o estacionamento onde estavam as viaturas da PF, que foram escoltadas por viaturas da PM de São Paulo e as vans brancas, que alguém disse ser também da PF ou da ABIN.

Sabíamos que Lula seria levado em algum momento. Mas o povo entendeu que Lula não devia se entregar. Lula corre riscos, preso num prédio da PF sobre o qual pesam suspeitas de ter agentes ligados à espionagem americana. Entendemos que Lula não deveria obedecer uma ordem de um juiz que pratica crimes e abusos sem que nenhuma instância do judiciário lhe ponha limites. Entendemos que nosso judiciário é tão corrupto quanto os outro poderes da república. Os votos de Fachin, Moraes, Barroso, Weber e Carmen Lúcia são um escárnio contra a humanidade, são um crime contra os direitos de todos os seres humanos do planeta.

Por que decidimos manter Lula o quanto fosse possível no sindicato? Porque precisávamos sinalizar para o mundo que mesmo com o mínimo direito ou poder de participar da narrativa histórica e política, temos a obrigação moral de interferir e intervir quando percebermos necessário. Mantivemos Lula preso porque não concordamos com os petistas e também não concordamos com ele. Enquanto ele e os petistas estavam preocupados com o agravamento da pena e com a punição de não poder concorrer à eleição de 2018, estávamos preocupados com a democracia e com os direitos de todo e qualquer cidadão. Se não concordamos com a prisão de Lula, não concordamos com a prisão de pessoas inocentes. Mais do que o direito de concorrer em uma eleição, o que nos move é o direito de viver em paz numa sociedade em que um policial, um delegado, um promotor, um juiz ou um ministro de tribunal superior não tenham o direito de prender ou matar alguém porque se consideram no direito de fazê-lo e uma constituição lhes permite. Foi esse o resultado do julgamento do Habeas Corpus de Lula no STF: os ministros afirmaram a si o direito de mandar prender um inocente. Mas esse inocente não é especificamente Lula: é todo cidadão brasileiro. Qualquer um de nós pode ser preso se um juiz assim determinar, mesmo que seja inocente, mesmo que não tenha cometido nenhum crime. Basta que o juiz justifique "tecnicamente": "... mandei prender o cidadão Fulano da Silva porque suspeita-se que esteja envolvido em crime de tráfico e corrupção, posto que chega a nosso conhecimento fotografia do mesmo celebrando premiação sorrindo desbragadamente com um conhecido traficante e corrupto que enriqueceu mediante carreira criminosa praticada durante décadas de usufruto de foro privilegiado".

Não é possível conceber, sob qualquer juízo e em perfeita sanidade espiritual e mental, que um inocente possa ser preso por ordem de um magistrado. A liberdade de um inocente é sagrada na democracia e só corre risco sob o regime do fascismo e da escravidão. O voto dos ministros que negaram o habeas corpus a Lula explicitam que qualquer inocente pode ser preso. Discordo e creio que todos os meus amigos e cidadãos que estavam em São Bernardo também discordam disso. Estávamos lá por Lula porque neste momento Lula está submetido a uma sanção que pode atingr cada um de nós. Não somos lulistas, nem somos militantes de partido político. Somos professores, operários, artistas, esportistas, ativistas, estudantes, ricos, pobres, classe-média, favelados, sem-teto, sem-terra, sem ninguém.

Temos consciência de que atrasando a prisão de Lula sinalizamos para o Brasil e para o mundo a necessidade de lutar e resistir contra o fascismo, contra a corrupção e contra a desinformação que hoje afeta uma parcela da população brasileira sensível às narrativas do fascismo. É entristecedor ver pessoas alfabetizadas que fazem o papel ridículo e ao mesmo tempo trágico de apoiar mentiras que ganharam consistência trágica na Alemanha nazista. Falta discernimento e falta conhecimento histórico dos fatos e das suas decorrências.

Estamos vivendo um período dramático e é possível que novamente o fascismo prospere e vença novamente. Se isso acontecer, em 20 anos o Brasil será um país branco. Não se iludam com Joaquim Barbosa e Luislinda Valois. O Brasil nunca foi, não é e não será um país para negros, indígenas e mestiços. A prisão de Lula sinaliza poder para punir quem se atreva a desafiar o projeto de embranquecimento e de dominação política do Brasil. A reduzidíssima elite do Brasil e seus lacaios farão tudo o que for necessário para a manutenção do Estado Colonial, que dominam e controlam com mão de ferro e sem mostrar a cara. Gente das trevas da história, povo que se move na escuridão. Mas que sairá à luz quando o primeiro proletário arremessar suas tochas nos seus covis.

Que o Brasil prospere. Que a justiça não falhe.

Nota desta edição: Este texto foi sugerido por @pdralex no twitter e decidi reproduzi-lo aqui, pois infelizmente o Sandro Caje o publicou naquela rede norteamericana envolvida no vazamento de dados pessoais de centenas de milhões de usuários



GOLPE é GOLPE. Só a Luta o Derrotará

April 10, 2018 8:32, by Feed RSS do(a) News

Por Arnobio Rocha

Questão de prioridade ZERO, hoje, não é de campanha eleitoral. Aliás, nem sei se deveria ter a vera, a depender dos caminhos do GOLPE.

A meu ver, o PT, PSOL, PC do B e PCO e a Esquerda em Geral, deveria ter autoridade e ameaçar que só participará da campanha com Lula Livre. É um absurdo pensar em eleições com nosso líder PRESO.

A maior liderança popular da história brasileira é vítima de uma farsa Política, pois é isso, que foi materializada pelo Judiciário.

Aí nós ficamos gastando energias convalidando o GOLPE, abrindo campanhas eleitorais, como se nada tivesse acontecido?

Será que falamos GOLPE apenas para denúncia vazia e ficar agindo como se "as instituições estão funcionando normalmente"?

É hora de uma reflexão mais séria, para não nos desmoralizarmos, ainda mais.

À Luta!!

Arnobio

 

 

 

 

 
Arnobio Rocha, advogado, metalúrgico, militante da Oposição Sindical Metalurgica de São Paulo

 



Exercício Lúdico ou O que tem isso a ver com o Brasil?

April 9, 2018 15:41, by Feed RSS do(a) News

Rendição



Avante, avante, é o novo Sol!

April 9, 2018 15:41, by Feed RSS do(a) News

 

Carlos Motta


A julgar pelo andar da carruagem, o Brasil Novo dos homens de bem veio para ficar, durar muito tempo - o pessoal não está para brincadeira.

O clima mudou rapidamente, as nuvens cinzentas cobrem todo o território nacional, e a previsão é de que elas, pesadas como chumbo, dificilmente se moverão. Será preciso que ventos fortíssimos as afastem para longe.

Em meio a isso tudo, há uma estranha sensação de déjà vu.

Rostos, frases, feitos, tudo nos recorda um passado que preferiríamos esquecer.

A similaridade com épocas quase centenárias de nossa história é um dado que nos permite prever para onde caminhamos.

"Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera:
É o novo Sol."

Os versos simplórios, quase infantis, do hino da Ação Integralista Nacional, de autoria de Plínio Salgado, o fundador do movimento, irmão do fascismo italiano e replicador de algumas ideias do nazismo alemão, conclamam a nação para idolatrar o "novo Sol".

Será ele o deputado "mito", o líder dos homens bem nutridos de músculos comandados por cérebros de galinhas?

Ou será, então, o implacável justiceiro da "República de Curitiba", rápido na formulação de duras sentenças, mas trôpego, lento e claudicante em sua oralização? 

O caminho está aberto, seja para quem for.

Os inimigos do Brasil Novo foram derrotados. 

O espólio daquele outro Brasil, pleno de esperança está aí, entregue aos saqueadores.

Anauê!



Hino Avante!
 


Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar!
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera:
É o novo Sol.
Eia, avante brasileiros,
Mocidade Varonil!
Sob as bênçãos do Cruzeiro
Viverás pelo Brasil!
Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar!
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a Primavera,
Que a Pátria espera,
É o novo Sol!
Olha a Pátria que desperta,
Mocidade Varonil!
Marcha! Marcha e brada:
Alerta! Sentinela do Brasil!







Admiramos e respeitamos quem tem inteligência acima da mídia!

April 6, 2018 15:54, by Feed RSS do(a) News

Inteligencia acima da midia



Tenta a sorte!

April 6, 2018 14:50, by Feed RSS do(a) News

Que venham