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Blogoosfero

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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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O voo dos pássaros e o comportamento dos homens

June 21, 2017 17:47, by Feed RSS do(a) News

Morar numa cidade tranquila como Serra Negra, interior de São Paulo, faz com que a gente observe com muito mais atenção certas coisas que antes, na confusão da metrópole, passavam despercebidas.

O voo dos pássaros é uma delas.

Vejo, da janela do quarto que transformei num escritório, os urubus planando, com uma graça incomparável, em círculos cada vez maiores - o céu, azulíssimo, sem nenhuma nuvem, destaca seus vultos negros.

Algumas vezes o topo do edifício de frente ao meu recebeu a visita de altaneiros gaviões. Pousados na beirada da caixa d'água, observavam, com a atenção dos predadores, tudo ao seu redor. 

Depois, se lançavam ao espaço, num voo que lembra o dos urubus, suave, com a impavidez dos fortes.

Ao contrário, as andorinhas parecem tomadas de um frenesi inexplicável. 

Dão voltas impossíveis, sobem e descem como malucas, batem as pequenas asas desesperadamente, da mesma maneira que as verdes, ruidosas e escandalosas maritacas, que surgem em bandos de manhãzinha. 

Outro dia um casal de tucanos surgiu nesse prédio da frente. 

Os dois ficaram juntos alguns minutos, depois cada um foi para uma extremidade do telhado. 

Com aqueles bicos amarelos enormes pareciam contrariar as leis da aerodinâmica quando se jogaram no ar.

Mas seu voo é fácil, parece até o dos urubus e dos gaviões.

De vez em quando aparecem pássaros estranhos, de formas bizarras, como a nos lembrar que a diversidade e complexidade da natureza são desafios constantes para o intelecto sempre curioso do homem.

Mas, por mais que tente ser original em suas conquistas, especulações e descobertas, a natureza ainda guia os passos da espécie humana.

É o caso deste Brasil de hoje, à beira de um desastre de proporções inimagináveis.

As nossas lideranças, ou aqueles a quem foi destinado cuidar dos destinos da nação, se portam tais quais os urubus, gaviões, tucanos, andorinhas, maritacas, e outros pássaros indistinguíveis aos olhos do leigo, que povoam os arredores do meu prédio.

Alguns voam em ziguezague, sem saber aonde ir; outros apenas pairam nas alturas, observando o movimento da massa ordinária e preparando suas próximas ações.

E há os que, como as corujas, preferem ficar entocados de dia para dominar a noite com seus voos velozes e pios agudos.

É a hora em que saem à caça, mortais, implacáveis, tão diferentes da imagem bonachona com que se mostram de dia. (Carlos Motta)



Desunidos, venceremos!

June 21, 2017 8:23, by Feed RSS do(a) News


O incidente aeroideológico protagonizado pela jornalista Miriam Leitão dias desses trouxe à tona um velho debate das esquerdas brasileiras: a global recebeu a solidariedade de boa parte do chamado "campo progressista", enquanto a outra porção não só continuou a esculachá-la, como estendeu a bronca àqueles que a defenderam.

Já ouvi umas mil vezes que, por mais que pareça o contrário, o pessoal da direita está sempre unido quando é preciso, e o da esquerda briga até quando concorda em alguma - rara - coisa. 

Por isso, toda essa discussão sobre achar certo ou não dar um escracho na multicomentarista não surpreendeu quem acompanha, ao menos minimamente, a política nacional.

A divisão das esquerdas é histórica, vem desde sempre.


Um partido como o PT, por exemplo, é, desde sua fundação, uma tremenda zona. 

Há de tudo entre seus militantes: trotskistas, stalinistas, maoistas, cristãos, observadores de OVNIs, adoradores do Sol, porra-loucas de variados graus.

Escolha um tipo - e você vai encontrar lá.

Na Jundiaí da minha juventude, lembro bem, nas primeiras reuniões do diretório local do PT, no início dos anos 80 do século passado, o pau comia solto entre aquela dúzia de idealistas que tentava, missão impossível, levar uma mensagem socialista à sociedade mais que conservadora da cidade.

Metade do pessoal era ativista do grupo, uma quase seita, que se denominava "Convergência Socialista", que acabou saindo do partido para fundar o seu próprio, o maluquíssimo PSTU, e a outra metade era a dos "burgueses", vários estudantes e jornalistas, um arquiteto, um médico, um publicitário...

Não havia jeito de essas duas turmas entrar num acordo, qualquer coisa suscitava uma discussão interminável, parecia que os adversários não estavam fora da minúscula sede do diretório, saqueando a cidade, mas sim ali, naquele momento, prontos para se atracar, para resolver as diferenças no melhor estilo John Wayne.

Isso foi há muito tempo.

E parece que nada mudou.

Nem o horror vivido pelo Brasil atualmente parece capaz de unir as esquerdas, ou de fazer com que elas concordem pelo menos em algum ponto, sei lá eleições diretas, ou qualquer coisa que nos faça acreditar que o pesadelo vai acabar algum dia.

Sempre há uma Luciana Genro para ser do contra, ou um bicão tipo Ciro Gomes a criar polêmicas.

Enquanto isso acontece, os tubarões nadam tranquilos no mar da desesperança nacional, abocanhando, despreocupadamente, cardumes inteiros de apetitosas sardinhas.

O oceano teima em se manter revolto, os capitães dos barcos não veem terra à vista, e os gritos de socorro são abafados pelos trovões de pesadas nuvens que prenunciam cataclismas. (Carlos Motta)



Lançamento do Manifesto Brasil Nação, com Bresser Pereira, dia 29 de Junho em Porto Alegre

June 18, 2017 22:12, by Feed RSS do(a) News

Manifesto Brasil Nação

 

A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, ajudar a refundar a nação brasileira, unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento. O Manifesto já conta com a assinatura de centenas de artistas, intelectuais e políticos brasileiros, entre eles Chico Buarque, Raduan Nassar, Laerte, Luis Carlos Bresser-Pereira, Ciro Gomes, Wagner Moura, Eleonora de Lucena, Maria Rita Kehl e Roberto Schwarz.

O MANIFESTO BRASIL NAÇÃO

O Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores. Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados.

Mudanças nas regras de conteúdo local atingem a produção nacional. A indústria naval, que havia renascido, decai. Na infraestrutura e na construção civil, o quadro é de recuo. Ciência, cultura, educação e tecnologia sofrem cortes.

Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono.

A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres. A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito.

No conjunto, são as ideias de nação e da solidariedade nacional que estão em jogo. Todo esse retrocesso tem apoio de uma coalizão de classes financeiro-rentista que estimula o país a incorrer em deficits em conta corrente, facilitando assim, de um lado, a apreciação cambial de longo prazo e a perda de competitividade de nossas empresas, e, de outro, a ocupação de nosso mercado interno pelas multinacionais, os financiamentos externos e o comércio desigual.

Esse ataque foi desfechado num momento em que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita exclusiva de Washington. Buscava alianças com países em desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política externa de autonomia e cooperação. O país construía projetos com autonomia no campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado.

Para o governo, a causa da grande recessão atual é a irresponsabilidade fiscal; para nós, o que ocorre é uma armadilha de juros altos e de câmbio apreciado que inviabiliza o investimento privado. A política macroeconômica que o governo impõe à nação apenas agravou a recessão. Quanto aos juros altíssimos, alega que são “naturais”, decorrendo dos déficits fiscais, quando, na verdade, permaneceram muito altos mesmo no período em que o país atingiu suas metas de superávit primário (1999-2012).

Buscando reduzir o Estado a qualquer custo, o governo corta gastos e investimentos públicos, esvazia o BNDES, esquarteja a Petrobrás, desnacionaliza serviços públicos, oferece grandes obras públicas apenas a empresas estrangeiras, abandona a política de conteúdo nacional, enfraquece a indústria nacional e os programas de defesa do país, e liberaliza a venda de terras a estrangeiros, inclusive em áreas sensíveis ao interesse nacional.

Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país.

O governo antinacional e antipopular conta com o fim da recessão para se declarar vitorioso. A recuperação econômica virá em algum momento, mas não significará a retomada do desenvolvimento, com ascensão das famílias e avanço das empresas. Ao contrário, o desmonte do país só levará à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento.

Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um projeto nacional. Um projeto que esteja baseado nas nossas necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro. Um projeto que seja fruto de um amplo debate.
É isto que propomos neste manifesto: o resgate do Brasil, a construção nacional.

Temos todas as condições para isso. Temos milhões de cidadãos criativos, que compõem uma sociedade rica e diversificada. Temos música, poesia, ciência, cinema, literatura, arte, esporte – vitais para a construção de nossa identidade.

Temos riquezas naturais, um parque produtivo amplo e sofisticado, dimensão continental, a maior biodiversidade do mundo. Temos posição e peso estratégicos no planeta. Temos histórico de cooperação multilateral, em defesa da autodeterminação dos povos e da não intervenção.

O governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê-lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo econômico e na financeirização planetária.

Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos.
Nossos pilares são: autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente – os pilares de um regime desenvolvimentista e social.

Para termos autonomia nacional, precisamos de uma política externa independente, que valorize um maior entendimento entre os países em desenvolvimento e um mundo multipolar.
Para termos democracia, precisamos recuperar a credibilidade e a transparência dos poderes da República. Precisamos garantir diversidade e pluralidade nos meios de comunicação. Precisamos reduzir o custo das campanhas eleitorais, e diminuir a influência do poder econômico no processo político, para evitar que as instituições sejam cooptadas pelos interesses dos mais ricos.

Para termos Justiça precisamos de um Poder Judiciário que atue nos limites da Constituição e seja eficaz no exercício de seu papel. Para termos segurança, precisamos de uma polícia capacitada, agindo de acordo com os direitos humanos.

Para termos liberdade, precisamos que cada cidadão se julgue responsável pelo interesse público.

Precisamos estimular a cultura, dimensão fundamental para o desenvolvimento humano pleno, protegendo e incentivando as manifestações que incorporem a diversidade dos brasileiros.

Para termos desenvolvimento econômico, precisamos de investimentos públicos (financiados por poupança pública) e principalmente investimentos privados. E para os termos precisamos de uma política fiscal, cambial socialmente responsáveis; precisamos juros baixos e taxa de câmbio competitiva; e precisamos ciência e tecnologia.

Para termos diminuição da desigualdade, precisamos de impostos progressivos e de um Estado de bem-estar social amplo, que garanta de forma universal educação, saúde e renda básica. E precisamos garantir às mulheres, aos negros, aos indígenas e aos LGBT direitos iguais aos dos homens brancos e ricos.
Para termos proteção do ambiente, precisamos cuidar de nossas florestas, economizar energia, desenvolver fontes renováveis e participar do esforço para evitar o aquecimento global.

Neste manifesto inaugural estamos nos limitando a definir as políticas públicas de caráter econômico. Apresentamos, assim, os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil Nação.

1 Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde
2 Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil
3 Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva
4 Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade
5 Reforma tributária que torne os impostos progressivos

Esses cinco pontos são metas intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos rentistas.

A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano. Os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil são seus instrumentos – não os únicos instrumentos, mas aqueles que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil.

Estamos hoje, os abaixo assinados, lançando o Projeto Brasil Nação e solicitando que você também seja um dos seus subscritores e defensores.

 

Subscritores originais
  • Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista
  • Eleonora de Lucena, jornalista
  • Celso Amorim, embaixador
  • Raduan Nassar, escritor
  • Chico Buarque de Hollanda, músico e escritor
  • Mario Bernardini, engenheiro
  • Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico
  • Roberto Schwarz, crítico literário
  • Pedro Celestino, engenheiro
  • Fábio Konder Comparato, jurista
  • Kleber Mendonça Filho, cineasta
  • Laerte, cartunista
  • João Pedro Stedile, ativista social
  • Wagner Moura, ator e cineasta
  • Vagner Freitas, sindicalista
  • Margaria Genevois, ativista de direitos humanos
  • Fernando Haddad, professor universitário
  • Marcelo Rubens Paiva, escritor
  • Maria Victoria Benevides, socióloga
  • Luiz Costa Lima, crítico literário
  • Ciro Gomes, político
  • Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista
  • Alfredo Bosi, crítico e historiador
  • Eclea Bosi, psicóloga
  • Manuela Carneiro da Cunha, antropóloga
  • Fernando Morais, jornalista
  • Leda Paulani, economista
  • André Singer, cientista político
  • Luiz Carlos Barreto, cineasta
  • Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo
  • Maria Rita Kehl, psicanalista
  • Eric Nepomuceno, jornalista
  • Carina Vitral, estudante
  • Luiz Felipe de Alencastro, historiador
  • Roberto Saturnino Braga, engenheiro e político
  • Roberto Amaral, cientista político
  • Eugenio Aragão, subprocurador geral da república
  • Ermínia Maricato, arquiteta
  • Tata Amaral, cineasta
  • Marcia Tiburi, filósofa
  • Nelson Brasil, engenheiro
  • Gilberto Bercovici, advogado
  • Otavio Velho, antropólogo
  • Guilherme Estrella, geólogo
  • José Gomes Temporão, médico
  • Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, historiador
  • Frei Betto, religioso e escritor
  • Hélgio Trindade, cientista político
  • Renato Janine Ribeiro, filósofo
  • Ennio Candotti, físico
  • Samuel Pinheiro Guimarães, embaixador
  • Franklin Martins, jornalista
  • Marcelo Lavenere, advogado
  • Bete Mendes, atriz
  • José Luiz Del Roio, ativista político
  • Vera Bresser-Pereira, psicanalista
  • Aquiles Rique Reis, músico
  • Rodolfo Lucena, jornalista
  • Maria Izabel Azevedo Noronha, professora
  • José Marcio Rego, economista
  • Olímpio Alves dos Santos, engenheiro
  • Altamiro Borges, jornalista
  • Reginaldo Mattar Nasser, sociólogo
  • José Joffily, cineasta
  • Isabel Lustosa, historiadora
  • Odair Dias Gonçalves, físico
  • Pedro Dutra Fonseca, economista
  • Alexandre Padilha, médico
  • Ricardo Carneiro, economista
  • José Viegas Filho, diplomata
  • Paulo Henrique Amorim, jornalista
  • Pedro Serrano, advogado
  • Mino Carta, jornalista
  • Luiz Fernando de Paula, economista
  • Iran do Espírito Santos, artista
  • Hildegard Angel, jornalista
  • Pedro Paulo Zaluth Bastos, economista
  • Sebastião Velasco e Cruz, cientista político
  • Marcio Pochmann, economista
  • Luís Augusto Fischer, professor de literatura
  • Maria Auxiliadora Arantes, psicanalista
  • Eleutério Prado, economista
  • Hélio Campos Mello, jornalista
  • Eny Moreira, advogada
  • Nelson Marconi, economista
  • Sérgio Mamberti, ator
  • José Carlos Guedes, psicanalista
  • João Sicsú, economista
  • Rafael Valim, advogado
  • Marcos Gallon, curador
  • Maria Rita Loureiro, socióloga
  • Antônio Corrêa de Lacerda, economista
  • Ladislau Dowbor, economista
  • Clemente Lúcio, economista
  • Arthur Chioro, médico
  • Telma Maria Gonçalves Menicucci, cientista política
  • Ney Marinho, psicanalista
  • Felipe Loureiro, historiador
  • Eugênia Augusta Gonzaga, procuradora
  • Carlos Gadelha, economista
  • Pedro Gomes, psicanalista
  • Claudio Accurso, economista
  • Eduardo Guimarães, jornalista
  • Reinaldo Guimarães, médico
  • Cícero Araújo, cientista político
  • Vicente Amorim, cineasta
  • Emir Sader, sociólogo
  • Sérgio Mendonça, economista
  • Fernanda Marinho, psicanalista
  • Fábio Cypriano, jornalista
  • Valeska Martins, advogada
  • Laura da Veiga, socióloga
  • João Sette Whitaker Ferreira, urbanista
  • Francisco Carlos Teixeira da Silva, historiador
  • Cristiano Zanin Martins, advogado
  • Sérgio Barbosa de Almeida, engenheiro
  • Fabiano Santos, cientista político
  • Nabil Araújo, professor de letras
  • Maria Nilza Campos, psicanalista
  • Leopoldo Nosek, psicanalista
  • Wilson Amendoeira, médico
  • Nilce Aravecchia Botas, arquiteta
  • Paulo Timm, economista
  • Maria da Graça Pinto Bulhões, socióloga
  • Olímpio Cruz Neto, jornalista
  • Renato Rabelo, político
  • Maurício Reinert do Nascimento, administrador
  • Adhemar Bahadian, embaixador
  • Angelo Del Vecchio, sociólogo
  • Maria Theresa da Costa Barros, psicóloga
  • Gentil Corazza, economista
  • Luciana Santos, deputada
  • Ricardo Amaral, jornalista
  • Benedito Tadeu César, economista
  • Aírton dos Santos, economista
  • Jandira Feghali, deputada
  • Laurindo Leal Filho, jornalista
  • Alexandre Abdal, sociólogo
  • Leonardo Francischelli, psicanalista
  • Mario Canivello, jornalista
  • Mario Ruy Zacouteguy, economista
  • Anne Guimarães, cineasta
  • Rosângela Rennó, artista
  • Eduardo Fagnani, economista
  • Rebeca Schwartz, psicóloga
  • Moacir dos Anjos, curador
  • Regina Gloria Nunes de Andrade, psicóloga
  • Rodrigo Vianna, jornalista
  • Lucas José Dib, cientista político
  • William Antonio Borges, administrador
  • Paulo Nogueira, jornalista
  • Oswaldo Doreto Campanari, médico
  • Carmem da Costa Barros, advogada
  • Eduardo Plastino, consultor
  • Ana Lila Lejarraga, psicóloga
  • Cassio Silva Moreira, economista
  • Marize Muniz, jornalista
  • Valton Miranda, psicanalista
  • Miguel do Rosário, jornalista
  • Humberto Barrionuevo Fabretti, advogado
  • Fabian Domingues, economista
  • Kiko Nogueira, jornalista
  • Fania Izhaki, psicóloga
  • Carlos Henrique Horn, economista
  • Beto Almeida, jornalista
  • José Francisco Siqueira Neto, advogado
  • Paulo Salvador, jornalista
  • Walter Nique, economista
  • Claudia Garcia, psicóloga
  • Luiz Carlos Azenha, jornalista
  • Ricardo Dathein, economista
  • Etzel Ritter von Stockert, matemático




A juventude, as convicções, e o cachê de R$ 40 mil

June 18, 2017 22:12, by Feed RSS do(a) News


A juventude tem coisas boas, mas outras nem tanto.

Os jovens tendem a se considerar invulneráveis, acham que podem fazer tudo sem que nada tenha consequência, sem que nenhum ferimento resulte das aventuras em que se metem.

Mesmo nos dias de hoje, nos quais o consumismo encharca e obnubila as consciências, há jovens destemidos o suficiente para achar que têm condições de, quais Quixotes, mudar o mundo em um lugar mais acolhedor para se viver.

Alguns desses jovens se lançam, desesperadamente, na paixão pela arte, cultivando versos, melodias, rabiscos ou pinceladas com a marca dos seus hormônios em febre, outros desprezam os afazeres mundanos e entregam suas almas aos mistérios da fé religiosa, e uns tantos se engajam na luta política, muitas vezes até mesmo sem saber que estão fazendo isso.

Todo esse voluntarismo, marca da juventude, geralmente com o passar do tempo vai se transformando em ações mais pragmáticas, pés no chão, "na real", como se costuma dizer.


Nem todos os jovens, porém, seguem esse roteiro.

Existem aqueles que, por mais conhecimentos que adquiram, por mais experiências que passem, se recusam a aceitar a passagem do tempo e as suas inevitáveis sequelas: preocupações com a subsistência, com o trabalho, com a vida familiar, com o corpo que se deteriora, com o trânsito, com o Imposto de Renda...

Esses permanecem, mesmo que os sinais exteriores digam o contrário e sigam indistinguíveis, o resto do rebanho, arriscando seus versos, melodias, pinceladas e rabiscos adolescentes, contando com a sua fé mágica para vencer na vida, ou remoendo a sua indignação contra tudo e contra todos.

Todos nós conhecemos pessoas assim nas nossas famílias, no trabalho, entre os vizinhos e os amigos.

Ou mesmo lendo o noticiário dos jornalões.

Há o exemplo dessa rapaziada, lá na fria Curitiba, que desde há alguns anos vem liderando uma cruzada contra a corrupção, a fonte de todos os males passados, presentes e futuros deste gigante bobo chamado Brasil.

Eles protagonizam as notícias o tempo tempo.

São implacáveis com quem julgam corruptos, ladrões, meliantes, esses indivíduos indignos de viver à solta em nossa sociedade e de conviver com os homens de bem.

Não cansam de dar lições de moral e ética.

Voluntaristas, seguem avante, audazes e com a certeza de que, depois de demolirem as muralhas onde se abrigam as forças do mal, brotará, como por milagre, uma nova civilização, limpa de toda a excrescência que a infestou, para levar ao seu glorioso futuro esta terra onde tudo o que se planta, dá.

É uma rapaziada de dar gosto, também porque está sempre disponível para levar a sua fúria juvenil e seu ardor adolescente, que contagiam e inflamam mentes e corações, a audiências variadas, desde colegas de profissão a fiéis religiosos, passando por "socialites" a cirurgiões plásticos.

Alguns deles, como o imberbe Deltan Dallagnol, encontrou um modo fácil de levar adiante o seu grito de inconformismo: basta que o interessado acesse o site motiveacaopalestras.com.br e procure por seu nome. 

Se fizer isso, ficará sabendo que ele, segundo o perfil estampado no site, "é movido por suas crenças" (...), "acredita que pode mudar a forma de combater a corrupção no país" (...), é "metódico e carinhoso", e que "quando aparece para uma entrevista, fica claro que ele preparou cada tópico da fala e não foge do roteiro", driblando assim a "timidez". Além disso, é "cordial, emprega frases de efeito, que também recheiam os processos" e, que "para ele, por exemplo, Lula é o 'comandante máximo' do desvio de recursos da Petrobras".

Como se vê, ele tem muitas convicções.

Que podem ser ouvidas, ao vivo, acompanhadas de expressões contundentes de repulsa e revolta, por um um cachê entre R$ 30 mil a R$ 40 mil.

Uma pechincha. (Carlos Motta) 



CIDADANIA É TER EMPREGO

June 18, 2017 22:12, by Feed RSS do(a) News
14/06/2017 15h45

Agência Câmara

CIDADANIA É TER EMPREGO

Abertura do Seminário - Transição cidadã: nossas vidas importam

Com o tema “TRANSição Cidadã: nossas vidas importam”, ocorreu no dia 13 de junho de 2017, na Câmara dos Deputados, o 14º Seminário LGBT do Congresso Nacional que tratou da invisibilidade, da violência e da falta de perspectivas da população LGBT no Brasil, com forte apelo sobre a inserção formal, e digna, no mercado de trabalho.

O seminário iniciou-se pela manhã com a participação de representantes de diversas entidades e lideranças LGBT e os os deputados e as deputadas: Glauber Braga (PSOL/RJ), Chico Alencar (PSOL/RJ), Edmilson Rodrigues (PSOL/PA), Luiza Erundina (PSOL/SP) , Paulão (PT/AL), Érika Kokay (PT/DF), Maria do Rosário (PT/RS), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Alice Portugal (PCdoB/BA), Weverton Rocha (PDT/MA), Luzia Ferreira (PPS/MG), Flávia Morais (PDT/GO), Deputado Bacelar (Podemos/BA), Janete Capiberibe (PSB-AP), Ana Perugini (PT/SP), Odorico Monteiro (PSB/CE); e o senador João Capiberibe (PSB-AP), expressando sua solidariedade e compromisso com as demandas da população LGBT.

Patrocinado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP, conjuntamente com as comissões, de seguridade Social e Família, de Educação, de Cultura, de Direitos Humanos e Minorias, de Legislação Participativa, de Assuntos Sociais, da Câmara, e a de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, o seminário iniciou-se com a mesa que tratou da crise atual e o qual o impacto para a conquista da cidadania plena pela população LGBT.

Conduzida por Andrey Lemos (Presidente nacional da União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – UNALGBT), a primeira rodada de conversas abordou, além da crise econômica, institucional e ambiental; as transformações na política; o recrudescimento do conservadorismo em nível mundial; a terceirização, as ameaças aos direitos trabalhistas; as reformas constitucionais; o desmonte do Estado de proteção social e os impactos na cidadania LGBT. Participaram  do debate Thais Paz (Coletivo LGBT Sem Terra - MST); Marina Reidel (Coordenação LGBT do Ministério dos Direitos Humanos); Dom Maurício (Bispo da Diocese Anglicana de Brasília) e Sandra Sposito (Conselho Federal de Psicologia).

 

Invisibilidade Trans e empregabilidade

Foi destaque nas falas da maioria das participantes, e dos participantes, a questão da Invisibilidade Trans como fator de violência contra a dignidade e os Direitos LGBTs para o acesso ao mercado formal de trabalho.

A Invisibilidade Trans se dá pelo desmonte ou descontinuidade de programas públicos e as dificuldades impostas para o reconhecimento do nome social, para tratamentos hormonais, para Cirurgia de Redesignação Sexual (SRS) e a manutenção de transgênero na Classificação Internacional de Doenças – CID, reforçando o olhar patológico que o Estado impõe à população transexual, tornando qualquer processo de demanda de Serviços Públicos e de Direitos em longas lutas, o que muitas vezes leva ao suicídio.

Processos de constrangimento e humilhação permanentes inviabilizam o acesso ao mercado formal de trabalho pelas pessoas transexuais, como é garantido na Constituição, e os fatores acima elencados entre outros, como o preconceito alimentado pelo conservadorismo, submetem as pessoas transexuais a trabalhos informais ou a prostituição.

As participantes solicitaram que o parlamento crie leis para aumentar a conquista da cidadania, que fiscalize o Poder Executivo no sentido de simplificar e despatologizar os processos de transição de gênero e promova dispositivos que promovam o acesso a educação, formação profissional e a empregabilidade da população transexual.

 

:: PARTICIPANTES DEBATEM AS DIFICULDADES DE ACESSO DA POPULAÇÃO LGBT AO MERCADO DE TRABALHO FORMAL

 

Arte e Cultura para a transição

O protagonismo trans não se deu apenas pela participação nas rodadas de debates, ou no público presente, mas também por artistas e trabalhos que retratam o universo gay, lésbico, transexual, bisexual e de indivíduos que não se enquadram nos padrões da nossa sociedade.

O seminário, além de promover a exposição “É tudo nosso”, um pequeno recorte da produção de artistas do Distrito Federal e de outros estados que com seus trabalhos chamam atenção para os direitos básicos que são negados às minorias, contou com a participação de Rosa Luz - artista trans que trabalha com fotografia, vídeo, performance, pintura e rap atuando como mestre de cerimônias e com Valeria Houston – cantora e militante.

A exposição acontece até dia 28 de junho na Casa da Cultura da América Latina/UNB, em Brasília.

Ao final do evento o deputado Orlando Silva (PCdoB/SP), presidente da CTASP e requerente do seminário, convidou as presentes para que enviem artigos sobre a temática LGBT e o mundo do trabalho para serem publicados e debatidos pela Comissão, colocando o colegiado a disposição para construir caminhos que levem a população transexual a conquistar cidadania e participação digna no mercado formal de trabalho.

 

Assista ao seminário completo:

> Primeira parte: Abertura e primeira rodada

> Segunda parte: Segunda e terceira rodadas

 

Por ascom.ctasp



Tudo bom! O funk carioca chega a Israel, citando São Paulo

June 15, 2017 19:07, by Feed RSS do(a) News



Os mestres do jornalismo, segundo os jornalistas: Jabor, Miriam Leitão, Cid Moreira, Sardenberg...

June 15, 2017 11:42, by Feed RSS do(a) News

A jornalista Miriam Leitão, protagonista de um polêmico incidente aeronáutico nesta semana, integra um seleto grupo de profissionais de imprensa cujo hobby é colecionar troféus. 

Empresas diversas, como meio de aumentar seu prestígio e faturamento, promovem anualmente dezenas de concursos para jornalistas.

O mais famoso de todos, o Prêmio Esso, acabou no ano passado, depois de 60 anos distinguindo o crème de la crème da imprensa brasileira.

Mas deixou no seu rastro vários outros de mais ou menos importância e repercussão.

Um deles se denomina o "Oscar" do jornalismo nativo, o "Comunique-se", promovido pela empresa do mesmo nome desde 2003.

Ele tem a peculiaridade de escolher o vencedor por meio de eleição direta dos integrantes da categoria profissional.

É, portanto, uma boa maneira de entrar na cabeça dos nossos jornalistas, saber quem eles consideram os melhores do métier. 

Para ajudar nessa tarefa, desde 2007 o Prêmio Comunique-se instituiu uma "Galeria Mestres do Jornalistas".

No site do prêmio, há a explicação de como um profissional recebe essa honraria:

"Para fazer parte da seleta lista, profissionais da imprensa e agências de comunicação precisam conquistar três vitórias consecutivas numa mesma categoria, nos anos em que estiverem habilitados a concorrer, ou cinco vitórias, também numa mesma categoria, em anos aleatórios."

Como se vê, não é fácil atingir o status de "mestre" na premiação. 

Os nomes dos ungidos dão uma mostra bastante sincera do que o jornalismo brasileiro.

Fazem parte do seleto time, entre outros, Arnaldo Jabor, Carlos Alberto Sardenberg, Cid Moreira, Clóvis Rossi, Cora Rónai, Fernando Mitre, Monica Bergamo, Renata Vasconcelos, Ricardo Boechat, Ricardo Noblat, Roberto Civita, Ruy Mesquita, Sérgio Dávila, Tadeu Schmidt, Cléber Machado, Arthur Xexéo, e claro, Miriam Leitão.

No ano passado, a jornalista das Organizações Globo, foi a grande vencedora da noite de gala do prêmio, realizada no espaço Tom Brasil, em São Paulo. Ela foi escolhida pelos jornalistas nas duas categorias em que concorreu ao troféu e, pela segunda vez, entrou para a galeria de "Mestres do Jornalismo".

Miriam venceu na categoria “Colunista – Opinião”, e em “Economia – Mídia Falada”.

Como diria Ibrahim Sued, outro que brilhou nas Organizações Globo, e fez escola com o seu colunismo social misto de puxa-saquismo, fofocas, e alguma notícia, "sorry, periferia". (Carlos Motta)



Miriam Leitão é desmentida, publicamente, por denúncia contra petistas

June 14, 2017 16:47, by Feed RSS do(a) News

“Estive no voo de volta do 6º congresso do PT, (…) e me sentei ao lado da jornalista Miriam Leitão na poltrona 15D. Posso afirmar, categoricamente: ela faltou com a verdade”, afirma presidente do PT do Rio de Janeiro.

 

Por Redação – do Rio de Janeiro

 

Presidente do diretório municipal do PT no Rio de Janeiro, Bob Calazans foi decisivo no desmentido à jornalista Miriam Leitão, das Organizações Globo. Ele testemunha que esteve no mesmo voo em que ela alega ter sofrido agressões de um grupo de petistas. Mesmo sem ouvir a versão de seus correligionários, no entanto, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, assinou uma nota em solidariedade à jornalista, ligada à ultradireita, contra os militantes presentes no mesmo avião.

Miriam Leitão alega ter sido agredida durante um voo entre Brasília e Rio de Janeiro, mas foi desmentida, publicamente

Miriam Leitão alega ter sido agredida durante um voo entre Brasília e Rio de Janeiro, mas foi desmentida, publicamente

“Estive no voo de volta do 6º congresso do PT, com a delegação do Rio e de outros estados que iria fazer escala para outros Estados. E me sentei ao lado da jornalista na poltrona 15D. Posso afirmar, categoricamente: ela faltou com a verdade na coluna dela do jornal”, afirmou Calazans.

“Em momento nenhum essa senhora foi xingada, ofendida e muito menos empurrada como falsamente afirma em sua coluna. O único membro da delegação do PT que se dirigiu a jornalista fui eu. Isso ocorreu quando a uma comissária, segundo ela a pedido da PF, pediu para a jornalista se sentar na frente no voo, e eu a tranquilizei falando que não seria necessário”, relata.

Além de Bob Calazans, outros dois passageiros do voo, Lúcia Capanema e Rodrigo Mondego, também desmentiram a versão contada por Miriam Leitão.

Nota apressada

Para o articulista do Correio do Brasil Val Carvalho, o episódio; além das mentiras veiculadas na coluna de Miriam Leitão, agrava-se ainda mais no procedimento da presidente do PT.

“Miriam Leitão transformou o escracho em ataque pessoal para se passar por vítima e atacar o PT. A gravação e várias testemunhas presentes no mesmo voo atestam que o escracho foi contra a Rede Globo e não contra a pessoa dela. É o mesmo que acontece nas manifestações quando os jornalistas da Globo são expulsos. Também teremos de nos desculpar por isso? Lamentavelmente tanto a nota quanto o telefonema foram erros políticos. O resultado foi o desgaste do PT diante de seu público, a esquerda. E o ganho da Globo diante de seu público, a direita golpista e os coxinhas”, escreveu em uma rede social.

Carvalho refere-se á nota que o PT divulgou, na véspera, sobre o episódio. Nele, Miriam Leitão afirma que sofreu um “ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo”.

De acordo com a nota, o partido “lamenta o constrangimento sofrido pela jornalista”. E destaca que orienta a militância “a não realizar manifestações políticas em locais impróprios”. Acrescenta que petistas não devem “agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo”. Ou, ainda, confundi-las com as empresas para as quais trabalhem”. Nesta manhã, Hoffmann telefonou à jornalista para se desculpar, em nome do Partido.

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Miriam Leitão se equivoca ao dizer que agressores eram petistas

June 13, 2017 17:52, by Feed RSS do(a) News

“Miriam Leitão comete um grave erro ao particularizar a agressão da qual foi vítima durante voo de Brasília ao Rio”, afirma o jornalista Fábio Lau, no site de notícias Conexão Jornalismo.

 

Por Redação – do Rio de Janeiro

 

A jornalista Miriam Leitão volta a se equivocar, em artigo publicado nesta terça-feira. Como observou o jornalista Fábio Lau, editor do site de notícias Conexão Jornalismo, a colunista utilizou mal o espaço editorial que ocupa.

Miriam Leitão foi vaiada em um voo entre Brasília e Rio de Janeiro

Miriam Leitão foi vaiada em um voo entre Brasília e Rio de Janeiro

“Miriam Leitão comete um grave erro ao particularizar a agressão da qual foi vítima durante voo de Brasília ao Rio. Atribuiu a petistas e, mais ainda, a (o ex-presidente Luiz Inácio) Lula. O que ocorreu a ela ocorre com pessoas de todos os partidos em todos os lugares. Quantos não foram expulsos de restaurantes sob xingamentos?”, questiona o jornalista.

Ainda segundo Fábio Lau, “Dilma foi apupada em evento internacional na TV e não foi apenas por tucanos, mas pela insanidade generalizada. Leitão teria feito melhor à democracia se usasse seu caso, e o espaço generoso que se concedeu, para criticar a intolerância em todos os campos”.

“Sabemos de gente atacada em avião por portar uma revista vendida livremente em banca – no caso, a Carta Capital. Gleise Hoffmann foi xingada durante voo por partidários de político que há muito espana a democracia e não esconde ser machista e misógino. Miriam, portanto, não foi vítima do PT e tampouco de Lula (que a tem criticado e isso também é parte da democracia), mas de gente intolerante e mal educada”, afirmou Lau.

Artigo

“Sofri um ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo”, escreveu Leitão.

“Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra mim e contra a TV Globo. Não eram jovens militantes, eram homens e mulheres representantes partidários. Alguns já em seus cinquenta anos. Fui ameaçada, tive meu nome achincalhado e fui acusada de ter defendido posições que não defendo”. Foi o que afirmou a jornalista na sua coluna, em um jornal conservador carioca.

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A espantosa fala do pequeno estadista

June 13, 2017 16:28, by Feed RSS do(a) News

Por mais que a gente sinta repulsa pelo minúsculo que habita o Jaburu, é preciso reconhecer uma coisa: o homúnculo é uma figuraça.

Pois não é que ele, acusado todos os dias de alguma nova diatribe, ao ponto de não se saber mais onde e quando a sua longa carreira delituosa teve início, ainda se mostra capaz de desafiar o povo brasileiro, que o rejeita na quase totalidade?

Se não, como entender o vídeo que exibe nas redes sociais desde segunda-feira, aparentemente para exibir bravatas?

Se bem que a gravação serve também para demonstrar, mais uma vez, que sua mente sofre um processo de deterioração, cujo sintoma mais evidente é a dissociação da realidade.

“Nas democracias modernas, nenhum Poder impõe sua vontade ao outro. O único soberano é o povo, e não um só dos Poderes. E muito menos aqueles que eventualmente exerçam o Poder. Sob meu governo, o Executivo tem seguido fielmente essa determinação: não interfiro nem permito interferência indevida de um Poder sobre o outro. Em hipótese alguma, nenhuma intromissão foi ou será consentida”, disse o traíra, sem nem corar ou demonstrar sinais de que não era ele, mas um mamulengo bem acabado que falava tais disparates.

Indômito, incorporou o espírito de Winston Churchill, disse que não vai esmorecer e “o Brasil não vai parar”.

É muita coragem para um homem só! 

E o diminuto foi além nesse seu arroubo de bravura e determinação: segundo ele, as "reformas" trabalhista e previdenciária têm trazido o país de volta aos “trilhos do crescimento”. 

Ainda bem que suas palavras estão gravadas para a posteridade, pois se não a lição de moral que deu a seguir ficaria perdida para as gerações futuras: 

“Justamente no momento em que saímos da mais grave crise econômica de nossa história, quando havia sinais claros de que as reformas teriam maioria no Congresso Nacional, assacaram contra meu governo um conjunto de denúncias artificiais e montadas. O Estado Democrático de Direito não admite que as instituições públicas e seus responsáveis cometam ilegalidades sob qualquer justificativa ou motivo. Na democracia, a arbitrariedade tem nome: chama-se ilegalidade.”

Sem mencionar nomes, foi épico ao dizer que o “caminho que conduz da Justiça aos justiceiros é o mesmo caminho trágico da democracia à ditadura”, e, para firmar a sua imagem de estadista, soltou mais uma pérola: “Não permitirei que o Brasil trilhe este caminho. Não vou esmorecer.”

O fim de sua alocução, que deve ter lhe rendido os mais calorosos cumprimentos e, sem dúvida, foi capaz de elevar o ânimo dos brasileiros à estratosfera, também merece destaque.

Coroou um discurso memorável e perene:

“Com coragem e determinação, estou convencido que alcançaremos nossos objetivos de retomar crescimento e emprego sobre bases sustentáveis e seguras do conjunto de reformas mais ambiciosas e necessárias das últimas décadas. O Brasil não pode esperar. O Brasil não vai parar.”

Ah, ele lembrou ainda que seguirá “liderando o movimento” pela aprovação das "reformas".

Que os deuses de todas as religiões nos ajudem! (Carlos Motta)