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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Sindicatos e entidades se articulam para greve geral

7 de Novembro de 2016, 18:35, por Feed RSS do(a) News

Objetivo da mobilização é protestar contra os retrocessos da agenda do governo Temer, como a PEC 55, a flexibilização das leis trabalhistas e a reforma da previdência

Por Redação, com RBA – de São Paulo:

Uma grande mobilização para enfrentar a agenda retrógrada do governo “biônico” de Michel Temer. Assim o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, definiu os atos previstos em todo o Brasil para a próxima sexta-feira.

Uma grande mobilização para enfrentar a agenda retrógrada do governo "biônico" de Michel Temer. Assim o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, definiu os atos previstos em todo o Brasil para a próxima sexta-feira

Uma grande mobilização para enfrentar a agenda retrógrada do governo “biônico” de Michel Temer. Assim o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, definiu os atos previstos em todo o Brasil para a próxima sexta-feira

 

 

Entre os exemplos da agenda de retrocessos do governo Temer. Douglas cita a flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A reforma da previdência e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que congela os gastos públicos por um período de 20 anos.

– A ideia para o dia 11 é fazer um Dia Nacional de Greve. Nosso objetivo é mobilizar os trabalhadores para paralisar o país em protesto contra as medidas retrógradas do governo federal – afirmou o dirigente. Segundo ele, todas as centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais deverão participar das atividades.

São Paulo

Na capital paulista, a mobilização do dia 11 de novembro contará com marchas partindo de diversos pontos da cidade e todas convergindo à Praça da Sé. Enquanto os professores estarão em assembleia na Praça da República. A Frente Brasil Popular fará sua concentração no Museu de Artes de São Paulo (MASP).

Ambas as manifestações seguirão em caminhada até a Praça da Sé, onde, a partir das 16h, será realizado “um grande ato político”, nas palavras de Douglas Izzo.

– Em todas as capitais brasileiras nós teremos mobilizações, paralisações e atos promovidos pelos sindicatos – explicou o presidente da CUT-SP. A expectativa é que haja uma forte adesão e mobilização dos trabalhadores.

Congelamento de gastos

Aprovada no dia 25 de outubro na Câmara, a PEC 241, que no Senado mudou para PEC 55. Prevê o congelamento dos investimentos públicos para os próximos 20 anos.

A medida irá impactar diretamente nos recursos destinados pela União a áreas como saúde e educação. Já que os repasses o Orçamento serão reajustados apenas de acordo com a inflação do ano anterior.

Pré-sal

A aprovação do PL 4.567/2016 altera o papel da Petrobras na exploração do pré-sal. Além de não ser mais operadora única. A empresa também não terá direito ao mínimo de 30% da produção, conforme previa lei aprovada durante o governo Lula.

Com o argumento de adequar a empresa a suas dívidas e abrir o mercado a novos investidores. A medida fará regredir toda a cadeia produtiva desenvolvida a partir da descoberta do pré-sal no país. Com prejuízo do desenvolvimento e inovação tecnológica. Além de fazer o país voltar a ser mero exportador de matéria-prima.

Reforma da Previdência

Uma das medidas anunciadas como prioridade por Temer. A reforma da Previdência deve aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos e igualar a idade entre homens e mulheres e entre trabalhadores do campo e da cidade.

Outra medida que pode prejudicar os aposentados é que a proposta de Temer prevê a vinculação dos benefícios da previdência aos reajustes de salários mínimos.

Terceirização

O PL 4.330, que foi aprovado na Câmara e tramita no Senado como PLC 30, prevê a terceirização irrestrita das atividades-fim nas empresas.

Se aprovado também pelos senadores, o projeto autorizará a precarização do trabalho e praticamente anular a importância da CLT na proteção aos direitos dos trabalhadores. Já que as empresas contratantes de mão de obra terceirizada ficarão desobrigadas de cumprir as leis trabalhistas.

Corrupção

Quando assumiu, Temer fez questão de discursar contra a corrupção. Porém, desde então, três ministros de seu governo já foram afastados por suspeita de envolvimento em corrupção. Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle) e Henrique Alves (Turismo).

Além disso, o presidente retirou o caráter de urgência da tramitação do pacote de medidas anticorrupção, que foi elaborado pela equipe de Dilma Rousseff e enviado ao Congresso.

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Universidades de Portugal aceitam nota do Enem

7 de Novembro de 2016, 18:32, por Feed RSS do(a) News

De acordo com Carla Martins, pró-reitora de Internacionalização da UMinho, o intercâmbio é importante e beneficia alunos, docentes, pesquisadores e até os moradores das cidades de Braga e Guimarães

Por Redação, com ABr – de Lisboa:

Já são 18 as universidades portuguesas que aceitam as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de seleção de estudantes brasileiros para graduação. A Universidade do Minho (UMinho), com 19 mil alunos nas cidades de Braga e Guimarães, é uma das principais instituições de ensino superior de Portugal e recebe atualmente cerca de 500 estudantes brasileiros.

Já são 18 as universidades portuguesas que aceitam as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de seleção de estudantes brasileiros para graduação

Já são 18 as universidades portuguesas que aceitam as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de seleção de estudantes brasileiros para graduação

De acordo com Carla Martins, pró-reitora de Internacionalização da UMinho. O intercâmbio é importante e beneficia alunos, docentes, pesquisadores e até os moradores das cidades de Braga e Guimarães.

– Os estudantes brasileiros, ao vir para a Universidade do Minho. Têm a oportunidade de estudar em um país que não é o seu de origem. E isso traz todas as vantagens de eles terem uma experiência de internacionalização no currículo. Há vários anos que apostamos na internacionalização, porque achamos que é muito importante para uma universidade ter no seu campi alunos de várias nacionalidades. Neste momento, temos cerca de alunos de 80 nacionalidades. O que faz com que este seja um ambiente muito cosmopolita, multicultural – afirmou Carla, em entrevista à Agência Brasil.

As notas do Enem servem, em Portugal, para classificar os alunos brasileiros para concorrer às vagas destinadas aos estudantes internacionais. Na Universidade do Minho, por exemplo, as vagas para estrangeiros na graduação correspondem a 20% do total. A pró-reitora explica que, no sistema português. Há um conjunto de provas específicas que os alunos têm que prestar e as notas do Enem substituem as desses exames.

– Por exemplo, se ele quer engenharia, tem que fazer o exame de matemática, física e química. No caso dos alunos brasileiros, como o Enem tem várias provas. O que acontece é que nós aproveitamos as provas que eles fizeram. E damos ponderações diferentes para cada uma das dimensões da prova – afirma Carla.

Dessa forma, as provas feitas no Brasil são utilizadas, com parâmetros de ponderação. Para efeitos de cálculo na nota da candidatura dos brasileiros para ingressar nas universidades portuguesas.

– Os estudantes brasileiros vão entrar no âmbito do Estatuto do Estudante Internacional. Para o qual há vagas específicas. Eles não competem com alunos nacionais, competem com alunos de outras nacionalidades. Ao aceitar a nota do Enem, significa que os estudantes brasileiros. A partir do momento em que fazem a prova no Brasil. Estão em condições de concorrer aos cursos da Universidade do Minho – explica Carla Martins.

Desempenho acadêmico

Segundo a pró-reitora, a experiência com os alunos brasileiros, que são a maior comunidade de estrangeiros na UMinho, tem sido muito boa. Ela afirma que a adaptação dos estudantes à universidade e às cidades é muito rápida.

– Eu acho que a língua é um fator que facilita. Isso faz que com os alunos cheguem e se sintam um bocadinho em casa. Quando comparamos o desempenho dos nacionais com o dos brasileiros, não vemos nada de diferente. Claro que temos muito bons alunos, alunos bons, médios. Mas, em geral, estou convencida de que, se estivessem numa universidade brasileira, seu desempenho seria semelhante. São ótimas notícias.

Saiba quais são as instituições de ensino superior portuguesas que aceitam os resultados do Enem:

Universidade de Coimbra

Universidade de Algarve

Instituto Politécnico de Leiria

Instituto Politécnico de Beja

Instituto Politécnico do Porto

Instituto Politécnico de Portalegre

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Instituto Politécnico de Coimbra

Universidade de Aveiro

Instituto Politécnico de Guarda

Universidade de Lisboa

Universidade do Porto

Universidade da Madeira

Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Politécnico de Santarém

Universidade dos Açores

Universidade da Beira Interior

Universidade do Minho

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A PEC do Fim do Mundo é Inconstitucional

7 de Novembro de 2016, 14:32, por Feed RSS do(a) News

Não há esperança Boletim do Senado Federal sugere ação de inconstitucionalidade caso PEC seja aprovada.

Por Manoel Ramires e Marcelo Veneri
Terra Sem Males

O Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa produziu um artigo técnico que conclui haver “inconstitucionalidades” na Proposta de Emenda à Constituição nº 55 (241 na Câmara).

Em um estudo de 48 paginas, concluiu-se que “a PEC nº 55, de 2016, tende a abolir as cláusulas pétreas previstas nos incisos II, III e IV do § 4º do art. 60 da Constituição Federal, que se referem, respectivamente, ao voto direto, secreto, universal e periódico; à separação de Poderes e aos direitos e garantias individuais, razão pela qual deve ter sua tramitação interrompida no âmbito das Casas do Congresso Nacional”.

O parecer é enfático ao dizer que uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) deve ser realizada caso seja aprovada o texto. “Caso isso não ocorra e a PEC logre aprovação, promulgação e publicação, entendemos estar presentes os requisitos constitucionais para que os legitimados pelo art. 103 da Constituição proponham a competente ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal arguindo, nesse momento, a inconstitucionalidade da emenda constitucional na qual a PEC tenha eventualmente se transformado”, alerta.

As alterações propostas pela PEC nº 55, de 2016, que geram drástica redução nos recursos alocados nessas áreas, atingem o núcleo essencial desses direitos fundamentais, eis que diretamente conectados com o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. A vedação ao retrocesso social, nesses casos, é absoluta e destina-se a salvaguardar o mínimo existencial já conferido aos brasileiros mais necessitados. Nesse sentido, não há como concluir de forma diversa: o art. 105 é inconstitucional.

Coberto Social

Para Ronaldo Jorge Araújo Vieira Júnior, consultor legislativo do Senado Federal na área do Direito Constitucional pela Universidade de Brasília (UnB), a PEC desprotege a sociedade. Ele cita artigo de Andrea Barreto de Paiva, Ana Cleusa Serra Mesquita, Luciana Jaccoud e Luana Passos, publicado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada): “O Novo Regime Fiscal (NRF) atua, portanto, na contramão da continuidade do enfretamento dos níveis de desigualdade social. Além do risco de descontinuidade de serviços, o esforço fiscal proposto na PEC 241/16 constrangerá as proteções assistenciais”, ilumina.

No Boletim 53/2016, é recordado que “o país ainda convive com níveis inaceitáveis de desigualdade social, os quais exigem uma agenda governamental que priorize seu enfrentamento, visando uma sociedade mais justa e civilizada”, expõe.

Autonomia entre poderes

O boletim ainda avalia que a PEC 55 (nome no Senado) ainda interfere na autonomia entre os poderes. “A proposta de emenda tende a afrontar a independência e autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e a autonomia das instituições do Sistema de Justiça”, registra. De acordo com Vieira Júnior, isso “estrangula e mitiga a independência e a autonomia financeira do Poder Legislativo e do Poder Judiciário”.

Intocáveis

O estudo da assessoria do Senado Federal também leva em consideração que a PEC da Maldade não enfrenta totalmente o problema de “gastos” da União. A PEC, na verdade, cria um conjunto de intocáveis que não sofreram com os cortes. Mas notadamente o setor financeiro. Baseado no estudo “Impactos do ‘Novo Regime Fiscal’ – Subsídios à análise da Proposta de Emenda à Constituição – PEC nº 241/2016”, a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (COFF) da Câmara dos Deputados criticou as renúncias fiscais. “Aparentemente, o cenário atual requer mais do que limitar sua ampliação, mas uma revisão geral de todas as renúncias que venham a ser caracterizadas como tratamento diferenciado ou privilegiado, e que se perpetuam pela inércia da legislação. A propósito, os desajustes fiscais decorrem de uma combinação de receitas e despesas, e não apenas do gasto”, analisa.

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Como foi a resistência ao golpe de 1964

6 de Novembro de 2016, 10:09, por Feed RSS do(a) News

Após o golpe, à direita e à esquerda, quem acreditou em enfrentamento direto ao novo bloco de poder, quebrou a cara

 

Por Breno Altman – de São Paulo

 

Também se constituiu em um processo de derrota estratégica, como agora. Derrubado o governo João Goulart, as forças progressistas deixaram de ser alternativa de poder e tiveram que reorganizar sua política.

À direita e à esquerda, quem acreditou em enfrentamento direto ao novo bloco de poder, quebrou a cara.

Setores neoconservadores ressuscitam discurso anticomunista e tomam o golpe de 1964 não como episódio de vergonha para o país, mas como exemplo a ser seguido

Setores neoconservadores ressuscitam discurso anticomunista e tomam o golpe de 1964 não como episódio de vergonha para o país, mas como exemplo a ser seguido

A oposição liberal-burguesa, parte da qual havia apoiado o golpe, ficou a ver navios com suas expectativas de eleições presidências já em 1965.

A primeira leva de alternativas guerrilheiras, cujo epicentro foi o movimento de Caparaó, inspirado por Brizola, em 1966. Sucumbiu sem entrar em combate.

Grandes passeatas

O que funcionava era a luta de massa, por agendas concretas, que paulatinamente tirava o povo da letargia e da intimidação.

Começou com a mobilização estudantil contra os excedentes (1966), em uma escalada de lutas reivindicatórias que conflui para as grandes passeatas de 1968.

Os estudantes, a partir de sua luta concreta, vertebraram o amplo sentido de oposição que vinha se acumulando no país, arrastando a classe média para as ruas.

Golpe e ditadura

A politização crescia na medida em que os estudantes enfrentavam o aparato repressivo da ditadura, atraindo a solidariedade de outros setores no combate à ditadura.

A classe operária e os camponeses, muito mais reprimidos depois de 1964, travavam lutas mais tímidas, mas também em 1968 tivemos as greves de Contagem e Osasco, por plataformas econômicas, com a consciência dos trabalhadores se elevando conforme o regime militar avançava nas medidas repressivas e na negação de básicos direitos econômicos.

Houve, então, em 1968, o primeiro ciclo de embates frontais contra a ditadura, quatro anos depois do golpe. A partir de um processo de acumulação com base em batalhas concretas por direitos.

O campo popular foi novamente derrotado, tendo como desenlace o AI-5 e a configuração do regime em uma ditadura militar-fascista. A razão mais importante da nova derrota talvez tenha sido a baixa presença da classe trabalhadora naquele ciclo de mobilização.

Enfrentamento direto

Um setor da esquerda resolveu adotar novamente a estratégia de enfrentamento direto, sem base de massa e sem capacidade militar real. Adotaram o método da luta armada. Heróica e exemplar, em poucos anos havia sido destroçada, com a morte de centenas de combatentes e o isolamento da guerrilha junto ao povo.

Passou-se um período duríssimo, no qual estavam no chão a velha esquerda, atropelada em 1964, e a nova esquerda, armada, que já não sobrevivia em 1973.

Mais uma vez foram as lutas de massa setoriais que permitiram a reorganização da resistência.

Reivindicações estudantis e operárias começavam a brotar, arrastando a simpatia popular.

Também as batalhas institucionais começaram a dar frutos. Mesmo controladas, as eleições de 1974 e 1978 representaram derrotas do partido da ditadura, com o povo insatisfeito pela crise econômica vigente após 1973.

Esse movimento reivindicativo foi crescendo e se unificando.

Jornadas de luta

As jornadas estudantis de 1977 foram o primeiro ensaio de mobilização unitária contra a ditadura. Estimuladas por uma onda de prisão contra militantes nos primeiros meses daquele ano.

Mas estas só foram possíveis porque as faculdades e escolas já viviam forte efervescência por agendas concretas.

A partir de 1978, ao contrário do que ocorrera dez anos antes, a classe operária entra em cena, a partir da greve da Scania, em São Bernardo.

O movimento se alastra. A reivindicação não era política, mas econômica: reposição de perdas salariais.

Logo chegaríamos as greves gerais dos metalúrgicos do ABC.

Progressivamente os trabalhadores e as camadas médias, entre os quais muitos cidadãos tinham apoiado a ditadura em algum momento, começaram a se dar conta que o centro de seus problemas e das dificuldades do país era a existência do regime militar.

Estudantes

O surgimento do PT, da CUT e do MST são produtos dessa atmosfera. Bem como a reconstrução da UNE e da UBES, entre outras entidades.

O ápice desse ciclo foi a campanha das diretas já, entre 1983 e 1984. O acúmulo de forças, então, de consciência e organização, tornara possível um movimento unitário com objetivo claramente antiditatorial.

A ditadura estava com os dias contados. O resto da história até os mais jovens conhecem.

Breno Altman é jornalista, diretor do site Opera Mundi.

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Hillary abre vantagem sobre Trump, mas cenário permanece indeciso nos EUA

6 de Novembro de 2016, 10:09, por Feed RSS do(a) News

A pesquisa de 30 de outubro a 3 de novembro mostrou que 44% dos eleitores, na terça-feira, apoiam Hillary. Contra 39% de apoio a Trump. O voto não é obrigatório nos Estados Unidos

 

Por Redação – de Nova York, EUA

 

Candidata democrata à Presidência dos EUA, Hillary Clinton abriu 5 pontos percentuais de vantagem sobre o republicano Donald Trump. Os números surgiram na pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na noite de sexta-feira. Hillary manteve, assim, sua vantagem em uma pesquisa nacional, enquanto a disputa se acirra em vários Estados.

Hillary disse que os EUA precisam estar “totalmente vigilantes” com os militares chineses

Hillary ganhou terreno sobre o adversário republicano, mas a disputa ainda será voto a voto

A pesquisa de 30 de outubro a 3 de novembro mostrou que 44% dos eleitores, na terça-feira, apoiam a democrata. Contra 39% de apoio a Trump. O voto não é obrigatório nos Estados Unidos.

A liderança de Hillary variou de 4 a 7 pontos percentuais na última semana na pesquisa Reuters/Ipsos. Outras pesquisas de opinião mostraram que a corrida se tornou cada vez mais competitiva. A Real Clear Politics, que calcula a média da maioria das pesquisas, estima que a vantagem da democrata caiu de 5 pontos no final da semana passada para menos de 2 pontos na sexta-feira.

Perdeu terreno

Apesar de sua liderança nacional, Hillary parece ter perdido terreno em vários Estados, de acordo com um esforço de votação em separado que tem um olhar mais detalhado sobre a corrida. O projeto Estados da Nação Reuters/Ipsos mostra que as disputas na Flórida, Carolina do Norte e Michigan deixaram de se inclinar para a democrata. Agora são consideradas muito equilibradas. Estes Estados podem ser decisivos nas eleições presidenciais.

O projeto, no entanto, estima que Hillary ainda tem uma probabilidade de 90% de ganhar a eleição. A pesquisa de rastreamento nacional da Reuters/Ipsos foi realizada online em inglês em todos os 50 Estados e incluiu 2.021 pessoas. Todas foram consideradas como prováveis eleitores por seu histórico de votação, status de registro e intenção declarada de participar da eleição. A sondagem tem um intervalo de credibilidade de 3 pontos percentuais.

Já os apoiadores de Donald Trump, no entanto, dizem que votar em Hillary Clinton será um desperdício. Se ela ganhar não a deixarão governar e a derrubarão do poder.

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COP realizada em Marrakesh visa tirar acordo climático do papel

6 de Novembro de 2016, 10:09, por Feed RSS do(a) News

Menos de um ano após a adoção na COP, em Paris, por 195 países, o primeiro acordo mundial para combater as alterações climáticas entrou, simbolicamente em vigor, neste sábado

 

Por Redação, com agências internacionais – de Marrakesh

 

Quase 20 mil pessoas de todo o mundo reúnem-se a partir desta segunda-feira, em Marrakesh. Acontece, no Marrocos, a 22.ª conferência da ONU sobre alterações climáticas (COP22). A organização pretende que seja “a COP da ação”. 

A poluição do ar é um dos graves perigos que o aquecimento global apresenta, principalmente na China

A poluição do ar é um dos graves perigos que o aquecimento global apresenta, segundo a COP22

Menos de um ano após a adoção em Paris por 195 países, o primeiro acordo mundial para combater as alterações climáticas entrou, simbolicamente em vigor, neste sábado. Três dias antes da COP22, onde os participantes deverão debater sua aplicação.

“Esta rápida entrada em vigor é um sinal político claro. Todos os países do mundo estão empenhados numa ação global decisiva. Somos contra as alterações climáticas”, declarou, em comunicado, a responsável do Clima na ONU, Patricia Espinosa. O ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros, Salaheddine Mezouar, que presidirá à COP22, também assina o comunicado.

Esperança

A presidência marroquina da conferência já manifestou a esperança de que esta seja “a COP da ação”. Espera que ela concretize “os importantes avanços” registados no ano passado em Paris.

Em Marrakesh, os negociadores ainda têm muitas matérias sobre as quais é preciso chegar a acordo, de forma a tornar o pacto operacional. Principalmente a definição de regras de transparência. Ainda, a apresentação das estratégias nacionais até 2050 e ajuda financeira aos países em desenvolvimento.

— O maior desafio em Marrakech é chegar a acordo sobre uma data limite para decidir as regras de aplicação do acordo. Sobretudo as de transparência. Se 2017 não é realista, 2018 é exequível — disse a negociadora francesa Laurence Tubiana.

Aquecimento global

As regras de transparência dizem respeito às informações que os países deverão fornecer sobre seus esforços para limitar suas emissões. Assim como os progressos das ajudas financeiras públicas. Paralelamente a uma maior transparência, o acordo prevê um reforço dos planos de ação de cada país. Visam limitar o aquecimento global a +2°C acima dos níveis pré-industriais.

Além do objetivo de limitar o aquecimento a +2ºC, o acordo de Paris prevê que os países realizem “todos os esforços necessários” para que não se ultrapassem os 1,5 graus Celcius. Evitariam, assim, “os impactos mais catastróficos das alterações climáticas”.

No entanto, os compromissos atuais colocam o planeta numa trajetória de +3°C, ou até mesmo 3,4°. É o que prevê o relatório divulgado pela ONU na quinta-feira. O documento alerta para a subida ininterrupta das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.

— Se não começarmos a tomar medidas suplementares desde já, acabaremos por chorar perante uma tragédia humana evitável — prevê Erik Solheim. Ele é o diretor do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).

Para conseguir manter o aquecimento abaixo dos +2ºC, as emissões de gases com efeito de estufa têm de parar de aumentar. E depois têm de ser reduzidas entre 40 e 70% entre 2010 e 2050, segundo os especialistas.

“Agora que o mundo se reúne em Marrakesh, devemos reencontrar o sentimento de urgência que tínhamos há um ano”, pediu em comunicado Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial. Kim alerta que “cada dia que passa o desafio do clima cresce”.

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Provas do Enem são realizadas em todos os Estados do país

6 de Novembro de 2016, 10:09, por Feed RSS do(a) News

No Distrito Federal, dez locais tiveram o Enem adiado para 3 e 4 de dezembro. Os familiares dos estudantes tiveram de lidar com o trânsito nas regiões próximas às provas

 

Por Redação – de Brasília

 

Os portões das escolas onde os 8,6 milhões de candidatos prestarão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram fechados, precisamente, às 13h. As provas ocorrem neste sábado e no domingo, em todo o país. À exceção das instituições de ensino ocupadas por estudantes, em protesto contra medidas do governo federal.

Estudantes desejam boa prova aos alunos que prestam o exame do Enem, neste fim de semana

Estudantes desejam boa prova aos alunos que prestam o exame do Enem, neste fim de semana

No Distrito Federal, dez locais tiveram o exame adiado para 3 e 4 de dezembro. Os familiares dos estudantes tiveram de lidar com o trânsito nas regiões próximas às provas. A organização do Enem divulgou, por mensagem de texto e email aos candidatos, que quatro prédios da Universidade de Brasília (UnB) onde eles fariam prova estavam ocupados.

Fila espontânea

Graduando de Química Tecnológica, Décio Bottechia, 22 anos, foi informado do adiamento. Mas, ainda assim, foi até um bloco ocupado na UnB conferir se não haveria mesmo a prova. Ele disse acreditar que as mobilizações atrapalham a organização do evento, mas concorda com as críticas à proposta que limita os gastos públicos.

Como sempre, alguns jovens deixaram para a última hora e passaram sufoco pouco antes do fechamento dos portões, às 13h. Próximo à Universidade Paulista, na Asa Sul, os estudantes que chegaram no horário formaram uma fila espontânea de mais de 100 metros para organizar a entrada.

Nesse primeiro dia, os estudantes responderam a 90 questões de ciências humanas e ciências da natureza. Os candidatos terão quatro horas e 30 minutos para concluir as provas. A área de ciências da natureza e suas tecnologias abrange os conteúdos de química, física e biologia. Em ciências humanas e suas tecnologias, as provas são de geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais.

Engarrafamento

Charliane do Nascimento da Silva, 22 anos, que pretende ser enfermeira, chegou em cima da hora por causa do engarramento nas proximidades da União Pioneira da Integração Social – Faculdades Integradas (Upis), na Asa Sul.
Por ter esquecido o documento de identificação no carro e a caneta preta necessária para a prova, teve de retornar ao local onde deixou o veículo, a 150 metros do local. No retorno, não pode mais entrar.

— Eu não atrasei. Acontece que engarrafou. Estacionei e como precisava da caneta preta e do documento fui buscar no carro — disse, ofegante.

Do lado de fora, ambulantes aproveitaram para ganhar um dinheiro extra. Uma caneta preta e uma garrafa de água pequena eram vendidas por R$ 3. Um dos vendedores anunciava que a água era milagrosa.

— Água da sorte. Tomo passou. Se tomar e não passar, devolvo o dinheiro — gritava um deles.

Emanuela Ribeiro Carvalho, 16 anos, disse que está fazendo a prova como “treineira”, pois não fez o 3º ano do segundo grau ainda.

— É muito importante fazer para treinar o tempo de prova, a logística e verificar o quanto a gente sabe ou quanto precisa estudar ter sucesso no futuro — concluiu.

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Polícia Civil do Paraná invadiu Escola do MST em São Paulo

4 de Novembro de 2016, 22:37, por Feed RSS do(a) News



O protesto contra invasão do ENFF pela polícia

4 de Novembro de 2016, 22:07, por Feed RSS do(a) News

A Polícia Civil invadiu o Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST (Movimento dos Sem Terra), com a mesma sem-cerimônia com que a PM invade casas humildes de periferia. Entraram dando tiros para cima e ameaçando os primeiros que apareceram, sem se importar com a presença de idosos e crianças.

Ao abrir a porta do salão, a primeira surpresa: em vez de marginais, um grupo de trinta estrangeiros recepcionados pelo MST. O líder do MST, João Pedro Stédile, não estava pois, naquele momento, era recebido pelo Papa Francisco.

Só aí se deram conta do furo cometido. Saíram rapidamente, mas não a tempo de evitar manifestações de protestos que estão chovendo de todo o mundo.

ALGUMAS MANIFESTAÇÕES:

icardo Lodi

“A invasão policial, sem mandado judicial, da Escola Florestan Fernandes, do MST, constitui não só um dos mais graves dos muitos episódios recentes tendentes à instauração de um regime de exceção, como a evidente tentativa de criminalizar os movimentos sociais e todos os segmentos que não concordam com os rumos autoritários que vem tomando conta do nosso país.”
(Ricardo Lodi Ribeiro, professor adjunto de Direito Financeiro da UERJ).

 

adih Damous

 

“Se havia alguma dúvida, agora na há mais: já estamos vivendo sob o estado policial”
(Wadih Damous, Deputado Federal)

 

 

arso Genro

 

“É exceção a pleno vapor, exibindo as suas garras, depois da forte agressão à soberania popular no golpe contra Dilma.”
(Tarso Genro)

 

eonardo Isaac Yarochewsky

 

“O avanço do estado policial como consequência do golpe vem atropelando os direitos e garantias fundamentais a serviço do Estado de exceção”
(Leonardo Isaac Yarochewsky)

 

 

erardo Pisarello

 

“Esta mañana la policía ha atacado una escuela del @MST_Oficial en Brasil. Desde BCN condenamos la violencia y exigimos respeto a los DDHH”
(Gerardo Pisarello, Coprefeito de Barcelona-ES)

 

 

oão Ricardo Wanderley Dornelles

 

“Estamos vendo o nascimento de uma ditadura. O golpe vai se consolidando como um Estado de Exceção que enterrou a Constituição democrática e não respeita os direitos fundamentais.”
(João Ricardo Wanderley Dornelles, Professor de Direito da PUC-Rio)

 

lexandre-de-moraes-rosa

 

Maquiavel fez escola. Toda a maldade de uma Vez. Estado aparelhado. População com medo. O cotidiano militarizado. Resistir até o fim.
(Alexandre Morais da Rosa, Juiz de Direito e Professor da UFSC)

 

 


A ilegal invasão da Escola Florestan Fernandes em Guararema-SP, de forma irresponsável e com munição letal, mergulha ainda mais o Brasil nas sombras do Estado Policial, onde a seletividade e ilegalidade determinadas ações (tanto policiais como judiciais) voltaram a ser a regra, bem ao estilo das ditaduras latinoamericanas chefiadas por Washington.
(Ricardo Franco, advogado junto ao Tribunal Penal internacional)

 

ugênio José Guilherme de Aragão

 

“O assalto armado policial à Escola Florestan Fernandes é mais um assalto a nossa jovem democracia, que ve m sofrendo rápido processo de degeneração. O ameganhamento da política e das instituições constitui um assustador sinal do avanço do fascismo no Brasil. Fiquemos alertas.” –
(Eugênio de Aragão, Professor da UnB, Subprocurador-geral da República e ex-Ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff)

 

aria José Fariñas Dulce

 

“Esta es su manera de asentar las bases del autoritarismo antidemocrático, criminalizando los conflictossocieconómicos, convirtiendolosen cuestiones de orden público y manipulando un inducido miedo a los ciudadanos”
(Maria José Fariñas Dulce, Catedratica de la Universidad Carlos III -Madrid Y Miembro del Tribunal Internacional por lá Democracia en Brasil)

 

ubens Casara

 

“O poder político e o poder econômico agem sem limites. Os direitos fundamentais são afastados sem pudor. Vive-se a era pós-democrática”
(Rubens Casara, Juiz de Direito)

 

ômulo de Andrade Moreira

 

“Se havia alguma dúvida quanto ao golpe, estamos agora vivendo o que sempre ocorre pós-golpe: tudo é possível em nome da manutenção da ordem estabelecida pela força.”
(Rômulo de Andrade Moreira, Procurador de Justiça /BA e Professor de Direito Processual Penal da Faculdade de Direito da Universidade Salvador – UNIFACS)

 

arol Proner

 

“O Brasil obscurece e estarrece o mundo com o injustificável e ilegal abuso de autoridade contra a Escola Nacional Florestan Fernandes, já não faltam motivos para a sociedade se levantar contra o Golpe fragrante e sistemático que viola a Constituição e todas as Cartas de Direitos Humanos”
(Carol Proner, Professora de Direito Internacional da UFRJ)

 

 
Fonte: Jornal GGN



O rabo preso de Temer Golpe Hood

4 de Novembro de 2016, 12:49, por Feed RSS do(a) News

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