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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Tumulto e correria em shopping de Uganda deixa vítimas fatais

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

O tumulto começou após uma multidão correr para ver os fogos de artifício. Um DJ que tocava no local teria incentivado os presentes a saírem para ver a queima de fogos. As pessoas ficaram presas num corredor do Freedom City. Cinco morreram sufocadas dentro do shopping e outros quatro a caminho do hospital.

Por Redação, com Ansa – de Kampala

Um tumulto numa celebração de Ano Novo deixou ao menos nove mortos neste domingo (01) num shopping center na capital de Uganda, Kampala. Segundo a polícia, as vítimas têm entre dez e 20 anos.

Kampala, UgandaA correria em um shopping de Kampala começou à meia-noite

O tumulto começou após uma multidão correr para ver os fogos de artifício. Um DJ que tocava no local teria incentivado os presentes a saírem para ver a queima de fogos. As pessoas ficaram presas num corredor do Freedom City. Cinco morreram sufocadas dentro do shopping e outros quatro a caminho do hospital.

Escada

O porta-voz da polícia, Luque Owoyesigyire, afirmou que atos “imprudentes e negligência” causaram a tragédia. A polícia informou ainda que há vários feridos e que está investigando o caso. Uma testemunha disse que o tumulto começou quando os presentes correram para ver os fogos e ficaram encurraladas numa escada. Algumas pessoas chegaram a cair e foram pisoteadas.

As celebrações de Ano Novo em Uganda, país africano na região dos Grandes Lagos, foram as primeiras em três anos, depois das restrições aplicadas devido à pandemia da covid-19 e a problemas de segurança



“Chega de ódio”, afirma o presidente Lula em discurso aos brasileiros

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

Com a ausência de Jair Bolsonaro (PL), que viajou para os Estados Unidos, a faixa presidencial foi entregue para Lula por um grupo representando a sociedade civil. Subiram a rampa: o cacique Raoní, representando os indígenas, uma criança negra, uma pessoa com deficiência física, uma mulher e um jovem.

Por Redação – de Brasília

Em um discurso emocionado, o agora presidente da República brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou sua decisão de trabalhar para que a sociedade seja mais justa e a concentração de riqueza seja abolida, junto com a desigualdade racial, do futuro da nação. Lula também rejeitou o ambiente de ódio, imposto aos brasileiros pelo antecessor.

Lula, faixaLula recebe a faixa presidencial das mãos do povo brasileiro

Dizendo que é um “crime” a fome estar de volta ao país, Lula afirmou que “não pode haver lugar para tantas desigualdades”.

— Enquanto as mulheres ficam no farol com cartazes dizendo ‘me ajuda’, as pessoas ficam na fila de ossos de carne, o Brasil tem fila para a compra de jatinhos. É inadmissível que 5% desse país detenham a mesma renda de 95% dos demais — disse interrompendo a fala várias vezes.

Racismo

Lula também afirmou que não vai governar só para quem o elegeu, “mas para todos os brasileiros”.

— A ninguém interessa o país em permanente pé de guerra. É preciso unir os laços com amigos e familiares. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, para estudar e ser feliz. A disputa eleitoral acabou — acrescentou.

Repetindo o discurso após a vitória de 30 de outubro, Lula disse que “não existem dois brasis, somos um único país, um único povo, uma grande nação”. O petista também falou sobre as desigualdades de gênero e o racismo.

— É inaceitável que continuemos a conviver com preconceito, discriminação e racismo. Somos um país de muitas cores e todos devem ser respeitados e ter as mesmas oportunidades. Por isso, estamos recriando o Ministério da Igualdade Racial para enterrar a trágica herança de nosso passado escravagista — ressaltou.

Golpe

Já sobre os povos indígenas, voltou a ressaltar que eles “devem ser respeitados e que eles não são obstáculo ao conhecimento, mas são guardiões dos nossos rios e florestas”.

Sobre as mulheres, disse ser “inaceitável” que elas recebam um salário menor que os homens para fazer as mesmas funções. “As mulheres devem ser o que quiserem ser, devem estar onde quiserem estar. Por isso, estamos trazendo de volta o ministério das mulheres”, pontuou.

Lula ainda defendeu os investimentos em saúde, educação e na preservação do meio ambiente e disse que seus governos “nunca foram irresponsáveis com dinheiro público”.

História

O líder popular disse, ainda. que os últimos anos não foram fáceis desde o “golpe contra a presidenta Dilma (Rousseff) em 2016” e “depois os quatro anos de um governo de destruição nacional que a história jamais perdoará”.

— Foram 700 mil mortos da pandemia de Covid-19, 124 milhões em alguma situação de insegurança alimentar, 33 milhões de pessoas. Eles não são números, são pessoas, são homens, mulheres e crianças — destacou, ressaltando que o “pesadelo chegou ao fim”.

Dizendo que é preciso fazer uma “frente ampla” com membros da política e da sociedade civil “para a reconstrução do país” porque “sempre disse que o Brasil tem jeito”.

“Na luta pelo bem do Brasil, usaremos as armas que nossos adversários mais temem: a verdade, a justiça e o amor que derrotou o ódio. Viva o Brasil e viva o povo brasileiro”, finalizou.

Faixa presidencial

Com a ausência de Jair Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos, a faixa presidencial foi entregue para Lula por um grupo representando a sociedade civil.

A passagem formal foi realizada por uma mulher negra que atua como catadora de materiais recicláveis.

Subiram a rampa ainda: o cacique Raoní, representando os indígenas, uma criança negra, uma pessoa com deficiência física e pessoas de bairros periféricos do país. Também presente a cachorrinha Resistência, adotada por Janja Lula da Silva na época em que o agora marido, Lula, estava preso.

Com a ausência de Jair Bolsonaro (PL), que viajou para os Estados Unidos, a faixa presidencial foi entregue para Lula por um grupo representando a sociedade civil. Subiram a rampa: o cacique Raoní, representando os indígenas, uma criança negra, uma pessoa com deficiência física, uma mulher e um jovem. Também presente a cachorrinha Resistência, adotada por Janja Lula da Silva na época em que o agora marido, Lula, estava preso.

— Quem entrega a faixa é o povo brasileiro, que, segundo a Constituição, é o detentor do poder — disse a jornalistas, neste domingo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), novo líder do governo no Congresso.

Diversidade

Entre os organizadores da posse, duas ideias eram discutidas: que o petista recebesse a faixa de um grupo de pessoas que representassem a diversidade do povo brasileiro ou de um grupo de crianças, para simbolizar não só a diversidade do país, mas também o futuro.

Havia ainda a possibilidade de que o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), passasse a faixa. Ele foi sondado por petistas, mas segundo interlocutores do parlamentar, a transição não confirmou se pretendia levar adiante a ideia.

Matéria atualizada às 18h16


Croácia adota euro como moeda oficial e se integra à UE

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

Com a adoção do euro, a Croácia abandonou assim a sua moeda nacional, a kuna, e passa a ser o 20° país dos 27 que fazem parte da UE a partilhar a moeda única. Haverá um período de transição para os croatas se adaptarem à mudança.

Por Redação, com DW – de Zagrebe

Dez anos após ingressar na União Europeia (UE), a Croácia adotou neste domingo (01/01) o euro como moeda oficial e também passou a integrar o espaço Schengen de livre circulação, que é composto por países do bloco europeu, Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

O subíndice de produção avançou a 46,6 de 46,1 em setembro, quando chegou à mínima em quase sete anosO euro passa a ser a moeda oficial da Croácia, concluindo o processo de integração do país à União Europeia

Com a adoção do euro, a Croácia abandonou assim a sua moeda nacional, a kuna, e passa a ser o 20° país dos 27 que fazem parte da UE a partilhar a moeda única. Haverá um período de transição para os croatas se adaptarem à mudança.

Segundo o Banco Central Europeu (BCE), até final de 2023, todos os bens e serviços têm de ser indicados em kunas e em euros. Já durante as duas semanas após a introdução do euro, tanto kunas como euros devem ser aceitos como meio de pagamento. A taxa de conversão foi fixada em 7,5345 kunas por cada euro.

Adesão

A adesão ao euro implica que o Estado-membro da União Europeia cumpra compromissos econômicos e financeiros, visando a inflação baixa e finanças públicas sólidas. A Croácia tem 4 milhões de habitantes e um importante setor turístico. Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país ficou 30% abaixo da média da UE.

Apesar dos benefícios que economistas preveem com a adesão ao euro, os croatas temem que a nova moeda aumente ainda mais o preço dos produtos e serviços. Devido à crise energética causada pela guerra da Ucrânia, em novembro, a taxa de inflação da Croácia foi de 13,5% – superior à média de 10% da zona do euro.

Espaço Schengen

Em 1991, a Croácia conquistou a independência da Iugoslávia e enfrentou uma guerra até 1995, que deixou mais de 20 mil mortos. Em 2013, a Croácia passou a fazer parte da União Europeia.

Além da adoção do euro, a Croácia passa a partir deste domingo a integrar o espaço Schengen, que permite a 420 milhões de pessoas viajarem livremente entre os países membros do bloco sem passar por controles fronteiriços.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, celebrou a entrada da Croácia na zona euro com o primeiro-ministro do país, Andrej Plenkovic, na capital croata. Os dois tomaram um café na praça central Ban Jelacic, em Zagreb, que o anfitrião pagou em euros.

— Hoje é um dia de alegria e orgulho”, não apenas para o povo croata, mas “também para todos os cidadãos da Europa — disse von der Leyen ao felicitar a dupla adesão da Croácia.

Plenkovic falou em um dia histórico para a Croácia.

“Somos o primeiro país a aderir ao Schengen e à zona euro no mesmo dia. Os automóveis passam hoje na fronteira sem formalidades ou controle, e com a adoção do euro os nossos cidadãos e a economia estão bem protegidos contra a crise”, escreveu em seu perfil no Twitter.



Lula reafirma combate à fome e respeito às leis em seu novo mandato

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

Criticando a campanha de seu adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que usou “recursos de Estado para um projeto autoritário de poder”, Lula elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) pela “coragem de fazer prevalecer a verdade das urnas sobre a violência de seus detratores”.

Por Redação, com DW – de Brasília

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reafirmou em seu primeiro discurso como mandatário, neste domingo, que os seus compromissos são o combate à fome, a defesa da democracia e o desenvolvimento da economia do país.

Lula, CongressoLula, após o discurso no Congresso, ouve o pronunciamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

— Pela terceira vez, compareço a esse Congresso Nacional para agradecer ao povo brasileiro pela confiança que nos deu. Se estamos aqui hoje, é graças à confiança política da sociedade brasileira e à aliança democrática que fizemos. Foi a democracia a grande vitoriosa dessa campanha eleitoral — afirmou o líder popular.

Criticando a campanha de seu adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que usou “recursos de Estado para um projeto autoritário de poder”, Lula elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) pela “coragem de fazer prevalecer a verdade das urnas sobre a violência de seus detratores”.

Missão

Lembrando de seu primeiro discurso como presidente, em 2003, o petista ressaltou que dizia à época que consideraria sua “missão concluída se os brasileiros tivessem três refeições por dia”. E agora, em 2023, tendo que repetir essa fala porque há 33 milhões de pessoas passando fome, “é o mais grave sintoma da devastação ocorrida nos últimos anos”.

Citando o trabalho da equipe de transição, Lula ressaltou que a situação é “estarrecedora” e que não há mais orçamento para saúde, educação, cultura e cuidados com o meio ambiente. Por isso, “assumo o compromisso de reconstruir o país e fazer o Brasil de todos e para todos” 

— Diante do desastre orçamentário, apresentamos ao Congresso Nacional uma proposta para ajudar as pessoas. Quero agradecer à Câmara e ao Senado por terem nos ajudado a aprovar esse documento — disse Lula, referindo-se à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Bolsa Família.

Resposta

Lula ainda afirmou que, durante a campanha, entendeu “que deveria ser um candidato de uma frente mais ampla do que o campo em que me formei” porque a democracia estava em risco. Mas, disse que não está em busca de nenhuma revanche, apenas que quem cometeu crimes durante os últimos anos “responda a um processo, com amplo direito de defesa e dentro do rito judiciário”.

— Se antes nós falávamos ‘ditadura nunca mais’, agora é preciso dizer ‘democracia para sempre’ — disse sob muitos aplausos.

Lula ressaltou ainda que já irá começar a governar neste domingo para reorganizar a Presidência e confirmou o compromisso de fazer com que a Lei de Acesso à Informação e o Portal da Transferência serão retomados.

— Vamos iniciar ainda a transição energética e ecológica para uma agricultura mais sustentável, alcançar o desmatamento zero na Amazônia, a redução na poluição, a recuperação de áreas degradadas”, se comprometeu. Lula pontuou que o Brasil precisa de um fortalecimento na indústria estratégica, como na questão dos fertilizantes e produtos tecnológicos Também reforçou o compromisso com a demarcação de terras indígenas porque há uma “dívida histórica” com os povos indígenas, e a defesa da igualdade com as mulheres e as minorias.

Segurança

Sob muitos aplausos, o novo presidente ainda confirmou que seu governo começará já neste domingo a revogação dos “decretos sobre armas que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias. O Brasil não precisa de mais armas, o Brasil precisa de segurança pública e de livros para viver em um mundo justo”.

E defendeu também o direito de exercer livremente a sua religiosidade.

Na parte final do longo discurso, Lula ressaltou que o governo anterior foi “marcado por uma das maiores tragédias da história com a pandemia de Covid-19” e o Brasil foi um dos países mais afetados.

— Só não foi pior graças ao nosso sistema sanitário de saúde e da aplicação das vacinas — pontuou.

Democracia

O petista, então, chamou de atitudes “criminosas” e de “genocídio” a gestão de Bolsonaro da crise sanitária e disse que as ações “não podem ficar impunes”. Por isso, ainda prestou solidariedade aos brasileiros que perderam seus entes queridos para a doença.

Dizendo que vai “revogar o teto de gastos”, Lula ainda defendeu mais investimentos no SUS, que é a “mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988”.

Lula prometeu que o Brasil vai “romper com o isolamento internacional” dos últimos anos, começando a partir do Mercosul e da Unasul para poder dialogar com “os Estados Unidos, a comunidade europeia, a China, o Oriente, os Brics e os países da África”.

— Viva a democracia! Viva o povo brasileiro — encerrou.



O Correio do Brasil deseja a todos um Ano Novo pleno de realizações

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

De agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros.

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Iniciamos, a partir do primeiro minuto deste 1º de Janeiro de 2023, o 23º ano de circulação ininterrupta, em 8.357 edições, do diário que, ao longo destas últimas décadas, esteve ao lado das liberdades democráticas, na trincheira da resistência contra as tentativas de golpe do governo neofascista que se encerra. Agradecemos aos nossos amigos e leitores pelo apoio destemido, por um reconhecimento que ultrapassa fronteiras e estabelece o Correio do Brasil como fonte de extrema confiança para um público ávido por independência e coragem.

Réveillon, 2023, CopacabanaO Ano Novo chega, em 2023, com a leveza da esperança e a certeza de que venceu a democracia no Brasil

Ao longo do último ano, apesar do cerco promovido pelas forças reacionárias que dominaram o país, desenvolvemos uma nova plataforma tecnológica que, já a partir deste mês, coloca a edição online do CdB entre as mais modernas do mundo, enquanto aprimoramos a experiência de leitura do jornal digital e impresso para atender aos anseios de nossos assinantes. Não teríamos conseguido chegar até aqui, quase um quarto de século depois, sem o apoio e a colaboração de nossos repórteres, redatores, editores e correspondentes, sempre prontos a enfrentar os obstáculos impostos por um sistema de comunicação cartelizado que, desde o império, domina a Opinião Pública brasileira.

Acreditamos que, de agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros. Sem as amarras da censura, dos interesses de grupos identificados com o poder de minorias abastadas e da gestão pública da Comunicação Social voltada para uma política centralizadora teremos espaço suficiente para apresentar aos leitores a realização de um Jornalismo de alta qualidade.

A todos, um Feliz 2023!

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.



Posse de Lula retoma presença do Brasil no conjunto de nações

1 de Janeiro de 2023, 14:56, por Feed RSS do(a) News

Ao menos 18 chefes de Estado confirmaram presença: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai, Zimbábue e Espanha, que enviou o rei Felipe VI. O antecessor, Jair Bolsonaro (PL) recebeu dez chefes de Estado e 18 delegações à sua posse.

Por Redação, com BdF – de Brasília

Em seguida à maior cerimônia de posse presidencial da história do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de uma recepção, no Itamaraty, para os representantes de 120 países. Além de acompanhar a cerimônia, muitos chefes de Estado também irão reunir-se com o presidente para afiançar as relações bilaterais.

Lula, CongressoAlckmin, Pacheco e Lula sobem a rampa do Congresso, para a posse

Ao menos 18 chefes de Estado confirmaram presença: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai, Zimbábue e Espanha, que enviou o rei Felipe VI. O antecessor, Jair Bolsonaro (PL) recebeu dez chefes de Estado e 18 delegações à sua posse.

Entre os países da América do Sul, há maior expectativa sobre a possibilidade de reestabelecer projetos em campos estratégicos. Somente a Guiana Francesa e o Peru não estarão representados pelos seus presidentes.

Prioridade

O ministro das Relações Exteriores, chanceler Mauro Vieira, deixou claro que o objetivo da política externa do Brasil será “reconstruir pontes” e buscar a reaproximação com “nossos vizinhos sul-americanos” será prioridade para a diplomacia do próximo governo, garantindo o retorno do Brasil à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e à União Nações Sul-Americanas (Unasul).

Argentina

O presidente Alberto Fernández foi o primeiro chefe de Estado a viajar ao Brasil depois do segundo turno das eleições presidenciais. “Lula é um homem de bem, é um líder na região. Estamos muito felizes”, disse Fernández no dia 31 de outubro.

Fernández foi chefe de gabinete do ex-presidente Nestor Kirchner, por isso sua relação com Lula iniciou já em 2003. A Argentina é o principal sócio comercial do Brasil na região e o maior aliado no Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Somente nos primeiros nove meses de 2022, o Brasil exportou US$ 11,881 bilhões para a Argentina, representando um aumento de 35,9% em relação ao mesmo período de 2021. As importações brasileiras de produtos argentinos alcançaram  US$ 9,705 bilhões, um aumento de 19,2%.

Em 2023, Argentina e Brasil irão presidir o Mercosul. Tanto o presidente Alberto Fernández, como o próximo ministro de Economia, Fernando Haddad, já sinalizaram para a disposição em intensificar o comércio intrabloco e discutir a criação de uma moeda sul-americana: a Sur.

Bolívia

O presidente boliviano Luis Arce viajou ao Brasil em plena campanha eleitoral, em setembro, para reunir-se com Lula, o ex-chanceler Celso Amorim e o então candidato a governador, Fernando Haddad.

— Há muita esperança com o novo governo, queremos abordar temas de agenda regional e também reconsturir nossa agenda bilateral com o Brasil, que durante os últimos quatro anos foi paralisada — disse Arce, a jornalistas.

A vice-ministra de comunicação da Bolívia, Gabriela Alcón, já confirmou que a prioridade da reunião será discutir a retomada de laços comerciais com o Brasil e levantar informações sobre a proteção de ex-ministros golpistas da gestão de Jeanine Áñez no território brasileiro.

Outro tema estratégico para o diálogo com a Bolívia é a relação entre a Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).

As empresas vivem uma polêmica por um contrato assinado durante a gestão da ex-presidenta golpista Jeanine Áñez. O acordo previa que a YPFB pagasse pelo transporte de gás ao Brasil no lado boliviano do gasoduto Gasbol, gerando um custo de cerca de US$ 70 milhões por ano. Pelas divergências entre as duas estatais, hoje o Brasil recebe apenas 4 milhões de m³ diários, 10 milhões de m³ a menos do que o contratado.

Em abril deste ano, a Bolívia reduziu 30% do abastecimento de gás ao Brasil, preferindo exportar para a Argentina, que agora recebe 14 milhões de m³ de gás por dia do país vizinho. “Não se trata de um complô socialista, é uma questão de oportunidade comercial”, declarou o ministro boliviano de Energia e Hidrocarbonetos, Franklin Molina.

O preço pago pelos argentinos pela cota extra de gás foi de US$ 20 o milhão de BTU — ante os cerca de US$ 7 o milhão de BTU pagos pelo Brasil.

Além disso, a Bolívia faz parte do chamado Triângulo do Lítio, junto a Argentina e Chile, concentrando 68% das reservas deste mineral na região. Uma das orientações previstas no último plano econômico da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) é a industrialização da cadeia do lítio, unindo esforços entre os países com as maiores reservas e as nações mais industrializadas da região.

Leia também: Com “produção, inclusão e sustentabilidade”, Cepal aprova plano econômico para América Latina

Chile

O presidente chileno, Gabriel Boric, viaja a Brasília com a expectativa de manter o comércio bilateral.

Em 2022, o fluxo comercial Brasil-Chile totalizou US$ 11,421 bilhões, com um saldo favorável à parte brasileira em US$ 2,547 bilhões.

Logo após a vitória no dia 30 de outubro, o presidente chileno telefonou para Lula e diz que o Chile tem ‘muito o que aprender’ com o petista. Nas redes sociais, Boric escreveu que “seu triunfo é uma alegria para a América Latina e para o mundo”.

Colômbia

O recém eleito Gustavo Petro irá marcar presença na cerimônia de posse em Brasília. A vice-presidenta Francia Márquez também esteve no Brasil durante a campanha eleitoral, manifestando esperança sobre a possível vitória de Lula.

Francia veio conhecer de perto as experiências das políticas de inclusão social e as ações afirmativas para levar ao Ministério da Igualdade e Equidade, chefiado por ela na Colômbia.

Além disso, a pauta ambiental é outro assunto que deve rondar os debates entre os presidentes dos dois países.

Saiba mais: Pauta ambiental deve dominar nova agenda de integração entre progressistas na América do Sul

Já na COP27, celebrada em novembro no Egito, Lula propôs convocar uma reunião da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que inclui o Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Suriname, Guiana, Colômbia e Venezuela. Os presidentes Gustavo Petro e Nicolás Maduro (Venezuela) já concordaram com a convocatória de uma cúpula sul-americana entre todos os países que possuem partes da Floresta Amazônica em seus territórios.

“Falamos sobre o assunto antes, mas agora com a posse esperamos fazer uma política multilateral com os dois estados, incluindo a Venezuela, e certamente se uniriam Bolívia e Peru, no esforço comum de resgatar a Floresta Amazônica”, disse Petro a meios locais colombianos.



O Correio do Brasil deseja a todos um Ano Novo cheio de realizações

1 de Janeiro de 2023, 2:55, por Feed RSS do(a) News

De agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros.

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Iniciamos, a partir do primeiro minuto deste 1º de Janeiro de 2023, o 23º ano de circulação ininterrupta, em 8.357 edições, do diário que, ao longo destas últimas décadas, esteve ao lado das liberdades democráticas, na trincheira da resistência contra as tentativas de golpe do governo neofascista que se encerra. Agradecemos aos nossos amigos e leitores pelo apoio destemido, por um reconhecimento que ultrapassa fronteiras e estabelece o Correio do Brasil como fonte de extrema confiança para um público ávido por independência e coragem.

Réveillon, 2023, CopacabanaO Ano Novo chega, em 2023, com a leveza da esperança e a certeza de que venceu a democracia no Brasil

Ao longo do último ano, apesar do cerco promovido pelas forças reacionárias que dominaram o país, desenvolvemos uma nova plataforma tecnológica que, já a partir deste mês, coloca a edição online do CdB entre as mais modernas do mundo, enquanto aprimoramos a experiência de leitura do jornal digital e impresso para atender aos anseios de nossos assinantes. Não teríamos conseguido chegar até aqui, quase um quarto de século depois, sem o apoio e a colaboração de nossos repórteres, redatores, editores e correspondentes, sempre prontos a enfrentar os obstáculos impostos por um sistema de comunicação cartelizado que, desde o império, domina a Opinião Pública brasileira.

Acreditamos que, de agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros. Sem as amarras da censura, dos interesses de grupos identificados com o poder de minorias abastadas e da gestão pública da Comunicação Social voltada para uma política centralizadora teremos espaço suficiente para apresentar aos leitores a realização de um Jornalismo de alta qualidade.

A todos, um Feliz 2023!

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.



Em cadeia nacional de rádio e TV, Mourão não poupa críticas a Bolsonaro

1 de Janeiro de 2023, 2:55, por Feed RSS do(a) News

“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta”, criticou Mourão.

Por Redação – de Brasília

Em cadeia nacional de rádio e TV, na noite deste sábado, o presidente em exercício Hamilton Mourão (Republicanos) despede-se do mandato com um breve discurso, no qual não poupou críticas ao mandatário Jair Bolsonaro (PL), que se evadiu na última sexta-feira para a Flórida (EUA).

MourãoO presidente em exercício, Hamilton Mourão, não citou Bolsonaro, mas deixou seu recado aos extermistas que o seguem

— Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe — torpedeou.

Ao fim do pronunciamento, Mourão foi vaiado e xingado pelos bolsonaristas que restaram acampados à espera de um golpe de Estado, em frente do QG do Exército em Brasília.

Leia a íntegra do discurso de Mourão:

“Brasileiras e brasileiros, boa noite!

“No momento em que concluímos mais um ano pleno de atividades e de intensos engajamentos de toda a ordem, na condição de Presidente da República em exercício, julgo relevante trazer uma palavra de esperança, de estímulo e de apreço ao povo brasileiro, especialmente na ocasião em que o nosso governo conclui o período constitucional de gestão pública do País, iniciado em 1º de janeiro de 2019.

“Vislumbro que os acontecimentos políticos, econômicos e sociais que têm marcado a presente quadra da nossa História seguirão impactando a vida da gente brasileira nos próximos anos, tornando a caminhada ainda mais desafiadora, visto que o mundo ainda se ressente da pandemia da Covid-19 e a economia mundial sofre as consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“O Governo que ora termina, ao longo de quatro anos, fez entregas significativas na Economia, no avanço da digitalização da gestão pública, na regulamentação da tecnologia da informação, na privatização de estatais, tendo promovido uma eficaz e silenciosa reforma administrativa, não recompletando vagas disponibilizadas por aposentadoria, além da renovação de nosso modelo previdenciário e ainda potencializou o agronegócio e vários campos do conhecimento humano.

“Juntos, trabalhamos duramente contra a pandemia, auxiliando os mais necessitados, apoiando as empresas na manutenção dos salários de empregados e desonerando suas folhas de pagamento.

“Apoiamos governos estaduais e municipais com recursos, médicos e medicamentos, independentemente da posição política ou ideológica dos chefes do Executivo, permitindo que seus governos os direcionassem para as áreas onde aquela administração achasse conveniente.

“Trabalhamos e entregaremos ao próximo governo um país equilibrado, livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas, projetando o Brasil como uma das economias mais prósperas e com resultados mais significativos pós-pandemia, no concerto das nações.

“Tais iniciativas permitiram pleitear o ingresso do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o que possibilitará a melhoria ao acesso a mercados e a novas parcerias. Cabe destacar que o OCDE tem como princípios básicos a Democracia e o Livre Mercado.

“Nem todas as empreitadas obtiveram o sucesso que almejávamos. Na área ambiental, por exemplo, tivemos percalços, embora tenhamos alcançado reduções importantes no desmatamento da Amazônia, a região ainda necessita de muito trabalho e de cuidados específicos, engajando as elites e as comunidades locais, cortejadas permanentemente pela sanha predatória oriunda dos tempos coloniais.

“Dirijo-me agora aos apoiadores de nosso governo, aqueles que credibilizaram nosso trabalho por meio do voto consignado às nossas propostas, sobretudo nas últimas eleições. Muito obrigado por seu voto! Desejo concitá-los a lutar pela preservação da democracia, dos nossos valores, do estado de direito e pela consolidação de uma economia liberal, forte, autônoma e pragmática e que nos últimos tempos foi tão vilipendiada e sabotada por representantes dos três poderes da República, pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum.

“A falta de confiança de parcela significativa da sociedade nas principais instituições públicas decorre da abstenção intencional desses entes do fiel cumprimento dos imperativos constitucionais, gerando a equivocada canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos que, no regime vigente, carecem de lastro legal para o saneamento do desequilíbrio institucional em curso.

“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe.

“A alternância do poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada. Aos eleitos, cumpre o dever de dar continuidade aos projetos iniciados e direcionar seus esforços para que, à luz de suas propostas, o País tenha assegurada uma democracia pujante e plural, em um ambiente seguro e socialmente justo.

“Aos que farão oposição ao governo que entra, cumprirá a missão de opor-se a desmandos, desvios de conduta e a toda e qualquer tentativa de abandono do perfil democrático e plural, duramente conquistado por todos os cidadãos. Buscando-se a redução das desigualdades por meio da educação isenta e eficaz, criando oportunidades iguais a todos os brasileiros.

“Destaco que a partir do dia 1º de janeiro de 2023 mudaremos de governo, mas não de regime! Manteremos nosso caráter democrático, com Poderes equilibrados e harmônicos, alternância política pelo sufrágio universal, pessoal, intransferível, secreto, buscando sempre maior transparência e confiabilidade.

“Tranquilizemo-nos! Retornemos à normalidade da vida, aos nossos afazeres e ao concerto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao projeto progressista do governo de turno, sem, contudo, promover oposição ao Brasil. Estaremos atentos!

“Na condição de Presidente da República em exercício, finalizo estas palavras apresentando-lhes os meus melhores votos de um ano de 2023 pleno de saúde, felicidades e muitas realizações. Que o nosso amado Brasil continue sua caminhada na direção de seu destino-manifesto, tornando-se a mais próspera e bem-sucedida democracia liberal ao Sul do equador.

“Feliz ano novo, êxito pessoal e prosperidade para cada um de nós que formamos esta grande nação! Muito obrigado!

Boa noite!”