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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Atos no Dia da Mulher buscam direitos iguais, com foco no Irã e Afeganistão

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

Nos últimos dias, os governantes clericais do Irã enfrentaram nova pressão à medida que a raiva da população foi agravada por uma onda de ataques de envenenamento que afetaram alunas em dezenas de escolas.

Por Redação, com Reuters – de Nova York

Atos para marcar o Dia Internacional da Mulher aconteceram em todo o mundo nesta quarta-feira, após um ano em que meninas no Afeganistão foram proibidas de estudar, protestos em massa pelos direitos das mulheres explodiram no Irã e uma decisão histórica sobre aborto nos Estados Unidos foi anulada.

Atos para marcar o Dia Internacional da Mulher aconteceram em todo o mundo

Manifestações foram realizadas em cidades de todo o mundo, com mais planejadas em Paris, Beirute, Bagdá, Karachi, Istambul e muitas outras.

Em Manila, ativistas pedindo direitos iguais e melhores salários brigaram com a polícia que bloqueava seu protesto.

“As meninas só querem ter direitos fundamentais”, dizia um cartaz.

Em Melbourne, manifestantes exigiam salários iguais e melhor segurança para as mulheres. “Seguras, respeitadas, iguais”, dizia uma faixa no ato. Um contingente iraniano também estava presente.

Muitos protestos incluíram pedidos de solidariedade com as mulheres no Irã e no Afeganistão, onde suas liberdades enfrentaram golpes especialmente duros no ano passado.

– O Afeganistão sob o Talebã continua sendo o país mais repressivo do mundo em relação aos direitos das mulheres, e tem sido angustiante testemunhar seus esforços metódicos, deliberados e sistemáticos para expulsar as mulheres e meninas afegãs da esfera pública – disse Roza Otunbayeva, chefe da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (Unama).

A morte em setembro de Mahsa Amini, de 23 anos, sob custódia da polícia moral em Teerã desencadeou os maiores protestos antigovernamentais no Irã em anos.

Nos últimos dias, os governantes clericais do Irã enfrentaram nova pressão à medida que a raiva da população foi agravada por uma onda de ataques de envenenamento que afetaram alunas em dezenas de escolas.

Estados Unidos

Aborto e direitos reprodutivos estiveram na agenda de atos internacionais nesta quarta-feira, nove meses depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou a histórica decisão Roe vs Wade de 1973 que reconheceu o direito constitucional das mulheres ao aborto.

Alguns governos marcaram a quarta-feira com mudanças legislativas ou promessas.

O Canadá revogou leis históricas de indecência e antiaborto, o Japão disse que é preciso fazer mais para mudar as atitudes sobre gênero e a Irlanda anunciou um referendo em novembro para remover referências antiquadas às mulheres na constituição.

A primeira mulher primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, focou no papel das mulheres na economia, dizendo que as empresas estatais deveriam ter pelo menos uma líder feminina.



Provas colhidas pela PF mostram digitais de Bolsonaro no escândalo das joias

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

Em outubro de 2021, a Receita Federal interceptou no Aeroporto de Guarulhos uma caixa de joias avaliadas em Rs$ 16,5 milhões, um colar, um par de brincos, relógio e anel. Elas teriam sido enviadas como um presente do governo saudita à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Por Redação, com RBA – de Brasília

O presidente Jair Bolsonaro recebeu pessoalmente e mantém em seu “acervo privado” um segundo estojo de joias presenteadas pelo governo da Arábia Saudita. O pacote teria sido trazido ao Brasil por uma comitiva chefiada pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. A afirmação é do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro e foi dada em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo (Estadão).

Jair e Michelle Bolsonaro. Cada vez mais difícil explicar o caso das joias recebidas por representantes do governo da Arábia Saudita

Segundo a reportagem, o estojo continha um relógio com pulseira em couro, um par de abotoaduras, uma caneta, um anel e um masbaha (uma espécie de rosário islâmico), todos da marca suíça Chopard. Ainda segundo o Estadão, o site da loja vende peças similares que, juntas, somam cerca de R$ 400 mil.

Em outubro de 2021, a Receita Federal interceptou no Aeroporto de Guarulhos uma caixa de joias avaliadas em Rs$ 16,5 milhões, um colar, um par de brincos, relógio e anel. Elas teriam sido enviadas como um presente do governo saudita à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O conjunto estava sendo transportado em uma mochila de um assessor de Albuquerque que tentou passar pela alfândega sem a devida declaração à Receita.

Porém, a carga foi captada pelos equipamentos. A atitude de um agente da Receita foi reter as joias, já que a lei brasileira diz que é preciso declarar a entrada de qualquer bem cujo valor supere mil dólares.

Bolsonaro viu as joias

Contudo, um segundo pacote de “presentes”, que estava numa outra mala de um integrante da comitiva, não foi detectado pelo Fisco. Este conjunto ficou guardado por mais de um ano nos cofres do Ministério de Minas e Energia, sob os cuidados do então ministro Bento Albuquerque

Em sua reportagem, o Estadão mostrou que Bolsonaro recebeu pessoalmente, em novembro de 2022, esse segundo pacote de joias enviado pelo governo saudita. Um recibo revelado pelo jornal indica que um funcionário da Receita entregou as peças ao ex-presidente no dia 29 de novembro do ano passado. Um dos itens do documento questiona se o conteúdo do pacote foi visualizado pelo presidente. A resposta é “sim”.

Mauro Cid afirma ao jornal que tanto a entrada das peças no Brasil, como a apropriação por Bolsonaro são, no mínimo, irregulares. O entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) é que os ex-presidentes só podem ficar com lembranças de “caráter personalíssimo” como roupas e perfumes. Portanto, ainda que se trate de um presente de um Estado para outro, o conjunto deveria ter sido declarado e encaminhado ao acervo da Presidência da República.

Coleção

O documento revelado nesta terça confronta alegação de Bolsonaro sobre o episódio, que novamente pode estar sendo pego em uma mentira. “Estou sendo crucificado no Brasil por um presente que não pedi e nem recebi. Vi em alguns jornais de forma maldosa dizendo que eu tentei trazer joias ilegais para o Brasil. Não existe isso”, disse o ex-capitão.

Como esperado, o advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, declarou que o ex-presidente está “agindo dentro da lei e declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens, não existindo qualquer irregularidade em suas condutas”.

A Receita Federal já afirmou que a descoberta do segundo pacote de joias aparentemente apropriado pelo ex-presidente, “pode configurar (…) violação da legislação aduaneira também pelo outro viajante, por falta de declaração e recolhimento dos tributos”. Sobre o caso das joias de R$ 16,5 milhões, a Polícia Federal abriu um inquérito. A investigação tramitará em São Paulo, sob responsabilidade da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários.



Ádria Santos conta como superou barreiras e conquistou 650 medalhas

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

Ádria nasceu em Nanuque, no interior de Minas Gerais, em agosto de 1974, com retinose pigmentar, uma doença degenerativa nos olhos, e ficou completamente cega aos 18 anos, quando já havia se mudado com a família para Belo Horizonte.

Por Redação, com ABr – de Brasília

Conhecida como Filha do Vento, Ádria Santos, a maior medalhista mulher do país, reúne feitos impressionantes. Tetracampeã paralímpica, ela tem 73 medalhas conquistadas em competições internacionais e outras 583 em provas nacionais, ao longo de 27 anos de carreira esportiva. Entre essas conquistas, estão as 13 medalhas em seis Jogos Paralímpicos: Seul, Barcelona, Atlanta, Sydney, Atenas e Pequim.

Filha do Vento, Ádria Santos participou de 6 Jogos Paralímpicos

Em entrevista exclusiva para a Agência Brasil, a atleta de 48 anos conta sua trajetória de destaque no esporte e as perspectivas para o futuro, em uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira.

Ádria nasceu em Nanuque, no interior de Minas Gerais, em agosto de 1974, com retinose pigmentar, uma doença degenerativa nos olhos, e ficou completamente cega aos 18 anos, quando já havia se mudado com a família para Belo Horizonte.

A atleta chegou a fazer transplante de córnea para amenizar fortes dores nos olhos, mas não voltou a enxergar. A cegueira, no entanto, não foi obstáculo. Auxiliada por um corredor chamado “guia”, se mantém ativa até hoje. Sem patrocínio no começo da carreira, Ádria buscou outros meios para se manter no esporte e sustentar a filha.

– Uma pessoa com deficiência sempre encontra muitos desafios. Para as pessoas que têm capacidade de trazer resultados (nos esportes) como eu tinha quando comecei, não havia nenhum tipo de patrocínio. O esporte paralímpico não era divulgado como é hoje. Quando comecei havia essa dificuldade de ter material (de corrida) adequado, por exemplo – afirma.

Nas palavras de Ádria, o auge de sua carreira foram as Paralimpíadas de Sydney, em 2000. Na ocasião, ela conquistou duas medalhas de ouro, nos 100 metros (m) e 200m rasos. Esta última prova garantiu à velocista um recorde por 11 anos.

– Com 14 anos fiz a minha primeira participação em jogos paralímpicos, já voltando com duas medalhas de prata de Barcelona”, relembra. “Mas em Sydney foi o meu melhor momento. Eu estava muito bem fisicamente e o psicológico muito, muito trabalhado. A confiança na hora da prova foi muito importante em um momento que considero histórico para mim – diz.

Superação

Para Ádria, seu maior desafio foi deixar a carreira. A aposentadoria chegou dois anos após uma contusão no joelho em 2012, que a deixou de fora das Paralimpíadas de Londres. Ela conta que entrou em depressão e chegou a trancar todas as suas medalhas e prêmios em um quarto para que não pudesse vê-los.

– Eu não tinha nem vontade de ver as minhas conquistas, aquilo para mim era como se tivesse acabado. Então chegou o momento que percebi que precisava de ajuda. Procurei um psicólogo e tive que tomar medicamentos e só saí disso voltando paras corridas – diz.

– Foi um momento bem ruim que eu passei. Esse sentimento é bem comum com atletas de alto rendimento, porque a gente vive intensamente, é muita adrenalina. A minha vida era só treinar, treinar, treinar. Era de segunda à sábado, treinava de manhã, de tarde e eu sempre fui muito focada, muito determinada. Sempre me coloquei metas. Eu vivi muitos anos assim, quando eu entrava numa pista tinha aquela sensação de fazer o meu melhor, sempre respeitando os adversários. Então, quando eu me vi fora, foi bem difícil – conta.

A corrida voltou para a vida Ádria para resgatá-la do sofrimento, mas em vez de pistas de corrida em estádios, o palco eram as ruas. Antes, fez dança de salão, pole dance, pilates e chegou até o paraciclismo, em 2018.

– Comecei a praticar corrida (de rua), correr cinco quilômetros e fui colocando algumas metas e assim comecei a participar novamente de competições. As pessoas me reconheciam, me cumprimentavam: ‘que legal você estar aqui’. Mas elas não sabiam que eu estava precisando de ajuda, mas acabaram me ajudando a superar. Teve um momento em que eu não conseguia nem entrar em pista de atletismo, me dava ansiedade, pânico – acrescenta.

Dedicação

Atualmente, a atleta comanda o Instituto Ádria Santos, que oferece aulas gratuitas de atletismo para crianças de 6 a 12 anos, com ou sem deficiência, em Joinville, Santa Catarina. Com sua história de vida, Ádria busca incentivar os jovens a se dedicar ao esporte.

– Sempre tento mostrar não a minha deficiência, mas sim a capacidade que eu tenho de fazer algo que gosto. O atletismo é a minha paixão. Quando eu estou correndo, o sentimento é de liberdade e, para mim, isso é maravilhoso – conta a atleta.

Segundo Ádria, mostrar a importância da inclusão na formação dos pequenos: “brincando elas vão aprendendo as técnicas do atletismo e a convivência com a criança que tem uma deficiência ou mesmo comigo é muito importante. Eles vão vendo como é natural brincar comigo, mostrar as coisas para mim de algo que elas estão vendo”, descreve.

– Eu digo que esse projeto é mais um troféu para mim. É o troféu mais importante, pois é o que estou vivendo hoje –  acrescenta.

Ela conta que estimula as crianças atendidas pelo projeto a encontrar um esporte que realmente gostem para se dedicar, mas sem esquecer que nem todos serão recordistas ou medalhistas.

– É o que eu falo paras minhas crianças: primeiro, nós temos que gostar da modalidade, ter coragem. Quando a gente faz algo que gosta, o resultado vem, sendo um atleta ou não. Nós sabemos que muitas pessoas praticam, mas poucos conseguem chegar a uma Olimpíada ou Paralimpíada. Eu digo que elas têm que fazer o melhor, pois a maior medalha e a que podemos ganhar em tudo é aquilo que fazemos com amor –  finaliza.



App da Uber terá guia para usuário encontrar motorista em aeroportos de SP

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

A Uber vai tentar facilitar esse processo. O aplicativo dará instruções para chegar até o ponto de embarque em um de seus carros. No Brasil, os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo (SP), serão os primeiros a ter a novidade.

Por Redação, com Tecnoblog – de São Paulo

Viajar é muito legal. Ir e voltar do aeroporto, nem tanto: geralmente os terminais ficam longe das cidades, é difícil chegar, e conseguir um carro para ir embora pode ser um problema.

Pouso no Aeroporto de Los Angeles (EUA)

A Uber vai tentar facilitar esse processo. O aplicativo dará instruções para chegar até o ponto de embarque em um de seus carros. No Brasil, os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo (SP), serão os primeiros a ter a novidade.

O guia para ir a pé do portão de desembarque até o ponto de embarque fica no app da Uber e traz um passo a passo. Ele conta com fotos, o que ajuda a reconhecer os locais, passagens e portas.

Também há uma descrição de onde encontrar o motorista. Na imagem de exemplo fornecida pela empresa, o texto diz: “O motorista parceiro te encontrará no primeiro meio-fio da área externa do piso inferior, logo à esquerda da saída”.

A Uber ainda dá uma estimativa de quanto tempo leva do portão de desembarque ao ponto de embarque. Assim, fica mais fácil saber qual o melhor momento para solicitar a corrida.

Guias estão disponíveis em vários aeroportos

Segundo a empresa, os guias estarão disponíveis, inicialmente, para mais de 30 aeroportos, sendo a maioria deles nos EUA e no Canadá.

Miami, Nova York, Dallas e Los Angeles constam na lista.

Nos outros países, Londres (Inglaterra), Madri (Espanha), Cidade do México (México) e Paris (França) estão entre as selecionadas.

No Brasil, apenas os dois aeroportos de São Paulo (SP), Congonhas e Guarulhos, contam com guias.

U-Convidado e Uber Reserve podem ajudar

A empresa ainda destaca outros recursos que podem ser úteis nessa situação. Um deles é o U-Convidado, que facilita na hora de chamar um Uber para outra pessoa.

O usuário coloca nome e telefone do amigo ou familiar que vai fazer a corrida, e ele recebe informações como nome do motorista e detalhes do carro.

O condutor também visualiza quem é o convidado, facilitando a identificação.

Outra opção interessante é o Uber Reserve. Com ele, o passageiro pode marcar um horário para uma corrida com até 30 dias de antecedência.

A Uber agora permite adicionar paradas ao trajeto, o que pode facilitar na hora de viajar com amigos.



União Europeia sanciona violadores de direitos das mulheres de seis países

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

As punições, divulgadas no Dia Internacional da Mulher, atingem dois oficiais russos envolvidos com a guerra Ucrânia e organizações que a UE considera responsáveis por crimes e violações dos direitos das mulheres.

Por Redação, com DW – de Bruxelas

A União Europeia (UE) impôs na terça-feira sanções a autoridades e entidades de seis países diferentes como punição por casos de violência e abuso contra mulheres.

Punições foram divulgadas na véspera do Dia Internacional da Mulher

As punições, divulgadas no Dia Internacional da Mulher, atingem dois oficiais russos envolvidos com a guerra Ucrânia e organizações que a UE considera responsáveis por crimes e violações dos direitos das mulheres.

Esta é a primeira vez em que a UE utiliza poderes estabelecidos pelo bloco em 2020 para punir violações aos direitos humanos aplicando pacotes de sanções contra pessoas envolvidas em violência sexual.

Os comandantes russos relacionados na lista das sanções europeias são Nikolay Kuznetsov e Ramil Ibatullin. As autoridades da UE afirmam que Kuznetsov “tomou parte na invasão ilegal da Ucrânia, sendo que membros de suas unidades participaram sistematicamente de atos de violência sexual e estupro em março e abril de 2022”.

Ibatulin liderou uma divisão cujos membros “cometeram atos de violência de gênero e sexual contra a população civil ucraniana”, afirma o documento ao qual tiveram acesso as agências de notícias Reuters e AFP.

As lista com as punições também incluem dois policiais em Moscou, o tenente-coronel Alexander Fedorinov e seu subordinado Ivan Ryabov. Ambos são acusados de ordenarem a prisão e tortura de mulheres que participavam de protestos contra a guerra.

No Afeganistão, foram punidas duas autoridades do Talibã, o ministro da Educação Superior, Neda Mohammad Nadeem, e o ministro da Propagação da Virtude e Repressão ao Vício, Muhammad Khalid Hanafi.

O primeiro deles é acusado de impedir o acesso à educação das mulheres, e o segundo, de impor punições severas e atos de violência àqueles que desobedecem os decretos do Talebã.

No Sudão do Sul, os comissários de polícia do condado de Mayiandit, Gatluak Nyang Hoth, e Koch, Gordon Koang Biel, são acusados pela UE de “uso generalizado e sistemático de violência sexual como tática de guerra e instrumento de recompensa e direito constituído para homens que tomam parte no conflito”.

Em Myanmar, o vice-ministro de Assuntos Internos, Toe Ui, foi incluído na lista das sanções por ter permitido que agentes militares de segurança “utilizassem nudez forçada, queima de genitálias e violência excessiva durante a detenção arbitrária e interrogatório de homens, mulheres e membros da comunidade LGBTQ”.

Ui é um ex-diretor do escritório da Chefia de Assuntos de Segurança Militar, relacionada separadamente na lista das sanções como a agência responsável pela “violência sexual e de gênero sistemática e generalizada”.

A prisão feminina de Qarchak, no Irã, está descrita como um local onde mulheres são submetidas a abusos sexuais por guardas e ameaçadas com estupro de modo a forçar confissões falsas.

Na Síria, a Guarda Republicana teria sido ordenada pelo governo a “usar de violência sexual e de gênero para reprimir e intimidar o povo sírio, particularmente, mulheres e meninas”.

Criminosos “não ficarão impunes”

– Ao impor as sanções, enviamos um sinal claro para os criminosos de que eles não ficarão impunes por seus crimes – afirmou o ministro holandês do Exterior, Wopke Hoekstra.

– Esses atos terríveis e desumanos terão consequências. Esta também é uma mensagem para as vítimas: a UE as apoiará onde elas estiverem no mundo”. “Não hesitaremos em aumentar a lista para incluir outros perpetradores de violência sexual – concluiu Hoekstra.

As medidas incluem o congelamentos de quaisquer bens que esses indivíduos e organizações possuam na UE, além da proibição de viagens aos países do bloco. As empresas europeias também estão proibidas de fornecer serviços às pessoas punidas pelas sanções.



Glaucoma pode afetar até 2,5 milhões no Brasil, diz sociedade médica

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

O mais preocupante, segundo o oftalmologista Roberto Galvão Filho, presidente da SBG, é que 70% dessas pessoas não sabem que sofrem com a doença, que pode ser definida como uma elevação da pressão intraocular que danifica o nervo óptico.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

Apontado como principal causador de cegueiras irreversíveis, o glaucoma é um mal silencioso que pode afetar até 2,5 milhões de pessoas com mais de 40 anos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira do Glaucoma (SBG).

Simpósio internacional vai elaborar proposta de tratamento

O mais preocupante, segundo o oftalmologista Roberto Galvão Filho, presidente da SBG, é que 70% dessas pessoas não sabem que sofrem com a doença, que pode ser definida como uma elevação da pressão intraocular que danifica o nervo óptico.

– Dispomos dos melhores diagnósticos e tratamentos do mundo no Brasil. A dificuldade que a gente tem é que o paciente com o glaucoma chegue até nós. O glaucoma não dói e, na maioria das vezes, não tem nenhum sintoma. O defeito que o glaucoma causa começa na periferia visual para depois ir para o centro, então, o paciente não percebe que está perdendo a visão. Quando ele percebe que tem alguma coisa errada, até 60% do nervo ótico já foi destruído.

A dificuldade de se comunicar com a população para alertar sobre os riscos do glaucoma e novas formas de tratamento estão entre os temas que a SBG vai discutir no 20º Simpósio Internacional, que acontece de 9 a 11 de março, em Porto de Galinhas, na Bahia. Cerca de 500 especialistas devem participar.

– Para a gente tratar bem, a gente tem que saber onde está o glaucoma, que tipo de glaucoma atinge mais o brasileiro e em que faixa etária ele é mais severo. A gente precisa fazer essas avaliações e definir qual é o melhor tipo de tratamento que a gente deve fazer em cada região do país.

Galvão adianta que um dos objetivos do encontro é elaborar uma proposta de tratamento para ser encaminhada a secretarias de saúde e ao governo federal. “Vai ter região do país em que é mais eficiente o tratamento com colírio. Vai ter região em que é melhor o tratamento com laser. E vai ter região em que são os dois. A gente vai ter um dia de reunião para conversar sobre isso e tentar criar uma proposta de tratamento que seja a melhor possível para o Brasil”.

Fatores de risco

O médico alerta que é preciso estar atento a fatores de risco para o glaucoma, o principal deles é haver histórico na família. Ele afirma que a doença é mais incidente em pessoas negras e afrodescendentes, pessoas com diabetes e hipertensão, com miopia, e usuários de remédios à base de corticóide.

– Independentemente de qualquer coisa, o ideal é ir ao oftalmologista uma vez ao ano. E, no consultório, a gente consegue detectar o glaucoma em fases mais precoces, quando é mais fácil tratar.

Os tratamentos do glaucoma em fase inicial, com colírio ou laser, tem por objetivo baixar a pressão no olho e mantê-la sob controle lentamente. Quando a doença está mais avançada, muitas vezes é preciso uma intervenção cirúrgica para baixar a pressão de forma mais abrupta.

– A maioria dos pacientes com glaucoma são idosos, embora possa aparecer em qualquer idade, desde bebês. Ele começa a ser mais comum a partir dos 40, e tem seu pico de incidência entre os 60 e 70 anos.



Minas conquista o tricampeonato da Copa Brasil de vôlei feminino

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

Além do título, o Minas garantiu presença na Supercopa 2023 e no campeonato Sul-Americano de clubes 2024. O confronto entre as duas equipes de Minas Gerais, que é popularmente conhecido como Clássico Pão de Queijo, já é recorrente nas decisões.

Por Redação, com ABr – de Brasília

O Minas conquistou pela terceira vez na história o título da Copa Brasil de vôlei feminino após derrotar o Praia Clube por 3 sets a 1 (parciais de 28/26, 25/18, 15/25 e 25/17), na noite de terça-feira na Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul (SC).

Título veio com vitória por 3 sets a 1 sobre o Praia Clube

A equipe comandada pelo técnico italiano Nicola Negro já havia ficado no lugar mais alto do pódio da competição nas edições de 2019 e 2021.

Além do título, o Minas garantiu presença na Supercopa 2023 e no campeonato Sul-Americano de clubes 2024. O confronto entre as duas equipes de Minas Gerais, que é popularmente conhecido como Clássico Pão de Queijo, já é recorrente nas decisões de campeonatos do vôlei nacional, como nas três últimas finais da Superliga feminina.

Uma ótima notícia para as brasileiras que jogam futebol

O esporte no Brasil é recheado de ícones, mulheres e homens, muitos deles integrantes das grandes galerias mundiais, em várias modalidades. Aí estão Hortência e Oscar, no basquete; Ana Moser e Giba, no vôlei; Maria Lenk e Gustavo Borges, na natação. Cada um deles no seu espaço, reconhecidos individualmente por suas conquistas para o país. No entanto, quando se trata da craque Marta, nossa Rainha no futebol – eleita seis vezes a melhor do mundo pela Fifa -, não é raro se referirem à ela como “Pelé de saias”.

Estarei sendo preconceituoso em não concordar com essa denominação? Para alguns, talvez sim. Mas, pelo contrário, acho que a meia-atacante Marta tem um espaço que é só dela, conquistado por talento próprio, que não merece ser reduzido a uma comparação. Até porque são tempos distintos e modalidades diferentes. Os fãs de Pelé, por exemplo, discordam quando se fala que Marta fez mais gols que o Rei do Futebol, ou que bateu o recorde de gols marcados em Copas do Mundo. E ao não concordarem, reduzem o feito, como se isso fosse possível. Evidente que existe um quê de machismo nessa recusa.

E é dessa distinção que o futebol feminino no Brasil precisa: procurar cada vez mais se desvencilhar da história campeã do futebol masculino, buscando sua trajetória própria. Aliás, não custa lembrar que as meninas da seleção já são dirigidas por uma técnica estrangeira, algo que os meninos não têm.

Mas não é fácil, somos obrigados a reconhecer. Durante anos as mulheres foram até proibidas de jogar futebol no Brasil e, ainda hoje, muitas deles sofrem preconceito por praticarem m o esporte. O olhar por aqui é ainda muito distante do que prevalece no exterior e, não é à toa que o futebol feminino pela Europa e Estados Unidos esteja bem avançado com relação ao nosso.

No último programa Sem Censura, da TV Brasil, a ministra do Esporte, Ana Moser, anunciou a intenção de o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027. A chegada desse Mundial, daqui a quatro anos, precisa ser confirmada, pois será efetivamente um marco para a modalidade no país. Que saibamos aproveitar o momento, trabalhar da melhor forma possível, com incentivos reais aos clubes – grandes formadores de mão de obra, para que valorizem a modalidade e invistam, não apenas por obrigação de regulamento.



Rio de Janeiro tem em 2022 maior número de feminicídios em seis anos

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

Quando os números foram comparados com 2021, houve um aumento de 29,4% (ou 25 casos a mais). Em relação a 2017, a expansão é de 61,8% (42 casos a mais). O dossiê registra ainda a ocorrência de 293 tentativas de feminicídio em 2022.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

O Estado do Rio de Janeiro registrou 110 feminicídios no ano passado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), subordinado ao governo do estado. Esse é o maior número de ocorrências desde 2017, primeiro ano completo desde que o crime começou a ser registrado no estado.

Instituto de Segurança Pública anota 110 mortes no ano

Quando os números foram comparados com 2021, houve um aumento de 29,4% (ou 25 casos a mais). Em relação a 2017, a expansão é de 61,8% (42 casos a mais).

O dossiê registra ainda a ocorrência de 293 tentativas de feminicídio em 2022, um aumento de 11% (29 casos) em relação ao ano anterior (264 registros).

O Dossiê Mulher 2022, estudo que reúne dados de crimes contra as mulheres no Estado do Rio de Janeiro em 2021, foi divulgado nesta quarta-feira.

Ação conjunta prende homem que perseguia ex-namorada

Policiais civis da 88ª DP (Barra do Piraí), com apoio de agentes da Guarda Municipal, prenderam em flagrante, na terça-feira, um homem que perseguiu, ameaçou e causou danos psicológicos a sua ex-namorada. Ele foi capturado no Centro de Barra do Piraí, após ação integrada de inteligência.

Segundo os agentes, a vítima narrou os episódios de violência que sofreu. O autor já possui antecedentes por violência doméstica, ameaça e porte de drogas para consumo próprio. Após a prisão, ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.

Violência doméstica

Policiais civis da 19ª DP (Tijuca) prenderam, no último dia 2, duas pessoas acusadas de violência doméstica.

A ação faz parte da “Operação Átria”, que visa o combate a crimes de violência contra a mulher.

Durante as diligências, os agentes capturaram um dos foragidos. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão pelo crime de violência doméstica.

O segundo preso foi localizado no bairro da Penha, na Zona Norte. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão preventiva.



Polícia do Rio participa de operação para combater crimes praticados contra mulheres

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

A ação, de caráter nacional, é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e teve início no dia 27 de fevereiro. Até esta quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, 97 pessoas foram presas no Rio de Janeiro.

Por Redação, com ACS – de Rio de Janeiro

Policiais civis de todo o Estado do Rio de Janeiro participaram da Operação Átria, com o objetivo de combater crimes praticados contra mulheres, em razão do gênero.

Polícia Civil participa de operação nacional para combater crimes praticados contra mulheres

A ação, de caráter nacional, é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e teve início no dia 27 de fevereiro. Até esta quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, 97 pessoas foram presas no Rio de Janeiro, sendo 73 em flagrante e 24 em cumprimento de mandados.

No Estado, a coordenação operacional é do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM), com apoio da Coordenadoria de Comunicações e Operações Policiais (Cecopol). A ação envolve as unidades de todos os departamentos da Polícia Civil.

Vítimas

Ao todo, 747 vítimas já foram atendidas nas Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) e também nas distritais, com 673 inquéritos instaurados. As equipes realizaram 124 diligências externas.

Além disso, durante o período da operação, os agentes estão empenhados na conclusão de inquéritos policiais e representações, bem como envolvidos em ações preventivas, como palestras e ações sociais.

A Operação Átria será concluída no dia 28 de março e a expectativa é de que o trabalho alcance todos os 92 municípios do Estado.

Medidas protetivas

Policiais civis da 141ª DP (São Fidélis) prenderam, na terça-feira, um homem acusado de descumprir medidas protetivas contra a própria avó, de 76 anos. Ele foi localizado pelos agentes no bairro Coroados, em São Fidélis. Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva.

De acordo com as investigações, o autor se apossou do cartão bancário e senha da vítima e vinha usando o dinheiro em benefício próprio, não dando a devida assistência à idosa. Ele também teria contraído diversos empréstimos em nome dela.

Preso acusado de matar mulher a facadas

Policiais civis da 146ª DP (Guarus) cumpriram, no domingo, um mandado de prisão temporária contra um homem acusado de feminicídio.

Segundo as investigações, o autor, de 46 anos, e a vítima, de 23 anos, tiveram um relacionamento amoroso. O casal terminou a relação. Inconformado, o homem encontrou a mulher e desferiu diversas facadas.

De acordo com os agentes, não ocorreu discussão ou desentendimento no momento do crime, comprovando que o autor premeditou e teve a intenção de matar a vítima.

Após o feminicídio, os agentes identificaram o suspeito, realizam diligências e buscas, com apoio das policiais Militar e Rodoviária Federal. Percebendo que seria capturado, ele se entregou. 



Colisão entre trens paralisa operação de monotrilho em SP

8 de Março de 2023, 13:11, por Feed RSS do(a) News

Antes da paralisação, a operação dos trens do monotrilho, Linha 15-Prata, ocorria desde às 5h10 entre as estações Vila Prudente e Vila União. O Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado, colocando 40 ônibus para deslocamento dos passageiros. 

Por Redação, com ABr – de São Paulo

Uma colisão entre duas composições de trens paralisou totalmente a operação da Linha 15 – Prata, monotrilho em via elevada que liga a zona sul à zona leste da capital paulista. O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, durante a movimentação de posicionamento dos trens, informou a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto

A companhia disse que não houve feridos. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou que um dos operadores relatou dores no braço. Altino de Melo, integrante do sindicato, afirmou à Agência Brasil que os trabalhadores decidiram interromper a circulação em toda a linha por falta de segurança e que discute com a empresa as condições de retomada parcial das atividades.

Antes da paralisação, a operação dos trens do monotrilho, Linha 15-Prata, ocorria desde às 5h10 entre as estações Vila Prudente e Vila União. O Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado, colocando 40 ônibus para deslocamento dos passageiros. A linha transporta 115 mil pessoas por dia.

O Metrô informou que técnicos estão no local para apurar o motivo da colisão.

Histórico

Em janeiro deste ano, um deslocamento de concreto entre as estações Vila Prudente e Oratório paralisou as atividades da Linha 15 entre as estações Camilo Haddad e Vila Prudente.

Em 2020, a mesma linha ficou três meses paralisada após o rompimento de um pneu. Pedaços do pneu chegaram a cair na rua embaixo da via elevada. O acidente no monotrilho fez a fabricante canadense Bombardier recomendar o recolhimento da frota de 23 trens para inspeção.

Segundo o Metrô, o problema foi causado por uma falha nos dispositivos run flat, sistema que permite que as composições continuem se movimentando mesmo com os pneus murchos ou furados.