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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Debate entre candidatos cai no ridículo pelas redes sociais

11 de Agosto de 2018, 8:15, por Feed RSS do(a) News

Sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas e está preso em Curitiba, por determinação do juiz Sérgio Moro em um processo polêmico, e de qualquer representante petista, os candidatos pareceram ficar sem um alvo fácil para ataques no debate.

 

Por Redação – de São Paulo

 

As aparições do Cabo Daciolo (Patriotas) e do capitão da reserva Jair Bolsonaro (PSL) em debate encerrado na madrugada desta sexta-feira, por um canal da TV aberta, alimentou as redes sociais, nas horas seguintes, com mensagens que resumiram o encontro a um espetáculo lamentável. A maioria das mensagens mostravam que e evento beirou o ridículo.

Os candidatos participaram de um espetáculo lamentável, noite passada, no primeiro debate presidencialOs candidatos participaram de um espetáculo lamentável, noite passada, no primeiro debate presidencial

O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na eleição de outubro deste ano teve poucos duelos entre adversários e o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, alvo de críticas por sua aliança com os partidos do blocão e o postulante do PSL, Jair Bolsonaro, mantendo opiniões polêmicas como a crítica à política de direitos humanos.

Vergonha

Sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas e está preso em Curitiba, por determinação do juiz Sérgio Moro em um processo polêmico, e de qualquer representante petista, os candidatos pareceram ficar sem um alvo fácil para ataques no debate, promovido pela TV Bandeirantes.

O encontro começou com uma troca um pouco mais dura entre Bolsonaro e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, quando o candidato do PSOL indagou Bolsonaro sobre uma suposta funcionária fantasma dele. Boulos indagou se Bolsonaro sentia vergonha.

— Vergonha eu teria se invadisse a casa dos outros — respondeu Bolsonaro, timidamente, em referência ao fato de Boulos ser um dos lideres do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

Droga

Boulos classificou Bolsonaro de “representante da velha política corrupta”, enquanto o candidato do PSL classificou o adversário do PSOL de “desqualificado”.

Em outro momento de embate entre ambos, Bolsonaro pediu e levou um direito de resposta quando Boulos disse que ele fora expulso do Exército. O candidato do PSL chegou a pedir um segundo direito de resposta, que foi negado, quando o candidato do PDT, Ciro Gomes, citou um voto dele como parlamentar a favor de uma “droga” contra o câncer. Bolsonaro protestou contra o uso do termo “droga”.

Na sua vez de perguntar, Bolsonaro optou por Alvaro Dias, do Podemos, e chegou a fazer elogios ao rival em uma pergunta sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Reforma trabalhista

Embora o candidato do PSL tenha repetido opiniões polêmicas, como a de que a política de direitos humanos é uma das responsáveis pela violência e a de que o Estado não deve interferir na disparidade salarial entre homens e mulheres, o duelo com Boulos foi o único em que ele mostrou um pouco mais de exaltação.

— Ele está calmo como esteve nos debates e nas sabatinas — disse à reportagem da agência inglesa de notícias Reuters o deputado Major Olímpio (PSL-SP), um dos aliados de Bolsonaro, durante um dos intervalos do debate. Indagado após o debate se estava mais sereno, Bolsonaro disse que sim, pois tinha de agir como “um estadista”.

Ciro e a candidata da Rede, Marina Silva, buscaram em alguns momentos antagonizar com Alckmin. Ciro disse que a abertura econômica por Alckmin seria danosa devido a diferenças competitivas vividas pelo Brasil e criticou a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso, defendida pelo tucano.

— Essa reforma trabalhista que o PSDB aprovou, proposta pelo Michel Temer, trouxe uma enorme insegurança — disse Ciro. Ele apontou que as mudanças acentuaram o desemprego.

Vovozinha

Alckmin voltou a defender a reforma trabalhista, que classificou de um avanço, e disse que sua proposta de abertura econômica será acompanhada de uma agenda de competitividade.

— A reforma trabalhista foi necessária, estimula o emprego — rebateu o tucano.

Marina, por sua vez, atacou Alckmin por sua coligação formada por nove partidos, entre eles os cinco do chamado ‘blocão’ — formado por PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade. A candidata da Rede, durante um duelo sobre educação com o tucano, disse que apesar das propostas dele “o condomínio estava cheio de lobo mau, querendo roubar o dinheiro da vovozinha”, numa referência às siglas do ‘blocão’, muitas delas com líderes envolvidos em escândalos. Foram ouvidas risadas na plateia.

Governo Lula

Alckmin voltou a defender a aliança como necessária para aprovar reformas, como a política, a tributária e a da Previdência.

— Eu quero deixar bem claro que nunca fui do PT, nem fui ministro do governo do PT. Então somos de uma linhagem diferente — respondeu o tucano a uma das críticas feitas por Marina à sua aliança com o ‘blocão’.

Marina foi filiada ao PT e ministra do Meio Ambiente do governo Lula.

O candidato do MDB, Henrique Meirelles, por sua vez, chegou a ser taxado por Boulos de “candidato dos banqueiros”, mas aproveitou o encontro para repisar sua história como presidente do Banco Central durante o governo Lula e ministro da Fazendo na gestão de Temer.

Ele insistiu em lembrar que atuou no governo Lula e que, neste período, houve crescimento econômico e ascensão social.

Cinquenta tons

Postulante do Podemos, Alvaro Dias, insistiu em praticamente todas as intervenções que fez na defesa da operação Lava Jato e voltou a repetir que, se eleito, convidará o juiz federal Sérgio Moro para chefiar o Ministério da Justiça.

Além do duelo com Bolsonaro, Boulos foi o candidato que adotou o tom mais combativo durante o debate da Bandeirantes, mirando; além do candidato do PSL, em Alckmin e Meirelles. Ele chegou a afirmar que, no palco do estúdio da Bandeirantes, havia “50 tons de Temer”.

Candidato que sequer é relacionado nas pesquisas, Cabo Daciolo, do Patriotas, também presente no encontro disse ser “o novo” e encerrou a maioria de suas intervenções com a frase “honra ao senhor Jesus”. Ele chegou ao debate carregando uma bíblia e declarando “glória a Deus” aos jornalistas.



Brasil, país de banqueiros, bancadas e bancarrotas

11 de Agosto de 2018, 8:15, por Feed RSS do(a) News

Na minuta contratual há cláusulas em letras microscópicas impondo tantas exigências e, examinadas todas, alguma sempre faltará, detalhe que não escapa dos olhos magistrais da imensa maioria dos juízes e seus exércitos de assessores. Isso é a soma dos nossos dias e a síntese de nossa tragédia social.

 

Por Maria Fernanda Arruda – de Brasília

 

Brasil atual, país de banqueiros, bancadas, bancarrotas, bi isso, bi aquilo, burrices, blindagens, bandidos palacianos, isso só com a letra ‘b’. Acrescentemos um pouco mais: Você acaso caiu no conto da carta de crédito imobiliário do Bradesco? É pior que ser emboscado pelo Leatherface, o facínora do Massacre da Serra Elétrica.

Maria Fernanda Arruda escreve para o Correio do BrasilMaria Fernanda Arruda escreve para o Correio do Brasil

Adquirir e pagar, nada complicado, só sorrisos. Acessar os recursos comprados nem Kafka imaginaria tanto. Você vai àquele difícil personagem do atendimento pessoal, atravessa portas giratórias sob os olhos vigilantes dos seguranças, apresenta comprovantes, alguém os confere e sempre, sempre, falta algum documento, um carimbo, até selagem de anel dos reis da Dinamarca nalgum canto de algum envelope.

Enquanto isso, vão empurrando, acuando, humilhando. Cansado, crente nesse judiciário oligárquico, você contrata um advogado, aciona o banco. As decisões, misericórdia, com aquelas raríssimas exceções recorríveis ad infinitum, ainda vão condená-lo a pagar honorários de sucumbência. Banco tem sempre razão.

Raquetadas

Na minuta contratual há cláusulas em letras microscópicas impondo tantas exigências e, examinadas todas, alguma sempre faltará, detalhe que não escapa dos olhos magistrais da imensa maioria dos juízes e seus exércitos de assessores. Isso é a soma dos nossos dias e a síntese de nossa tragédia social.

E de nada adiantam os procons da vida, as ouvidores, os SACs automatizados que o transformam em bolinhas de ping-pong. Você virá suco de raquetadas.

Quer adquirir um imóvel?

Reze um milhão de Padre-Nossos, um bilhão de Aves-Marias, pague dízimos ao Emir, aquele da Universal, faça uma apostinha na Mega que, se o Cunha não ganhar, você enfim poderá ser um feliz ganhador.

Maria Fernanda Arruda é escritora e colunista do Correio do Brasil.



Gasômetro explode na Usiminas e assusta os moradores vizinhos

10 de Agosto de 2018, 16:58, por Feed RSS do(a) News

De acordo com imagens e relatos de moradores nas redes sociais, a explosão ocorreu em algum momento durante o dia. As imagens mostram fumaça escura e pessoas apressadas reclamando do odor de gás

Por Redação, com ABr – de Brasília

Uma forte explosão assustou os moradores de Ipatinga, na região do Vale do Aço, em Minas Gerais – a 220 quilômetros de Belo Horizonte. Em nota divulgada pela assessoria de comunicação, a empresa confirmou a ocorrência de uma explosão em um gasômetro da Usina de Ipatinga, em Minas Gerais. Não há informações sobre feridos nem mortos, segundo a empresa.

Explosão em gasômetro da Usiminas assusta moradores de Ipatinga

O Corpo de Bombeiros esteve na região. A área em torno da usina foi evacuada, residências, escolas e comércio. Uma equipe de brigadistas esteve na usina para fiscalizar se houve vazamento de gás. Por precaução, a canalização de gás foi bloqueada.

De acordo com imagens e relatos de moradores nas redes sociais, a explosão ocorreu em algum momento durante o dia. As imagens mostram fumaça escura e pessoas apressadas reclamando do odor de gás. A Usiminas não forneceu detalhes sobre o acidente.

A Usiminas tem forte atuação no setor siderúrgico, produzindo e comercializando planos laminados a frio e a quente, bobinas, placas e revestidos. É destaque no setor na América Latina. A sede administrativa é em Belo Horizonte.



Pesquisa mostra que os brasileiros deixaram de acreditar na Presidência da República

10 de Agosto de 2018, 16:58, por Feed RSS do(a) News

O Ministério Público, instituição que também integra o índice desde 2016, mantém a 11ª posição, com 49 pontos (eram 54 em 2017). O Poder Judiciário/Justiça aparece em 12º lugar com 43 pontos, queda de 5 pontos em relação ao ano passado.

 

Por Redação, com ACS – de São Paulo

 

A Presidência da República é a instituição que s brasileiros menos acreditam, enquanto o Corpo de Bombeiros permanece na liderança da pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela área de Inteligência do Ibope. Ao longo da última década, no entanto, todas as instituições brasileiras perderam a confiança da população.

Fonte: Ibope InteligênciaFonte: Ibope Inteligência

Em 10 anos, nunca foi tão baixa a confiança do brasileiro nas 20 instituições pesquisadas pelo IBOPE Inteligência no Índice de Confiança Social (ICS). O Palácio do Planalto, em uma escala de 0 a 100, atinge apenas 13 pontos, índice nunca registrado por nenhuma instituição. O marcador de Confiança Social, neste ano, fica em 48 pontos, quatro pontos abaixo do ano passado (52), o que o torna o índice mais baixo de toda a série histórica.

O seu auge foi em 2010, logo após o término do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando alcançou 69 pontos. Os partidos políticos, com 16 pontos, amargam a segunda colocação no ranking, ficando com metade da confiança alcançada em 2010 (33 pontos).

Contribui para a diminuição do índice o fato de todas as instituições terem apresentado redução de confiança, situação diferente do ano passado, quando a queda da confiança nas instituições políticas foi compensada pelo crescimento na confiança das igrejas, polícia, bancos, meios de comunicação e escolas públicas.

Credibilidade

Os ‘soldados do fogo’ permanecem no topo do ranking pelo 10º ano seguido; entretanto, registra decréscimo de quatro pontos na confiança da população, passando de 86 em 2017 para 82 pontos neste ano. O mesmo movimento ocorre com as igrejas que mantêm a segunda colocação, mas recuam de 72 para 66 pontos, voltando ao patamar de 2013 e 2014.

Na terceira posição, aparece a Polícia Federal, presente no ICS desde 2016 e que registra retração de cinco pontos na confiança em relação ao ano passado (de 70 em 2017 para 65 em 2018). Na sequência, estão Forças Armadas (62 pontos), Escolas Públicas (57) e Polícia (53), que assume a quinta colocação dos Meios de Comunicação (51), que perdem uma posição e vão para o sexto lugar.

O Ministério Público, instituição que também integra o índice desde 2016, mantém a 11ª posição, com 49 pontos (eram 54 em 2017). O Poder Judiciário/Justiça aparece em 12º lugar com 43 pontos, queda de 5 pontos em relação ao ano passado.

Sociedade

Outra medida do ICS é a confiança da população nas pessoas e na sociedade em geral. Neste ano, a confiança nas pessoas da família oscila negativamente em relação a 2017, passando de 85 para 82 pontos. Amigos, vizinhos e brasileiros de um modo geral permanecem estáveis na confiança, com 65 pontos (66 no ano passado).

Realizado desde 2009, sempre no mês de julho, o Índice de Confiança Social (ICS) é medido em uma escala que vai de 0 a 100, sendo 100 o índice máximo de confiança. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de julho, com 2.002 pessoas a partir de 16 anos, em 142 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

O IBOPE Inteligência é “uma empresa dedicada ao conhecimento do comportamento das pessoas e de todas as suas relações: familiar, social, política, de consumo e de utilização de serviços”, segundo a auto-descrição.



A agonia em praça pública da Editora Abril

8 de Agosto de 2018, 9:23, por Feed RSS do(a) News

Por Miguel Enriquez, no blog Diário do Centro do Mundo:

Menos de três semanas depois de ter assumido a gestão do grupo Abril, a consultoria americana Alvarez & Marsal mostra a que veio: na manhã desta segunda, dia 6, os funcionários da família Civita estão sendo comunicados de um corte gigantesco no quadro de pessoal.

Ele é estimado entre 500 e 840 cabeças, abrangendo, além da editora, outros negócios, como a área de logística e distribuição de revistas. As demissões começarão oficialmente, na próxima quarta-feira, 8.

Na mesma segunda pela manhã, no entanto, uma fila de mais de 50 funcionários aguardavam o exame médico demissional.

Como antecipou o DCM no dia 19 de julho, o portifólio de publicações sofrerá uma razia.

Concluídas as dispensas, só sobrarão sete títulos: Veja, Exame, as femininas Claudia e Saúde, além de Quatro Rodas, Vip e Placar, algumas delas apenas na versão digital.

Paralelamente, estão cada vez mais fortes os indícios de que os herdeiros de Roberto Civita estão decididos a entrar com um pedido de recuperação judicial do grupo.

Giancarlo, o primogênito, que entregou a presidência executiva da Abril para o consultor Marcos Haaland, da Alvarez & Marsal, vem mantendo reuniões com as diretorias dos principais bancos credores comunicando sua disposição de recorrer a essa alternativa diante da situação financeira calamitosa da companhia fundada pelo avô Victor Civita.

A Abril deve na praça mais de R$ 1 bilhão em compromissos que devem ser honrados até 2022, acumulou prejuízos de R$ 768,1 milhões nos últimos três anos e registrou um patrimônio negativo de R$ 715,9 milhões, no balanço de 2017.



Adolescentes brasileiros permanecem em abrigos nos EUA

8 de Agosto de 2018, 9:23, por Feed RSS do(a) News

Muitos adolescentes, segundo o Itamaraty, quando estão em idade próxima à maioridade, tentam entrar sozinhos nos EUA ou com parentes que não são os responsáveis legais

Por Redação, com ABr – de Washington

Após ter reunido com suas famílias mais de 50 crianças brasileiras, cujos pais supostamente entraram ilegalmente nos Estados Unidos, o Ministério das Relações Exteriores concentra esforços na ajuda a oito adolescentes que não se enquadram na mesma situação. Segundo o Itamaraty, eles foram enviados a abrigos porque ingressaram no território norte-americano desacompanhados dos responsáveis.

Oito adolescentes brasileiros permanecem em abrigos nos EUA

De acordo com o ministério, os adolescentes estão em abrigos em Nova York, Illinois, no Texas e no Arizona. Eles podem ser enquadrados na lei de migração, e não na de tolerância zero – que provocou a separação das famílias de imigrantes.

Muitos adolescentes, segundo o Itamaraty, quando estão em idade próxima à maioridade, tentam entrar sozinhos nos EUA ou com parentes que não são os responsáveis legais.

– Há menores que estão em abrigos nos EUA por terem ingressado ilegalmente no país, porém desacompanhados dos responsáveis. Os agentes consulares mantêm visitas regulares aos abrigos, para prestar apoio e assegurar que estão recebendo os cuidados devidos – informou o ministério à Agência Brasil.

Delito

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a situação dos oito menores decorre do fato de as leis norte-americanas considerarem um delito a tentativa de entrada ilegal no país. Diante disso, as autoridades recomendam que os viajantes verifiquem as exigências de entrada e permanência em outro país.

– O Portal Consular conta com orientações gerais para quem vai viajar ao exterior e alerta que os cidadãos que buscam imigrar ilegalmente podem acabar presos naquele país – disse a assessoria do Itamaraty.

As informações são mantidas sob sigilo para segurança das pessoas, segundo o Itamaraty.  A estimativa é que ainda haja cerca de 700 crianças e adolescentes, filhos de imigrantes considerados ilegais nos EUA, separados de suas famílias em decorrência da lei tolerância zero.

Brasileiros

O ministério informou ainda que todas as crianças brasileiras que foram separadas dos pais, em decorrência da política de tolerância zero do governo do presidente Donald Trump, já estão reunidas com as famílias.

Em abril, cerca de 2,3 mil crianças e adolescentes, filhos de imigrantes considerados ilegais, foram levados para abrigos e separados das famílias. A iniciativa provocou repercussão internacional . No caso do Brasil, o governo cobrou providências e a reunião das famílias de forma imediata.



Manuela e Haddad formam um novo conceito em política: candidatura de projeto

8 de Agosto de 2018, 9:23, por Feed RSS do(a) News

O desprendimento de Haddad, de constar por enquanto na lista dos vice-presidentes, até ser promovido à cabeça de chapa, no caso de Lula ser impedido; ou sequer participar das eleições, caso os votos no líder petista sejam declarados válidos, é um fato novo no horizonte político.

 

Por Redação – de São Paulo

 

O professor Fernando Haddad (PT) e a jornalista Manuela D’Ávila (PCdoB) integram, atualmente, uma chapa que se autointitula ‘o verdadeiro triplex’ do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente preso na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital paranaense. Impedido de comparecer aos atos públicos de campanha e debates com os demais candidatos, Lula nomeou o ex-prefeito de São Paulo para seu representante, nas próximas semanas, enquanto a Justiça Eleitoral decide se ele será, ou não, habilitado para que o nome conste na cédula eleitoral.

Candidato do PDT, Ciro Gomes foi poupado pela chapa petista e ainda recebeu um afago de Manuela D'ÁvilaCandidato do PDT, Ciro Gomes foi poupado pela chapa petista e ainda recebeu um afago de Manuela D’Ávila

O desprendimento de Haddad, de constar por enquanto na lista dos vice-presidentes, até ser promovido à cabeça de chapa, no caso de Lula ser impedido; ou sequer participar das eleições, caso os votos no líder petista sejam declarados válidos, é um fato novo no horizonte político. Nunca houve qualquer coisa parecida, na história republicana brasileira. Em qualquer dos casos, Manuela D’Ávila será o nome da candidata à Vice-Presidência da República que constará na urna eletrônica.

Desmonte

Haddad, na primeira entrevista coletiva na condição candidato a vice-presidente provisório na chapa de Lula (PT), garante que a fórmula derrotará as forças da extrema direita, que interromperam a sequência de governos petistas no Palácio do Planalto.

— O golpe deu errado — afirmou, aos jornalistas.

Outro ponto decisivo no projeto petista, segundo o ex-prefeito, será o desmonte das medidas adotadas durante o período do golpe de Estado.

— Estão vendendo o país e cortando direitos sociais, políticos e civis do cidadão. A Constituição de 1988 está em jogo. Estamos vendo a criminalização dos movimentos sociais e o fim dos direitos trabalhistas — afirmou.

Mea culpa

Segundo Haddad, não será necessária uma nova Constituinte para reverter os danos causados ao país, por se tratar de um longo processo de convocação. Uma vez restabelecido no governo, o partido do presidente Lula tratará de realizar as reformas necessárias para conter os danos causados durante o governo Temer. A força da transferência de votos de Lula para quem possivelmente o substitua, segundo Haddad, explica os altos níveis de apoio à legenda, no Nordeste.

— Até quem cometeu o equívoco de tomar esta trilha (do Golpe), que alguns imaginaram que seria bom para o país, não vê outro caminho além de apoiar Lula. Acho que já há um mea culpa envergonhado sobre o que fizeram e eu não vejo condições de um político do Nordeste não apoiar Lula. É natural que quem estivesse em outro campo reconheça o erro e apoie Lula, é inevitável que façam isso — afirmou.

A questão da mídia também foi alvo de comentários do hoje candidato a vice-presidente. Embora os governos petistas tenham repassado cerca de R$ 6 bilhões às Organizações Globo, ao longo dos 15 anos de governo Lula e Dilma Rousseff, a situação agora é outra, segundo Haddad.

Ele comentou o episódio constrangedor em que a jornalista Miriam Leitão rebate, em tom vacilante, as frases de um editorial repassado no ponto eletrônico, que tentava rebater as afirmações do candidato Jair Bolsonaro (PSL) em entrevista a uma das emissoras do cartel da comunicação, sobre o apoio da emissora ao golpe de 1964.

Mídia conservadora

Leitão registrou o pedido de desculpas do grupo em 2013, num editorial no jornal O Globo.

— Nós vamos esperar mais 49 anos para que eles se desculpem pelo golpe? Nós não temos 49 anos para esperar outro pedido de desculpas da Globo — afirmou Haddad.

Quanto às críticas do candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, o representante petista acredita que possam ser superadas e, “no segundo turno, o PDT vai estar conosco”.

— Sempre dissemos que vamos construir a unidade possível no primeiro turno e a unidade para a vitória no segundo turno, unidas contra o projeto do sistema — afirmou.

Também em entrevista, desta vez à mídia conservadora, a deputada estadual Manuela D’Ávila afirmou que ela e o representante petista estão prontos para vencer a eleição presidencial, em qualquer cenário. Manuela confirmou que ocupará a candidatura de vice-presidente seja a chapa encabeçada por Lula ou Haddad.

Unidade

O PT assegurou que registrará o nome de Lula para a disputa presidencial no dia 15 de agosto, mas o petista deve ser barrado devido à Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo controverso, definido por Sêrgio Moro, juiz paranaense que lidera a Operação Lava Jato.

Considerado como plano B à candidatura Lula, Haddad disse, ao lado de Manuela, que não existe nenhum acordo para ele ser algo mais do que vice neste momento.

— Quem vai tirar Temer do Jaburu sou eu. A unidade é a única forma de vencermos a eleição, juntos somos mais fortes — afirmou Manuela D’Ávila.

Afago

Após destacar o papel do vice, Manuela pediu para as pessoas verem o exemplo de José Alencar, que foi vice nos dois mandatos do ex-presidente Lula.

— Eu serei alguém como sou hoje, do povo, vou auxiliar o presidente, eu jamais faria qualquer traição ao presidente. O exemplo do último vice é que é péssimo: traiu a presidente para depois trair o Brasil — afirmou, referindo-se ao presidente de facto, Michel Temer.

Manuela também fez um afago ao presidenciável Ciro Gomes.

— O nosso compromisso é com o diálogo. Não quero pegar votos de Ciro, mas dos indecisos. Da minha parte e de Haddad, não existirá agressão ao Ciro — concluiu.



Brasil: a crise da educação como um projeto de nação... colonizada

3 de Agosto de 2018, 13:19, por Feed RSS do(a) News

Projeto de educacao brasileiro

Copyleftado do perfil do Trajano no twitter.



Aborto, Vida, Política, Religião, Direitos e Hipocrisia

3 de Agosto de 2018, 13:14, por Feed RSS do(a) News

Aborto e a hipocrisia



A tragédia brasileira é o cumprimento de uma sina? Estudo diz que sim

1 de Agosto de 2018, 19:25, por Feed RSS do(a) News

No Brasil, o povo nunca foi soberano, a lei nunca foi igual, a democracia nunca existiu para a grande maioria das pessoas pobres.

 

Por Aldo Fornazieri – de São Paulo

 

Ao se estudar a história particular de cada país se verá uma variedade de situações e de circunstâncias que aproximam algumas e distanciam outras. Uma dessas situações diz respeito ao fato de que alguns países são inovadores, conseguem superar as condicionalidades de um passado difícil e se modernizam com igualdade, justiça e progresso, enquanto que outros não conseguem se desenvolver e permanecem prisioneiros das determinações do passado e se tornam cativos da desigualdade, das injustiças e do atraso. O Brasil, certamente, é do segundo tipo. Aqui o passado determina o presente e bloqueia o futuro e os mortos governam os vivos.

Maquiavel vê atos de terror fundante exemplares: Ciro, ao se revoltar contra os medas e fundar o império PersaMaquiavel vê atos de terror fundante exemplares: Ciro, ao se revoltar contra os medas e fundar o império Persa

O mais provável é que existam muitas razões para o triunfo do atraso e das determinações do passado no Brasil. Aqui, apontar-se-á apenas uma: o problema da fundação, da gênese. Maquiavel, ao estudar o grande historiador de Roma antiga, Tito Lívio, assevera que as repúblicas mal fundadas tendem a permanecer extraviadas ao longo dos séculos, como que buscando um caminho na escuridão, e procuram encontrá-lo através da promulgação de um cipoal infindável de leis, pensando que estas podem consertar a realidade, mas que sequer entram em vigor. As décadas e os séculos passam sem que esta república encontre a sua verdade, sem que o povo esteja ao abrigo das misérias humanas e sem que a justiça, a igualdade e a liberdade sejam frutos acessíveis para a generalidade das pessoas.

Alicerces

Ainda de acordo com Maquiavel, com base em Tito Lívio, as repúblicas bem fundadas são aquelas que nascem de um ato de terror fundante, no qual, o arbítrio dos mais fortes é passado no fio da espada para fundar a validez da lei originária, alicerçada nos princípios da igualdade e da justiça. De tempos em tempos, esse ato precisa ser renovado com a punição exemplar daqueles que tentam violar ou corromper estes princípios. Sem este ato, os mais fortes não terão freios e exercerão o arbítrio, a dominação e a violência sobre os mais fracos.

Maquiavel vê atos de terror fundante exemplares em Moisés, quando desceu do monte Sinai e mandou passar no fio da espada 22.200 homens por terem implantado a desordem; em Ciro, ao se revoltar contra os medas e fundar o império Persa e em Rômulo, ao matar Remo para garantir a fundação e a segurança de Roma. Modernamente podemos ver esses atos nas Guerras de Independência e de Secessão dos norte-americanos, na Revolução Francesa, na Revolução Cubana e assim por diante.

Na história do Brasil, o poder político e suas formas constitucionais e jurídicas sempre foram produtos do trabalho usurpador das elites econômicas e políticas e expressão de seus interesses. Em nenhum momento dos processos fundantes desse poder o povo foi partícipe enquanto sujeito e sempre teve seus interesses e direitos excluídos dos arranjos legais e constitucionais que se efetivaram ao longo do tempo.

População

Notadamente, a Independência se revestiu de uma transformação perpetrada por segmentos que representavam os interesses da metrópole e a Proclamação da República assumiu o caráter de um golpe do qual, o povo, bestializado, nos termos de Aristides Lobo, não participou e sequer compreendeu o seu significado.

No Brasil, o povo nunca foi soberano, a lei nunca foi igual, a democracia nunca existiu para a grande maioria das pessoas pobres. As tentativas de refundar o fundar o Brasil, primeiro com Getúlio Vargas e, depois, com Lula, foram atacadas pela ação corrosiva das elites, por guerras políticas sem escrúpulos e sem quartel, pela violência, pela traição e por golpes que visaram perpetuar a ordem da dominação do passado, manter o presente do povo na miséria e interditar o futuro.

Se o Brasil é um país sem presente por conta de todos os males que assolam o povo – desemprego, falta acesso aos serviços de saúde, falta de educação, salários baixos, falta de cultura e de lazer, pobreza, preconceitos, falta de direitos, violência etc. – os dados da Revisão 2018 da Projeção da População do Brasil, divulgados na semana passada pelo IBGE, confirmam que o país não terá futuro.

Infraestrutura

O presente do Brasil é trágico, sem dúvida. Mas o seu futuro poderá ser ainda mais trágico. O país está envelhecendo de forma mais rápida do que se pensava. Em 2039, o número de pessoas com mais de 65 anos será superior ao número de crianças e jovens com menos de 15 anos. Em 2060, uma de cada 4 pessoas terá mais de 65 anos.

O problema é que o bônus demográfico evaporou: os jovens de hoje envelhecerão sem oportunidades, sem emprego, sem qualificação, sem poupança e, provavelmente, uma previdência razoável. Serão velhos, pobres e sem assistência e sem direitos. Os jovens de hoje e o sistema de trabalho de hoje não estão nem bancando sequer a previdência de hoje. O Brasil ocupa o sétimo lugar entre os países que mais matam jovens no mundo.

Em todos os sentidos, o Brasil está queimando, dissipando, o seu futuro. Os jovens mesmo estão dominados pela ideologia do consumo. Não poupam e não se previnem. Não imaginam que amanhã poderão cair e que ninguém lhes dará a mão para se levantarem.

O Brasil está envelhecendo sem a infraestrutura adequada para o progresso e sem a infraestrutura para a velhice. As cidades, os transportes, o sistema de saúde, o sistema previdenciário, a mobilidade urbana, as estruturas de comércio, nada está preparado para um país com forte presença de pessoas idosas. Sequer níveis satisfatórios de saneamento básico existem.

Políticas cruéis

O pior de tudo é que, a partir do golpe, o Brasil está andando para trás. O governo e o Congresso golpistas estão empenhados em destruir políticas e programas que vinham contribuindo com a redução da pobreza e com a sustentabilidade ambiental. Governo e Congresso estão dominados por grupos criminosos, a exemplo do agronegócio, grupo que não tem nenhuma consideração com a dignidade humana e com a sustentabilidade ambiental, com o futuro dos brasileiros e com os brasileiros do futuro.

As diferenças entre ricos e pobres se tornam cada vez mais abissais, tenebrosas, terríveis. As exclusões históricas, de raça, de gênero etc., se aprofundam e políticas inclusivas, ou são extintas ou têm os recursos calcinados. Se as pessoas pobres já não tinham acesso a hospitais, hoje não têm acesso a médicos. Vivem doentes e morrem sem atendimento. Estamos entre os países mais violentos e desiguais do mundo. O Brasil está sob a égide de elites econômicas e políticas criminosas, perversas, cruéis.

Um dos poucos brasileiros que tem a força, a coragem e a sensibilidade para bloquear esse processo de destruição do presente e do futuro do Brasil está preso em Curitiba. Os interesses que prenderam Lula e que querem impedir que ele seja candidato à presidência da República são os interesses que massacram o povo, que espezinham a sua dignidade, que decepam o seu presente e o seu futuro.

Fúria

O povo precisa alimentar um temor terrível dessa monstruosidade que está sendo feita contra ele. Este temor, que deve ser o temor pela vida desgraçada que leva à morte, precisa despertar a clarividência da razão. Da razão que ilumina e que desperta a consciência de que não há motivo para não lutar. Aliás, de que o principal motivo da vida, agora, é lutar.

E aqueles que têm consciência precisam fazer apelos por corações irados, por organizações de irados, pela força de gente irada. As lideranças precisam fazer apelos pela indignação e pela fúria. É preciso organizar a fúria. Não dá para tratar com bons modos uma elite que trata o povo com brutalidade.

Os métodos tradicionais de luta não comportam mais a urgência de um agir mais contundente e corajoso. A vastidão da tragédia do povo brasileiro deve ser o metro das novas lutas. E que essas lutas, entre outras coisas, sejam capazes de arrancar Lula dos calabouços de Curitiba. É preciso consolidar a ideia de que se não querem deixar que o governo legitimamente eleito de Lula dê ao povo o que é direito seu, o povo tem o direito de buscar o que é seu com suas próprias mãos”.

Aldo Fornazieri é professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP).

Artigo publicado, originariamente, no site GGN.


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