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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Lula reafirma combate à fome e respeito às leis em seu novo mandato

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

Criticando a campanha de seu adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que usou “recursos de Estado para um projeto autoritário de poder”, Lula elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) pela “coragem de fazer prevalecer a verdade das urnas sobre a violência de seus detratores”.

Por Redação, com DW – de Brasília

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reafirmou em seu primeiro discurso como mandatário, neste domingo, que os seus compromissos são o combate à fome, a defesa da democracia e o desenvolvimento da economia do país.

Lula, CongressoLula, após o discurso no Congresso, ouve o pronunciamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

— Pela terceira vez, compareço a esse Congresso Nacional para agradecer ao povo brasileiro pela confiança que nos deu. Se estamos aqui hoje, é graças à confiança política da sociedade brasileira e à aliança democrática que fizemos. Foi a democracia a grande vitoriosa dessa campanha eleitoral — afirmou o líder popular.

Criticando a campanha de seu adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que usou “recursos de Estado para um projeto autoritário de poder”, Lula elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) pela “coragem de fazer prevalecer a verdade das urnas sobre a violência de seus detratores”.

Missão

Lembrando de seu primeiro discurso como presidente, em 2003, o petista ressaltou que dizia à época que consideraria sua “missão concluída se os brasileiros tivessem três refeições por dia”. E agora, em 2023, tendo que repetir essa fala porque há 33 milhões de pessoas passando fome, “é o mais grave sintoma da devastação ocorrida nos últimos anos”.

Citando o trabalho da equipe de transição, Lula ressaltou que a situação é “estarrecedora” e que não há mais orçamento para saúde, educação, cultura e cuidados com o meio ambiente. Por isso, “assumo o compromisso de reconstruir o país e fazer o Brasil de todos e para todos” 

— Diante do desastre orçamentário, apresentamos ao Congresso Nacional uma proposta para ajudar as pessoas. Quero agradecer à Câmara e ao Senado por terem nos ajudado a aprovar esse documento — disse Lula, referindo-se à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Bolsa Família.

Resposta

Lula ainda afirmou que, durante a campanha, entendeu “que deveria ser um candidato de uma frente mais ampla do que o campo em que me formei” porque a democracia estava em risco. Mas, disse que não está em busca de nenhuma revanche, apenas que quem cometeu crimes durante os últimos anos “responda a um processo, com amplo direito de defesa e dentro do rito judiciário”.

— Se antes nós falávamos ‘ditadura nunca mais’, agora é preciso dizer ‘democracia para sempre’ — disse sob muitos aplausos.

Lula ressaltou ainda que já irá começar a governar neste domingo para reorganizar a Presidência e confirmou o compromisso de fazer com que a Lei de Acesso à Informação e o Portal da Transferência serão retomados.

— Vamos iniciar ainda a transição energética e ecológica para uma agricultura mais sustentável, alcançar o desmatamento zero na Amazônia, a redução na poluição, a recuperação de áreas degradadas”, se comprometeu. Lula pontuou que o Brasil precisa de um fortalecimento na indústria estratégica, como na questão dos fertilizantes e produtos tecnológicos Também reforçou o compromisso com a demarcação de terras indígenas porque há uma “dívida histórica” com os povos indígenas, e a defesa da igualdade com as mulheres e as minorias.

Segurança

Sob muitos aplausos, o novo presidente ainda confirmou que seu governo começará já neste domingo a revogação dos “decretos sobre armas que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias. O Brasil não precisa de mais armas, o Brasil precisa de segurança pública e de livros para viver em um mundo justo”.

E defendeu também o direito de exercer livremente a sua religiosidade.

Na parte final do longo discurso, Lula ressaltou que o governo anterior foi “marcado por uma das maiores tragédias da história com a pandemia de Covid-19” e o Brasil foi um dos países mais afetados.

— Só não foi pior graças ao nosso sistema sanitário de saúde e da aplicação das vacinas — pontuou.

Democracia

O petista, então, chamou de atitudes “criminosas” e de “genocídio” a gestão de Bolsonaro da crise sanitária e disse que as ações “não podem ficar impunes”. Por isso, ainda prestou solidariedade aos brasileiros que perderam seus entes queridos para a doença.

Dizendo que vai “revogar o teto de gastos”, Lula ainda defendeu mais investimentos no SUS, que é a “mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988”.

Lula prometeu que o Brasil vai “romper com o isolamento internacional” dos últimos anos, começando a partir do Mercosul e da Unasul para poder dialogar com “os Estados Unidos, a comunidade europeia, a China, o Oriente, os Brics e os países da África”.

— Viva a democracia! Viva o povo brasileiro — encerrou.



O Correio do Brasil deseja a todos um Ano Novo pleno de realizações

1 de Janeiro de 2023, 18:57, por Feed RSS do(a) News

De agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros.

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Iniciamos, a partir do primeiro minuto deste 1º de Janeiro de 2023, o 23º ano de circulação ininterrupta, em 8.357 edições, do diário que, ao longo destas últimas décadas, esteve ao lado das liberdades democráticas, na trincheira da resistência contra as tentativas de golpe do governo neofascista que se encerra. Agradecemos aos nossos amigos e leitores pelo apoio destemido, por um reconhecimento que ultrapassa fronteiras e estabelece o Correio do Brasil como fonte de extrema confiança para um público ávido por independência e coragem.

Réveillon, 2023, CopacabanaO Ano Novo chega, em 2023, com a leveza da esperança e a certeza de que venceu a democracia no Brasil

Ao longo do último ano, apesar do cerco promovido pelas forças reacionárias que dominaram o país, desenvolvemos uma nova plataforma tecnológica que, já a partir deste mês, coloca a edição online do CdB entre as mais modernas do mundo, enquanto aprimoramos a experiência de leitura do jornal digital e impresso para atender aos anseios de nossos assinantes. Não teríamos conseguido chegar até aqui, quase um quarto de século depois, sem o apoio e a colaboração de nossos repórteres, redatores, editores e correspondentes, sempre prontos a enfrentar os obstáculos impostos por um sistema de comunicação cartelizado que, desde o império, domina a Opinião Pública brasileira.

Acreditamos que, de agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros. Sem as amarras da censura, dos interesses de grupos identificados com o poder de minorias abastadas e da gestão pública da Comunicação Social voltada para uma política centralizadora teremos espaço suficiente para apresentar aos leitores a realização de um Jornalismo de alta qualidade.

A todos, um Feliz 2023!

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.



Posse de Lula retoma presença do Brasil no conjunto de nações

1 de Janeiro de 2023, 14:56, por Feed RSS do(a) News

Ao menos 18 chefes de Estado confirmaram presença: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai, Zimbábue e Espanha, que enviou o rei Felipe VI. O antecessor, Jair Bolsonaro (PL) recebeu dez chefes de Estado e 18 delegações à sua posse.

Por Redação, com BdF – de Brasília

Em seguida à maior cerimônia de posse presidencial da história do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de uma recepção, no Itamaraty, para os representantes de 120 países. Além de acompanhar a cerimônia, muitos chefes de Estado também irão reunir-se com o presidente para afiançar as relações bilaterais.

Lula, CongressoAlckmin, Pacheco e Lula sobem a rampa do Congresso, para a posse

Ao menos 18 chefes de Estado confirmaram presença: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai, Zimbábue e Espanha, que enviou o rei Felipe VI. O antecessor, Jair Bolsonaro (PL) recebeu dez chefes de Estado e 18 delegações à sua posse.

Entre os países da América do Sul, há maior expectativa sobre a possibilidade de reestabelecer projetos em campos estratégicos. Somente a Guiana Francesa e o Peru não estarão representados pelos seus presidentes.

Prioridade

O ministro das Relações Exteriores, chanceler Mauro Vieira, deixou claro que o objetivo da política externa do Brasil será “reconstruir pontes” e buscar a reaproximação com “nossos vizinhos sul-americanos” será prioridade para a diplomacia do próximo governo, garantindo o retorno do Brasil à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e à União Nações Sul-Americanas (Unasul).

Argentina

O presidente Alberto Fernández foi o primeiro chefe de Estado a viajar ao Brasil depois do segundo turno das eleições presidenciais. “Lula é um homem de bem, é um líder na região. Estamos muito felizes”, disse Fernández no dia 31 de outubro.

Fernández foi chefe de gabinete do ex-presidente Nestor Kirchner, por isso sua relação com Lula iniciou já em 2003. A Argentina é o principal sócio comercial do Brasil na região e o maior aliado no Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Somente nos primeiros nove meses de 2022, o Brasil exportou US$ 11,881 bilhões para a Argentina, representando um aumento de 35,9% em relação ao mesmo período de 2021. As importações brasileiras de produtos argentinos alcançaram  US$ 9,705 bilhões, um aumento de 19,2%.

Em 2023, Argentina e Brasil irão presidir o Mercosul. Tanto o presidente Alberto Fernández, como o próximo ministro de Economia, Fernando Haddad, já sinalizaram para a disposição em intensificar o comércio intrabloco e discutir a criação de uma moeda sul-americana: a Sur.

Bolívia

O presidente boliviano Luis Arce viajou ao Brasil em plena campanha eleitoral, em setembro, para reunir-se com Lula, o ex-chanceler Celso Amorim e o então candidato a governador, Fernando Haddad.

— Há muita esperança com o novo governo, queremos abordar temas de agenda regional e também reconsturir nossa agenda bilateral com o Brasil, que durante os últimos quatro anos foi paralisada — disse Arce, a jornalistas.

A vice-ministra de comunicação da Bolívia, Gabriela Alcón, já confirmou que a prioridade da reunião será discutir a retomada de laços comerciais com o Brasil e levantar informações sobre a proteção de ex-ministros golpistas da gestão de Jeanine Áñez no território brasileiro.

Outro tema estratégico para o diálogo com a Bolívia é a relação entre a Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).

As empresas vivem uma polêmica por um contrato assinado durante a gestão da ex-presidenta golpista Jeanine Áñez. O acordo previa que a YPFB pagasse pelo transporte de gás ao Brasil no lado boliviano do gasoduto Gasbol, gerando um custo de cerca de US$ 70 milhões por ano. Pelas divergências entre as duas estatais, hoje o Brasil recebe apenas 4 milhões de m³ diários, 10 milhões de m³ a menos do que o contratado.

Em abril deste ano, a Bolívia reduziu 30% do abastecimento de gás ao Brasil, preferindo exportar para a Argentina, que agora recebe 14 milhões de m³ de gás por dia do país vizinho. “Não se trata de um complô socialista, é uma questão de oportunidade comercial”, declarou o ministro boliviano de Energia e Hidrocarbonetos, Franklin Molina.

O preço pago pelos argentinos pela cota extra de gás foi de US$ 20 o milhão de BTU — ante os cerca de US$ 7 o milhão de BTU pagos pelo Brasil.

Além disso, a Bolívia faz parte do chamado Triângulo do Lítio, junto a Argentina e Chile, concentrando 68% das reservas deste mineral na região. Uma das orientações previstas no último plano econômico da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) é a industrialização da cadeia do lítio, unindo esforços entre os países com as maiores reservas e as nações mais industrializadas da região.

Leia também: Com “produção, inclusão e sustentabilidade”, Cepal aprova plano econômico para América Latina

Chile

O presidente chileno, Gabriel Boric, viaja a Brasília com a expectativa de manter o comércio bilateral.

Em 2022, o fluxo comercial Brasil-Chile totalizou US$ 11,421 bilhões, com um saldo favorável à parte brasileira em US$ 2,547 bilhões.

Logo após a vitória no dia 30 de outubro, o presidente chileno telefonou para Lula e diz que o Chile tem ‘muito o que aprender’ com o petista. Nas redes sociais, Boric escreveu que “seu triunfo é uma alegria para a América Latina e para o mundo”.

Colômbia

O recém eleito Gustavo Petro irá marcar presença na cerimônia de posse em Brasília. A vice-presidenta Francia Márquez também esteve no Brasil durante a campanha eleitoral, manifestando esperança sobre a possível vitória de Lula.

Francia veio conhecer de perto as experiências das políticas de inclusão social e as ações afirmativas para levar ao Ministério da Igualdade e Equidade, chefiado por ela na Colômbia.

Além disso, a pauta ambiental é outro assunto que deve rondar os debates entre os presidentes dos dois países.

Saiba mais: Pauta ambiental deve dominar nova agenda de integração entre progressistas na América do Sul

Já na COP27, celebrada em novembro no Egito, Lula propôs convocar uma reunião da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que inclui o Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Suriname, Guiana, Colômbia e Venezuela. Os presidentes Gustavo Petro e Nicolás Maduro (Venezuela) já concordaram com a convocatória de uma cúpula sul-americana entre todos os países que possuem partes da Floresta Amazônica em seus territórios.

“Falamos sobre o assunto antes, mas agora com a posse esperamos fazer uma política multilateral com os dois estados, incluindo a Venezuela, e certamente se uniriam Bolívia e Peru, no esforço comum de resgatar a Floresta Amazônica”, disse Petro a meios locais colombianos.



O Correio do Brasil deseja a todos um Ano Novo cheio de realizações

1 de Janeiro de 2023, 2:55, por Feed RSS do(a) News

De agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros.

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Iniciamos, a partir do primeiro minuto deste 1º de Janeiro de 2023, o 23º ano de circulação ininterrupta, em 8.357 edições, do diário que, ao longo destas últimas décadas, esteve ao lado das liberdades democráticas, na trincheira da resistência contra as tentativas de golpe do governo neofascista que se encerra. Agradecemos aos nossos amigos e leitores pelo apoio destemido, por um reconhecimento que ultrapassa fronteiras e estabelece o Correio do Brasil como fonte de extrema confiança para um público ávido por independência e coragem.

Réveillon, 2023, CopacabanaO Ano Novo chega, em 2023, com a leveza da esperança e a certeza de que venceu a democracia no Brasil

Ao longo do último ano, apesar do cerco promovido pelas forças reacionárias que dominaram o país, desenvolvemos uma nova plataforma tecnológica que, já a partir deste mês, coloca a edição online do CdB entre as mais modernas do mundo, enquanto aprimoramos a experiência de leitura do jornal digital e impresso para atender aos anseios de nossos assinantes. Não teríamos conseguido chegar até aqui, quase um quarto de século depois, sem o apoio e a colaboração de nossos repórteres, redatores, editores e correspondentes, sempre prontos a enfrentar os obstáculos impostos por um sistema de comunicação cartelizado que, desde o império, domina a Opinião Pública brasileira.

Acreditamos que, de agora em diante, a democratização da mídia em um governo eleito para desmontar os velhos aliados do conservadorismo e das forças que geraram os anos de chumbo, as iniquidades e a desigualdade absurda, fontes da miséria e da concentração criminosa de renda no país, será o impulso que nos faltava para chegar, definitivamente, aos corações e às mentes dos brasileiros. Sem as amarras da censura, dos interesses de grupos identificados com o poder de minorias abastadas e da gestão pública da Comunicação Social voltada para uma política centralizadora teremos espaço suficiente para apresentar aos leitores a realização de um Jornalismo de alta qualidade.

A todos, um Feliz 2023!

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.



Em cadeia nacional de rádio e TV, Mourão não poupa críticas a Bolsonaro

1 de Janeiro de 2023, 2:55, por Feed RSS do(a) News

“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta”, criticou Mourão.

Por Redação – de Brasília

Em cadeia nacional de rádio e TV, na noite deste sábado, o presidente em exercício Hamilton Mourão (Republicanos) despede-se do mandato com um breve discurso, no qual não poupou críticas ao mandatário Jair Bolsonaro (PL), que se evadiu na última sexta-feira para a Flórida (EUA).

MourãoO presidente em exercício, Hamilton Mourão, não citou Bolsonaro, mas deixou seu recado aos extermistas que o seguem

— Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe — torpedeou.

Ao fim do pronunciamento, Mourão foi vaiado e xingado pelos bolsonaristas que restaram acampados à espera de um golpe de Estado, em frente do QG do Exército em Brasília.

Leia a íntegra do discurso de Mourão:

“Brasileiras e brasileiros, boa noite!

“No momento em que concluímos mais um ano pleno de atividades e de intensos engajamentos de toda a ordem, na condição de Presidente da República em exercício, julgo relevante trazer uma palavra de esperança, de estímulo e de apreço ao povo brasileiro, especialmente na ocasião em que o nosso governo conclui o período constitucional de gestão pública do País, iniciado em 1º de janeiro de 2019.

“Vislumbro que os acontecimentos políticos, econômicos e sociais que têm marcado a presente quadra da nossa História seguirão impactando a vida da gente brasileira nos próximos anos, tornando a caminhada ainda mais desafiadora, visto que o mundo ainda se ressente da pandemia da Covid-19 e a economia mundial sofre as consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“O Governo que ora termina, ao longo de quatro anos, fez entregas significativas na Economia, no avanço da digitalização da gestão pública, na regulamentação da tecnologia da informação, na privatização de estatais, tendo promovido uma eficaz e silenciosa reforma administrativa, não recompletando vagas disponibilizadas por aposentadoria, além da renovação de nosso modelo previdenciário e ainda potencializou o agronegócio e vários campos do conhecimento humano.

“Juntos, trabalhamos duramente contra a pandemia, auxiliando os mais necessitados, apoiando as empresas na manutenção dos salários de empregados e desonerando suas folhas de pagamento.

“Apoiamos governos estaduais e municipais com recursos, médicos e medicamentos, independentemente da posição política ou ideológica dos chefes do Executivo, permitindo que seus governos os direcionassem para as áreas onde aquela administração achasse conveniente.

“Trabalhamos e entregaremos ao próximo governo um país equilibrado, livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas, projetando o Brasil como uma das economias mais prósperas e com resultados mais significativos pós-pandemia, no concerto das nações.

“Tais iniciativas permitiram pleitear o ingresso do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o que possibilitará a melhoria ao acesso a mercados e a novas parcerias. Cabe destacar que o OCDE tem como princípios básicos a Democracia e o Livre Mercado.

“Nem todas as empreitadas obtiveram o sucesso que almejávamos. Na área ambiental, por exemplo, tivemos percalços, embora tenhamos alcançado reduções importantes no desmatamento da Amazônia, a região ainda necessita de muito trabalho e de cuidados específicos, engajando as elites e as comunidades locais, cortejadas permanentemente pela sanha predatória oriunda dos tempos coloniais.

“Dirijo-me agora aos apoiadores de nosso governo, aqueles que credibilizaram nosso trabalho por meio do voto consignado às nossas propostas, sobretudo nas últimas eleições. Muito obrigado por seu voto! Desejo concitá-los a lutar pela preservação da democracia, dos nossos valores, do estado de direito e pela consolidação de uma economia liberal, forte, autônoma e pragmática e que nos últimos tempos foi tão vilipendiada e sabotada por representantes dos três poderes da República, pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum.

“A falta de confiança de parcela significativa da sociedade nas principais instituições públicas decorre da abstenção intencional desses entes do fiel cumprimento dos imperativos constitucionais, gerando a equivocada canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos que, no regime vigente, carecem de lastro legal para o saneamento do desequilíbrio institucional em curso.

“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe.

“A alternância do poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada. Aos eleitos, cumpre o dever de dar continuidade aos projetos iniciados e direcionar seus esforços para que, à luz de suas propostas, o País tenha assegurada uma democracia pujante e plural, em um ambiente seguro e socialmente justo.

“Aos que farão oposição ao governo que entra, cumprirá a missão de opor-se a desmandos, desvios de conduta e a toda e qualquer tentativa de abandono do perfil democrático e plural, duramente conquistado por todos os cidadãos. Buscando-se a redução das desigualdades por meio da educação isenta e eficaz, criando oportunidades iguais a todos os brasileiros.

“Destaco que a partir do dia 1º de janeiro de 2023 mudaremos de governo, mas não de regime! Manteremos nosso caráter democrático, com Poderes equilibrados e harmônicos, alternância política pelo sufrágio universal, pessoal, intransferível, secreto, buscando sempre maior transparência e confiabilidade.

“Tranquilizemo-nos! Retornemos à normalidade da vida, aos nossos afazeres e ao concerto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao projeto progressista do governo de turno, sem, contudo, promover oposição ao Brasil. Estaremos atentos!

“Na condição de Presidente da República em exercício, finalizo estas palavras apresentando-lhes os meus melhores votos de um ano de 2023 pleno de saúde, felicidades e muitas realizações. Que o nosso amado Brasil continue sua caminhada na direção de seu destino-manifesto, tornando-se a mais próspera e bem-sucedida democracia liberal ao Sul do equador.

“Feliz ano novo, êxito pessoal e prosperidade para cada um de nós que formamos esta grande nação! Muito obrigado!

Boa noite!”



Castro agenda reunião do secretariado para início do novo mandato

31 de Dezembro de 2022, 18:54, por Feed RSS do(a) News

Castro atendeu ao pedido do União Brasil, que desejava trocar a Secretaria de Esporte pela de Habitação. O deputado Bruno Dauaire vai comandar a Habitação enquanto o emedebista Rafael Picciani assume o Esporte. Atual secretário de Fazenda, o contabilista Nelson Rocha se muda para a pasta do Planejamento, substituído por Leonardo Lobo.

Por Redação – do Rio de Janeiro

O governador Cláudio Castro marcou para a próxima segunda-feira uma reunião com o seu secretariado, que inicia o próximo mandato em 1º de Janeiro sem muitas alterações. No Turismo, permanece o deputado Gustavo Tutuca. À frente da Comunicação, permanece o jornalista Igor Marques. Na Secretaria de Ciência e Tecnologia, assume o deputado Dr. Serginho e não o atual responsável pela autarquia, João Carrilho.

Cláudio CastroCláudio Castro foi eleito para o mandato de quatro anos, entre 2023 e 2026

Castro atendeu ao pedido do União Brasil, que desejava trocar a Secretaria de Esporte pela de Habitação. O deputado Bruno Dauaire vai comandar a Habitação enquanto o emedebista Rafael Picciani assume o Esporte. Atual secretário de Fazenda, o contabilista Nelson Rocha se muda para a pasta do Planejamento, substituído por Leonardo Lobo.

Conheça a lista completa dos secretários:

1. CASA CIVIL – Nicola Miccione

2. SECRETARIA DE GOVERNO- Rodrigo Bacellar

3. SECRETARIA DO GABINETE – Rodrigo Abel

4. POLÍCIA MILITAR – Cel Luiz Henrique Pires

5. POLÍCIA CIVIL – Delegado Fernando Albuquerde

6 . DEFESA CIVIL E BOMBEIROS – Cel. Leandro Monteiro

7. AGRICULTURA – Jair Bittencourt

8. CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Dr. Serginho

9. ESPORTE – Rafael Picciani

10. SAÚDE – Dr. Luzinho

11. ASSISTÊNCIA SOCIAL – Rosângela Gomes

12. SECRETARIA ESPECIAL DE MULHERES – Heloisa Aguiar

13. TURISMO – Gustavo Tutuca

14. TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA – Washington Reis

15. SECRETARIA DE DES. INDÚSTRIA E COMÉRCIO – Vinicius Farah

16. SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E CIDADES – Uruan Cintra

17. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL – Mauro Farias

18. PLANEJAMENTO – Nelson Rocha

19. FAZENDA – Leonardo Lobo

20. AMBIENTE – Thiago Pampolha

21. CULTURA – Danielle Barros

22. ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – Maria Rosa Nebel

23. GSI – Edu Guimarães

24. EDUCAÇÃO – Patrícia Reis

25. TRABALHO – Kelly Mattos

26. HABITAÇÃO – Bruno Dauaire

27. REPRESENTAÇÃO EM BRASÍLIA – André Moura

28. SECRETARIA DE ÓLEO, GÁS E ENERGIA – Hugo Leal

29. SECRETARIA DE JUV. E ENVELHECIIMENTO – Alexandre Isquierdo

30. CGE – Demétrio Farah

31. RIO PREVIDÊNCIA – Eduardo Merlin

32. PGE – Bruno Dubeux



Multidão começa a se formar na Vila Belmiro para último adeus a Pelé

31 de Dezembro de 2022, 18:54, por Feed RSS do(a) News

O corpo do ex-atleta ficará instalado no centro do campo, a partir desta segunda-feira, depois de passar, em cortejo, em frente à casa da mãe, Dona Celeste Arantes, que acaba de completar 100 anos de idade, no dia 20 de novembro deste ano. À época, Pelé agradeceu à matriarca por todos esses anos de vida, convívio e ensinamentos. 

Por Redação – de Santos (SP)

A bucólica Vila Belmiro, na cidade de Santos, teve sua rotina alterada desde a morte do ‘Rei do Futebol’, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Nome popular do estádio em que o atleta jogou por quase toda a carreira, o bairro ganhou o mundo por receber o maior gênio que o futebol já conheceu, até hoje.

PeléPelé conquistou três Copas do Mundo pela seleção brasileira

O corpo do ex-atleta ficará instalado no centro do campo, a partir desta segunda-feira, depois de passar, em cortejo, em frente à casa da mãe, Dona Celeste Arantes, que acaba de completar 100 anos de idade, no dia 20 de novembro deste ano. À época, Pelé agradeceu à matriarca por todos esses anos de vida, convívio e ensinamentos.

“Hoje, celebramos 100 anos de vida da Dona Celeste. Desde criancinha, ela me ensinou o valor do amor e da paz. Eu tenho muito mais de uma centena de motivos para agradecer por ser o seu filho. Compartilho essas fotos com vocês, com muita emoção por celebrar este dia. Obrigado por todos os dias ao seu lado, mãe”, escreveu Pelé, dias antes de sua morte.

Racismo

“Eu acho que o Brasil tem pouca representatividade negra no congresso. Por felicidade, por respeito ou por tudo o que eu fiz, eu sou um dos negros que têm um cargo alto no governo. Eu acho que eu sou um grande exemplo. Acho que o negro tem que se unir e tem que votar em negro para termos mais representatividade no governo”, declarou Pelé, em uma entrevista ao ex-apresentador Jô Soares, em 1995, quanto o craque ocupava o Ministério do Esporte no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC).

O jornalista esportivo Paulo Cesar Vasconcellos, comentarista dos canais SporTV, também foi enfático ao afirmar que “Pelé sempre foi vítima de racismo”.

— Eu sou um negro, um homem negro, que cresceu tendo Pelé como ídolo. Acho que ele teve um papel, se não foi do ponto de vista discursivo, se não foi do ponto de vista oral, foi do ponto de vista corporal extremamente afirmativo para pretos e pretas — disse Vasconcellos, em entrevista ao site de notícias Brasil de Fato (BdF).

Antirracista

Vasconcellos citou outro momento em que o ídolo deixou clara sua postura democrática. Em 1984, ele vestiu camisa da Seleção Brasileira com mensagem de apoio ao movimento “Diretas Já”. A imagem estampou a capa da revista Placar, maior publicação esportiva do país na época.

Para o jornalista, a foto icônica, tirada pelo fotógrafo Ronaldo Kotscho, é bem menos lembrada do que deveria. Nas últimas semanas, com o ídolo internado para o tratamento de câncer em São Paulo, o clique passou a ser bastante compartilhado nas redes sociais.

Vasconcellos afirma que o craque brasileiro foi cobrado para que tivesse, por exemplo, postura semelhante à do boxeador norte-americano Muhammad Ali, que foi contemporâneo do Pelé e se tornou protagonista da luta antirracista nos Estados Unidos a partir da década de 1960. Ele morreu em 2016.

— O preconceito nos Estados Unidos sempre foi algo muito debatido e muito explícito, e o Brasil sempre foi muito cínico. Então são formações distintas, não cabe comparação entre um e outro — concluiu.



Africanas e africanos dominam a Corrida de São Silvestre

31 de Dezembro de 2022, 14:54, por Feed RSS do(a) News

O ugandense Andrew Rotich Kwemoi foi o primeiro colocado entre os homens, com o tempo de 44 minutos e 43 segundos. Já a queniana Catherine Reline Amanang Ole, que terminou a prova com 49 minutos e 39 segundos, foi a vencedora no feminino.

Por Redação – de São Paulo

Os africanos dominaram, mais uma vez, a Corrida de São Silvestre. Na tradicional prova paulistana, em sua 97ª edição neste sábado, teve como vencedores atletas de Uganda, no masculino, e do Quênia, no feminino. Em geral, os africanos dominaram o pódio, que teve a presença de brasileiros.

São SilvestreAndrew Rotich Kwemoi, de Uganda (E), chega ao ponto mais alto do pódio na Corrida de São Silvestre

O ugandense Andrew Rotich Kwemoi foi o primeiro colocado entre os homens, com o tempo de 44 minutos e 43 segundos. Já a queniana Catherine Reline Amanang Ole, que terminou a prova com 49 minutos e 39 segundos, foi a vencedora no feminino.

O atleta Fabio Jesus foi o melhor brasileiro na prova masculina, e conquistou o quarto lugar. Na prova feminina, a brasileira Jenifee Nascimento também ficou com a quarta colocação.

Pódio masculino

Andrew Rotich Kwemoi (Uganda) – 44min43s

Joseph Tiophil Panga (Tanzânia) – 45min17s

Maxwell Kortek Rotich (Uganda) – 45min42s

Fabio Jesus Correia (Brasil) – 46min13s

Pódio feminino

Catherine Reline Amanang Ole (Quênia) – 49min39s

Wude Ayalew Yimer (Etiópia) – 50min01s

Kebebush Yisma Ewoldemariam (Etiópia) – 52min57s

Jenifer Nascimento (Brasil) – 54min02s



Bolsonaro se instala em condomínio de luxo no Estado da Flórida

31 de Dezembro de 2022, 14:54, por Feed RSS do(a) News

Pesquisa Datafolha divulgada na véspera mostra Bolsonaro com reprovação de 37% e aprovação de 39%. Outros 24% consideram sua administração regular, enquanto 1% não opinou, segundo o estudo realizado nos dias 19 e 20 com 2.026 eleitores de 126 cidades.

Por Redação, com agências internacionais – de Brasília e Miami

Hospedado desde a manhã deste sábado na casa de um ex-lutador de MMA, ao custo de até R$ 5 mil por dia em um condomínio de luxo em Kissimmee, na Flórida (EUA), o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixa o cargo com a pior avaliação ao fim de primeiro e único mandato desde a redemocratização do país, em 1985.

Aroeira, fuga de BolsonaroO cartunista Aroeira registrou o momento da evasão de Bolsonaro para fora do Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada na véspera mostra Bolsonaro com reprovação de 37% e aprovação de 39%. Outros 24% consideram sua administração regular, enquanto 1% não opinou, segundo o estudo realizado nos dias 19 e 20 com 2.026 eleitores de 126 cidades.

Viagem

Bolsonaro (PL) chegou a Orlando, ainda na noite da sexta-feira, de onde partiu para o condado de Osceola, onde se encontra. Bolsonaro decidiu ir aos EUA um dia às vésperas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por causa da viagem, o atual presidente não passará a faixa presidencial para o sucessor. É a primeira vez que um presidente não participa da cerimônia de posse desde a redemocratização.

No Diário Oficial desta sexta-feira, já constava que a Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR) autorizou o envio de uma comitiva de funcionários ao exterior para “realizar o assessoramento, a segurança e o apoio pessoal do futuro ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro” em uma viagem internacional a “Miami/Estados Unidos da América, no período de 1º a 30 de janeiro de 2023”.

Antes de viajar, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais para “se despedir” dos apoiadores. No entanto, não mencionou a viagem. Com os olhos marejados e a voz embargada, disse que deu “o melhor de si” em seus quatro anos de governo. O presidente embarcou para a Flórida em um avião da FAB por volta das 14h, que pousou na cidade de Orlando pouco depois das 23h de sábado, segundo a plataforma de rastreamento de voos Flightaware.

Oito quartos

A viagem de Bolsonaro rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter, onde muitos opositores o acusaram de estar fugindo do país para evitar eventuais problemas com a Justiça quando seu mandato terminar, uma vez que ele é investigado, entre outras coisas, por espalhar notícias falsas.

Bolsonaro está hospedado em uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo. A residência fica em um condomínio fechado em Kissimmee. Nesta área, cada casa contém um QR Code que libera a entrada no portão principal. A região de Kissimmee é conhecida por reunir casas que recebem turistas.

De acordo com informações do portal de notícias UOL, a casa tem oito quartos e cinco banheiros, além de cozinha gourmet, piscina privada, spa, cinema e sala de jogos. O UOL também apurou que o aluguel da casa está entre US$ 519 e US$ 1.000 por dia (de R$ 2.743 a mais de R$ 5.000).



Lula convoca reunião com a equipe de ministros, logo após a posse

31 de Dezembro de 2022, 14:54, por Feed RSS do(a) News

A formação incluiu representantes de nove partidos, em 26 pastas. O PT, partido do presidente, ficou com 10. Os demais são MDB, PCdoB, PDT, PSB, PSD, Psol, Rede e União Brasil. Outros 11 nomes não têm filiação ou vinculação partidária. Onze dos 37 (30%) são mulheres. Elas também estarão à frente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Por Redação – de Brasília

Conhecidos os 37 nomes dos ministros que compõem o primeiro escalão do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiantou, neste sábado, que pretende reunir a equipe na primeira semana, para as diretrizes iniciais da nova gestão. Lula lembrou que todos já têm diagnósticos de seus respectivos setores, elaborados pelos grupos técnicos de transição formados após a vitória no segundo turno. O novo governo toma posse no próximo domingo, 1º de janeiro.

Lula,Tebet,MarinaAo lado de Simone Tebet (D) e Marina Silva (E), Lula reúne suas apoiadoras na Esplanada dos Ministérios

A formação incluiu representantes de nove partidos, em 26 pastas. O PT, partido do presidente, ficou com 10. Os demais são MDB, PCdoB, PDT, PSB, PSD, Psol, Rede e União Brasil. Outros 11 nomes não têm filiação ou vinculação partidária. Onze dos 37 (30%) são mulheres. Elas também estarão à frente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, adiantou o presidente eleito. O BB nunca teve uma mulher na presidência. Já o BNDES ficou com o economista Aloizio Mercadante.

Saiba quem são os novos ministros:

Jorge Messias (AGU)

Funcionário de carreira, o futuro advogado-geral da União é atualmente procurador da Fazenda Nacional. No governo Dilma, foi subchefe para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Presidência.

Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)

Senador desde 2020 (PSD-MT), foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso. Exerceu as funções de vice-governador e secretário estadual de Meio Ambiente.

Rui Costa (Casa Civil)

Economista, foi governador da Bahia por dois mandatos. Começou no movimento sindical, no Polo Petroquímico de Camaçari. Foi vereador, elegeu-se deputado, mas licenciou-se para assumir a Casa Civil da Bahia.

Jader Filho (Cidades)

Filho do senador Jader Barbalho e irmão do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, ambos do MDB, é empresário no setor de comunicações.

Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)

Vice-governadora de Pernambuco e presidenta nacional do PCdoB, a engenheira elegeu-se duas vezes deputada federal. Também foi secretária estadual, na mesma área, no governo Eduardo Campos (PSB).

Juscelino Filho (Comunicações)

Médico de formação, o maranhense de São Luís foi eleito e reeleito deputado federal pelo agora União Brasil. Sua pasta não terá mais a Secom, mas fica com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

Vinícius Carvalho (CGU)

O advogado, futuro titular da Controladoria-Geral da União (CGU), comandou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na gestão Dilma. Ocupou a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Margareth Menezes (Cultura)

Cantora e compositora nascida em Salvador, gravou sua primeira música (Faraó) em 1987. Criou a ONG Fábrica Cultural. É embaixadora no Brasil da missão IOV-Unesco, de preservação e promoção da arte popular.

José Múcio Monteiro (Defesa)

Deputado por quase duas décadas e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ele será o primeiro civil na pasta desde Raul Jungmann (governo Temer). Foi ministro de Relações Institucionais (governo Lula).

Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)

Deputado federal (PT-SP) reeleito pela quarta vez, também foi estadual e vereador. É advogado e atuou no grupo de transição na área de justiça. Foi secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Wellington Dias (Desenvolvimento Social)

Bancário e sindicalista, foi governador do Piauí por quatro mandatos. Neste ano, elegeu-se senador pelo PT. Também presidiu o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste.

Silvio Almeida (Direitos Humanos)

Advogado, é professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas. Também preside o Instituto Luiz Gama.

Camilo Santana (Educação)

O futuro ministro é engenheiro agrônomo e professor. Foi governador do Ceará por dois mandatos, de 2014 a 2022. Antes, ocupou a secretaria de Desenvolvimento Agrária (Cid Gomes). Neste ano, foi eleito senador (PT).

Ana Moser (Esportes)

Considerada uma das principais atacantes do mundo, a ex-atleta de vôlei começou a jogar aos 7 anos. Integrou a equipe feminina que conquistou o primeiro bronze para o Brasil em Olimpíadas (Atlanta, 1996).

Fernando Haddad (Fazenda)

Professor universitário, foi ministro da Educação no primeiro governo Lula e prefeito de São Paulo. Com a ausência forçada de Lula, foi candidato à Presidência em 2018. Neste ano, ficou em segundo na disputa pelo governo paulista.

Gonçalves Dias (GSI)

O general da reserva vai comandar a área de inteligência, no Gabinete de Segurança Institucional. Já foi secretário de Segurança da Presidência (Lula) e chefe da Segurança Institucional da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Esther Dweck (Gestão)

Doutora em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento, na gestão de Miriam Belchior (governo Dilma).

Anielle Franco (Igualdade Racial)

Educadora, jornalista, escritora e feminista preta, como se apresenta, ela preside o Instituto Marielle Franco, criado em homenagem a sua irmã, assassinada em 2018. É “cria da Maré”, complexo do Rio onde nasceu.

Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio)

Talvez a maior surpresa da campanha, o também vice-presidente foi governador de São Paulo, por 13 anos, pelo PSDB – está no PSB. Concorreu à Presidência da República em 2006, justamente contra Lula.

Waldez Góes (Desenvolvimento Regional)

Filiado ao PDT, foi governador do Amapá por quatro mandatos (eleito em 2002, 2006, 2014 e 2018). Também foi deputado estadual.

Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública)

Governador do Maranhão por dois mandatos, foi eleito neste ano senador pelo PSB (até então, era integrante do PCdoB). Formado em Direito, foi juiz federal. Também se elegeu deputado. Presidiu a Embratur (governo Dilma).

Marina Silva (Meio Ambiente)

Referência na área ambiental, Marina Silva já comandou a pasta no primeiro governo Lula, quando ainda estava no PT. Atualmente está na Rede, pela qual se elegeu deputada. Ajudou a fundar a CUT no Acre, ao lado de Chico Mendes. Foi senadora e candidata à Presidência.

Alexandre Silveira (Minas e Energia)

Senador pelo PSD-MG, foi o relator da chamada PEC da Transição. Formado em Direito, foi delegado da Polícia Civil e deputado federal, além de diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT, primeiro governo Lula).

Cida Gonçalves (Mulheres)

Militante e consultora em políticas públicas, ajudou na formação da Central de Movimentos Populares. Nos governos Lula e Dilma, foi secretária na área de enfrentamento à violência contra a mulher.

André de Paula (Pesca e Aquicultura)

Deputado federal pelo PSD de Pernambuco, ele se candidatou ao Senado neste ano, mas não se elegeu. Foi vereador, deputado e secretário estadual. Atual 2º vice-presidente da Câmara.

Simone Tebet (Planejamento e Orçamento)

Terceira colocada na eleição presidencial, a senadora desde 2014 pelo MDB-MS, advogada e professora, é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet. Também foi vice-governadora.

Márcio França (Portos e Aeroportos)

Governador de São Paulo quando Alckmin concorreu à Presidência em 2018, ele não conseguiu se eleger ao Senado neste ano (PSB). Foi deputado federal e secretário estadual, além de prefeito de São Vicente, no litoral paulista, por dois mandatos.

Sonia Guajajara (Povos Indígenas)

A criação do Ministério dos Povos Indígenas foi promessa de campanha de Lula. E a escolha recaiu sobre a deputada eleita (Psol-SP). Maranhense, é coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Carlos Lupi (Previdência Social)

Presidente nacional do PDT, já foi ministro do Trabalho e Emprego (governos Lula e Dilma). Após o primeiro turno, que o partido disputou com Ciro Gomes, decidiu apoiar a candidatura petista.

Mauro Vieira (Relações Exteriores)

Diplomata de carreira, serviu como embaixador na Argentina, na Croácia e nos Estados Unidos. Foi ministro das Relações Exteriores (governo Dilma) e representante permanente do Brasil nas Nações Unidas.

Alexandre Padilha (Relações Institucionais)

Médico e atualmente deputado federal (PT), foi ministro da Saúde (governo Dilma), na época de lançamento do programa Mais Médicos, e secretário municipal em São Paulo (gestão Haddad).

Paulo Pimenta (Secom)

A cobiçada Secretaria de Comunicação Social ficou com o deputado federal gaúcho (PT), que está no quinto mandato. Jornalista, foi vereador , deputado estadual e vice-prefeito de Santa Maria.

Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)

É deputado federal pelo Sergipe e um dos vices do PT. Biólogo, foi secretário de Participação Popular em Aracaju e superintendente do Ibama, além de secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.

Nísia Trindade (Saúde)

A socióloga e cientista política e social preside a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Criou o Observatório Covid-19, uma rede que realiza pesquisas e divulga informações para subsidiar políticas públicas.

Luiz Marinho (Trabalho)

Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT. Ministro do Trabalho e da Previdência no governo Lula. E prefeito de São Bernardo do Campo por dois mandatos. Presidente do PT no estado de São Paulo.

Renan Filho (Transportes)

O senador eleito pelo MDB foi governador de Alagoas por dois mandatos. Antes, prefeito de Murici e deputado federal. Filho mais velho do ex-presidente do Senado Renan Calheiros.

Daniela Souza Carneiro (Turismo)

Daniela do Waguinho, como é conhecida, foi professora do ensino fundamental e secretária estadual da Educação no Rio de Janeiro. Foi a candidata mais votada a deputada federal. Waguinho é Wagner Carneiro, seu marido, prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e presidente da União Brasil no Rio.