Ir para o conteúdo

Blogoosfero

Tela cheia

Blogoosfero

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
Licenciado sob CC (by)

Berlim abriu com filme de amor, esperança e gentileza

9 de Fevereiro de 2019, 9:47, por Feed RSS do(a) News

Gentileza e boas intenções podem ser a história de um filme, mas nada têm a ver com a realidade da vida numa cidade como Nova Iorque, por isso, foi um tanto incompreensível a abertura do Festival de Berlim com  o filme da dinamarquesa Nora Scherlig.

Por Rui Martins, de Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema:

Berlim começa com um romantismo otimista mas irreal

The Kindness of Strangers ou a Gentileza dos Estranhos, a história de uma jovem mãe com dois filhos não chega sequer a ser uma fábula sobre o milagre da autoajuda numa grande cidade, contando com uma mulher pode romper o casamento, justamente com um policial capaz de localizá-la, e sobreviver utilizando-se de pequenos furtos.

Nora Scherlig reconhece que seus personagens estão longe de qualquer intenção política, mostrando que, desde seu ponto de partida, seu filme estaria  mais próximo de um conto de fadas, irreal e desnecessário, um tanto distante dos filmes exibidos em Berlim, mesmo se sua intenção era contar histórias de diversas pessoas em crise, ajudados por bons samaritanos.

A sinopse do filme deixa os espectadores realistas decepcionados – ¨com um olhar aguçado, Lone Scherfig explora o comportamento humano em condições extremas. Ela retrata a dureza da vida na selva urbana, mas também demonstra o que pode crescer quando estranhos se aproximam em amizade e com o coração aberto¨. Poderíamos acrescentar – de boas intenções o inferno anda cheio.

Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema.



Lula corre risco de ser transferido para um presídio de segurança duvidosa

9 de Fevereiro de 2019, 9:47, por Feed RSS do(a) News

Assim que o tribunal em primeira instância aplicou a pena de 12 anos e 11 meses ao ex-presidente, a Polícia Federal levantou dúvidas quanto à permanência dele em Curitiba.

 

Por Redação – de Curitiba e São Paulo

 

Após a segunda condenação e uma pena acumulada superior a 25 anos, cresce entre os defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o receio de que ele morra na prisão; principalmente se for transferido da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, para um presídio federal. Lula está preso desde abril do ano passado.

Lula tem sido deixado de lado por importantes setores do PT e deverá enfrentar novas condenações ao longo dos próximos anosLula tem sido deixado de lado por importantes setores do PT e deverá enfrentar novas condenações ao longo dos próximos anos

No momento em que o tribunal em primeira instância aplicou a pena de 12 anos e 11 meses ao ex-presidente, o atual superintendente da PF no Paraná, Luciano Flores de Lima, levantou dúvidas quanto à permanência do preso nas dependências da PF.

— A polícia judiciária não foi feita para cuidar de preso. Presos têm que estar em penitenciárias ou casas de detenção provisória — avisou Lima.

Seis processos

O ex-presidente Lula foi condenado em duas ações até agora: a do tríplex e a do sítio de Atibaia, nesta quarta-feira, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se as penas forem mantidas nas segunda e terceira instâncias, o ex-presidente somente teria direito de progredir para o regime semiaberto após quatro anos. Depois de passar ao semiaberto, ainda precisaria cumprir mais um sexto da pena restante para migrar ao regime aberto.

Lula, porém, ainda é réu em outros seis processos, que podem resultar em novas condenações, logo, aumentar o tempo para a progressão de regime. Por enquanto, a PF não pretende pedir novamente à Justiça sua transferência para outro local, segundo Flores. Tais pedidos já foram feitos no passado, logo após a prisão de Lula, e negados pela juíza Carolina Lebbos. Na época, a PF estimou que os gastos com a custódia do ex-presidente poderiam chegar a R$ 300 mil mensais.

Na cela onde habita, Lula tem tem uma cama de alvenaria, mesa, uma televisão pequena e um banheiro com chuveiro e vaso sanitário, na entrada da galeria onde estão os demais presos da Operação Lava Jato. O local era um dormitório que servia de local de descanso aos agentes penitenciários.

No Supremo

O líder petista completou 73 anos em outubro do ano passado e o fato de ter mais de 70 anos, porém, não faz diferença para a progressão de regime.

— A idade entra como atenuante da pena na sentença. Mas, para progressão de regime, funciona igual aos outros afirmou a jornalistas o advogado Gustavo Polido, especialista em direito penal.

Lula ainda tem chance de progredir de regime nos tribunais superiores. Em março, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará o julgamento da prisão após segunda instância; e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa recurso da defesa contra a condenação no caso do tríplex.



Gilmar Mendes entra na alça de mira do ministro Sérgio Moro e da Receita Federal

9 de Fevereiro de 2019, 9:47, por Feed RSS do(a) News

Integrante da extrema direita e defensor de primeira hora do golpe jurídico-midiático-parlamentar contra a presidente Dilma Roussef (PT), há três anos, Mendes consta como suspeito de corrupção.

 

Por Redação – de Brasília

 

Desafeto declarado do ministro da Justiça e Segurança Pública, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes está agora na alça de mira da Receita Federal (RF). Em conjunto com a Polícia Federal (PF), os auditores da Receita tentam identificar “focos de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” de Mendes e da mulher dele, Guiomar.

Gilmar Mendes e Sérgio Moro se estranharam durante debate no SenadoGilmar Mendes e Sérgio Moro se estranharam durante debate no Senado

Líder de extrema direita e defensor de primeira hora do golpe jurídico-midiático-parlamentar contra a presidente Dilma Roussef (PT), há três anos, Mendes consta como suspeito de corrupção.

Crítico

Relatório financeiro da RF, de maio de 2018,”aponta uma variação patrimonial de R$ 696.396 do ministro e conclui que Guiomar ‘possui indícios de lavagem de dinheiro”, diz o documento vazado para a mídia conservadora.

Ainda em 2016, o ministro Gilmar Mendes enfrentou o hoje ministro Sérgio Moro em um debate sobre as “dez medidas anticorrupção”, no Senado. Mas Gilmar Mendes tem sido um crítico ferino da série de ilegalidades e ações arbitrárias cometidas por Moro, ao longo de sua carreira. O ministro, no entanto, informa que não recebeu “qualquer intimação referente ao suposto procedimento fiscal e também não tive acesso ao seu inteiro teor”.



A inovadora fusão musical de Jorge Pescara

9 de Fevereiro de 2019, 9:44, por Feed RSS do(a) News


Depois dos aclamados “Grooves In The Temple” e “Knight Without Armour”, o baixista Jorge Pescara chega ao seu terceiro CD, “Grooves In The Eden”, produzido por Arnaldo DeSouteiro e lançado internacionalmente pela gravadora Jazz Station Records, de Los Angeles, em parceria com Fabio Golfetti, da Music Magick, e com distribuição no Brasil via Tratore. O virtuoso músico inicia, assim, um novo capítulo em sua brilhante trajetória, desta vez inspirado na combinação de elementos de jazz, rock, pop, funk, r&b e música brasileira, transcendendo rótulos e estilos, para se afirmar como uma fusão única e inovadora.

O repertório inclui recriações de sucessos de Freddie Hubbard (“Povo”), Deep Purple (“Smoke On The Water”), Beatles (“Come Together”), Earth Wind & Fire (“Brazilian Rhyme”) e Brecker Brothers (“Song For Barry”), além de temas compostos especialmente para o disco por Jorge Pescara em parcerias com Laudir de Oliveira (“MacumBass”) e Gaudencio Thiago de Mello (“Plato’s Dialogues: Timaeus & Critias”).

A faixa-título “Grooves In The Eden”, homenagem ao maestro Bob James, é assinada pelo tecladista Glauton Campello. “Azymuth Men” homenageia os integrantes do trio Azymuth, em especial o seu saudoso fundador, José Roberto Bertrami, com quem Pescara tocou por mais de 10 anos. O disco conta ainda com as participações de André Sachs, João Paulo Mendonça, Roberto Sallaberry, Claudio Infante, Cesar Machado e Paulinho Black, além do celista italiano Davide Zaccaria e o baterista franco/português David Jeronimè, entre outros.

Um dos baixistas brasileiros de maior expressividade no cenário contemporâneo do jazz e do rock progressivo, Jorge Pescara integra atualmente o grupo da cantora Ithamara Koorax, com quem já gravou diversos discos (“Brazilian Butterfly”, “Got To Be Real”, “Love Dance”) e excursionou pelo mundo, da Finlândia a Portugal, da França à Coréia do Sul, além de liderar a Knight Progband. Também gravou com Dom Um Romão, Luiz Bonfá, Paulo Moura, Eumir Deodato, José Roberto Bertrami, Celso Fonseca, Sergio Vid, Carlos Pingarilho, Mario Castro Neves, Lord K, João Palma, Laura Finocchiaro, o guitarrista japonês Mamoru Morishita, os compositores portugueses Fernando Girão e Paco Bandeira, além da banda prog metal norte-americana The Unified One, entre vários outros. Integrou as bandas ZERØ (“Eletroacustico”, “Quinto Elemento”), Dialeto (“The Last Tribe”) e JSR All Stars (“Friends From Brazil”, “Rio Strut”) em trabalhos de grande repercussão.

Onde comprar:

https://www.tratore.com.br/um_cd.php?id=14527

Onde ouvir:

https://open.spotify.com/album/0TU96LKfvWvKrcRonfoawH

http://www.jorgepescara.com.br



Desemprego e informalidade tendem a aumentar este ano, prevê o Dieese

6 de Fevereiro de 2019, 14:21, por Feed RSS do(a) News

Técnica da subseção do Dieese da CUT, Adriana Marcolino critica a decisão do governo Bolsonaro de não prorrogar a política de valorização do mínimo.

 

Por Redação, com RBA – de São Paulo

 

O número de trabalhadores e trabalhadoras desalentados – aqueles que desistiram de procurar emprego depois de muito tentar encontrar uma vaga -, de desempregados e informais, que vem batendo recordes desde o ano passado, deve aumentar este ano. E a razão é a política econômica neoliberal do governo Jair Bolsonaro (PSL/RJ), que não aumentou o salário mínimo nem dá sinais de que vai utilizar os bancos e as empresas públicas ou ampliar investimentos públicos em infraestrutura para alavancar o crescimento econômico.

O desespero por uma vaga de trabalho fica mais visível entre os brasileiros mais pobresO desespero por uma vaga de trabalho fica mais visível entre os brasileiros mais pobres

Técnica da subseção do Dieese da CUT, Adriana Marcolino critica a decisão do governo Bolsonaro de não prorrogar a política de valorização do mínimo.

— Políticas que melhorem o mercado de trabalho e os salários, como a Política de Valorização do Salário Mínimo, são importantes para a retomada do crescimento porque ativam o mercado consumidor: a renda extra é usada para pagar dívidas, consumir mais comida e roupas e vai girar a economia. Só este governo vê o reajuste do mínimo, que subiu mais de 70% desde a implementação da política, como gasto, mas o dinheiro vai direto pro consumo e parte retorna como arrecadação — afirmou.

Indicadores

O economista do Dieese Nacional, César Andaku, complementa: o governo perdeu uma grande oportunidade de melhorar a economia quando diminuiu o reajuste do salário mínimo – um dos  primeiros atos de Bolsonaro como presidente foi baixar de R$ 1.006,00, como era previsto, para R$ 998,00 – menos R$ 8,00 no salário do trabalhador. “O reajuste menor também afetou aposentados e pensionistas do INSS que muitas vezes são quem sustentam suas famílias”, lembra Andaku.

A expectativa de crescimento da economia de 2,5% este ano, anunciada com pompa pelo governo não vai impactar nem 1% na queda do índice de desemprego, segundo Andaku.

Ele explica que os indicadores econômicos do mercado como a produção industrial, o Produto Interno Bruto (PIB) e as vendas de varejo ‘andando de lado’, revelam que não há perspectiva de melhora na economia, e, consequentemente, de geração de emprego.

— Quando o PIB melhora, o reflexo nos índices de emprego só serão sentidos depois de seis, oito meses e não há nada que demonstre que vai melhorar. Se a economia reagir, no máximo, terá impacto em 2020 — afirma Andaku.

Emprego

Para o economista, essa perspectiva vai aumentar o desalento porque quando a economia não anda, gera ainda mais desconfiança e desmotivação. Além disso, poderá aumentar o número de trabalhadores informais e pressionar para baixo os salários dos trabalhadores com carteira assinada.

— Procurar emprego tem um custo: passagem e comer na rua. É praticamente inviável para quem está sem trabalho há muito tempo procurar emprego. E quem consegue procurar acaba colocando pressão nos trabalhadores formais, com carteira assinada, que terão maior dificuldade em repor as perdas salariais pela massa de pessoas que buscam uma nova oportunidade — concluiu.



Armamento norte-americano é apreendido em aeroporto da Venezuela

6 de Fevereiro de 2019, 14:21, por Feed RSS do(a) News

De acordo com as autoridades, “o material seria destinado a grupos criminosos e ações terroristas no país, financiados pela ‘extrema-direita fascista’ e pelo governo dos EUA, tendo o o vice-ministro anunciado que a Procuradoria Geral recebeu ordem para “continuar com as investigações e encontrar os responsáveis”.

Por Redação, com Sputnik – de Caracas 

O Ministério do Interior da Venezuela informou através de sua contra no Twitter que no Aeroporto Internacional de Arturo Michelena, situado na cidade venezuelana de Valencia, foi apreendido armamento militar procedente de Miami (EUA).

De acordo com as autoridades, “o material seria destinado a grupos criminosos e ações terroristas no país

Segundo as informações publicadas pelo vice-ministro de Prevenção e Segurança Cidadã, Endes Palencia, no dia 5 de fevereiro, as autoridades apreenderam munições de grande calibre, 19 fuzis, 118 carregadores de fuzis, 90 antenas de rádio, quatro porta-fuzis e seis celulares. O armamento foi encontrado em uma zona de armazenamento do aeroporto e, segundo as informações das autoridades, havia chegado ao país no domingo a bordo de um Air Bus N881YV.

De acordo com as autoridades, “o material seria destinado a grupos criminosos e ações terroristas no país, financiados pela ‘extrema-direita fascista’ e pelo governo dos EUA, tendo o o vice-ministro anunciado que a Procuradoria Geral recebeu ordem para “continuar com as investigações e encontrar os responsáveis”.

As autoridades informaram também que o Governo nacional reforçou o trabalho de segurança nos portos, terminais aéreos, zonas aduaneiras e outros espaços do país para “garantir a independência, soberania e liberdade”.

Trump declara ‘apoio ao povo da Venezuela

O presidente dos EUA, Donald Trump, realizou na noite de terça-feira o seu discurso anual ao Congresso.

Durante o seu discurso, o líder norte-americano afirmou que pretende anunciar “apoio ao povo da Venezuela na luta pela liberdade”.

– Apoiamos o povo venezuelano em sua nobre busca pela liberdade – diz o discurso de Trump, citado pelo serviço de imprensa da Casa Branca.

O presidente dos EUA também declarou que terá uma nova abordagem para as guerras que o país está liderando.

– Sendo um candidato presidencial, prometi uma nova abordagem [às guerras]. Grandes países não lutam em guerras sem fim  – diz o discurso de Trump.



Violão e acordeão num show de "ciganagem"

6 de Fevereiro de 2019, 14:21, por Feed RSS do(a) News


Dois expoentes do jazz manouche brasileiro, o guitarrista Mauro Albert e o acordeonista Marcelo Cigano, estarão juntos nesta sexta-feira, dia 8 de fevereiro, no show intitulado "Ciganagem", embrião de um projeto em duo que os músicos pretendem desenvolver. O concerto está marcado para começar às 21 horas, no centro cultural Nau Catarineta (R. Cônego Serpa, 30, Santo Antonio de Lisboa), em Florianópolis, com ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada).

Mauro e Marcelo se encontraram pela primeira vez numa das edições do Festival de Jazz Manouche de Piracicaba e desde então, juntos, acompanharam artistas internacionais como Jon Larsen e Irene Ypenburg, formando o que definem, brincando, de "dupla dinâmica", com uma natural camaradagem e sintonia musical, aliando sensibilidade e  técnica apurada, uma das características do jazz cigano, gênero criado pelo guitarrista belga Django Reinhardt na década de 30 do século passado e que se espalhou por todo o mundo. 

O concerto dessa sexta-feira será registrado com o propósito de lançamento em CD e DVD. Do repertório constam temas do jazz manouche e  tradicional, clássicos do cancioneiro cigano, composições autorais e releituras de tangos e músicas brasileiras, apresentando uma fusão de estilos com interpretação "visceral e sensibilidade à moda cigana", segundo Mauro.

O guitarrista, também compositor e pesquisador, já gravou quatro álbuns com composições autorais dedicados ao jazz cigano. Suas composições foram lançadas em coletâneas ao lados dos principais nomes do jazz manouche mundial. Desde 2014 é artista do selo Hot Club Records, a principal gravadora de jazz manouche, com sede em Oslo, Noruega. Referência no ensino do estilo no Brasil, Mauro realiza workshops e aulas para alunos de diversas regiões do país e da América Latina. Como colaborador da revista "Guitar Player" escreveu lições, pioneiras no Brasil, dedicada ao jazz cigano.

O acordeonista Marcelo Cigano é, reconhecidamente, um dos maiores virtuoses brasileiros em seu instrumento. Músico autodidata, nascido em uma família cigana da Sérvia, começou a tocar com oito anos de idade por influência de seu pai, também acordeonista. Transita com extrema tranquilidade entre diversos gêneros musicais - samba, choro, forró, jazz cigano, bossa nova, tango e a música dos Balcãs. Em 2014 lançou seu primeiro CD, intitulado "Influência do Jazz ", com participações especiais de Hermeto Pascoal, Toninho Ferragutti, Lea Freire e Thiago Espírito Santo, entre outros. Depois desse disco veio "Riat Romani", com repertório focado em suas origens, no jazz manouche e em músicas dos Balcãs, gravado ao vivo com o grupo curitibano Jazz Cigano Quinteto, formado por Vinícius Araújo, Djon Theo, Lucas Miranda, Wagner Bernet e Matheus Azevedo. Atualmente, Marcelo prepara o repertório de seu terceiro disco. Entre as músicas que vão compô-lo estão "Pra Nós 2", de Hermeto Pascoal, e "El Cigano", de Ludovic Beier, ambas compostas em sua homenagem.



Tragédia de Brumadinho: uma série de maus exemplos

31 de Janeiro de 2019, 22:23, por Feed RSS do(a) News

Seria possível chegar a um dos dois grandes aeroportos de BH em poucas horas. A capital mineira fica a 40 minutos de carro de Brumadinho.

 

Por Alfredo Herkenhoff – do Rio de Janeiro

Quando o barro ferrífero da maximização dos lucros desceu era pouco mais de meio-dia de sexta-feira passada.

Militares de Israel posam para foto ao pousar no Brasil para missão de resgate em BrumadinhoMilitares de Israel posam para foto ao pousar no Brasil para missão de resgate em Brumadinho

Todo mundo logo avisou ao chefe da Vale que havia centenas de soterrados no restaurante cheio para o almoço e havia muita gente também ali na sede administrativa da empresa, atingida em segundos pela tsunami ambiental. O cara nomeado por Aecio Neves sabia um minuto depois da desgraceira que havia centenas de mortos. E escondeu este número.

Bombeiros entraram valorosamente em ação. Policiais e voluntários se puseram a procurar corpos e sobreviventes. Gratidão a todos para sempre…

Brumadinho

Mas parece que foi um crime adicional a direção da Vale não telefonar para Hamilton Mourão e dizer: “As Forças Armadas precisam usar todas as suas aeronaves – das Três Armas – para uma situação de guerra, de desastre; levar agora, às pressas, soldados e bombeiros de todas os Estados, principalmente daqueles com mais experiência em catástrofes, como Santa Catarina daqueles dias de Blumenau, e Rio com aqueles deslizamentos de morros e a mega tromba d’água de Friburgo” etc.

Seria possível chegar a um dos dois grandes aeroportos de BH em poucas horas. A capital mineira fica a 40 minutos de carro de Brumadinho, esta pequena cidade fica a uns cinco minutinhos de helicópteros partindo de Belo Horizonte…

Mas nada. A notícia da barragem foi dentro do possível abafada e ainda ajudou a abafar o escândalo da dinastia Bolsonaro com Queiroz e as milícias.

Sincronia

Os bombeiros de Minas e os poucos de outros Estados foram espetaculares, mas ficaram sobrecarregados. Há muitas cenas em que estavam extenuados e atolados na lama quase movediça.

Por causa da política, da má política, o Brasil não usou prontamente todos os recursos militares e humanos de que dispunha para entrar em operação ainda na tarde de sexta-feira. Faltou sincronia. Talvez tenha faltado ética. Talvez tenha havido excesso de política.

O avião de Israel com cento e tantos soldados só aterrissou em BH no fim do domingo, mais de 50 horas depois do rompimento da barragem. Os israelenses só começaram a operar na lama na segunda-feira, quase 72 horas depois do desastre. Mas antes, muitas fotos da tropa diante do Boeing de Israel recém-aterrissado.

Cartão postal

Que não saiba a mão esquerda o que faz a direita. A Biblia, o Corão e o Talmud devem coincidir, milenarmente, contra o marketing da ajuda ou caridade… A foto dos 130 militares diante do aparelho mais parecia foto de comemoração, foto de marketing, quase futebolística de país campeão. Veja na foto aí que há soldados sentados e até deitados na pista do aeroporto.

Cartão postal, souvenir de uma viagem aos trópicos? Israel é terra seca, não há ambiente propício para geração de expertise em operação de lama de enchentes como as de Friburgo, Rio e Blumenau.

A propaganda de que os militares israelenses seriam mais eficientes do que os brasileiros na lama arrebentou com a imagem do Exército Brasileiro.

Desídia

Foi um erro, houve falha, talvez desídia. Talvez haja coisa pior nessa ajuda com marketing e com ausência de uma presença mais avassaladora das Forças Armadas. Sim, que toda ajuda é bem-vinda. E agradeçamos aos israelenses que conheceram a lama pela primeira vez. Aliás, há uma cena em que um soldado israelense atolado é socorrido por bombeiros mineiros.

Talvez haja coisa pior nesse angu encaroçado porque o governador Wilson Witzel e um dos garotos de Jair estiveram em Israel neste mês de janeiro para negociar compra de equipamentos de controle de multidões.

E a barragem com rachaduras – duas pessoas falaram disso – se arreganhou repentinamente no almoço de uma sexta-feira sem sirene, dias depois de os sauditas anunciarem que não mais comprariam carnes brasileiras por causa do lero lero da dinastia Bolsonaro falando em Jerusalém como capital. E os sauditas e a Liga Árabe também se irritaram com aquela viagem a Israel de Wilson com um dos três filhos do capitão reformado.

Humanidade

By the way, salvo engano, Jair era tenente quando dançou por indisciplina. Naquele tempo, quando um militar era reformado ganhava uma promoção automática na patente.

Talvez o general Mourão tenha falhado em não atropelar o tenente-capitão e acionar todos os recursos humanos espetaculares das Três Forças. Talvez, se fizesse isso, seria visto pela família dinástica como um virtual vice homem-forte de fato. Um dia saberemos…

Os israelenses estão decolando hoje, agora, de volta para casa. Acho que não há aeroporto em Jerusalém. Mas como o país é pequeno, tem mais ou menos a metade da área do Estado do Espirito Santo ou do Estado do Rio, os valorosos militares judeus devem aterrissar no aeroporto Ben Gurion, que fica no meio do caminho entre a capital Tel Aviv e Jerusalém.

Damares

E encerro com uma guinada: Jerusalém devia ser a sede da ONU e capital de um lado de Israel e do outro lado, a capital do Estado Palestino. Um mundo assim pacificado e tolerante seria vantajoso para toda a humanidade, na linha do hindu Mahatma Gandhi: Toda religião merece respeito desde que respeite todas as demais.

Mas Bolsonaro e seus 01, 02, 03, Olavo e seus ministro Ernesto e o olavateiro da Colômbia não querem. Eles só aceitam duas religiões: a de Israel e a de neo pentecostais brasileiros: Yes, nós temos bananas, Damares pra dar e vender.

Alfredo Herkenhoff é jornalista.



Privatizações e falta de fiscalização tornam Mariana e Brumadinho catástrofes anunciadas

27 de Janeiro de 2019, 21:02, por Feed RSS do(a) News

“O rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho são a demonstração do fracasso das privatizações. O lucro não pode ser mais importante do que a vida das pessoas e as riquezas naturais do nosso país”, afirmou nas redes sociais a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), destacando o problema.

 

Por Redação, com RBA – de São Paulo

 

O crime ambiental, social e humano da Vale do Rio Doce em Brumadinho, com a ruptura da barragem de rejeitos de mineração na região metropolitana de Belo Horizonte nesta sexta-feira, é mais uma comprovação de que as privatizações conduzidas pelo governo federal não têm se revertido em benefício da população. Ao contrário. Trazem prejuízos sociais e ambientais difíceis de serem reparados, como tem demonstrado o passivo deixado pela barragem do Fundão, em Mariana, que se rompeu em 2015.

O Vale do Brumadinho, agora destruído, era um lugar repleto de dádivas naturaisO Vale do Brumadinho, agora destruído, era um lugar repleto de dádivas naturais

“O rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho são a demonstração do fracasso das privatizações. O lucro não pode ser mais importante do que a vida das pessoas e as riquezas naturais do nosso país”, afirmou nas redes sociais a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), destacando o problema.

A Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada em maio de 1997 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, cuja gestão foi marcada pela predominância de valores neoliberais, como a defesa das privatizações, mas talvez com menos intensidade do que nos dias atuais.

Condenado

Mas, longe de encarar o problema da responsabilidade do Estado pelas atividades que envolvem riscos ambientais, o governo, desde a queda da presidenta deposta Dilma Rousseff (PT), defende posições que querem reduzir a tramitação de licenças ambientais, para “destravar” empreendimentos, permitindo maior agilidade na busca de lucro por essas empresas.

Essa é a bandeira do ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, Ricardo Salles, já condenado pela justiça de São Paulo por atuar em favor das empresas, “até mesmo atropelando regras”, condena a deputada Erika Kokay (PT-SP), em entrevista a jornalistas, neste sábado.

Desastre

Ainda nesta manhã, governo Bolsonaro publicou decreto que institui o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre coordenado pelo Ministro da Casa Civil. Segundo o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em sua conta no Twitter, “a finalidade é acompanhar e fiscalizar as atividades a serem desenvolvidas em decorrência do desastre…”

— O que aconteceu em Brumadinho e em Mariana não são acidentes. São crimes. Tragédias ambientais se repetem e o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles chamam o ministério do Meio Ambiente de ‘mera indústria de multas’ — acrescentou Kokay.

Classificar os fatos ocorridos em Brumadinho como “desastre”, segundo a parlamentar, mostra a escolha de uma definição para “mascarar a realidade”.

— Quanto vale a vida e todo esse sofrimento? — indaga a deputada petista, ampliando o coro do campo progressista de que Brumadinho, como Mariana, não um acidente, mas um crime promovido pela ausência do Estado em uma área estratégica para a segurança da população.



Como instalar o Ubuntu Touch no smartphone Nexus 5

26 de Janeiro de 2019, 16:32, por Feed RSS do(a) News

Todos os sábados a equipe do Blogoosfero se reune para estudar códigos, desenvolver funcionalidades e falar mal dos outros.

Ut 004

Neste sábado, porém, um de nossos colegas estava mal humorado, outro não apareceu e os demais resolveram, então, se meter a instaladores de sistema operacional em celulares.

Nosso propósito era instalar o sistema operacional livre Ubuntu Touch (UT) no smartphone LG Google Nexus 5 recentemente adquirido por um de nossos colegas especificamente para este fim.

Primeiro passo foi baixar o instalador do Ubuntu Touch do site da UBports, a comunidade responsável pela portabilidade para celulares do sistema operacional Ubuntu, uma das distribuições Linux mais usadas no planeta.

No site da UBports existem versões do instalador para Linux, Apple e Windows. Baixamos a versão para Linux, a instalamos em nosso KDE Neon 5.14.5 e tentamos instalar o cara! No meio do caminho a instalação parou, o celular travou e o instalador deixou de reconhecer o dispostivo Nexus 5 espetado na porta USB do computador.

Nosso colega Marco, exímio pesquisador de internet, saiu em busca de soluções. Descobriu-se então que o instalador UBports para Ubuntu (UBports Installer 0.1.21-beta) está com problemas. 

Fuçando um pouco mais encontramos e baixamos direto do github a imagem do Aplicativo Instalador UBPorts em https://github.com/ubports/ubports-installer/releases/download/0.1.21-beta/ubports-installer-0.1.21-beta-x86_64.AppImage.  Este cara é um AppImage que permite que você rode um aplicativo em qualquer distribuição Linux, independentemente de sua versão ou tipo de empacotamento de softwares. Ele contém todas as bibliotecas necessárias para rodar o UBports-installer, o aplicativo da UBports para instalação do Ubuntu Touch.

Com ele conseguimos instalar o Ubuntu Touch 16.04 estável no Nexus 5. Com o Aplicativo Instalador do UBports a instalação do Ubuntu Touch é super fácil ou, como diriam antigamente, mamão com açucar. É só seguir as instruções que não tem erro.

O UT está rodando no Nexus 5 e tem um visual bem legal. Agora é preciso se acostumar com a interface. Finalmente temos um celular sem Android. Já estamos no lucro.

Quis a ironia do destino que o Nexus 5, um celular da Google, fosse o melhor adaptado para rodar sem o Android, o SO da monopolista norteamericana, adaptando-se perfeitamente ao Ubuntu Touch, um sistema operacional livre GNU/Linux.



Blogoosfero