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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa montada contra Lula

31 de Janeiro de 2016, 17:10, por BlogueDoSouza


Como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices. Entenda, passo a passo, mais uma armação contra o ex-presidente.

Abril de 2005
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.
A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.
O que isso significa?
Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias,  em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.
Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.



Maio de 2005 a setembro de 2009
Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.
Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.
O que isso significa?
1)  Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidente pagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.
2)  Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.
3)  Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).



Março de 2006 a março de 2015
Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.
A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.
O que isso significa?
Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.

Site do TSE: http://www.tse.jus.br/sadEleicao2006DivCand/listaBens.jsp?sg_ue=BR&sq_cand=23


2014-2015
Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.
Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá. 
Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.
Foi a única ocasiãoem que o ex-presidente Lula esteve no local.
Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.
A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.
Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre  informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.
As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globo chamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.
O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso. (http://www.institutolula.org/lula-entra-com-acao-contra-o-globo-por-conta-de-mentiras-sobre-triplex-no-guaruja)


26 de novembro de 2015
Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.
Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.
A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.
O que isso significa?
Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.
A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.




Por que a família desistiu de comprar o apartamento?
Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.
A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.
Janeiro de 2016
A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.
Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.
Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.
No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.
Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista "investigativo".
A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.
O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.
Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.
O que isso significa?
1)  Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.
2)  Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.
3)  Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.
A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.
Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.

do Instituto Lula
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



A Lava Jato e a influente República dos Arns. Por Luis Nassif

30 de Janeiro de 2016, 17:36, por BlogueDoSouza


Uma das grandes bandeiras civilizatórias da atualidade é o conceito de educação inclusiva, de trabalhar a inclusão de crianças com deficiência na rede regular de ensino . Trata-se de uma das recomendações centrais da ONU (Organização das Nações Unidas) na área de direitos humanos.
No Brasil, a grande adversária da educação inclusiva é a Federação das APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) que transformou-se em uma força política que tem acesso amplo a verbas públicas sem passar por nenhuma forma de controle.
Leia "Como a educação inclusiva enfrentou o preconceito e as APAEs" 
Seu lobby chegou ao ponto de entrar como amicus curiae da Federação das Escolas Privadas, em ADIN no Supremo Tribunal Federal, contra medida que as obriga a acolher alunos com deficiência.
Nesse campo, nenhuma liderança tem sido mais deletéria do que a do ex-senador e vice-governador paranaense Flávio Arns. Sob sua liderança, o lobby das APAEs logrou se apropriar de recursos destinados à educação inclusiva. Na condição de Secretário da Educação de um estado quebrado, o Paraná, Arns disponibilizou R$ 420 milhões às APAEs, para poderem enfrentar o melhor aparelhamento da rede pública federal.
Leia "As APAEs contra os direitos dos deficientes"
Com essas credenciais, indicou seu sobrinho Marlus Arns para assumir a maioria das ações das APAEs no Estado.  Na reportagem de 13 de novembro de 2013 (bem antes do início da Lava Jato), o Jornal GGN contava a seguinte história:

"No ano passado, o escritório de advocacia Arns de Oliveira & Andreazza Advogados, de seu sobrinho Marlus Arns, conquistou toda a advocacia trabalhista da Copel, a companhia de energia do estado (http://glurl.co/cLh). Um mega-contrato sem licitação. No início deste ano, o mesmo escritório foi contratado para atender à Sanepar, a Companhia de Saneamento do estado, por R$ 960 mil (http://glurl.co/cLm), duplicando a atuação do seu Departamento Jurídico. Também sem licitação.
Uma pesquisa rápida nos tribunais mostra que esse mesmo escritório atende, no mínimo, vinte APAEs do estado, prestando serviços jurídicos de toda espécie (clique aqui), entre elas para as APAEs de Califórnia, Cambira, Curitiba, Dois Vizinhos, Eneas Marques, Figueira, Icaraíma, Mandirituba, Nova América da Coluna, Nova Esperança, Nova Olímpia, Paranaguá, São João do Ivaí, São Sebastião do Amoreira, Telêmaco Borba".
De lá para cá, houve a seguinte ciranda paranaense em torno de Arns.
A esposa do juiz Sérgio Moro trabalha no departamento jurídico  Federação das APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais), controlada por Flávio Arns (http://migre.me/rGisb), cujo principal escritório de advocacia terceirizado é o do sobrinho de Arns.
Outro sobrinho de Arns, Henrique Arns de Oliveira, é dono do Curso Luiz Carlos, de direito. (http://migre.me/rGif0)
Em outubro, o Curso Luiz Carlos lançou um módulo de Direito Penal Econômico tendo como duas principais estrelas o procurador da República Deltan Dallagnol e o juiz de direito Sérgio Moro. Policiais Federais da Lava Jato e outros procuradores também lecionam no curso.
O módulo em questão tem 36 horas, ao preço de R$ 1.200,00 e está com todas as vagas esgotadas. No site do curso explica-se que " aulas são ministradas individualmente, ou seja, cada um deles atuará em uma determinada data do calendário acadêmico previsto para o módulo. Como convidados, serão remunerados como professores de pós-graduação, recebendo o valor de mercado para esse tipo de atividade http://migre.me/rGilR".
Na outra ponta, o primeiro sobrinho, Marlus Arns, conseguiu a mais ambicionada causa jurídica da atualidade: substituir a misteriosa Beatriz Catta Preta como advogado nos acordos de delação. Nesses acordos, é essencial uma relação de confiança entre o advogado e os membros da Lava Jato. Dependerá deles - e especialmente do juiz - negociar redução de penas e aprovar ou não o conteúdo da delação.
Advogados criminalistas do Rio e São Paulo têm cobrado honorários de até R$ 15 milhões de seus clientes enrolados com a Lava Jato,
Leia "A história do novo campeão das delações premiadas"



Jornal GGN
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Um país que protege Cunha e persegue Lula é um país doente. Por Paulo Nogueira

29 de Janeiro de 2016, 10:04, por BlogueDoSouza


A Lava Jato perdeu o pudor.

O nome Triplo X, referência sibilina ao mítico ‘Triplex do Lula’ é um acinte. Está claro que se trata de erradicar não a corrupção – mas de caçar Lula.

Fosse outro o propósito você não teria um ataque tão sistemático a Lula enquanto um homem como Eduardo Cunha borboleteia, livre para armar as delinquências em que é mestre.

Era mais honesto batizar a operação como Caça Lula.

Os suíços entregaram de bandeja documentos que comprovam corrupção em níveis pavorosos de Cunha. Ele mentiu, sonegou, inventou desculpas aberradoras e usou até a palavra ‘usufrutuário’ para tentar encobrir sua condição de dono de milhões na Suíça.

Não foi apenas isso.

Depoimentos de fontes variadas coincidiram em relatar ameaças de paus mandados de Cunha contra pessoas que pudessem dizer coisas comprometedoras contra ele.

Vídeos mostraram expressões aterrorizadas de delatores ameaçados por homens de Cunha. Parecia coisa de Máfia. Falaram até na família. Em filhos. Disseram que tinham o endereço para a retaliação.

Não foi um depoimento nesse gênero. Foram pelo menos três, dois de delatores e um de um deputado que era um problema para Cunha na Comissão de Ética que o julga.

Que mais queriam? Que um cadáver amanhecesse boiando num rio?

E as trocas de emails com empresas beneficiárias de medidas provisórias?

Com esse conjunto avassalador de evidências, Eduardo Cunha aí está, na presidência da Câmara, ainda no comando de um processo viciadíssimo que pode cassar 54 milhões de votos.

Cadê a Polícia Federal? Cadê Moro? Cadê uma operação realmente para valer para investigar as delinquências conhecidíssimas de Cunha.

Nada. Nada. Nada.

É uma bofetada moral inominável nos brasileiros. É a completa desmoralização da política.

Enquanto a vida é mansa para Cunha, para Lula é uma sucessão infindável de agressões.

Virou piada que até ser amigo de Lula se caracterize como algo capaz de incriminá-lo. Mas coloquemos o adjetivo certo: é uma piada repulsiva.

Um apartamento banal numa praia banal – a cidade plebeia do Guarujá – adquire ares de uma propriedade suntuosa que Lula jamais poderia comprar. É um tríplex, uma palavra feita para impressionar e ludibriar a distinta audiência.

Não interessa se quatro ou cinco palestras de Lula seriam suficientes para comprar o apartamento. Não interessa se ele tem documentos que comprovam que ele não comprou, afinal, o imóvel.

O que importa é enodoar a imagem de Lula. Caracterizá-lo como um corrupto, um ladrão, um monstro de nove dedos. O maior vilão da história do Brasil.

Alguém – PF, Moro, imprensa – deu um passo para saber se a residência de Eduardo Cunha é compatível com seus rendimentos de deputado? Alguém apurou se ele tem condições de bancar uma vida de fausto para a mulher, à base joias e extravagâncias como aulas de tênis no exterior?

Ninguém.

É um país doente aquele que protege Eduardo Cunha e investe selvagemente contra um homem que cometeu o pecado de colocar os excluídos na agenda nacional como nenhum outro desde Getúlio Vargas.

Estamos enfermos – e Moro e sua Lava Jato são sintomas eloquentes dessa nossa deformação moral.
do DCM
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Ministro José Eduardo Cardoso: Investigação contra Lula é "especulação indevida"

27 de Janeiro de 2016, 23:22, por BlogueDoSouza


Ministro da Justiça afirmou nesta quarta-feira, 27, que o ex-presidente Lula não está sendo investigado na 22ª fase da operação Lava Jato; "Isso está absolutamente claro, pelas manifestações do próprio Judiciário. O presidente Lula não está sendo investigado, nem me parece que, na operação de hoje, tenha sido determinada qualquer medida investigativa em relação à figura do presidente", disse Cardozo; "Portanto, quaisquer outras situações que possam estar sendo colocados ou veiculadas são especulações absolutamente indevidas", acrescentou, durante lançamento de uma força-tarefa para combater desvios de merenda e transporte escolar no MEC

Mariana Tokarnia, da Agência Brasil - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou hoje (27) de "especulações absolutamente indevidas" notícias veiculadas pela imprensa segundo as quais a nova fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, está se aproximando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao participar do lançamento de uma força-tarefa para combater desvios de merenda e transporte escolar no Ministério da Educação, Cardozo foi questionado sobre o possível envolvimento do ex-presidente na chamada Operação Triplo X, mas disse que a ação está sob sigilo e que não poderia fazer nenhum comentário.

"Apenas posso dizer [falar sobre] as situações que já são públicas. Recentemente, o juiz Sérgio Moro disse que o presidente Lula não é investigado na Operação Lava Jato, e eu não recebi nenhuma informação, mesmo aquelas veiculadas pela imprensa, de que tenha sido praticado qualquer ato investigativo em relação à pessoa do presidente Lula", afirmou o ministro. Moro é o responsável pelos inquéritos da Lava Jato.

"Isso está absolutamente claro, pelas manifestações do próprio Judiciário e daquelas que decorrem das próprias investigações. O presidente Lula não está sendo investigado, nem me parece que, na operação de hoje, tenha sido determinada qualquer medida investigativa em relação à figura do presidente. Portanto, quaisquer outras situações que possam estar sendo colocados ou veiculadas são especulações absolutamente indevidas", acrescentou.

Também nesta tarde, a presidenta Dilma Rousseff classificou de "insinuação" a avaliação de que a nova fase da Operação Lava Jato está se aproximando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira, investiga lavagem de dinheiro com a compra de empreendimentos imobiliários em Guarujá, no litoral paulista. Três pessoas foram presas. A Polícia Federal apura se imóveis que transferidos pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) para a empreiteira OAS foram usados como repasse de propina.

O ministro foi perguntado também sobre carta aberta publicada por mais de 100 advogados, em diversos jornais do país, criticando a Operação Lava Jato. No inicio da carta, os advogados destacam que a operação ocupa lugar de destaque na história do país "no plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos acusados".

"É absolutamente legítimo que qualquer pessoa se expresse em relação a qualquer situação." Cardozo disse que, como ministro não cabe a ele se posicionar quanto ao conteúdo da carta dos advogados. Ele afirmou que qualquer investigação deve ser imparcial, contundente e rigorosamente dentro da lei. "Se alguém acha que a lei está sendo desrespeitada, tem o legítimo direito de se posicionar, assim como aqueles que acham que a lei está sendo respeitada."
do Brasil247
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



MP e PF, esquizofrênicos, perseguem Lula, vazam informações e agridem o estado de direito — É a Triplo X

27 de Janeiro de 2016, 22:42, por BlogueDoSouza


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, certamente, é o homem mais investigado do Brasil, bem como o mais aviltado, agredido, desrespeitado e ofendido, não somente politicamente, mas, sobretudo, moralmente. Não sou do tempo de Getúlio Vargas, e, ao ler no decorrer dos anos sobre o grande estadista brasileiro pertencente à corrente política trabalhista, ficava a imaginar o clima politico pesado e violento que o gaúcho fundador do Brasil moderno vivenciou até sua morte.

Na verdade, o suicídio do estadista gaúcho impediu que o golpe de direita acontecesse em 1954, sendo somente possível em 1964, com a queda do também trabalhista e herdeiro politico de Getúlio, o grande presidente João Goulart. Contudo, o assunto é o Lula, que, apesar de não estar no poder, jamais é esquecido pela casa grande escravocrata brasileira, que o persegue de todas as formas e maneiras. É imperdoável para a plutocracia que Lula chegasse à Presidência, e, mais do que isto, governasse com competência ao ponto de sua administração ser reconhecida internacionalmente.

A perseguição acontece e creio que seja com a mesma estratégia perversa usada pelas “elites” contra Getúlio e Jango. Perseguição por intermédio de manchetes mequetrefes e algozes dos grandes jornais, que são propriedades de magnatas bilionários, contumazes sonegadores de impostos, praticantes do mais baixo e rasteiro jornalismo, evidenciado por empregados pagos a peso de ouro para fazerem a parte suja dos interesses políticos e econômicos de seus patrões.

Bilionários que tem lado, opção partidária, cor ideológica (a preta do fascismo), além de serem historicamente golpistas, porque estiveram à frente no passado e agora no presente de todas as tentativas de golpes, os que se concretizaram e os que estão a caminho, de acordo com a estratégia deles junto a promotores, procuradores, delegados da PF e juízes, que formaram um consórcio dentro do Estado, como se fosse uma milícia incontrolável, sem limites e disposta a, inclusive, mandar às favas o estado de direito e a democracia brasileira.

O general Golbery do Couto e Silva, que não era santo, e o jurista Sepúlveda Pertence, que não dava ponto sem nó, disseram, cada qual em seu tempo quando no poder, que criaram um monstro. O monstro é exatamente o Ministério Público, que não responde a ninguém e faz o que faz, como, por exemplo, tentar quebrar a Petrobras, atingir Dilma Rousseff e, quiçá, derrubá-la do poder, bem como desconstruir totalmente a imagem de Lula, considerando-o “ladrão” e, se tiver “sorte”, prendê-lo,

Acontece que o buraco é mais embaixo, porque Lula e sua família, que está sempre na mira do MP politizado e partidário, assim como da imprensa mais corrupta e elitizada do mundo, não é ladrão, como também não o eram Leonel Brizola, João Goulart e Getúlio Vargas, que também em suas épocas foram duramente investigados e chamados aos quatros cantos de ladrões pela direita matreira e sórdida, por intermédio de seus porta-vozes oficiais, que são os jornais, os meios de comunicação pertencentes à meia dúzia de famílias midiáticas, que pensam até hoje que o Brasil é a fazenda de escravos delas.

A verdade é Brizola, Jango e Getúlio, assim como Lula, nunca foram ladrões, como deixou bem claro a história, que não deixa dúvidas, porque ela se baseia em fatos reais, em documentos, inclusive dos órgãos de investigações do Estado brasileiro. É o fim da picada o linchamento moral de Lula e de sua família. No passado, quanto a Jango, falaram mal até de sua mulher, no sentido mais baixo possível.

Trata-se de casa grande e de seus bate-paus incrustrados no Estado e na imprensa, a formarem um consórcio miliciano, que tem por finalidade derrotar seus inimigos políticos pela via da desmoralização mais sórdida possível, de forma que seus alvos, a especificar o Lula, dobrem os joelhos e se recolham assombrados com tanta cafajestada e perfídias dignas de hienas quando se refestelam com carcaças de suas presas.

Entretanto, há um problema: quem instrumentalizou, aparelhou, contratou pessoal e aumentou o orçamento do MP e da PF foi exatamente o Governo Lula, sendo que o de Dilma deu continuidade, de forma que esses dois órgãos do Estado se voltaram contra o Governo por interesse político, bem como se aliaram ao grande empresariado, notadamente aos que controlam os meios de comunicação, inimigos históricos de mandatários trabalhistas, como o foram também no passado.

Promotores e policiais só não contavam com outro problema: Lula não é dono de apartamento no Grajaú, como também não se valeu de medidas provisórias para ganhar dinheiro, suas palestras são de conhecimento público e o dinheiro pago ao ex-presidente é declarado à Receita. Além disso, fico a pensar nos servidores públicos da Petrobras que foram presos por roubarem o dinheiro público.

E explico. Se a maioria deles são homens com certa idade, entraram na estatal por concurso público, assumiram funções e cargos importantes a partir da década de 1980, sendo que alguns trabalham na estatal desde a década de 1970, por que, então, os gênios, os feras, os batmans da PF e do MP não somente descobriram há pouco tempo a roubalheira na Petrobras? Porque para um presidente saber o que acontece ele tem de ser assessorado. Lula não é policial e nem promotor. Por que esses “bambambans” não o assessoraram de forma republicana, a fazer seus serviços direito? Afinal, eles são pagos para isso.

Lula e Dilma fizeram a parte deles, que era dar condição de trabalho a esses servidores públicos, que eram tratados à mingua pelos governos anteriores, sendo que jamais poderiam chegar perto de corruptos milionários ou bilionários, como acontece agora no Brasil. Para o bem da verdade, quem prendeu rico neste País foram os governos dos presidentes Lula e Dilma. Ou restam dúvidas? No governo FHC, o procurador-geral era chamado de engavetador-geral...

Nesses dias últimos, promotores e delegados abriram a boca e falaram em verticalizar a operação Lava Jato. “Verticalizar” significa acusar o Lula. Tudo é motivo para tentar incluí-lo em falcatruas e roubalheiras. E nada acontece com esses meganhas que se aproveitam de seus cargos para politizá-los. Uma meganhagem da pior espécie, que remonta aos tempos do DOI-Codi.

O apartamento que não é do Lula vai ser usado contra a honra do maior presidente, juntamente com Getúlio Vargas, da história deste País. O político brasileiro mais famoso, conhecido e reconhecido internacionalmente. O ex-presidente mais premiado pelas universidades nacionais e estrangeiras. O político mais convidado para proferir palestras, porque as pessoas e as instituições querem saber como ele combateu a fome no Brasil e melhorou a qualidade de vida de dezenas de milhões de brasileiros.

É exatamente esse político que está a ser chamado de ladrão por meganhas inconsequentes, irresponsáveis, violentos e partidários da direita brasileira inquilina da casa grande de índole escravocrata. São servidores públicos pagos pelo contribuinte, de temperamento coxinha, que querem tomar as rédeas do País sem ter um único voto. São servidores que atentam contra o estado de direito e a democracia.

Acusam sem provas, prendem pessoas sem terem sido julgadas, porque fundaram, no Paraná, a República da Dedoduragem, sendo que os presos, desesperados, entregam até suas mães para poderem sair da cadeia após meses de prisão. E ninguém faz nada contra as masmorras do juiz de primeira instância, Sérgio Moro, que frequenta os salões da burguesia nacional para ser homenageado, porque considerado aquele que “Faz a Diferença”, consoante o jornal O Globo da famiglia Marinho.

Os militares na segunda parte da década de 1970 e início dos anos 1980 tentaram incriminar Lula para tirá-lo de circulação e derrotar o movimento sindical, que naquela época fervia. Lula enfrentou o DOI-Codi, o Dops e as polícias Civil e Militar de São Paulo. Aliás, São Paulo sempre foi o centro nervoso dos órgãos de repressão, a começar pelo Dops e pelo DOI-Codi, que existiam em outros estados, mas não com a força das sedes paulistas, que sempre tiveram acesso ao dinheiro dos empresários da Fiesp e dos ruralistas e suas representações de classes.

Lula não roubou, e os meganhas da PF e do MP sabem disso. Os chamo de meganhas porque passaram a agir e atuar como eles no passado terrível que o Brasil vivenciou durante 21 anos. Agem iguais aos antigos e não medem consequências, porque sabem que se errarem, mesmo que gravemente, não lhes acontecerá nada, porque são também inimputáveis tais quais aos seus parceiros tucanos, os que militam no PSDB, cujas corrupções são abrandadas, protegidas, blindadas e desconversadas. E por quê? Por que não vem ao caso, quando se trata dos crimes do PSDB.

Exemplo? A operação Zelotes. Empresários de empresas poderosas e conhecidas sonegam quase R$ 20 bilhões e o investigado é o filho de Lula, que não roubou ninguém, tanto é verdade que o rapaz está a processar inúmeras publicações e pessoas, inclusive moleques que se travestem de jornalistas, com o propósito de ficarem impunes, em nome do jornalismo de esgoto, que praticam nas pocilgas de suas redações implantadas nos prédios dos grandes jornais dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas.

Quer outro exemplo? A “verticalização” da operação Lava Jato, que é, na verdade, apenas uma forma de imputar a Lula crimes que ele não cometeu. Inclusive é tão surreal a fala do promotor mequetrefe, que o ex-presidente nem dono de tríplex, em edifício no Guarujá, o é. Inacreditável! Esses caras implementaram a operação Lava Jato para destruir a Petrobras, o que, sobremaneira, não vai acontecer, bem como a Dilma não vai cair, como Lula não vai ser preso. Ainda vivemos em um País regido pelo estado de direito e por uma Constituição das mais avançadas do mundo. Ponto.

O consórcio Imprensa-MP-PF e setores da Justiça tem de ser combatido, porque eles representam interesses contrários ao do Brasil. Não é mais possível ver toda essa avacalhação das leis e do Direito. Os corruptos e os ladrões tem de ser presos. Mas, o combate à corrupção não pode virar um show midiático de interesse político e partidário.
Trata-se da direita mais ideológica que tive a oportunidade de observar. Ela está completamente ideologizada e com forte tendência sectária e preconceituosa dos tempos da Guerra Fria. Realmente, a direita brasileira, provinciana, subalterna e subserviente aos países ricos, colonizada e portadora de um incomensurável complexo de vira-lata é determinada e violenta.

Agora a PF e o MP vem com a Triplo X, que é um escárnio contra a dignidade de Lula. É a tal da verticalização que tal promotor disse, com ares de cowboy sob as luzes da ribalta, a jornalistas coxinhas que fazem o jogo dos patrões. Triplo X, uma alusão ao apartamento tríplex que o Lula não tem no Guarujá e que poderia tê-lo porque tem dinheiro para comprar um imóvel, mesmo a ser caro. Triplo X! Durma-se com um barulho desses. Nunca vi tanta desfaçatez, desrespeito, incongruência, insensatez e perseguição.

Uma covardia — baixa e indigna — promovida por servidores públicos pagos pelo povo, que resolveram, inadvertidamente e inconsequentemente, fazer política e escolher lado. Vai ser assunto para mídia golpista durante semanas. A ideia é levar a Lava Jato até 2018, se não conseguirem prender o Lula. Só de pensar no petista novamente no poder a casa grande e seus capitães do mato sentem calafrios e depois febres.

Violentíssima, por sinal; e ainda controla os meios de comunicação privados, inclusive os de concessão pública. Bem feito, quem mandou os governos petistas não efetivarem o marco regulatório para os meios de comunicação, além de não fortalecer a televisão pública? Agora paga um preço alto, porque se tornaram alvos constantes da truculência jornalística das famílias midiáticas, que desejam, como sempre, subjugar o País às suas pautas e agendas. Trata-se disto, e nada mais...

O Ministério Público é esquizofrênico, persegue o Lula, vaza, criminosamente, informações à sua parceira política, a imprensa de mercado, e agride o estado de direito e a democracia, com o apoio dos delegados aecistas da Polícia Federal (eles tem lado em pleno serviço público) e do juiz Moro, o drácula da Vara das Masmorras da Idade Média do Paraná. Vazamentos são crimes! Então, quem vai processar, prender e demitir esses servidores públicos que não respeitam as leis do Brasil? Trata-se da Triplo X. Agora ler A Privataria Tucana e O Príncipe da Privataria os promotores, delegados e juízes não querem, né? É isso aí.
por Davis Sena Filho no Palavra Livre
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