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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


As autocríticas da esquerda (1)

3 de Novembro de 2016, 11:43, por BlogueDoSouza


Quando se fechou o extraordinário período político iniciado em 2003, é hora de balanços e, dentro deles, de críticas e autocríticas. É indispensável um bom e amplo balanço político, que inclui o inventário dos avanços e dos reveses, portanto, que inclui autocrítica e, sobretudo, desenho de novas perspectivas para a esquerda.

Falando em autocrítica, a primeira questão é: quem mais acertou e quem mais errou sobre esse período? Quem precisa, antes e de forma mais profunda, fazer a autocrítica sobre o que o país viveu nesse período?

A corrente que mais e de forma mais profunda e radical se equivocou sobre esse período foi a ultra esquerda. Na sua visão, Lula e o PT tinham traído, fariam um governo neoliberal de continuação do governo de FHC, fracassariam, seriam desmascarados pelo povo e sairiam definitivamente de cena. Vários saíram do PT, se uniram aos que já estavam fora e se prepararam para desenvolver a crítica drástica daquele governo e ocupar o lugar do PT no campo da esquerda.

Se aliaram à direita na campanha do "mensalão" contra o PT, na certeza de que era o capítulo final da desagregação desse partido e da derrota do governo Lula. Fizeram campanha eleitoral centrada no ataque ao Lula e ao PT, no segundo turno ficaram equidistantes (sic) entre Lula e Alckmin, que seriam a mesma coisa para o Brasil. Imaginemos apenas o Brasil dirigido por Alckmin na crise internacional do capitalismo e comparemos com a forma como o governo Lula a enfrentou, para nos darmos conta do erro garrafal da ultra esquerda e sua posição equidistante dos dois candidatos!

Não ter reconhecido o papel imensamente positivo das transformações levadas a cabo pelos governos do PT deixou a ultra esquerda na intranscendência, isolada do povo, beneficiário das políticas dos governos petistas. Fracassaram na sua estratégia de ser alternativa ao fracasso dos governos do PT, ao esgotamento da liderança do Lula. Tanto tempo depois, não podem apresentar ao país nada de significativo como sua contribuição, nem governos municipais ou estaduais, nada que refletisse capacidade de transformação da realidade.

As próprias votações das duas últimas eleições presidenciais refletem essa falta de apoio popular à ultraesquerda. O único avanço foi que, mesmo de forma tímida e sem apoio oficial, muitos membros desse grupos apoiaram o PT no segundo turno, como autocrítica implícita da posição que haviam tido em 2006 e como reconhecimento de que há dois campos antagônicos que se enfrentam e que é preciso optar por um deles.

O erro fundamental da ultra esquerda foi não reconhecer o caráter progressista dos governos do PT, fazendo a crítica de sua moderação e não enfrentamento de vários temas centrais, mas apoiando a direção em que esses governos transformaram a realidade. Em suma, situar-se no campo da esquerda, em que o PT poderia ser considerado uma força moderada, e eles, uma radical.

Mas a partir daquela análise inicial equivocada, da qual nunca se livraram, a ultra esquerda se condenou ao fracasso, à equidistância entre a direita e a esquerda, às vezes aliando-se àquela contra esta, à incapacidade de conquistar bases populares de apoio. O sucesso da liderança de Lula e dos governos do PT por tanto tempo foi o certificado do fracasso da ultra esquerda, que fechou olhos para isso e não consegue explicar por que Lula segue sendo o maior e o único grande líder popular no país, reconhecido pelo povo como tal. Só esse fenômeno, não explicado pela ultra esquerda, já denuncia sua incapacidade de entender o que vive o Brasil e a América Latina neste século, na era neoliberal do capitalismo.

A ultra esquerda conseguiu acumular erros típicos dessa corrente – ficar equidistante entre o PT e a direita – e de oportunismo de direita, ao se aliar à direita – à mídia, em particular – contra o governo do PT no caso do "mensalão". Ao mesmo tempo que, concentrando-se na posição de crítica ao governo do PT, sem reconhecer os avanços fundamentais para o país que foram levados a cabo, a ultra esquerda não desenvolveu nenhuma interpretação e projeto alternativo ao antineoliberalismo do governo. Mesmo contando, pelo menos inicialmente, com muitos intelectuais, estes se concentraram na crítica ao PT, sem desenvolver interpretações e propostas alternativas para o Brasil.

Outra corrente que tem que fazer uma profunda autocrítica é aquela que, unindo a ONGs, intelectuais – como John Holloway, Toni Negri, Boaventura de Sousa Santos, entre outros –, propôs a transformação do mundo sem tomar o poder, promovendo a "autonomia dos movimentos sociais" em relação à política, centrando-se na "sociedade civil" contra os partidos, o Estado e a política. Essa proposta foi responsável pela desaparição do movimento de piqueteiros na Argentina, que se recusou a participar da política, ao mesmo que a redução à intranscendência dos zapatistas do México – que agora começam a tentar sair do seu isolamento e lançam uma mulher indígena como candidata à presidência.

A transformação do mundo sem o Estado se mostrou impossível, a conquista do Estado pelas forças de esquerda e por movimentos sociais permitiu os enormes avanços em países como a Bolívia, o Equador, a Venezuela, o Brasil, a Argentina, o Uruguai. Enquanto que as forças que permaneceram nessa posição se revelaram impotentes para transformar a realidade. Toni Negri chegou a defender que o Estado se havia transformado em um instrumento conservador, impedindo-o de entender os avanços naqueles países.

Essas correntes se equivocaram no fundamental e não puderam compreender o mais importante movimento de esquerda neste século, com os governos dirigidos por Hugo Chávez, Lula, Nestor e Cristina Kirchner, Evo Morales, Pepe Mujica, Rafael Correa. Perderam o fio condutor da história nesses países e no conjunto da região, da luta antineoliberal, a linha divisória da história contemporânea.

Essas correntes são as que devem, antes de tudo, fazer uma profunda e enorme autocrítica por não ter acreditado que esses governos fossem possíveis e se distanciado assim, não apenas do mais importante movimento da esquerda até aqui, no século XXI, como se isolaram do povo, que apoiou maciçamente a esses governos. De forma que as alternativas a esses governos nunca estão na ultra esquerda – que em nenhum país do continente construiu forças nacionais significativas – mas na direita.

Essas forças nunca fizeram sua autocrítica e assim continuam reduzidas à intranscendência. Se concentram em pedir autocrítica ao PT, quando nem sequer esboçam autocrítica da sua posição absolutamente equivocada em relação aos governos que o PT realizou e que eles consideravam impossível. Não fazem tampouco autocrítica do fracasso do seu projeto, que os reduziu a forças marginais na vida política brasileira, com votações irrisórias nas eleições presidenciais decisivas na vida política brasileira.

No próximo artigo falaremos da autocrítica que deve fazer o PT, que acertou em cheio no diagnóstico do tipo de governo que haveria que fazer e que cometeu erros no desenvolvimento do seu governo, como acontece também em outros países com governo antineoliberais na região.

O PT deve fazer autocrítica, sim, mas teve o mérito de ter proposta e realizado governos no Brasil que promoveram a mais extraordinária transformação democrática no plano social que o país já viveu. É no reconhecimento desse sucesso e desses avanços, em cujo desdobramento se deram os problemas que levaram a seu esgotamento, que o PT tem que fazer sua autocrítica e buscar novos caminhos que permitam retomar o caminho traçado inicialmente por Lula, o maior líder popular da história brasileira.
Emir Sader no Brasil 247
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Personalidades criam observatório para monitorar ações contra Lula

2 de Novembro de 2016, 8:49, por BlogueDoSouza


Um grupo cerca de 90 pessoas, formado por intelectuais, juristas, cientistas e políticos de vários estados do Brasil, reuniu-se na noite desta segunda-feira 31 para criar um observatório que pretende acompanhar os processos em curso contra o ex-presidente Lula; o objetivo é defender o petista no que chamam de "deslegitimação" de sua imagem; "Há enorme preocupação com a forma de tratamento que Lula tem recebido", colocou o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ao citar o vazamento de escutas ilegais; para o escritor Fernando Morais, "a perseguição política" a Lula faz parte de um "golpe do século 21", que só terminará com a inabilitação de Lula para disputar a presidência em 2018

Um grupo de cerca de 90 pessoas, formado por intelectuais, juristas, cientistas e políticos de vários estados do Brasil, anunciou, na noite desta segunda-feira (31), na casa do jornalista e escritor Fernando Morais, em São Paulo, a criação de um observatório para acompanhar os processos que correm contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os apoiadores estão, além de Morais, o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, o jurista Antônio Celso Bandeira de Mello, o ex-chanceler Celso Amorim, o ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), entre outros.

O objetivo do observatório é defender o petista no que chamam de “deslegitimação” de sua imagem. Em seu site, Nocaute, Morais afirmou que o Observatório “irá monitorar todas as ações do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Federal contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva”.

“Há enorme preocupação com a forma de tratamento que Lula tem recebido”, colocou o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ao citar o vazamento de escutas ilegais de Lula, segundo reportagem de Thais Bilenky, da “Folha de S. Paulo”.

Para Morais, “a perseguição política” a Lula faz parte de um “ golpe do século 21”, que só terminará com a inabilitação de Lula para disputar a presidência em 2018. “Não é necessário prendê-lo. Basta que ele se torne ficha suja”, completou.

Com informações do Brasil 247
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



O Brasil vai parar dia 11 de novembro

1 de Novembro de 2016, 8:21, por BlogueDoSouza


A Direção Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), reunida nesta quarta-feira (26) em Brasília, reafirmou o dia 11 de novembro como Dia Nacional de Greve e Paralisações, organizado pela CUT em conjunto com as demais centrais sindicais e diversas entidades dos movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Durante a reunião, dirigentes das entidades CUTistas que representam os mais diversos ramos e categorias profissionais  atualizaram o quadro organizativo das ações previstas nos estados, deram informes sobre o andamento das assembleias e plenárias que estão sendo realizadas nas bases e que vários setores já sinalizaram positivamente para paralisação no dia 11.

A Executiva também reafirmou os eixos que levarão às ruas de todo o País:

Contra a PEC 241 que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita), até o não reajuste do Salário Mínimo, que atinge especialmente os aposentados.

SAÚDE: A medida atingirá em cheio o atendimento do SUS. Programas como o Saúde da Família, remédio grátis - especialmente os de alto custo -, o SAMU, medidas de prevenção e combate à dengue, zika e chikungunya, tratamento e prevenção do HIV e DSTs, gripe H1N1, campanhas de vacinação e outros serviços serão gravemente afetados por falta de investimento do atual governo. Isso afeta também os hospitais públicos, além dos convênios com as Santas Casas e hospitais filantrópicos.

EDUCAÇÃO: Vai faltar dinheiro para construção, manutenção e reforma de escolas e creches; os salários dos professores ficarão congelados e não haverá novas contratações. Material e uniforme gratuito, merenda, transporte escolar serão cortados ou reduzidos. Programas como Fies e o Pronatec estão suspensos e não terão novos contratos. O governo ilegítimo acabou com o Ciência sem Fronteiras, bolsas para estudantes e pesquisadores, e cortou quase pela metade as verbas para universidades. Além disso, foram cancelados programas de alfabetização de jovens e adultos.

Contra a Reforma da Previdência, cuja principal promessa do governo sem voto é punir quem mais contribuiu com o benefício, garantindo aposentadoria somente a partir dos 65 anos para trabalhadoras e trabalhadores. É importante destacar que a Constituição prevê que a Previdência é parte de um sistema amplo,  a Seguridade Social – que além das aposentadorias inclui outro importante programa que também está ameaçado: o Sistema Único de Saúde (SUS).

Em defesa do emprego: contra a reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora desde a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implementadas há 73 anos. Um dos pontos de maior pressão da atual agenda governamental é a terceirização, que irá beneficiar diretamente os patrões, precarizando as relações de trabalho.

Em defesa do Pré-Sal: patrimônio do povo brasileiro, a maior riqueza natural do País deverá ser entregue a multinacionais estrangeiras que estão de olho nas produções brasileiras recém descobertas. O Brasil hoje é o detentor da terceira maior reserva de óleo leve e gás natural do planeta, o que faz com que o País seja uma potência energética e uma promessa na exportação de petróleo. Durante o governo Lula foi aprovada Lei no Congresso Nacional e sancionada em 2013 no governo Dilma Rousseff, garante a destinação dos recursos do Pré-Sal para a Saúde (25%) e Educação (75%).

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



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