Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.
Às ruas, para defender a democracia!
30 de Março de 2016, 22:49Análise de hoje de uma fonte nossa em Brasília, bem informada:
Estamos vencendo os golpistas.
1. A Presidenta Dilma Rousseff lançou hoje o Minha Casa Minha Vida 3. Serão mais duas milhões de moradias até 2018 com um investimento de R$ 210 bilhões. O ato no Palácio do Planalto foi lindo e representativo;
2. Presidenta Dilma fez um duro discurso defendendo a constitucionalidade de seu mandato e denunciando ser vítima de um golpe;
3. A ministra da agricultura Kátia Abreu se manifestou publicamente afirmando que vai permanecer no Governo, além de dizer que outros cinco ministros do PMDB também vão fazer o mesmo depois de uma reunião com Renan Calheiros;
4. Ministro do STF, Marco Aurélio Melo, diz que "se não há um fato jurídico que respalde o processo de impedimento esse processo não se enquadra no figurino legal e transparece como um golpe";
5. Estão se consolidando as negociações do Governo com o PSD, PR e PP para terem mais espaço no Governo, além da articulação com os chamados partidos “nanicos”;
6. Procurador República que integra a Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, declarou que “os governos controlavam as instituições para tentar impedir investigações que pudessem ser prejudiciais a eles”. Já o “governo do PT não só não interferiu nos processos como aumentou a capacidade de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público”. (Lembrando que ontem o Moro pediu desculpas ao STF por vazar áudios da Presidenta);
7. Deputados oposicionistas se revezam na tribuna reclamando que o Governo está “aliciando parlamentares”. Isso significa que eles estão sentindo as articulações do Governo e reconhecendo que serão derrotados.
#NãoVaiTerGolpe
#VemPraDemocracia
Não assistam à Globo!
do O Cafezinho
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Ocupar as ruas dia 31, contra o golpe. A hora é agora!
30 de Março de 2016, 21:56A crise política vive momentos decisivos. Seu enfrentamento exige atenção e a ação dos brasileiros comprometidos com o avanço democrático, o progresso social e a luta sem tréguas contra a corrupção.Os golpistas se assanham e tentam enganar alegando que o governo vive momentos finais. Chegam mesmo ao desplante de falar, publicamente, na composição de um eventual governo Temer!
A vitória dos golpistas seria a destruição das conquistas dos brasileiros desde 2003, começo da série de governos populares e democráticos iniciada com a posse de Lula na Presidência da República. Aprofundaria a crise, ampliaria o desemprego, empobreceria os brasileiros e recolocaria o Brasil de joelhos ante o imperialismo, sobretudo os EUA. Já anunciam, descaradamente, planos de anular as conquistas sociais, políticas e econômicas, e ameaçam retomar e radicalizar as privatizações (Petrobras e o pré-sal, Banco do Brasil, Caixa), redução dos salários e dos direitos dos trabalhadores, desmonte do serviço público, Estado Mínimo e todas as já conhecidas mazelas do programa neoliberal.
Os golpistas não conseguem disfarçar nem mudar o fato de que a investida contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff é ilegal porque não há crime de responsabilidade cometido por ela!
A máscara golpista cai aceleradamente, e até jornais estrangeiros percebem a conspiração contra uma presidenta sem crime. Conspiração que está em curso contra a democracia brasileira, a Constituição de 1988 e o mandato constitucional de Dilma Rousseff.
Nesta terça-feira o Brasil assistiu a um movimento valorizado pelos golpistas, pela direita e pela mídia alinhada com ela – a decisão do PMDB de sair do governo.
Foi uma comemoração, por assim dizer, afoita, pois está muito evidente que não foi uma decisão unânime. Os sinais de que o PMDB continua dividido são muito fortes. Uma indicação disso foi dada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Ele disse esperar que a questão do impeachment não chegue ao Senado. Para que isso aconteça a Câmara dos Deputados precisa rejeitar o golpe, seja na votação na Comissão Especial criada para esse fim, seja no plenário. Isto é, o PMDB sai do governo, mas sai dividido!
Estas são horas decisivas e urgentes. A forte e necessária resposta popular, dos democratas, patriotas e legalistas virá no dia 31, quando as ruas serão outra vez tingidas com as cores da democracia e invadidas pelo entusiasmo popular em defesa do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff.
A ação nas ruas precisa estar combinada com a ação institucional. Os parlamentares da legalidade formam um muro de contenção contra o golpismo. Eles são apoiados pelas ruas!
É preciso sair às ruas em defesa da legalidade. É fundamental demonstrar aos parlamentares, sobretudo aos que estão em cima do muro, que o povo está de olho!
O povo nas ruas, os deputados e senadores no Congresso, os juristas democráticos e legalistas, vão barrar o golpe! A hora é já! A direita, os golpistas da oligarquia, as forças do passado, não passarão! Todos às ruas, pela legalidade, contra o golpe!
O Vermelho
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III RioBlogProg – Encontro de Blogueiros Progressistas e Ativistas Digitais do Estado do Rio de Janeiro
30 de Março de 2016, 16:02III RioBlogProg – Encontro de Blogueiros Progressistas e Ativistas Digitais do Estado do Rio de Janeiro
Local: Rua do Russel, 76, Glória
Sexta-feira (01/04)
18:00 – Exibição do filme “O Mercado de Notícias”, de Jorge Furtado
20:00 – Mesa de abertura “O monopólio da mídia contra a democracia” + ato “Golpe Nunca Mais”
Mediação: Theófilo Rodrigues (Barão de Itararé)
Altamiro Borges (Barão de Itararé)
Bemvindo Sequeira (Ator e blogueiro)
Jandira Feghali (Deputada Federal PCdoB-RJ)
Wadih Damous (Deputado Federal PT-RJ)
Miguel do Rosário (Blog O Cafezinho)
22:00 – Festa dos Blogs Sujos
Sábado (02/04)
09:30 – Rodas de conversa e experiências alternativas ao monopólio
Roda de conversa 1
Mediação: Larissa Ormay (Barão de Itararé)
Provocador: Gilberto de Souza (Correio do Brasil)
Provocadora: Tiago Nascimento (ANF)
Provocador: Alexandre Teixeira (MegaCidadania)
Provocador: Filipe Peçanha (Mídia Ninja)
Provocadora: Maria Eduarda Quiroga (CUT)
Provocador: Rogério Dultra (Direito UFF)
Roda de conversa 2
Mediação: Luana Bonone (Barão de Itararé)
Provocador: Angelo Ignacio (ARCO RJ)
Provocador: Tadeu Porto (Sindpetro Norte Fluminense)
Provocadora: Gisele Cittadino (Direito PUC-Rio)
Provocador: Marcos Pereira (TV Comunitária)
Provocador: Luís Bertoni (Blogoosfero)
Provocadora: Penélope Toledo (Coletivo Futebol e Mídia)
13:00 – Churrasco de encerramento
Apoio:
Sindicato dos Comerciários RJ
Sindipetro NF
Theófilo Rodrigues
Contato: (21) 98276-1315
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Guerra psicológica em curso: mesmo com Temer, oposição hoje não tem votos para dar o golpe
29 de Março de 2016, 21:51Globo, Gilmar e Cunha querem botar a faixa no Temer; mas batalha não acabou e haverá muita resistência |
Não está escrito nas estrelas, nem na tela da Globo, que o golpe paulista vai vingar. Com ou sem PMDB, golpe pode ser barrado: nas redes, nas ruas, no STF e na ação miúda do governo.
Hoje (terça-feira, 29 de março) é dia de guerra psicológica. E essa guerra vai-se estender por semanas. Por isso, muita calma nessa hora.
Entidades empresariais (as mesmas que apoiaram o golpe de 64) pagam anúncios gigantes em jornais defendendo o golpe jurídico/parlamentar contra Dilma. E o PMDB (com transmissão pela TV) anuncia rompimento formal com governo…
O objetivo de Temer/Cunha/Globo/Serra é criar uma onda, um clima de que “acabou o jogo”.
Isso é falso!
A oposição golpista, mesmo com adesão oficial do PMDB e do traidor Michel Temer, não tem 342 votos para dar o golpe. Ainda não tem. Poderá ter mais à frente? Quem sabe…
Mil conversas estão rolando: pedaços do PR, PSD e PP podem ocupar no governo os espaços abertos por Temer traíra e seus golpistas.
E atenção ao PRB: PT articula nos bastidores o apoio oficial a Crivella na disputa pela Prefeitura do Rio, além de mais espaço no ministério – o que em tese poderia garantir 24 votos do partido contra o impeachment. As conversas avançam rapidamente, e podemos ter surpresas nas próximas horas.
Claro que esse jogo é volátil. Muda a cada minuto. Faz parte do jogo desanimar o campo adversário com uma onda de “agora já era”.
Com pedaços do PR/PP/PSD, o governo poderia sim reunir tranquilamente 30 votos na Câmara (principalmente nas bancadas do Norte/Nordeste). Contaria, ainda, com ao menos 10 dissidentes do PMDB (nem todos os ministros entregarão cargos, alguns têm capacidade de reunir pequenas “bancadas” avulsas). E mais a articulação com o PRB.
Reparem: isso poderia garantir em torno de 65 votos. Seriam suficientes para (somados aos 110 votos da bancada de esquerda, firmemente contra o golpe na Câmara) barrar o impeachment.
Reparem também que, desses 65 votos de centro-direita que o governo precisa garantir nos próximos dias, nem todos precisam ir a plenário e votar “não” ao impeachment. Basta que se abstenham.
Fora isso, há reação nas ruas: a OAB golpista foi escorraçada na Câmara, um acampamento contra o golpe foi montado em São Paulo, e o dia 31 vem aí com marchas em Brasília e acampamentos contra o golpe Brasil afora.
E lembro a ação do jornalista Juca Kfouri, que sozinho pôs pra correr arruaceiros fascistas que o incomodavam de madrugada, em frente de casa – o que indica o caminho da indignação cívica e democrática contra o golpe, para além de qualquer defesa do PT (clique aqui para saber mais sobre a reação de Juca).
Isso tudo quer dizer que Dilma, necessariamente, fica?
Não. Quer dizer que o jogo está sendo jogado. E que a direita partidária, empresarial e midiática pretende desanimar a turma do lado de cá. Pelo que tenho visto nas ruas e nas redes, essa tentativa vai falhar.
Há cerca de 20% do país decidido a ir pra guerra contra o golpe. Se a esse pessoal o governo conseguir agregar setores centristas, mostrando que o golpe é paulista e joga contra os interesses do Norte/Nordeste, o impeachment será barrado. No voto.
Sem contar que há novidades para surgir no STF nos próximos dias. O tribunal pode ser instado a paralisar o processo de impeachment – já que o presidente da Câmara e ao menos 30 dos integrantes da comissão especial estão sob grave suspeita.
Mais que isso. Devemos ter claro que a defesa da democracia terá que se estender por muitos meses. Aconteça o que acontecer!
Se Dilma derrotar o impeachment, o país seguirá conflagrado. Mas ao menos teremos claro quem é quem. Teremos um governo sitiado, com uma base parlamentar pequena mas sólida. Temer terá ganho a pecha de traidor, de porteiro de filme de terror. E a esquerda poderá se recompor em outras bases. Na rua.
E se, ao contrário, Temer/Serra/Cunha/FIESP/Gilmar/Globo ganharem e derem o golpe, terão um governo que só se sustentará debaixo de porrada. Porque as ruas vão virar um inferno!
Portanto, não é hora de desespero, nem de euforia. O outro lado é muito forte. Mas não terá um passeio no parque pela frente.
Não está escrito nas estrelas, nem na tela da Globo, que o golpe paulista vai vingar. Com ou sem PMDB, pode ser barrado: nas redes, nas ruas e na ação miúda do governo.
Rodrigo Vianna
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PMDB fecha acordo para ficar no governo e salvar o partido
29 de Março de 2016, 21:35Não, amigos, o título não está errado. O que o PMDB acaba de fazer é fechar um acordo para ficar no governo federal.
Nos cálculos fisiológicos (que sempre prevalecem no partido) não vale mais a pena continuar com Dilma.
Agora é tempo de olhar pra frente e governar com Michel Temer e Eduardo Cunha, junto com Serra, Aécio e outras turmas.
Os peemedebistas sentem o cheiro de cargos de longe.
Política para os que se abrigam na sigla (com raras exceções, como o senador Requião) é cargos e vantagens. E já há muito tempo.
No Brasil, pós-ditadura, depois de um trágico governo que comandou entre 85 e 89, o partido só fez ficar achando formas de governar sem sequer disputar eleições.
Quando Collor era governo, teve PMDB por lá. Itamar idem. FHC 1 e 2 e Lula 1 e 2 o mesmo. E agora Dilma 1 e 1 e meio.
Numa democracia é bom que haja disputas. E é do jogo que partidos entrem e saiam dos governos. No Brasil, isso nunca acontece para o PMDB desde a redemocratização. Quem vence a eleição, ganha para governar com o PMDB.
E muitos dos problemas que temos hoje, têm relação com isso.
Há ainda muita água para rolar por debaixo da ponte do impeachment e o jogo está longe de ter se decidido a favor do golpismo.
O Brasil está em ebulição política e a resistência ao impeachment tem crescido muito. Os indecisos estão se posicionando contra o golpe e se ele for dado com esse cheiro de naftalina dos homens de terno do PMDB o país vai virar um bololô, como disse a ex-senadora Marina Silva.
Não há como esse tipo de política se tornar a solução para os problemas que o Brasil de fato vive hoje. Até porque boa parte do problema é esse tipo de política.
O toma-la-da-cá, a indústria do lobby, o Estado aparelhado para interesses privados, a política mesquinha e as off-shores para movimentar recursos milionários. Tudo isso é muito PMDB.
Até por isso boa parte das lideranças do partido está na Lavajato com processos correndo no STF.
Se o golpe vier a se consolidar são eles que irão governar.
E foi isso o que eles disseram que irá acontecer na tarde de hoje.
A foto com Eduardo Cunha todo pimpão gritando fora PT no centro da mesa que rompeu com o governo Dilma deixa mais do que claro o que está por trás desse golpe.
A salvação do partido. E a condenação do país.
Blog do Rovai
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