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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Marcha sobre Brasília foi tremenda vitória popular

25 de Maio de 2017, 7:59, por BlogueDoSouza


A mídia monopolista e o governo usurpador tratam de inventar sua narrativa sobre a formidável mobilização sindical e popular que tomou conta de Brasilia desde o final da manhã.

Seu esforço é marcar o protesto como bagunça e vandalismo, em manobra para ocultar sua dimensão e propósito.

O que assistimos foram mais de 100 mil trabalhadores de todos os cantos do país marchando para a capital com o intuito de lutar, organizada e pacificamente, contra o governo Temer, as reformas da previdência e trabalhista, por diretas já.

As forças repressivas desde ontem preparavam uma emboscada contra o direito de manifestação dos trabalhadores, armando provocações e se preparando para reprimir o ato como cães selvagens.

Um pequeno grupo de mascarados, infiltrado na marcha, foi escalado ou estimulado para servir de pretexto às cenas de repressão inconstitucional promovidas pela PM do DF e a Força Nacional.

Se não fosse esse o pretexto, outro seria.

O governo estava decidido a reprimir os trabalhadores e demonstrar que ainda controla o monopólio estatal da violência.

Não foi à toa que, rapidamente, depois de suposto pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, logo desmentido pelo próprio parlamentar, Temer promulgou decreto que permite a convocação das Forças Armadas para enfrentar o povo em luta, pela primeira vez desde a redemocratização.

Seria insensatez se homens e mulheres de esquerda, caindo no jogo do governo usurpador e da mídia conservadora, aceitassem discutir a versão de vandalismo e violência que se vende ao país, transformando os black blocs no assunto do dia.

Hoje foi uma data histórica.

Antes de mais nada, porque os trabalhadores ocuparam a capital da república e fizeram ouvir sua voz.

Mas também porque o governo e seus aliados revelam, de uma vez por todas, seu caráter antidemocrático e golpista, ao jogar tropas policiais contra manifestantes, além de acenar com a convocação do Exército.

No mais, não tenhamos ilusões. Como em todo processo golpista, o povo irá lutar e o os usurpadores irão reprimir. Teremos choques, conflitos e tensões gravíssimas.

Onde está escrito, afinal, que resistir à usurpação seria tranquilo como um passeio no parque? - Breno Altman no Opera Mundi
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Polícia militar de Brasília ataca marcha da classe trabalhadora

24 de Maio de 2017, 21:04, por BlogueDoSouza

 

 “Isso lembra os piores dias da ditadura militar”, aponta secretário da CUT

Bombas e cavalaria. Um governo de golpistas não responderia diferente a uma manifestação pacífica de trabalhadores. A polícia militar de Brasília transformou nesta quarta-feira (24) as imediações do Congresso Nacional em um verdadeiro campo de guerra.

 Após provocação de um grupo de mascarados que nenhuma das organizações soube identificar – infiltrados? –, os policiais militares partiram para cima da marcha estimada em mais de 150 mil pessoas.

A polícia também expulsou as pessoas do gramado diante do Congresso e ao menos três manifestantes foram presos, levados para o DPE (Departamento de Polícia Especializada) e liberados. Uma prévia do que parecem desejar os golpistas que buscam sustentar o ilegítimo Michel Temer (PMDB), conforme apontou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

“Isso faz lembrar os piores tempos da ditadura militar. Mal a marcha chegou ao parlamento e já começou a ser reprimida com bombas em mulheres, crianças e trabalhadores que estão aqui só para defender seu direito de trabalhar livremente, tem seu direito trabalhista garantido, o acesso à Previdência. Mas se acham que vão nos intimidar, não vão. Vamos reconquistar a democracia neste país”, disse.

Mulher é atendida após ser atingida por bomba (foto: Dani Orofino-FBP)
CUT

BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Samuel Pinheiro Guimarães : queda de Temer atende interesses da classe hegemônica

23 de Maio de 2017, 23:21, por BlogueDoSouza


Análise da crise: o Brasil não está só no mundo

1. A vitória ideológica/econômica/tecnológica dos Estados Unidos sobre a União Soviética, a adesão russa ao capitalismo e a desintegração da Rússia e a adesão da RPC ao sistema de instituições econômicas liderado pelos Estados Unidos e a abertura chinesa controlada às MNCs levaram à consolidação da hegemonia política/imperial dos Estados Unidos.
2. As diretrizes da política hegemônica americana são:
- induzir a adoção, por acordos bilaterais e pela imposição, por organismos “multilaterais”, dos princípios da economia neoliberal;

- manter a liderança tecnológica e controlar a difusão de tecnologia;

- induzir o desarmamento e a adesão “forçada” dos países periféricos e frágeis ao sistema militar americano;

- induzir a adoção de regimes democráticos liberais, porém de forma seletiva, não para todos Estados;

- garantir a abertura ao controle externo da mídia.
3. As dimensões e as características da população e do mercado interno; de território e de recursos naturais (ampliada de forma extraordinária pela descoberta do pré-sal); a localização geográfica na área de influência americana; a capacidade empresarial do Estado e da iniciativa privada (BNDES, Petrobrás, Vale do Rio Doce, Embraer) a capacidade tecnológica em áreas de ponta (nuclear, Embrapa, etc) tornariam o Brasil uma área de atuação prioritária para a política exterior americana, que articulou:
- apoio à redemocratização política controlada pelas classes hegemonicas no Brasil;

- a luta ideológica e midiática contra a política de desenvolvimento econômico e industrial que é identificada com o autoritarismo militar;

- apoio aos movimentos sociais (ONGs etc);

- retaliação contra as políticas nacionais de desenvolvimento (nuclear, informática, espacial);

- mobilização ideológica para a implantação das regras do Consenso de Washington;

- disciplina fiscal;

- redução dos gastos públicos;

- reforma tributária;

- juros de mercado;

- câmbio de mercado;

- abertura comercial;

- investimento estrangeiro sem restrição;

- privatização;

- desregulamentação econômica e trabalhista;

- direito à propriedade intelectual.

- desarmamento.
4. A implantação, entusiasta e excessiva, das medidas econômicas, políticas e militares, propagadas pela academia, mídia e autoridades americanas, pelos Governos Fernando Collor/Fernando Henrique Cardoso, diante das características do subdesenvolvimento: enormes disparidades sociais, a fragilidade relativa das empresas de capital nacional, vulnerabilidade externa da sociedade contribuíram para o fracasso dessas políticas que levaram ao agravamento da concentração de renda, ao agravamento das deficiências de infraestrutura, ao aumento da violência social, acarretaram sua impopularidade e permitiram à vitória dos movimentos políticos progressistas diante dos Governos de Menem; Battle; Andres Perez; Fernando Henrique Cardoso, Sanchez de Lozada; Mesa.
5. A eleição de Lula e seu Governo colocaram em risco o objetivo permanente norte-americano de implantar políticas neoliberais em toda a América Latina e de incorporar as economias latino-americanas à sua economia, de forma subordinada.
6. A articulação política e econômica de Lula/Kirchner/Lugo/Correa/Evo/Chavez reforçou a necessidade, para os EUA, de uma reação estratégica.
7. Os Estados Unidos, em cooperação com grupos internos em cada um desses países, iniciou campanhas de desestabilização política.
8. No Brasil, esta campanha se inicia com o processo do “mensalão” e com a aceitação pelo judiciário da “doutrina” do domínio do fato, aplicado contra José Dirceu, em caráter exemplar e como possível sucessor de Lula.
9. Apesar da campanha Anti-Lula e Anti-PT, os índices de popularidade do Presidente e do Partido atingiram níveis recorde e permitiram a eleição de Dilma Rousseff.
10. O Governo Dilma Rousseff, sem capacidade política, aderiu gradualmente ao programa neoliberal de ajuste fiscal, de faxina ética e de contração do Estado.
11. A incapacidade de articulação, de trato político e de mobilização social facilitou a articulação e o sucesso do processo de impeachment.
12. De outro lado, a Operação Lava Jato, em articulação com o Departamento de Justiça americano, e com as agências de inteligência (espionagem) americanas como a NSA, a CIA, o FBI), através de procedimentos ilegais, tais como prisões arbitrárias, vazamento seletivo de delações de criminosos confessos, a desobediência ao princípio fundamental de presunção de inocência, a mobilização da opinião pública contra pessoas delatadas, colocando em risco a ordem jurídica e criando ódio na sociedade, com a conivência do STF, foi um instrumento de ataque ao Partido dos Trabalhadores contra o PT e a candidatura do Presidente Lula.
13. A gradual autonomia e fanatização moralista da força tarefa de Curitiba levou a denúncias contra outros políticos, em especial do PMDB e do PSDB.
14. A característica de “radicais livres” e o conflito com a Procuradoria Geral levou à investigação de Temer pela PF (também radical) e, como a PGR, aliados principalmente ao PSDB contra o PMDB.
15. Os objetivos básicos das classes hegemônicas brasileiras, em estreita articulação com as classes hegemônicas norte-americanas, são:
- consolidar na legislação, de preferência na Constituição, as políticas neoliberais do Consenso de Washington;

- reduzir a possibilidade de vitória do Presidente Lula em 2018 e a vitória dos candidatos progressistas nas eleições para o Congresso;

- impedir a revisão por um novo governo das reformas conservadoras, em especial a EC95;

- reduzir a capacidade de ação externa e interna, do Estado brasileiro;

- destruir a política sul-americana de formação de um bloco regional e de inclusão no Conselho de Segurança da ONU;

- integrar o Brasil à economia americana e criar a obrigatoriedade de execução no Brasil de políticas econômicas neoliberais;

- impedir a industrialização, ainda que apenas parcialmente “autônoma”, do Brasil por empresas de capital brasileiro;

- consolidar este programa econômico ultra neoliberal através de compromissos internacionais, a começar pela adesão do Brasil à OCDE.
16. Michel Temer, por imprudência, colocou em risco a credibilidade do processo de aprovação legislativa deste programa ao se deixar gravar pela PF em diálogos de natureza ilícita.
17. Trata-se, agora, para as classes hegemônicas de substituir “funcionários”, a começar por Temer, e substituir o comando do processo das reformas por “funcionários” menos envolvidos no sistema tradicional de aquisição e controle de poder político pelas classes hegemônicas, minoritárias ao extremo. (caixa 2, compra de votos, propinas a Partidos e a pessoas, nomeações na Administração, liberação de verbas)
18. A decisão de afastar Michel Temer diante de gravações difíceis de refutar já foi tomada pelas classes hegemônicas, como revela o editorial de primeira página do Jornal O Globo e, portanto, do sistema Globo de Comunicação.
19. A posição da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo refletem ainda certa ausência de consenso, porém nada significam em termos de impacto diante do poder da Globo.
20. Não foi ainda decidido pelas classes hegemônicas o método de afastamento e substituição de Michel Temer:
- renúncia;

- decisão do TSE sobre a Chapa Dilma/Temer;

- processo do STF.
21. Para as classes hegemônicas, a questão política essencial é evitar as eleições diretas antecipadas. Assim:
- o processo no STF seria muito longo, e permitiria a mobilização popular;

- a decisão do TSE levaria a eleições diretas, sobre o que há dúvidas;

- a solução mais viável e em tempo mais útil seria negociar com Temer sua renúncia, a “recompensa” pelos serviços prestados e sua imunidade.
22. Também não foi ainda resolvida a questão do sucessor de Temer, mas o PSDB se prepara para assumir o poder e o PMDB a resistir.
23. Nas eleições indiretas os mais prováveis candidatos seriam Tasso Jereissati, pelo PSDB, e Nelson Jobim, pelo PMDB.
24. Os objetivos estratégicos das classes hegemônicas, que orientam e controlam seus “funcionários” no sistema político, continuam a ser os mesmos:
- acelerar a aprovação das “reformas” ultra neoliberais;

- desmoralizar Lula e o PT;

- “construir” um candidato “gestor”, apolítico, como João Doria, para 2018.
25. A operação da PGR/PF serviu para afastar mais um candidato “político” como Aécio Neves, pois Serra já está na prática afastado e Alckmin será “afastado” por Doria.
26. Estas classes hegemônicas contam que mesmo com a vitória de Lula em eleições diretas este se encontrará manietado pela EC95.
27. Quanto mais cedo Michel Temer deixar o poder pior será para a Oposição pois sua saída acelerará a aprovação das “reformas”.
28. O que interessa agora é retardar a saída de Temer, enfraquecendo e dificultar e adiar o mais possível a aprovação das “reformas”.
29. A luta pelas Diretas Já é fundamental para mobilizar a militância e conscientizar a população dos efeitos dessas “reformas”.
30. Realismo: a queda imediata de Temer atende aos interesses das classes hegemônicas assim como ocorreu com o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara.
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Já deu para entender por que derrubaram Dilma?

22 de Maio de 2017, 19:27, por BlogueDoSouza

Eduardo Cunha, que virou presidente da Câmara comprando deputados, usava sua bancada para tentar extorquir o governo da presidente Dilma Rousseff; Michel Temer, beneficiário do golpe de Cunha, está nu e foi revelado ao País como um profissional da arrecadação de propinas; as delações da Odebrecht e da JBS também confirmaram que Dilma demitiu um operador de Temer e reduziu pela metade o contrato de uma megapropina para o PMDB; além dos dois, Aécio Neves era também um profissional do crime – a tal ponto que Joesley Batista chegou a pedir "pelo amor de Deus" para que ele parasse de pedir dinheiro; Dilma fez de tudo para não se render à bandidagem e caiu; ainda assim, mesmo depois de golpeada, ela seguiu altiva e mandou avisar que a luta pela reconquista da democracia não tem data para acabar; a questão, agora, é: quando o Brasil irá pedir desculpas a ela?


A pedagogia de um golpe. Essa poderia ser a narrativa dos últimos doze meses no Brasil.

Há pouco mais de um ano, quando o escritor português Miguel Sousa Tavares definiu a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff como uma "assembleia de bandidos presidida por um bandido", muitos se recusavam a acreditar numa definição tão óbvia e tão precisa.

Foi preciso que os golpistas fossem caindo, um a um, para que a verdade viesse à tona.

O primeiro a tombar foi Eduardo Cunha, hoje condenado a mais de 15 anos de prisão, por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Pelas delações da JBS, já se sabe que Cunha recebeu propinas para sair comprando deputados – parlamentares que lhe foram fiéis na fatídica votação de 17 de abril de 2016.

Com sua bancada, alimentada por um mensalão particular, Cunha tentava extorquir o governo federal.

Dilma, na medida do possível, resistia.

A tal ponto que, já no seu primeiro mandato, trocou todos os diretores da Petrobras que acabaram presos em Curitiba, como Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Jorge Zelada – este, homem de confiança do PMDB na área internacional da estatal. Nesta diretoria específica, ela reduziu em mais de 40% um contrato que renderia uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB, segundo ficou acertado numa reunião presidida por Michel Temer (leia mais aqui).

Pelas delações da JBS, soube-se também que, em seu primeiro mandato, Dilma demitiu Wagner Rossi, que atuava como arrecadador de propinas para Temer (leia mais aqui), assim como demitiu outros notórios personagens da "turma do Michel", como Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.

O caso Aécio

Ao seu modo, Dilma foi conseguindo conter o apetite criminal do PMDB, mal necessário para lhe garantir a governabilidade. O barco começou a virar quando Cunha, graças a sua bancada mensaleira, conseguiu se eleger presidente da Câmara dos Deputados, para, em seguida, se aliar ao senador (hoje afastado) Aécio Neves (PSDB-MG), um derrotado ressentido que, de repente, se viu sem nenhuma máquina política nas mãos, uma vez que perdera não só a presidência da República, como também o governo de Minas Gerais.

O casamento entre Cunha e Aécio era movido, agora se sabe, por propósitos puramente criminais. Andrea, a irmã de Aécio, chegou a oferecer a presidência da Vale ao empresário Joesley Batista por nada menos que R$ 40 milhões. Aécio era tão guloso em sua demanda financeira que Joesley chegou a pedir "pelo amor de Deus" para que ele parasse de pedir dinheiro (leia mais aqui).

E foi Aécio quem contratou Janaina Paschoal, por R$ 45 mil, para que ela fizesse o parecer das chamadas "pedaladas fiscais", que foi o pretexto para jogar o Brasil no precipício. Golpeada a democracia, o Brasil passou a ser governado, sem nenhum tipo de moderação, por uma verdadeira quadrilha. No governo federal, já há nove ministros investigados e, nos próximos dias, o próprio ocupante da presidência será investigado por corrupção, obstrução judicial e organização criminosa – fato inédito na história brasileira.

O responsável por essa tragédia, Aécio Neves, caiu em desgraça e até sua contratada Janaina Paschoal hoje pede sua prisão (leia aqui).

A luta permanente pela democracia

Mesmo golpeada por delinquentes, Dilma Rousseff se manteve de cabeça erguida. Rodou o mundo, denunciando o golpe, enquanto Temer, que usurpou sua presidência, não conseguiu colocar os pés na rua. Viveu trancado em palácios, protegido pelo silêncio de uma mídia decadente que, depois de apoiar o golpe militar de 1964, não se redimiu do passado e se associou ao golpe parlamentar de 2016.

Embora Temer esteja nos seus estertores, o golpe ainda não chegou ao fim – e não se sabe se, após a inevitável queda do presidente-golpista, o Brasil terá um reencontro com a democracia pela via das eleições diretas ou se haverá um pacto oligárquico que preserve o atual status quo, após o sacrifício de um usurpador que se tornou pesado demais para ser carregado.

Mas o Brasil ainda deve um pedido de desculpas a Dilma: a presidente que caiu porque tentou resistir à bandidagem que hoje governa o Brasil.

PS: E antes que se diga "ah, mas e os R$ 150 milhões no exterior da JBS para Lula e Dilma", a própria Globo já se retratou (leia mais aqui).

Brasil247
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Domingo (21) tem ‘Diretas Já’ em São Paulo e em todo Brasil

20 de Maio de 2017, 18:23, por BlogueDoSouza


Após as denúncias fartamente documentadas do envolvimento do presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) no pagamento de propina da empresa JBS ao deputado cassado e preso Eduardo Cunha (PMDB-RJ) com o objetivo de mantê-lo calado sobre crimes de corrupção, o Brasil vai às ruas neste domingo (21) dizer basta a este governo!

Além de incompetente e responsável por afundar a crise no país, o golpista também perdeu condições morais de manter-se no cargo e tocar qualquer reforma. Por isso, além de sua saída imediata, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo promoverão mobilizações por “Diretas Já” e pela retirada da pauta das reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.

Em São Paulo, a concentração será no vão do MASP, a partir das 15h, e contará com a presença do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, que convoca a militância para lutar pela volta da democracia.

“Governo golpista agora mostra sua face, nada que a CUT já não tenha alertado desde o momento do impeachment. Essa corja só está aí para retirar direitos e golpear a democracia. O Temer tem de sair, até porque, nunca deveria ter entrado, já que não foi eleito. Agora, não adianta o Temer sair se o mesmo Congresso Nacional que elegeu Eduardo Cunha para ser presidente da Câmara eleger o sucesso de Temer. O ‘Fora Temer’ só terá impacto para nós ser vier com as ‘Diretas Já”, explicou Vagner.



Confira abaixo os locais das manifestações:

ALAGOAS
Maceió – Caminhada pelas Diretas Já
Concentração no Posto 7 (orla de Maceió)

BAHIA
Salvador - 15h concentração Campo Grande seguindo em carreata pelas ruas de salvador

CEARÁ
Fortaleza - Ato as 15h – Praia de Iracema
Crato - 08h, Igreja Seminário São José

DISTRITO FEDERAL
Brasília – 10h – Ato no Museu da República

GOIÁS
Goiânia -10h, Praça do Trabalhador
Catalão – 9h Praça duque de Caxias

MARANHÃO
São Luiz – Mobilização acontece no sábado (20/05). Panfletagem nos mercados da cidade

MINAS GERAIS
Belo Horizonte – 09hs – Praça Tiradentes
Uberlândia - 9h, Praça Ismene Mendes (antiga Tubal Vilela)

MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande
-  09h – Praça Ari Coelho

MATO GROSSO
Cuiabá - 9h, Praça Cultural do CPA

PARÁ
Belém
- 10h na Praça da Republica

PERNAMBUCO
Recife – Concentração a Partir das 13h – Marco Zero
Petrolina – 7h – Feira da Areia Branca

PARANÁ
Curitiba – 14h horas Praça Santos Andrade – Curitiba
Cascavel - 15h, Igreja Matriz De Cascavel
Pato Branco - 16h, Praça Presidente Vargas

RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro - Atividades de agitação descentralizada

RIO GRANDE DO NORTE
Natal – 09h – Praça das Flores

RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre – 11h – Parque da rendenção

RONDÔNIA
Porto Velho
- 7h -  Panfletagem na Feira do Produtor

SANTA CATARINA
Florianópolis
Chapecó -
9h - Praça Coronel Bertaso
Joinville - 16h - Praça da Bandeira
Blumenau – 16h – Praça Dr. Blumenau

SERGIPE
Aracajú - Ato as 15h – Arco da Orla

SÃO PAULO
São Paulo - 15h - Avenida Paulista (MASP)
Botucatu - 11h - Praça da Catedral
Campinas - 15h - Largo do Rosário
Piracicaba - 14h - Praça José Bonifácio
Santa Bárbara do Oeste - 15h - em frente ao Teatro Manoel Lyra

TOCANTINS
Palmas
- Ato 18h – Feira do Bosque

CUT
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