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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Mino Carta: "O golpe levou ao poder quadrilhas que agora se digladiam entre si"

21 de Junho de 2017, 19:17, por BlogueDoSouza


Fundador da CartaCapital criticou ainda a falta de políticas para a democratização da mídia durante os governos petistas


No mês passado, o fundador da revista CartaCapital, Mino Carta, escreveu seu último editorial para a publicação. O diretor de redação da revista semanal, criada em 1994, afirma que o periódico passa por uma grave crise econômica. "Estamos vivendo dias muito difíceis, estamos à beira do desastre final", declarou em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato.

Para contornar o desafio, porém, a revista apostou no modelo de crowdfunding, o financiamento coletivo. Em janeiro deste ano, a CartaCapital criou uma campanha para que os leitores se tornem sócio-assinantes da publicação. Os parceiros da revista têm possibilidade de publicar artigos, acesso exclusivo às áreas de comentários e participação em reuniões de pauta.

O modelo, segundo ele, tem tido bons resultados no exterior nos últimos anos: a revista brasileira se inspirou no diário britânico The Independent e na revista estadunidense Newsweek. "Aqui estamos em um bom começo, um começo animador porque os primeiros resultados são muito bons. Mas o caminho é longo e não se resolve da noite pelo dia", disse o jornalista.

Além das dificuldades que o fazer jornalístico já enfrenta de maneira geral — crise de credibilidade, de financiamento e disputa com as redes sociais na Internet — a concentração da verba governamental da publicidade é mais uma barreira à existência de veículos da imprensa alternativa. Durante o governo golpista de Michel Temer (PMDB), o gasto federal com publicidade cresceu 65% no primeiro semestre de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. E a maior parte do recurso foi destinada aos veículos da já tradicional grande imprensa do país.

Para ele, o aumento da verba é o pagamento ao apoio que estes veículos deram e continuando dando ao golpe. "Quem tentou resistir, de alguma maneira, evidentemente é ignorado, esquecido, escanteado", afirmou o diretor de redação da CartaCapital. Para mino, o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) "levou ao poder quadrilhas que agora se digladiam entre si".

Ainda assim, ele criticou a falta de políticas públicas para democratização comunicação nos 13 anos dos governos petistas com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma (2003-2016). Na conversa concedida por telefone, o fundador da CartaCapital afirmou que o partido "não soube executar certas tarefas que lhe cabiam na qualidade de partido de esquerda". "O PT no poder portou-se como todos os demais partidos e favoreceu brutalmente a Globo, que é o seu principal inimigo", avaliou.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista.

Brasil de Fato: Em seu último editorial na CartaCapital, você afirma que "estamos asfixiados financeiramente por um governo ilegítimo" e pelo abandono de "setores do empresariado que tinham compromisso com a diversidade e a pluralidade". Quais foram as implicações do processo de golpe para a comunicação alternativa?

Mino Carta: O golpe levou ao poder algumas quadrilhas que agora estão se digladiando entre si. É uma guerra de máfias e um dos resultados é que eles racionam com seu palanque a publicidade. Eu não considero a CartaCapital uma mídia alternativa, porque diria que é uma revista muito bem feita, bem impressa e em condições de competir com a chamada grande mídia brasileira — que é hedionda. Os alternativos devem estar pior do que nós, suponho, porque seus meios são pequenos e, ao mesmo tempo, tem o uso do papel, isso na mídia impressa… Então eles devem estar em grandes dificuldades, imagino.

O governo de Michel Temer aumentou a publicidade em grandes jornais…

Aumentou de uma forma brutal. De um modo geral, toda a chamada grande mídia foi beneficiada extraordinariamente por esse governo totalmente ilegítimo, enquanto o resto é perseguido, tanto os alternativos quanto a revista CartaCapital.

São perseguidos de que maneira?

Perseguidos no sentido de que não existem simplesmente. Eu te confesso uma certa irritação, também em relação ao PT [Partido dos Trabalhadores] porque o partido esteve no poder por 13 anos e foi incapaz de democratizar a mídia brasileira. Até mesmo aplicando a Constituição e todas as leis que se manifestam com extrema clareza contra o monopólio.

Essa nossa mídia está na mão de poucas famílias, todas elas são porta-vozes da Casa Grande pelo simples fato de que todas elas fazem parte do inquilinato da Casa Grande, a começar pelos senhores Marinho [proprietários da Rede Globo de Televisão]. É essa a situação do momento e o golpe simplesmente aprofundou isso.

O PT no poder não soube executar certas tarefas que lhe cabiam na qualidade de partido de esquerda. Se tivéssemos tido uma esquerda verdadeira e um grande partido de esquerda, o povo brasileiro não estaria no estado de aturdimento que ele está, fadado a permanecer por muito tempo. O PT no poder portou-se como todos os demais partidos e favoreceu brutalmente a Globo, que é o seu principal inimigo.

E como este aumento de publicidade reverberou, na prática, na cobertura e na atuação da imprensa neste último ano?

É um jogo entre amigos e entre bons companheiros. Eles estão recebendo em troca ao apoio que deram ao golpe e que continuam dando a um governo totalmente ilegítimo, então recebem o prêmio. Quem tentou resistir, de alguma maneira, evidentemente é ignorado, esquecido, escanteado. Nós estamos vivendo dias muito difíceis, estamos à beira do desastre final. Não temos publicidade, como disse naquele meu último editorial, e não temos ajuda de quem poderia nos ajudar.

O Página12, na Argentina, é amparado pelos sindicatos, que cuidam de manter vivo o veículo, que tem um desempenho igual da CartaCapital. Eles sustentam o jornal e aqui, não.

A revista CartaCapital foi acusada de ser beneficiária do esquema Lava Jato, de ter recebido R$ 3 milhões… Você acredita que este episódio, de alguma forma, contribuiu para esta situação ou impactou de alguma forma o veículo?

Se calaram sobre este episódio porque é ridículo. Realmente, tivemos publicidade da Odebrecht. Isso significa o quê? Que a Odebrecht nos comprou? Quanto a empresa deu para a Globo e para os demais jornais? Garanto que muito mais do que deu para a revista CartaCapital. A preocupação com a CartaCapital é porque, realmente, ela faz oposição.

É como dizer que Lula tem um tríplex em Guarujá ou sítio em Atibaia. São coisas ridículas, mas e se tivesse? Qual seria o pecado? O sr. [Sérgio] Moro conduz uma operação absolutamente irregular. Um dos grandes juízes italianos que trabalharam na [operação] Mãos Limpas, à qual Moro se diz inspirar, veio ao Brasil no ano passado… Um juiz importantíssimo. Encontrei com ele, inclusive. Era um dos líderes da força-tarefa da Mãos Limpas. Quando voltou para a Itália, ele disse textualmente: "Se nós tivéssemos feito o que o Moro faz no Brasil, nós é que acabaríamos em cana". É isso, porque quem manda é a prepotência absoluta e tudo bem.

Isso deveria indignar o povo, mas o povo não tem capacidade de se indignar, é resignado. Tirando certos movimentos, como o movimento dos sem-terra e dos sem-teto [MST e MTST]. Ali tem lideranças que passam aos seus filiados e seguidores o verbo correto, a ideia certa. O PT foi um desastre, não soube fazer isso. Essa que é a verdade.

A CartaCapital está apostando agora em "sócios-assinantes". Financeiramente, como você enxerga o caminho para a mídia alternativa?

É um caminho comprido, eu acho. Não é algo que se resolve de um dia para outro. É um caminho correto e que está dando muito certo fora do Brasil, em vários lugares. É inegável isso. E aqui estamos em um bom começo, um começo animador porque os primeiros resultados são muito bons. Mas o caminho é longo e não se resolve da noite pelo dia; pelo contrário. Mas os balanços poderão ser feitos dentro de seis meses a um ano. Neste modelo que na linguagem em inglês é o chamado de crowdfunding. É o modelo que está dando muito certo em outros lugares e nós achamos que acabará dando certo também aqui. Se tivermos tempo.

Você falou um pouco de medidas estruturais no campo da comunicação que estiveram aquém nos governos Lula e Dilma. Quais você acredita que são imediatas no caso, por exemplo, de um novo governo progressista?

Em primeiríssimo lugar, é preciso aplicar a Constituição. É simples. Depois, devemos estudar à luz de outras medidas que podem ser suplementares e, eventualmente, serão muito importantes. Mas o começo da história se dá pela Constituição, pela carta que foi rasgada pelos golpistas. Esse é o começo da história. Apliquem a Constituição.

E também não chamem para dirigir as comunicações pessoas da Globo. Colocaram a senhora [Helena] Chagas para dirigir a Secom [Secretaria Especial de Comunicação Social], como fez a Dilma. Isso é um acinte. Ou ela está mal informada ou ela caiu, realmente, no logro monumental. Como é possível terem chamado esta senhora? Ou o Paulo Bernardo, para cuidar da comunicação? É chamar a raposa para cuidar do galinheiro. É uma piada. Mostra, inclusive, a incompetência dos nossos governantes em um tempo em que eles tinham a faca e o queijo na mão, mas não souberam nem usar a faca, nem comer o queijo.

E como está seu otimismo em relação a possibilidade de eleições diretas ou o pleito de 2018?

Ah, isso é evidente. A única solução, neste momento, seria chamar eleições. Diretas eu não diria porque quando houve aquela campanha para as diretas já, que foi derrotada pelo [José] Sarney que depois se tornou presidente da República. Esses são os engodos do destino brasileiro. Mas, hoje, deveríamos falar em eleições antecipadas realizadas em outubro próximo. É a única saída inteligente e pacífica para esse angu de caroço que está aí.

Os resultados serão, de qualquer maneira, animadores se houver estas eleições porque certamente o golpe será desfeito. É inegável. Se vão chegar ao poder homens competentes ou não, há de se verificar. Mas o golpe será desfeito. Esse governo que está aí é ilegal porque lhe falta apoio do voto popular. É totalmente ilegítimo. Se houvesse eleições antecipadas, o golpe seria desfeito e voltaríamos a uma situação de legalidade.

Edição: Luiz Felipe Albuquerque - Brasil de Fato

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Nem de Lula, nem da OAS: triplex é da Caixa há pelo menos 7 anos

20 de Junho de 2017, 19:04, por BlogueDoSouza


"Nem Léo Pinheiro, nem a OAS tinham a disponibilidade do imóvel para dar ou oferecer a quem quer que seja", diz Cristiano Zanin


A defesa do ex-presidente Lula apresentou, durante coletiva de imprensa em São Paulo, o teor das alegações finais sobre o caso triplex, cujo prazo para entrega ao juiz Sergio Moro termina nesta terça (20). Durante a exposição, o advogado Cristiano Zanin revelou que encontrou novas provas de que "nem Léo Pinheiro, nem a OAS tinham a disponibilidade do imóvel para dar ou oferecer a quem quer que seja".

Isso porque, desde 2010, o triplex, assim como os demais apartamentos do Condomínio Solaris, no Guarujá, foi entregue pela OAS a um fundo controlado pela Caixa Econômica Federal. Como nenhum depósito foi feito em conta bancária sinalizada pela Caixa, o triplex não foi liberado a ninguém, muito menos a Lula.

"Se o triplex não é nem jamais foi de Lula, sua absolvição é obrigatória. Não só porque o Ministério Público não produziu prova do que diz, mas porque a defesa produziu provas da inocência de Lula", disparou o advogado.

A defesa já havia juntado aos autos do processo que tramita em Curitiba os documentos que atestam que o triplex, que está em nome da OAS, foi dado como garantia em operações financeiras, incluindo pedido de recuperação judicial, a partir de 2009. A revelação tem peso no julgamento porque a Lava Jato insiste que foi naquele ano que a OAS transferiu, de forma velada, a posse do apartamento para Lula.

Os novos documentos, que provam que a Caixa detém o direito financeiro-econômico sobre o triplex desde 2010, foram produzidos de maneira autônoma pela defesa de Lula, após o juiz Sergio Moro negar o pedido de diligência.

Segundo Zanin, um dos documentos indica a "conta e agência onde os valores referentes aos apartamentos do Solaris devem ser depositados para que haja a liberação do imóvel. Ou seja, esse documento significa dizer que só se houvesse depósito nessa conta e nessa agência é que os imóveis estariam liberados para venda, doação ou qualquer forma de alienação, qualquer forma de transferência da propriedade. Era imprescindível, portanto, que houvesse depósito de valores nessa conta da Caixa."

Ex-OAS, Léo Pinheiro, em março passado, disse a Moro que combinou com Paulo Okamotto e João Vaccari Neto que o triplex seria de Lula a partir de um "encontro de contas" com o PT. O pretenso delator afirmou que reformou o apartamento com dinheiro da OAS Empreendimentos, dentro da legalidade, com o intuito de vender ao ex-presidente. Para sustentar a tese de que não ficaria no prejuízo caso Lula não quisesse adquirir o imóvel, Pinheiro afirmou que deixaria de pagar ao PT propina equivalente ao valor investido nas melhorias.

"Léo Pinheiro esqueceu de dizer [a Moro] que ele próprio, com sua assinatura, havia levado, em novembro de 2009, à junta comercial, um documento que transferiu à Caixa 100% dos direitos economico-financeiros do triplex e dos demais imóveis do Solaris. Então, como ele pode ter dado esse apartamento a Lula se, no mesmo ano, ele deu o imóvel como garantia à Caixa? Para que Léo Pinheiro pudesse afirmar que deu, ele teria de mostrar um recibo de que depositou na conta da Caixa os valores correspondentes a esse apartamento. Isso jamais ocorreu", revelou Zanin.

O defensor ainda disse que essas informações sobre a verdadeira propriedade do triplex poderiam ter vindo à tona há muito tempo, se a Lava Jato não tivesse transformado a investigação contra Lula numa espécie de jogo.

Ele lembrou que o caso triplex nasceu de um inquérito sigiloso e que, quando a defesa tomou conhecimento disso e pediu acesso aos autos, Moro negou. Foi preciso recorrer ao Supremo Tribunal Federal. A defesa sequer teve tempo de analisar o procedimento e pedir produção de provas porque, dois dias após ter acesso ao inquérito, Lula foi indiciado pela Polícia Federal.

"Mas não foi só na fase policial que a verdade poderia ter sido descoberta", apontou Zanin. Durante a fase processual, conduzida por Moro, a defesa solicitou uma série de provas negadas pelo juiz, que costumava alegar que os pedidos eram abusivos ou que não acrescentariam nada à ação. Zanin destacou, a título de exemplo, os pedidos para produzir provas de que Lula recebeu, como diz o MPF, dinheiro desviado da Petrobras, e a petição para aprofundar o uso do triplex em transações financeiras pela OAS. Tudo negado por Moro.

"Certamente a Polícia Federal e o Ministério Público Federal teriam condições de saber da existência [desses documentos]. Nós havíamos pedido para que fossem produzidas essas provas em perícia, mas os pedidos foram negados. É a defesa que leva ao processo a prova da inocência de Lula. Prova categorica, contundente e que não deixa nenhuma dúvida."

OUTROS EIXOS DA DENÚNCIA


Zanin rebateu, ainda, o "contexto" de "macrocorrupção" criado pela Lava Jato para taxar Lula de chefe da organização criminosa. Trata-se do pano de fundo da denúncia do triplex, em que Lula aparece sendo beneficiado pela OAS por ter garantido a manutenção do esquema de corrupção na Petrobras enquanto presidente da República.

"A denuncia, além de veicular a acusação propriamente dita, fala de um contexto, mas esse contexto fala de uma investigação que esta em curso no Supremo e não há competencia da 13ª Vara Federal em Curitiba para tratar do fato", sustentou.

Durante a coletiva de imprensa, Zanin também abordou as violações e abusos praticados por Moro e pela força-tarefa durante a fase processual e lembrou, ainda, que a defesa produziu provas de que Lula não poderia saber de corrupção na Petrobras, a partir de auditorias feitas na estatal.

Em relação à terceira parte da denúncia, que trata de contrato da OAS com a Granero pela manutenção do acervo presidencial, Zanin destacou que o MPF, além de não imputar a Lula qualquer ação relativa a esse contrato, viu sua tese de pagamento de propina cair por terra quando o dono da Granero admitiu que houve um erro dele na produção do documento. A Lava Jato fala em fraude porque a peça fala em armazenamento de materiais de escritório da OAS, e não do acervo de Lula.


O CASO CLÁUDIA CRUZ


Ao final da exposição, Zanin indicou que, diante das provas produzidas, qualquer sentença sobre o triplex que não seja de absolvição para Lula só reforçará que o caso é de perseguição política.

O advogado fez um paralelo com a sentença proferida por Moro em relação à esposa de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, absolvida por falta de provas de sua participação na lavagem de dinheiro.

"Nessa sentença, Moro diz que em crime de corrupção e lavagem de dinheiro, é preciso haver rastreamento dos valores envolvidos", frisou Zanin. "Em relação a Lula, em momento algum houve rastreamento de valores. Nao se aplicou a máxima de seguir o dinheiro, mesmo a defesa tendo feito esse pedido com a certeza de que Lula não recebeu valores provenientes de contratos da Petrobras. É bom lembrar que depois da devassa feita nas contas e vida de Lula e de seus familiares, nenhum valor ilicito foi encontrado", ponderou.

Questionado sobre a possibilidade de Moro usar a teoria do domínio do fato para condenar Lula, Zanin disse que a tese "não pode servir de muleta para Ministério Público que não produz provas."
Acompanhe, no vídeo abaixo, a coletiva na íntegra:
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Ato-debate pela anulação do impeachment dia 21

19 de Junho de 2017, 22:02, por BlogueDoSouza


Dia 21 de junho em Brasília, o movimento de luta contra o golpe e pela anulação do impeachment, além de outras organizações, como os comitês contra o golpe, convocam uma manifestação contra o impeachment, a ser realizada no Supremo Tribunal Federal.

Será realizado um conjunto de atividades para que o STF aprecie o pedido de anulação do impeachment fraudulento de Dilma Rousselff. Contra a direita que age para trocar Temer por um presidente biônico.

Vamos reunir companheiros de todo o País em uma programação de luta. Será realizado um debate as 14h30 no Espaço do Servidor, local tradicional de luta dos servidores de Brasília. E, para o debate, Paulo Pimenta deputado do PT, Edva Aguilar do movimento anula STF e Rui Costa Pimenta presidente do PCO. Na sequência ocorrerá uma programação cultural e as 16h30 ato em frete ao STF pela anulação do impeachment.

Para levar companheiros de todo o País estamos realizando uma campanha financeira nacional para levar caravanas. Contribua e participe conosco. Dia 21 vamos todos a Brasilia, Fora Temer e todos os golpistas!


É preciso colocar a luta pela anulação do impeachment como um aspecto, uma faceta essencial da luta contra contra o golpe.
Kickante

Clique no link abaixo e se inscreva nas caravanas para Brasilia

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Para a luta contra o golpe a questão da anulação do impeachment é primordial. Participe!

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Joesley e a Globo

18 de Junho de 2017, 10:59, por BlogueDoSouza


A Globo capturou as manifestações de 2013 e as colocou em sua grade de programação – com agendas e transmissões ao vivo – para fazer daquelas “jornadas” o primeiro movimento manipulado de massas com vistas a tirar o PT do poder.

Deu no que deu: em três anos, ajudou a colocar essa quadrilha chefiada por Michel Temer no Palácio do Planalto. Exatamente como fez, em 1989, quando usou seu poder de monopólio para colocar, no mesmo lugar, outra quadrilha, a de Fernando Collor de Mello.

Agora, como no caso de Collor, anuncia um desembarque triunfante, entregando Temer aos leões, mas com o cuidado recorrente de se tornar dona do processo para que, como de costume, as coisas possam mudar de tal forma que permaneçam da mesma forma que estão.

Essa entrevista de Joesley Batista à revista Época, como tudo que vem do esgoto global, tem que ser observada com muito cuidado, justamente porque nada, ali, acontece por acaso. Não tenho a intenção de ler as 12 páginas que anunciam ser o depoimento de Joesley Batista, da JBS, à revista impressa. Nem com um vidro de Milanta Plus eu me disponho a uma coisa dessa. Por isso, me atenho ao que foi disponibilizado na internet, o que, imagino, seja o de mais importante da entrevista.

Assim, é bom prestar atenção na manchete de letras garrafais que chama para a publicação:

“Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”.

Pelo que se depreende da entrevista na internet, essa manchete é fruto de um silogismo pedestre. O que está lá é o seguinte, dito por Joesley:

“O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa”.

Sacaram?

Logo na chamada introdutória, o texto supervaloriza a entrevista porque esta teria sido fruto de “semanas de intensas negociações”.

Ora, a notícia da delação de Joesley foi publicada em 17 de maio. Há quatro semanas, portanto. Mesmo que Época tivesse entrado em contato com o empresário no minuto seguinte ao furo de O Globo, essa valorização já seria ridícula.

Por isso, algo me diz que as negociações podem até ter sido intensas, mas longe do conceito tradicional de persuasão jornalística.

Também, lá pelas tantas, Época informa aos leitores que, segundo Joesley, “o PT de Lula ‘institucionalizou’ a corrupção no Brasil”.

Bom, pode ser que nas intermináveis 12 páginas disponíveis nas bancas tenha algo mais sólido, a respeito. Mas o que tem na entrevista disponibilizada, no site da Época, é o seguinte, dito por Joesley:

“O PT mandou dar um dinheiro para os senadores do PMDB. Acho que R$ 35 milhões”. Ou seja, Joesley Batista tem um problema grave de metodologia, quando se trata de dar propina ao PT. Na delação formal, diz que abriu uma conta na Suíça para Dilma e Lula, mas no nome dele. E só ele tem a senha. Agora, revela que o PT “mandou dar dinheiro” para os senadores do PMDB. E acha (!) que eram R$ 35 milhões (!!).

O repórter, simplesmente, não pergunta quem do PT deu a ordem de dar dinheiro, nem quem eram os senadores do PMDB que o receberam. Nem por curiosidade.

Mais adiante, Joesley revela que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, pediu R$ 5 milhões para evitar uma CPI contra a JBS. Segundo Cunha, esse era o valor oferecido por uma empresa concorrente de Joesley para a tal CPI ser aberta.

Qual era a concorrente? Nenhuma pergunta a respeito.

Na mesma linha, segundo Joesley, o operador de propinas do PMDB, Lúcio Funaro, fazia a mesma coisa. Colocava-se para barrar requerimentos de CPIs na Câmara, mas o empresário descobriu que era “algum deputado”, a mando de Funaro, que protocolava as ações.

Quem era um desses deputados pagos por Lúcio Funaro? Nenhuma pergunta a respeito.

Além disso, o repórter incrivelmente não se interessou em perguntar a razão de a JBS ter dado R$ 2,1 milhões a Gilmar Mendes, a título de patrocínio de uma faculdade da qual o ministro do STF é sócio.

A não ser que essa pergunta esteja nas tais 12 páginas, estamos diante de um lapso jornalístico bastante curioso.

Então, é o seguinte. A Globo decidiu capturar, também, o #ForaTemer, depois de ter sido a protagonista do golpe que colocou essa gente no poder. Por isso, mantém Joesley Batista acorrentado a si.

Quer, outra vez, estar à frente do processo de sucessão presidencial para manter seus negócios e interesses intocados. Para isso, precisa de um presidente eleito indiretamente por esse Congresso vil e repugnante resultado, justamente, das tais jornadas de 2013.

Joesley Batista, ao que parece, é o novo Pedro Collor, o irmão-delator que a Veja usou para derrubar o “caçador de marajás” que ela ajudou a criar junto com a Globo – e que foi enterrado pelas duas com a mesma desfaçatez com que pretendem se livrar, agora, de Michel Temer.
Leandro fortes na Revista Fórum
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Dilma, vítima da quadrilha mais perigosa do Brasil

18 de Junho de 2017, 9:22, por BlogueDoSouza


A entrevista explosiva do empresário Joesley Batista, que apontou Michel Temer como chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil, explica por que Dilma Rousseff, a presidente legítima e honesta, foi derrubada; acusada de ser "inábil politicamente", Dilma era apenas refratária à corrupção endêmica do PMDB; de um lado, Moreira Franco operava nos aeroportos; de outro, Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima atuavam na Caixa Econômica Federal; em paralelo, Michel Temer e Eliseu Padilha conspiravam no Congresso, enquanto Henrique Eduardo Alves recolhia propinas numa das arenas da Copa do Mundo; com o golpe dos corruptos contra a presidente honesta, o Brasil passou a ser comandado diretamente pelo crime e milhões de pessoas perderam seus empregos

A entrevista bombástica do empresário Joesley Batista à revista Época, que aponta Michel Temer como chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil (saiba mais aqui), confirma o que o mundo inteiro já sabe. O Brasil foi palco do mais extravagante golpe de estado de todos os tempos. Aquele em que uma presidente legítima e honesta foi derrubada por uma legião de corruptos, com uma população manipulada por meios de comunicação comprometidos com esse processo vergonhoso.

Enquanto foi presidente, Dilma sempre foi acusada de ser "inábil politicamente". Traduzida para o português, essa expressão significa apenas que ela era refratária à corrupção endêmica de seus aliados. Ou seja: Dilma não roubava nem deixava roubar. Por isso mesmo, tantos esquemas de corrupção foram fechados em sua administração. Um contrato na área internacional da Petrobras, que renderia uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB, foi cortado pela metade. Aliados de Michel Temer, como Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, ocuparam cargos em sua administração, mas foram demitidos.

Hoje já se sabe que, de acordo com as delações da Odebrecht, Moreira Franco operava nos aeroportos. Ele foi acusado de receber propinas quando nem era candidato a nada. De outro, Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima atuavam na Caixa Econômica Federal. Enquanto isso, Henrique Eduardo Alves recolhia propinas numa das arenas da Copa do Mundo. Em paralelo, Michel Temer e Eliseu Padilha conspiravam no Congresso.

Hoje, Cunha está preso, condenado a mais de 15 anos. Henrique Alves também foi detido, na mais recente fase da Lava Jato. Temendo ser a "bola da vez", Geddel entregou seus passaportes à Polícia Federal. Como disse Joesley, quem não está preso, hoje está no Palácio do Planalto. Com o golpe dos corruptos contra a presidente honesta, o Brasil passou a ser comandado diretamente pelo crime e milhões de pessoas perderam seus empregos.
Brasil247
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