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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Juventude organizada exige reformas estruturantes na educação, política e comunicação

30 de Julho de 2013, 21:31, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Para os movimentos presentes ao Coletivo Nacional de Juventude da CUT, momento é de aproveitar a energia das ruas e aprofundar a luta por avanços e conquistas

Representantes dos movimentos que compõem a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira participaram na manhã desta segunda-feira (29) do debate sobre a conjuntura política durante a mesa que iniciou os trabalhos do Coletivo Nacional de Juventude da CUT.

Em consonância com momento atual vivenciado pela sociedade brasileira, onde milhares foram às ruas para exigir mais avanços e melhorias nos serviços públicos, é desafio dos movimentos organizados aproveitar a energia que emerge das ruas para aprofundar a luta por mudanças estruturais tão fundamentais à construção de um país justo, democrático e igualitário.

Apesar dos avanços consolidados nos últimos dez anos durante os governos democrático-popular, pautado pela distribuição de renda e crescimento da economia, o governo preteriu o encaminhamento de reformas estruturantes e pontuais que o País necessita.

O capital ainda controla a economia e dita as regras do sistema político brasileiro, os serviços públicos ofertados à população encontram-se sucateados e os meios de comunicação são controlados por meia dúzia de famílias.

“Em que pese os avanços e conquistas, o governo apresenta contradições em seu projeto. Nos últimos dez anos não conseguimos implementar no País reformas democráticas que possibilitassem um salto de desenvolvimento, como a reforma agrária, política, urbana, dos meios de comunicação. Mesmo a reforma da educação em curso apresenta um série de limitações”, declarou Virgínia Barros, presidenta da UNE (União Nacional dos Estudantes).

Tanto a juventude como a população em geral estão sub-representadas no sistema político brasileiro. Unificados no discurso, os representantes dos movimentos de juventude foram enfáticos ao afirmar que a conjuntura atual demanda a massificação do debate sobre a reforma política com foco na extinção do financiamento privado de campanha.

“O Congresso Nacional não representa a diversidade do povo brasileiro. As campanhas eleitorais são controladas por interesses corporativistas e privados, que permitem a formação de lobbies comprometidos com os setores mais conservadores. Precisamos de uma reforma política com financiamento público de campanha, ampliação da democracia e dos níveis de participação popular”, exclamou Virgínia.

Carla Bueno, representante do Levante Popular da Juventude, propôs que os movimentos sociais aproveitem o dia 30 de agosto, quando ocorrerão novas mobilizações das centrais sindicais, para organizar um grande ato em prol da democratização da comunicação. “Uma bandeira de luta que unifica todos os setores é o ‘Fora Globo’. Podemos aproveitar este dia e realizar ações na frente de todas as afiliadas da Globo nos estados agregando toda juventude nesta luta. É evidente o quanto a mídia teve uma influência direta para inserir a pauta conservadora nas mobilizações atuais, o que nos mostra a importância de aprofundarmos a luta pela democratização dos meios de comunicação”, destacou.

Resultado das mobilizações de junho e das ações organizadas pela Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, que congrega mais de 40 movimentos sociais e organizações, a presidenta Dilma Roussef recebeu a juventude da CUT e diversas lideranças juvenis em audiência no final do mês passado.

Dilma reconheceu a legitimidade dos movimentos, afirmando o compromisso com a melhora da qualidade dos serviços públicos e dos governos em promoverem um diálogo específico com a juventude. “A presidenta mostrou disposição em nos ouvir, mas o governo tem dado respostas limitadas as reivindicações da sociedade. É preciso avançar no diálogo que possibilite a construção de avanços na pauta da juventude brasileira”, afirmou Carla Bueno.

De acordo com Jefferson Lima, secretário de Juventude do PT (Partido dos Trabalhadores), a Jornada de Lutas teve uma repercussão importante, com ações nos principais estados e em diversos municípios. “Foi um processo de mobilização que garantiu, por exemplo, a aprovação do Estatuto da Juventude que será sancionado pela presidenta Dilma no dia 5 de agosto”, informou.

Para Igor Felippe, representante do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra), a reforma política é o primeiro passo para a institucionalização de outras reformas estruturantes. “A unidade política e programática de ação dos movimentos que compõem a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira será fundamental nesta conjuntura. Só conseguiremos enfrentar estes desafios se estivermos unidos e compreendermos o caráter da classe dominante, o quadro de formação social do País, no qual a burguesia impede a participação do povo na política e, por conseqüência, a realização da reforma agrária, da democratização da comunicação, redução da jornada.”

Alertando para a informação de que 60% dos/as jovens afirmarem que as instituições precisam ser mais flexíveis e abertas ao diálogo com a juventude, Daniel Souza, representante da REJU (Rede Ecumênica da Juventude), crê “que caso não façamos o debate entre religião, estado laico e política, corre-se o risco de ficarmos nas mãos dos setores fundamentalistas e conservadores.”

Maria Julia Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, destacou o momento oportuno no qual ocorre este Coletivo, lembrando que a Secretaria realizou seu Encontro agora em julho “onde pensamos quais ações queremos levar para a III Conferência Nacional da Promoção da Igualdade Racial (Conapir) precedida das etapas estaduais que se iniciam no começo de agosto. Ocorreu também na semana passada a reunião do Coletivo de Mulheres e agora este Coletivo de Juventude. Todas essas ações visam a construção da luta coletiva sempre com um olhar especial para os 30 anos que a nossa central comemora no mês de agosto”, observou.

“Não podemos esquecer também da luta contra os leilões do petróleo e contra o PL 4330 da terceirização desenfreada, que atingem diretamente as políticas sociais e organização da classe trabalhadora”, assinalou Alfredo Santos Jr., secretário nacional de Juventude da CUT.

Uma nova Plenária entre os movimentos que integram a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira ocorrerá no dia 3 de agosto.
por William Pedreira - CUT

BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



A juventude como protagonista do novo momento histórico

30 de Julho de 2013, 9:09, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Estamos vivendo um momento político muito importante e um novo período histórico, aberto com as mobilizações realizadas desde junho, que colocaram as lutas sociais no centro de conjuntura nacional, tendo a juventude como protagonista.
Temos muitos desafios pela frente, que precisamos enfrentar e superar com organização, unidade, trabalho político e mobilização. Precisamos fazer a análise correta da atual conjuntura para que nossas ações tenham a capacidade de incidir na conjuntura, enfrentar os nossos inimigos e fazer pressão pelas reformas estruturais que defendemos no manifesto da articulação.
Precisamos também fazer um esforço de apresentar bandeiras à sociedade que possam dialogar com as mobilizações de juventude que estouraram no último período. Assim, podemos canalizar essa energia no sentido que queremos.
Dessa forma, a avaliação que fazemos é que as principais bandeiras na atual conjuntura para a nossa articulação devem ser:
1- democratização dos meios de comunicação (tendo como linha o Fora Globo!),
2- fim do genocídio da juventude e da violência policial e
3- ampliação dos investimentos públicos em educação, com foco nos 10% do PIB para educação
A luta pela reforma política, que também consideramos central, tem um caráter mais amplo e tem envolvido o conjunto dos partidos, centrais e movimentos sociais. Com isso, precisamos nos envolver e fortalecer, mesmo sabendo que não é específica da juventude.
Avaliamos que é fundamental fazer uma reunião das organizações da articulação da juventude, com a representação de todas as forças que se envolveram neste processo e, se possível, que tenha a participação de dirigentes de todo o Brasil para que possamos consolidar essas avaliações.
Assim, convocamos todas as organizações para participar da reunião da articulação da juventude brasileira, no dia 3 de agosto, em São Paulo. Esse encontro acontecerá durante todo o dia, tendo um momento de análise de conjuntura e depois de debate para que possamos construir a linha mais unitária possível e as ações conjuntas.

Calendário de lutas

Fizemos uma discussão também sobre o calendários de lutas da articulação, que se coloca como fundamental no atual quadro político e pode cumprir o papel da canalizar a disposição de luta que a juventude demonstrou no último período. Propomos que as organizações de juventude se reúnam para avaliar, debater e organizar o seguinte calendário:
28 de agosto – Dia de luta das entidades estudantis que fazem parte da UNE, em defesa dos 10% do PIB para educação, que deve acontecer de forma centralizada em Brasília. Mesmo sabendo das dificuldades de deslocamento, sugerimos que as organizações de juventude vejam a possibilidade de participar.
30 de agosto- Realização de atos na frente das sedes da Rede Globo em todo o país, para fazer agitação do “Fora Globo” como forma de pautar a democratização dos meios de comunicação. Sugerimos que, nas reuniões para a construção dessas manifestações, convidem as entidades do movimento de democratização da comunicação e blogueiros progressistas para construir conjuntamente o ato. No período que antecede essa jornada, realizar aulas públicas sobre o tema, que podem contribuir para acumular forças nesse processo.
7 de setembro- Participar, fortalecer e construir um bloco específico da nossa articulação no Grito dos Excluídos, tradicional data de lutas dos movimentos sociais e das pastorais, que tem como lema “juventude que ousa lutar constrói projeto popular”. A bandeira central nesse dia de luta é o fim do genocídio da juventude negra, contra a violência policial e pela desmilitarização da PM, que dialogam com as pastorais que constroem o Grito. O fortalecimento do Grito ganha uma dimensão maior na medida em que organizações de direita também convocaram atos para o 7 de setembro, então temos que fazer a disputa e demonstrar força. Já consultamos o Grito Nacional, que apoia a nossa iniciativa. Procurem as pastorais da juventude e a organização do Grito no seu município para apresentar a proposta e fazer parte da construção.

Agenda geral

Temos um calendário de reuniões, articulações e mobilizações, que envolvem as centrais sindicais e movimentos populares, que precisamos participar e colocar a perspectiva da juventude:
22 a 26/7- Atividades das organizações da Jornada Mundial da Juventude no Rio
25/7- Mobilizações dos movimentos do campo em torno do Dia dos Trabalhador@s Rurais
30 e 31/7- Reunião da Juventude do Foro de São Paulo
29/7 a 4/8- Reunião do Foro de São Paulo
5/8- Plenária dos Movimentos Sociais em São Paulo
6/8- Luta das Centrais Sindicais contra terceirização, com atividades no local de trabalho, paralisações e protestos contra entidades patronais
 30/8- Jornada de Luta das Centrais Sindicais com paralisações, greves e manifestações de rua
7/9 – Grito dos Excluídos
A construção dessas lutas demanda que sejam realizadas reuniões das organizações da articulação da jornada de juventude para discutir as bandeiras políticas e o calendário. Esperamos a rearticulação dos comitês locais para que possamos construir a unidade na prática para enfrentar os desafios colocados pela atual conjuntura.
Acreditamos que passamos por um bom momento para ampliar a nossa articulação, convidando para participar setores que não conseguimos trazer no começo do ano e também organizações que despontaram nesse processo de lutas. Sugerimos que sejam realizadas aulas públicas sobre as bandeiras apresentadas e construídas Assembleias Populares da Juventude que possam fortalecer a unidade e ampliar a abrangência da nossa articulação.
Por Vic Barros – UNE / Alfredo Santos Jr e Léa Marques – CUT / Raul Amorim e Igor Felippe – MST / Carla Bueno- Levante Popular da Juventude/ André Tokarski- UJS- União da Juventude Socialista/ Daniel Souza- Reju- Rede Ecumênica da Juventude
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Auditoria cidadã prepara carta aberta à presidenta Dilma Rousseff

23 de Julho de 2013, 18:42, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Mais de 30 entidades que compõem a Auditoria Cidadã da Dívida reuniram-se para fazer uma avaliação das últimas manifestações públicas ocorridas no Brasil. A reunião aconteceu no dia 16 de julho, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília, e contou com a participação da Fenajufe, que foi representada pelo coordenador Edmilton Gomes.
Na avaliação foi majoritária a tese de que faltou a participação dos moradores de favelas e locais menos favorecidos nas manifestações, provavelmente devido aos benefícios oferecidos pelo governo como bolsa família e financiamento para a casa própria. Mas foi considerado positivo o fato de acontecerem protestos contra os gastos excessivos com a Copa do Mundo, contrapondo-os à falta de investimento em hospitais e escolas. Essas questões, aliadas ao fato de que a dívida brasileira hoje absorve quase meio orçamento do país por ano (veja o gráfico do Orçamento Geral da União executado em 2012), demonstram como o dinheiro poderia ser melhor aplicado no Brasil.
Apesar disso, não se sabe ao certo qual é o montante dos juros nominais da dívida pública efetivamente pagos, pois o governo brasileiro não divulga este dado. Nem a CPI da Dívida, encerrada em 2010 na Câmara dos Deputados, conseguiu obter esta informação. Por isso é tão necessário fazer uma auditoria cidadã da dívida pública. Mas muito além de verificar os números, é preciso entender qual é a contrapartida dessa dívida e em que condições ela se originou. Esta auditoria já deveria ter sido realizada, pois além de estar prevista na Constituição Federal (artigo 26 do ADCT), foi aprovada por um grande plebiscito popular realizado em mais de 3,3 mil municípios no ano 2000.
Como encaminhamentos da reunião, foi elaborada uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, da qual a Fenajufe é uma das signatárias, e ficou definido que as entidades devem multiplicar o panfleto (em elaboração) que divulga um comparativo da dívida com o que daria para construir com esse valor.  - do FENAJUFE
Leia também:  
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Quintas Resistentes mantem viva a memória sobre as lutas contra a ditadura civil-militar

19 de Julho de 2013, 13:41, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 



As Quintas Resistentes acontecem na Livraria Antonio Gramsci, no Rio de Janeiro. O evento é restrito a uma equipe de jornalistas e entrevistadores convidados que a cada semana comandam um bate-papo sobre as variadas lutas contra a ditadura civil-militar. O objetivo é manter viva a memória sobre o período.

Iniciando o projeto Quintas Resistentes, esteve presente, no dia 4/7, Vladimir Palmeira, importante liderança na área estudantil.
O segundo evento, no dia 11/07, entrevistou Ivan Proença que foi capitão do Regimento Presidencial de João Goulart.
O jornalista Cid Benjamin, que militou no MR-8 e participou da guerrilha urbana durante a ditadura será o entrevistado desta quinta-feira, 18/07.
Na semana que vem, no dia 25/07, o entrevistado será Washington Costa, que falará sobre o movimento operário.
Nas quintas-feiras de agosto teremos Jessie Jane (1º/08); Victoria Grabois (08/08); Cecília Coimbra (15/08); Carlos Eugenio Clemente (22/08) e Zuleide Faria de Melo (29/08). O coordenador do NPC, Vito Giannotti, encerra as Quintas Resistentes no dia 5 de setembro.
  Acompanhe ao vivo a partir das 19h, pela TV-NPC: http://nucleopiratininga.org.br/aovivo/
Ou veja em vídeo

FORMATO DO EVENTO
É uma espécie de Roda Viva e o nosso "estúdio" é a livraria Antonio Gramsci. O evento é restrito a uma equipe de jornalistas e entrevistadores convidados que a cada semana comandam o bate-papo sobre as variadas lutas contra a ditadura civil-militar. Só que este bate-papo é transmitido ao vivo pela internet no endereço: http://nucleopiratininga.org.br/aovivo/

O primeiro bloco, de 15 minutos, fica reservado para o convidado falar livremente sobre sua atuação durante o período da ditadura. Depois, nos outros três blocos, também de 15 minutos cada, os jornalistas da mídia alternativa e demais entrevistadores (professores e interessados no tem) fazem perguntas e o convidado responde. No total somos cerca de 10 pessoas porque nosso espaço é muito pequeno.

A Livraria Antonio Gramsci fica na rua Alcindo Guanabara, nº 17 / térreo, Centro - RJ. É no hall do edifício do Teatro Dulcina.
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Samuel Pinheiro Guimarães: “Democratização da mídia é prioritária para a defesa da soberania”

18 de Julho de 2013, 6:41, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Embaixador alerta para riscos decorrentes do atual “controle dos meios de comunicação pelas classes hegemônicas mundiais”

“O controle dos meios de comunicação é essencial para o domínio da classe hegemônica mundial. Como esses meios são formuladores ideológicos, servem para a elaboração de conceitos, para levar sua posição e visão de mundo. Daí a razão da democratização da mídia ser uma questão prioritária”, afirmou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães no debate “O Brasil frente aos grandes desafios mundiais”, realizado nesta terça-feira na Universidade Federal do ABC.
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (2009-2010) e secretário geral do Itamaraty (2003-2009) no governo do presidente Lula, o embaixador defendeu a campanha do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) por um novo marco regulatório para o setor. Segundo ele, uma relevante contribuição à democracia e à própria soberania nacional, diante da intensa disputa política e ideológica numa “economia profundamente penetrada pelo capital internacional”.
Entre as iniciativas para garantir o surgimento e estabelecimento de novas mídias, apontou, está a “distribuição das verbas publicitárias do governo”, desconcentrando os recursos públicos e repartindo de forma justa e plural. “O critério de audiência, que vem sendo utilizado, privilegia o monopólio e o oligopólio”, sublinhou.
O embaixador também condenou o fato de que um mesmo grupo possa deter emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas – a chamada propriedade cruzada. Conforme Samuel, esta concentração acaba concedendo um poder completamente desmedido para alguns poucos divulgarem as suas opiniões como verdade absoluta. “Quando estados como a Argentina, o Equador e a Venezuela aprovam leis para democratizar a comunicação, a mídia responde com uma campanha extraordinária, como se isso fosse censura à imprensa”, lembrou.

Também condenando a manipulação da informação e o papel desempenhado por setores da mídia, o professor Paulo Fagundes Vizentini, coordenador do Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, considerou inadmissível que “os mesmos que bombardeiam e ocupam militarmente países soberanos venham agora dar lições de direitos humanos”.
“Antes era feio não ter opinião, hoje é ideológico, que mais se parece com fisiológico”, disse Vizentini, defendendo a afirmação do interesse público e da soberania nacional, e combatendo “os que querem que o país fique na segunda divisão, desde que sejam o capitão do time”.
O professor sublinhou o papel estratégico e singular proporcionado pela descoberta do pré-sal, tanto do ponto de vista energético, como geopolítico, e alertou para a necessidade de que o Brasil tenha os elementos de dissuasão para impedir que esse imenso patrimônio venha a ser apropriado militarmente pelos estrangeiros. “Para isso temos de enfrentar os espíritos fracos e colonizados. O colonialismo é o mais difícil de combater, porque está dentro da nossa cabeça”, frisou.
Para o secretário de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Pedro Bocca, “o fortalecimento dos espaços de mídia dos movimentos sociais, como a TeleSur, a Alba TV e a TVT, com sua divulgação em canal aberto, são uma necessidade do momento para o avanço da própria integração”. “Nesse momento, o investimento do governo é essencial para combater a desinformação e garantir a efetiva democratização da comunicação e do país”, concluiu.

Acompanhe ao vivo e veja fotos e resumos dos debates pelo
www.conferenciapoliticaexterna.org.br
www.facebook.com/umanovapolíticaexterna
da Revista Forum
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