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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Se o Lula for preso, a culpa é nossa!

18 de Setembro de 2016, 12:58, por BlogueDoSouza

Vídeo es-pe-ta-cular do deputado Reginaldo Lopes




Do Paulo Henrique Amorim
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Lula convoca uma coletiva de imprensa após denúncia do MPF e dá a sua versão dos fatos

17 de Setembro de 2016, 13:10, por BlogueDoSouza



Após a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) nesta quarta-feira (14) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher Marisa Letícia, e mais seis pessoas, Lula convocou uma coletiva de imprensa pra dar a sua versão dos fatos. Segundo o procurador Deltan Dallagnol, Lula era o "comandante máximo do esquema de corrupção identificado na Lava Jato”. Ele tem convicção, mas não tem provas!

#PovoComLula!



Da Rede TVT
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Milhares vão à Avenida Paulista por "Fora Temer"

12 de Setembro de 2016, 10:22, por BlogueDoSouza

A Avenida Paulista foi palco, pelo segundo fim de semana consecutivo, de um ato político contra o golpe de estado que afastou, de forma arbitrária, Dilma Rousseff da presidência. No começo da tarde deste domingo (11), manifestantes concentravam-se no vão livre do Masp, carregando bandeiras e cartazes reivindicando novas eleições e com palavras de ordem pelo "Fora Temer".

Inciativa das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, o protesto reuniu cerca de 60 mil manifestantes, entre lideranças políticas e partidárias, entidades dos movimentos sociais e independentes.

Durante a manifestação, ocorreu um ato político que contou com a presença da Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do prefeito, candidato a reeleição na cidade de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), além de entidades dos movimentos de moradia, juventude, sindical, cultural e estudantil.

Na avaliação do coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guiherme Boulos, a luta contra o golpe se faz presente cotidianamente nas ruas."Esse ato é mais uma mobilização contra o governo golpista de Michel Temer, pelas Diretas Já e em defesa dos direitos dos trabalhadores, nos últimos dias ocorreram manifestações quase diárias, demonstrando que há resistência, eles não irão aplicar o progama que querem e consumar o golpe no Brasil goela abaixo", afirma Boulos.

Retiradas de conquistas é combustível para luta

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), considera que, quanto maior a perda de conquistas sociais, maior a mobilização nas ruas. "A Frente Brasil Popular, em sintonia com a Frente Povo sem Medo, vão dando uma resposta efetiva, manifestações ocorrem em todo país e eu acredito que esse caldo tende a engrossar, sobretudo a luz das medidas que o governo ilegítimo vem adotando. Há de fato em curso uma agenda extremamente regressiva, que depõe contra qualquer expectativa de retomada do crescimento econômico".

"O governo faz a opção de apostar em medidas que irão colocar em cheque a Consolidação das Leis de Trabalho, por fim na Previdência Social e implementar uma agenda com vistas a institucionalização do trabalho precário com terceirização irrefreável, bem como a instituição do chamado negociado sobre o legislado, todas essas ações causarão um período de retrocesso sem precedentes ao país" alerta Adilson.

"Diretas já para derrubar golpistas"

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, comentou sobre a recente decisão da sigla em apoiar a bandeira das Diretas Já. "É uma palavra de ordem que unifica todo movimento popular, a esquerda, pois tendo o golpe se consumado é preciso derrubar o governo ilegítimo, e um caminho para isso é a convocação das eleições diretas", destaca Falcão.

Camila Lanes, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) declara que, apesar de toda a repressão da polícia militar com os manifestantes, a luta continua. "Seguimos na luta para derrubar o golpe e reivindicar as diretas já, Michel Temer pode até convocar o exército para conter os protestos, vamos em frente em defesa da democracia", ressalta Camila,

Greve Geral

Edson Carneiro (Índio) , secretário geral da Intersindical, falou a respeito da proposta de greve geral das centrais sindicais, que são contrárias a alta taxa de desemprego e a precarização da Consolidação das Leis do Trabalho, "os bancários estão em greve, na semana que vem entram os trabalhadores dos Correios, petroleiros, químicos, metalúrgicos e no próximo dia 22 estamos construindo um dia nacional de paralisação, mobilizando um calendário de greve geral, unificando todas as centrais, podendo barrar as reformas, os ataques às conquistas, derrubando o governo e retomando a democracia plena no país", conclui.

Logo após o ato político, o protesto o seguiu na Avenida Paulista sentido a Avenida Brigadeiro Luis Antonio. Em frente à Fiesp, manifestantes gritavam " Golpistas, golpistas", lembrando do apoio estratégico da federação no processo de impeachment. - Por Laís Gouveia no Portal Vermelho


BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Paulista terá novo protesto contra governo Temer neste domingo (11)

11 de Setembro de 2016, 12:46, por BlogueDoSouza


CUT - Hoje, a partir das 14h, a Avenida Paulista será palco de mais uma manifestação contra o governo ilegítimo de Michel Temer. As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem entidades como CUT, MTST, CMP, e MST, organizam novo protesto no domingo (11) pelo Fora Temer, Nenhum Direito a Menos e Diretas Já.

A atividade iniciará no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Av. Paulista, 1578. No último domingo, os movimentos reuniram 100 mil pessoas nas ruas da capital. Logo após o encerramento do ato, a Polícia Militar (PM) atirou bombas e jatos de água nos manifestantes, em uma semana marcada por violência e repressão do governo de São Paulo.

Nesta semana, o governo federal sinalizou com mais um pacote de maldades, desta vez com mudanças profundas nos direitos trabalhistas, situação que jamais será tolerada pelos movimentos, afirma o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo. "Antes do golpe, nossa prioridade era ampliar direitos, agora, nossa obrigação é estar nas ruas para não perder o que muitos deram a vida para conquistar. E pode acreditar que golpista não terá um só dia de sossego enquanto tivermos um governo que não foi eleito pelo povo", conclui o dirigente.


Rede Brasil Atual -  Concentração do "Ocupe a Paulista, Fora, Temer, Diretas Já" será a partir das 14h, no vão livre do Masp. No mesmo horário, mulheres iniciam marcha no número 900 da mesma avenida.

As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo realizam o ato "Ocupe a Paulista, Fora, Temer, Diretas Já" contra o governo de Michel Temer, hoje (11), a partir das 14h, na Avenida Paulista, com concentração no vão livre do Masp. No mesmo horário, em frente à TV Gazeta, no número 900 da Paulista, será realizado o ato "Mulheres sem Temer".
"São tempos difíceis de um governo golpista, machista e conservador, que quer retirar os direitos de toda população. De uma política falida, feita pelas mesmas velhas figuras conservadoras e machistas. Mas são tempos de muita luta", protestam as mulheres.
No último domingo (4), mais de 100 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista com o mesmo objetivo. O ato foi duramente reprimido pela Polícia Militar quando chegava ao final, no Largo da Batata, na zona oeste. O mesmo ocorreu na cidade de São Paulo no dia 31 de agosto, na manifestação contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Já na manifestação de quinta-feira (8), quando o objetivo era realizar um ato em frente à casa do presidente, no Alto de Pinheiros, apesar da tensão, por conta do forte aparato policial, não houve violência policial.
Na véspera, feriado de 7 de setembro, o Grito dos Excluídos reuniu milhares de pessoas protestando contra o governo Temer em todo o país.

Neste domingo, um dos fatores que motivam o protesto é a proposta que vai sendo revelada aos poucos pelo governo federal de avançar sobre os direitos trabalhistas, com liberação do aumento da jornada de trabalho para até 12 horas semanais, um "pacote de maldades", segundo as frentes populares.
"Antes do golpe, nossa prioridade era ampliar direitos, agora, nossa obrigação é estar nas ruas para não perder o que muitos deram a vida para conquistar. E pode acreditar que golpista não terá um só dia de sossego enquanto tivermos um governo que não foi eleito pelo povo", disse o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.
Compõem as frentes que estão à frente dos protestos entidades como a CUT, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Central de Movimentos Populares (CMP).
Diariamente vários atos estão sendo realizados em todo o país. A programação de atos por todo o país podem ser consultadas em página criada no Facebook (https://www.facebook.com/eventosforatemer).
Ontem, foi o dia das mães levarem seus filhos à Avenida Paulista. "Mães pelo Fora Temer" é um movimento que também ganha corpo contra o governo federal e suas medidas.
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Militantes contra o golpe de 1964 explicam semelhanças com o momento atual do Brasil

10 de Setembro de 2016, 20:20, por BlogueDoSouza



Um sindicalista, um ex-integrante da luta armada e dois jornalistas contam porque o impeachment de Dilma é um golpe


A fragilidade e a inconsistência dos argumentos que embasaram o impeachment de Dilma Rousseff (PT) levaram muitos a classificar o processo como um golpe. Nos primeiros dias de governo não-eleito, Michel Temer (PMDB) já dá mostras de qual será sua agenda.

O Brasil de Fato conversou com quatro pessoas que, de alguma forma, resistiram ao governo dos militares, instalado no país em 1964. Um sindicalista, um ex-integrante da luta armada e dois jornalistas relatam porque consideram o impeachment de Dilma um golpe e comparam o atual momento do Brasil com a Ditadura dos quartéis.

Confira a versão em áudio da reportagem (para baixar o arquivo, clique na seta ao lado de compartilhar):



Anton Fon Filho, 69 anos, advogado e ex-integrante da Aliança Libertadora Nacional



Eu tinha 16 anos quando o Golpe de 64 veio. Logo em seguida, em setembro do mesmo ano, com 17 anos, entrei no Partido Comunista Brasileiro: antes disso não havia militado. Depois, integrei a Ação Libertadora Nacional, participando de seu Grupo Tático Armado. Fui preso em dezembro de 1969, e fiquei até dezembro de 1979.

As ditaduras são momentos de absoluta agressividade repressiva e de absoluto desrespeito aos direitos humanos. Elas têm objetivos muito bem determinados. O da Ditadura Militar brasileira foi favorecer os interesses do capital financeiro norte-americano.

Esses sinais indicam uma proximidade entre o que se passou naquele período e o que se passa agora. Em primeiro lugar, por conta da repressão. Nós estamos vendo como, imediatamente após a aprovação pelo Senado, a Polícia Militar dirigida pelos governos fascistas do PSDB se lançaram contra manifestações pacíficas. E também como o próprio governo vem lançando políticas, não só somente para violar os direitos dos trabalhadores, do povo mais pobre, mas também para favorecer os interesses das grandes empresas estrangeiras, principalmente petrolíferas.

Esse golpe [atual], em resumo, rompe o pacto que foi firmado em 1988. O que está sendo colocado agora exige de todos nós que, imediatamente, nos vejamos diante da necessidade de fazer uma luta pela restauração democrática, através de uma Assembleia Nacional Constituinte, livre, soberana e exclusiva para se firmar um novo pacto.

Chico Malfitani, 65 anos, jornalista, publicitário e fundador da Gaviões da Fiel


Minha luta contra a Ditadura começou como estudante, depois como fundador da Gaviões - criada em 1969, no auge da Ditadura - e como jornalista, na revista Veja, dirigida por Mino Carta, entre 1974 e 1979. Como jornalista, tentei ao máximo denunciar a Ditadura Militar, em uma época que havia censura prévia dentro da redação. Na Veja, a gente escrevia as reportagens e tinha um sujeito, agente da Polícia Federal, em uma mesa com dois carimbos: "vetado" e "aprovado". Ele decidia o que os leitores podiam ler ou não.

Como repórter da Globo, em 80 e 81, também. Dentro do espaço que tínhamos na época, fizemos a cobertura das primeiras greves de metalúrgicos, do surgimento de Lula. Foi na Globo que percebi que, como jornalista, ao invés de estar ajudando para mudar esse sistema de concentração de renda injusto no Brasil, eu estava ajudando a manter.

A mídia, como estamos vendo hoje, é absolutamente parcial. O jornalismo é muito mais agente de manutenção do que da mudança. Quando eu trabalhei no Jornal Nacional, tudo de ruim acontecia fora do Brasil. Aqui, era a versão oficial de Brasília, otimista. A opinião pública estava anestesiada. Os problemas não eram revelados. Isso está se repetindo: a partir do governo Temer, o Brasil vai voltar a ser lindo e maravilhoso.

A Ditadura foi o período mais obscuro da história do país. Houve uma concentração de renda brutal - o país cresceu, mas para os ricos -, sem liberdade de expressão e de opinião.

[O impeachment contra Dilma] é uma repetição de 64 de uma maneira muito mais sofisticada e planejada. Houve um golpe em diversas frentes: jurídica, midiática e policial. Você vê a justiça investigando apenas um lado. A mídia é responsável por isso: a Globo teve um papel importantíssimo. E o pior, com a entrega das nossas riquezas do Pré-sal, a única coisa que falta ser tomada pelos estrangeiros e que poderia garantir um futuro para o país. É um programa de governo que vai mudar as conquistas trabalhistas, vai privatizar tudo. Esse programa jamais ganharia uma eleição, por isso teve golpe.

As manifestações que os jornalistas celebravam - "o povo acordou" - serão criminalizadas: "são os vândalos". Temos um longo período pela frente. Primeiro, é preciso somar e acumular forças. Trabalhar para que a população entenda o que será tomada dela.

Sebastião Neto, 65 anos, metalúrgico e sindicalista, membro da Oposição Sindical em São Paulo



A vida inteira fui da Oposição Metalúrgica. Fui preso em 1969, com 18 anos de idade. Passei sete anos na clandestinidade.

No nosso caso particular, nós enfrentamos uma aliança entre o empresariado, a Ditadura e os pelegos, nomeados como interventores - que nos entregavam para a polícia ou o patrão. No mundo do trabalho, você estava arriscando sua família e seu emprego. Não se deixava de fazer o enfrentamento, mas não podia se expor muito. Estávamos dentro da fábrica, tentando organizar sem perder o emprego, tentando não ser identificado. Do AI-5 até 1978, nós desaparecemos de cena. Nós tivemos quatro mortes na categoria: Olavo Hansen, em 1970; Luiz Hirata, em 71; Manoel Fiel Filho; em 76 e Santo Dias, em 79. Os três primeiros mortos sob tortura e o último na porta da fábrica Sylvânia, em greve. [O que ocorreu no Congresso] é um golpe. As pessoas votam e uma maioria parlamentar derruba. Por outro lado, não dá para se passar de vítima. Houve a aplicação de um programa [em 2015] que não era coerente com o que havia sido anunciado. As pessoas não saíram as ruas para defender o governo porque não se sentiam representadas. Isso não nos traz nenhuma satisfação, é um desastre total. Você vota e não vale seu voto, vale o voto de 300 picaretas, que decidem que não pode ser mais governo. É um drama enorme para a esquerda. Do ponto de vista político, há o risco de minha geração ver 40, 50 anos de militância indo pro brejo. Para os trabalhadores, só podemos esperar dias piores. Não temos nenhuma ilusão: é o primeiro tempo contra a Alemanha, já está 5 x 0 para os caras. É uma situação muito difícil de recomposição. Eu gostaria de ter palavras de incentivo, mas nós voltamos para o que fizemos a vida inteira: militar e resistir. Vamos passar um bom tempo na resistência. Nós temos que reconquistar o povo.

Rose Nogueira, 70 anos, jornalista e integrante do Grupo Tortura Nunca Mais



Eu tinha muito pouco engajamento. O que eu fiz foi emprestar meu apartamento para algumas reuniões, não muitas. Meu marido e eu fomos presos. Eu tinha um bebê de 33 dias. Fiquei presa nove meses. Me deram injeção à força para cortar o leite.

Faz parte dos direitos humanos - está nos escritos de São Tomás de Aquino, na Carta dos Direitos do Homem da Revolução Francesa, na Declaração da ONU - o direito de resistência à tirania. Alguém questiona a Resistência Francesa? Existiu uma Resistência Brasileira, muito bonita e forte e que ajudou na conquista e na construção da democracia. As Diretas Já foram resistência de massa. O que nós fizemos foi resistir à tirania, cada um à sua maneira. Todas as formas de resistência à tirania são legítimas.

A resistência à Ditadura cresceu e se tornou de massas. A história é um processo, não um evento.

Eu vejo [o processo contra Dilma] como golpe. É um golpe de Estado por forças reacionárias e conservadoras. Quando a gente vê que grande parte dos senadores são investigados ou processados por corrupção, que moral é essa? Meu sentimento foi de profunda tristeza e decepção.

Acabei de ver um notícia de que o governo atual vai suspender a Farmácia Popular, além de outros programas. O que é isso? É penalizar os mais vulneráveis. Tem um componente muito cruel, no momento em que o mundo está abandonando o neoliberalismo, ele está sendo imposto no Brasil de forma arbitrária

[A violência policial contra as manifestações] me lembra a mesma repressão [da Ditadura]. Achei um horror, descabida, exagerada. Depois da manifestação de domingo (4), inteiramente pacífica, a polícia apareceu para reprimir, atirando a esmo. Parece coisa orquestrada. Depois ficamos sabendo da prisão dos jovens. A acusação está no condicional: "iriam praticar crimes". Que crimes? O juiz, no dia seguinte, disse que as prisões foram irregulares e mandou soltar. No tempo da ditadura era isso. Eu fui acusada em três artigos da Lei de Segurança Nacional, somando dava 36 anos de prisão. Fomos absolvidos depois de dois anos, mas já tinham destruído nossas vidas.

Edição: José Eduardo Bernardes - Brasil de Fato
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