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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Gleisi: “A única forma de barrar a crise e o caos social é a libertação de Lula”

12 de Junho de 2018, 7:55, por #BlogueDoSouza

Ao lado de Fernando Haddad, Márcio Pochmann, Renato Simões e Márcio Macedo, Gleisi fala à vigília Lula Livre, em Curitiba / Foto: Ricardo Stuckert

Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, senadora e presidenta do PT reafirma candidatura de Lula à presidência

Um ato realizado na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, na última sexta-feira (8), serviu para oficializar de vez a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Mesmo preso há mais de dois meses na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, as recentes pesquisas de intenção de voto colocam Lula na dianteira da preferência do eleitorado em todos os cenários avaliados. Mas como o PT fará uma campanha com seu candidato preso?

Essa é uma das questões abordadas pela senadora e presidenta nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, em entrevista exclusiva desta segunda-feira (11) ao Brasil de Fato. Confira:

Brasil de Fato - Senadora, como o PT pretende tocar uma campanha eleitoral com um candidato preso?

Gleisi Hoffmann - O Lula é muito grande e muito conhecido no Brasil. Aliás, o nome Lula já é um programa de governo. Então quando a gente fala de Lula, as pessoas sabem de quem estamos falando, sabem o significado para a vida delas, sabem o que estamos propondo.

Então, fazer a campanha de Lula, mesmo sem ele, não é algo difícil, complexo, como seria caso tivéssemos que apresentar um outro candidato que teria que se tornar conhecido. Lula é o que tem de mais claro na lembrança do povo brasileiro, pelo legado que ele deixou.

Como seria viabilizada a participação dele nos debates e sabatinas?

Ele tem direitos como pré-candidato. Nós estamos já solicitando à juíza da execução penal o direito de Lula dar as entrevistas, falar com os jornais, e também de nós gravarmos falas dele para que possam ser utilizadas nessa fase. Em relação aos debates da época da campanha eleitoral propriamente dita, nós vamos ter que ver qual é o formato. Mas ele tem direito a participar.



O que dá pra adiantar do plano de governo que está sendo construído para essa campanha?

Nós temos várias propostas. Muitas delas remetem a programas e projetos que nós já desenvolvemos no Brasil. A continuidade deles ou o resgate. A principal proposta de Lula é resgatar a dignidade do povo brasileiro, ou seja, trazer paz social através de justiça social. Emprego para a população, investimento público reforçado, programas sociais reforçados, a inserção do Brasil de novo no campo internacional de maneira ativa e altiva, tentar reverter as privatizações iniciadas em setores estratégicos, como a Petrobras, não permitir a privatização da Eletrobras nem da Caixa Econômica, nem do Banco do Brasil, nem do BNDES, resgatar o papel ativo dessas instituições na condução do desenvolvimento econômico brasileiro. Enfim, o foco é melhorar as condições de vida do povo brasileiro, dando oportunidades.

Como a senhora avalia o outro lado, ou seja, o projeto e os representantes do campo da direita ou centro-direita brasileira?

O nome mais forte da direita é um nome de extrema-direita, o Bolsonaro. Um candidato que não tem proposta alguma para o país, a não ser armar a população e pregar a violência. Essa é a proposta dele. Mas não sabemos o que ele pensa sobre economia, sobre emprego, sobre as áreas sociais, sobre as estatais, sobre as política internacional.

A chamada centro-direita está esfacelada. É o pessoal que apoiou o Temer no golpe. Aliás, Bolsonaro também apoiou. Mas o Alckmin e o PSDB foram a cabeça do golpe. Essa gente está junto com o Temer até o último fio de cabelo. Então eles não têm o que apresentar para o Brasil. O que eles têm para apresentar é o que já fizeram, que é essa tragédia que está aí. Ou seja, uma política neoliberal elevada à décima potência, aplicada em um país como o Brasil, que é um país com dificuldade de desenvolvimento, com a maioria do povo pobre, passando necessidade. Isso é o que eles defendem.

Eles não têm projeto, não têm programa. O nome deles não sobe. Vai ser muito, muito difícil que eles tenham um nome no segundo turno. A menos que eles consigam vencer Bolsonaro. Não sei se têm instrumentos pra isso. O povo não quer essa política que eles estão fazendo.

A principal proposta de Lula é resgatar a dignidade do povo brasileiro, ou seja, trazer paz social através de justiça social. Emprego para a população, investimento público reforçado, programas sociais reforçados, a inserção do Brasil de novo no campo internacional de maneira ativa e altiva, tentar reverter as privatizações iniciadas em setores estratégicos


Há setores dentro do PT que tem defendido a definição de um apoio a outro candidato do campo da esquerda. Falava-se inclusive de um levante de parte da dirigência. Como esse debate tem ocorrido no interior do partido?

Acho que esse movimento já se arrefeceu. Houve um movimento, tocado principalmente pelos governadores. E eu acredito que eles fizeram isso muito porque estão numa tensão pré-eleitoral, querem fechar suas coligações. Mas eles já entenderam que essa é uma posição descabida e não tem condições de acontecer. Nós temos uma decisão do 6º Congresso do PT, temos reiteradas decisões do diretório nacional de registrar a candidatura do Lula e levá-la adiante.

Por tudo que já dissemos: porque Lula é inocente, porque Lula tem a preferência do eleitorado, porque ele tem os seus direitos políticos em vigor, mas sobretudo porque ele é o único líder que existe nesse país. Não temos outra liderança. Podemos ter candidatos, bons quadros políticos, mas liderança, que tem a capacidade de conduzir o Brasil na crise, pacificar o país, devolver ao país a sua confiança, não temos, é só Lula.

Aliás, a única forma de barrar a crise e o caos social que estamos vivendo no país é a libertação de Lula. Se tiver um pouco de compaixão pelo povo brasileiro, a elite que prendeu o Lula vai libertá-lo. Ele é a única pessoa com capacidade de fazer a interlocução com o povo brasileiro.

A candidatura do ex-presidente poderia obstaculizar as coligações regionais?

Não acredito. Acho que não tem nada mais forte para um governador do PT, ou de uma base de esquerda, do que o Lula na campanha. Não tem coligação ou aliança que possa suplantar isso. Quem tem voto nesse país, e principalmente no Nordeste, é o Lula.



A pré-candidata Manuela D’Ávila teria sinalizado que poderia abrir mão da candidatura em prol de uma candidatura única do campo da esquerda. E fez uma espécie de chamado aos outros partidos a fazerem o mesmo. Como a senhora responde a esse chamado?

Nós estamos abertos e temos feito esforços concretos no sentido, primeiro, da unidade política, com a formação de uma frente de partidos que já é uma realidade, através das nossas fundações partidárias. Em segundo lugar, temos feito um esforço grande de construir uma unidade eleitoral.

Temos conversado com o PCdoB, com o PSB, com o PDT, e achamos que é muito importante. Mas de todos os candidatos desse archttps://www.brasildefato.com.br/2018/06/11/gleisi-a-unica-forma-de-barrar-a-crise-e-o-caos-social-e-a-libertacao-de-lula/o da esquerda, quem tem mais viabilidade e condições de ganhar as eleições é Lula. Portanto, reafirmamos nossa posição de ter Lula como cabeça de chapa de uma unidade partidária.

Edição: Diego Sartorato no Brasil de Fato

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Greve dos eletricitários: Pressão no Congresso em defesa da Eletrobras

11 de Junho de 2018, 8:03, por #BlogueDoSouza

 Trabalhadora durante manutenção em linha de transmissão de energia da eletrobras

Trabalhadores da estatal fazem greve de 72 horas a partir desta segunda-feira; 24 mil empregados devem aderir ao movimento, que alerta para os impactos da privatização, como o aumento das tarifas

Portal Vermelho – A presença dos trabalhadores do grupo Eletrobras no Congresso Nacional se intensificou com o avanço da pressão do governo sobre deputados e senadores pela privatização. A retirada de pauta da MP 814/17, que alterava lei do setor elétrico, não fez o governo desistir da privatização, afirmam dirigentes urbanitários.

Eles alertam para o Projeto de Lei 9.463/18, que trata da desestatização da Eletrobras, e também para outras iniciativas como o Decreto 9.188/2017, que trata de desinvestimento das Empresas de Economia Mista, e o PL 1917/2015, que trata da Portabilidade da Conta de Energia, podendo trazer consequências desastrosas para as Empresas Distribuidoras.

Edney Martins, presidente do Sindicato dos Urbanitários no Amazonas, afirmou que diante desse quadro a presença dos trabalhadores no Congresso é fundamental. De acordo com ele, a defesa do grupo Eletrobras tem conseguido aliados no Congresso, inclusive na base do governo. “A pressão dos trabalhadores tem sido visível dentro do parlamento. Com a greve queremos abrir o diálogo nas duas Casas legislativas e mostrar que os trabalhadores tem propostas para a empresa e que não passam pela privatização”.
Empresa federal de distribuição

O governo federal não tem estudos elaborados do impacto da privatização no setor elétrico, enfatizou Fabíola Antezana, diretora do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (STiu-DF), que completou que está em fase de finalização uma proposta dos trabalhadores para as distribuidoras. Esse documento subsidiará o debate no Congresso Nacional.

“O debate que propomos não vai se dar pela privatização mas pela criação de uma empresa brasileira de distribuição, federal, com recursos próprios. Com essa proposta vamos dialogar com os parlamentares porque em um setor complexo e subdivido como o elétrico a tendência é comprar o discurso mais fácil alardeado pelo governo”, esclareceu Fabíola.
Fora Wilson Pinto

Alardear o discurso do governo tem sido tarefa do presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, o que o tornou alvo de denúncias dos eletricitários que reivindicam a demissão do gestor.

“Ele tem atentado contra o patrimônio da própria companhia. Na gestão dele foi contratada uma empresa de marketing que só tem denegrido a imagem da Eletrobras fazendo com que a companhia tenha perdido valor de mercado. Chamou os trabalhadores de vagabundos e safados e por conta disse se tornou o primeiro dirigente da Eletrobras a ser notificado pela Comissão de Ética da Procuradoria Geral da República (PGR).
Abastecimento garantido para população

Os trabalhadores garantiram que a população não ficará sem energia elétrica nos dias de greve. Fabíola confirmou a realização da greve mesmo diante da possibilidade de a direção da empresa acionar o Tribunal Superior do Trabalho. “Sabemos que a justiça não está do lado do trabalhador mas esse movimento é uma forma de fazer chegar à população os verdadeiros objetivos que estão por trás da privatização da Eletrobras”.

A greve de 72 horas dos petroleiros programada para 1º de junho foi considerada abusiva pelo TST antes da deflagração que impôs multa diária de 2 milhões de reais às entidades dos trabalhadores, que realizaram uma greve menor.

Aumento da tarifa, trabalhadores demitidos e possibilidade de apagões são algumas das consequências da privatização das empresas do grupo Eletrobras, enfatizou Fabíola. Ela completou ainda que a lógica que domina a Eletrobras começa a ser a lógica privatista.

“Essa busca para diminuir os custos, que será potencializada pelas empresas privadas, penaliza o consumidor e o trabalhador. Na quarta-feira (6) faleceu um trabalhador no Amazonas. Pelo corte de pessoal, ele foi realizar o procedimento de outro trabalhador e recebeu uma descarga que o levou a falecer. Imagine o que será na empresa privada." - RBA

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Miriam Belchior: nenhum banco privado faria o que a Caixa faz

Agência Senado | Apcef/SP: Ex-ministra do Planejamento do governo Dilma Rousseff, Miriam Belchior concedeu entrevista à TV 247 e critica a proposta do governo de privatizar a Caixa Econômica Federal, explicando que a equipe econômica atual é toda oriunda do mercado financeiro; "Ninguém faz pelo povo o que a Caixa faz", ressalta; ela também comenta dados divulgados pelo IBGE que mostram uma queda histórica no investimento em obras de infraestrutura; assista à íntegra - 247

Golpe pôs Congresso, Judiciário e mídia na lama, mostra Datafolha

: "O Datafolha mostra de forma clara que os três pilares que se uniram pelo golpe de 2016 estão amplamente desacreditados perante a população", escreve o jornalista Aquiles Lins, editor do 247; "O Congresso Nacional não é uma instituição confiável para 67% dos brasileiros. No Judiciário, 82% confiam pouco ou absolutamente nada. E para completar, o oligopólio midiático integrado por Globo, Abril, Folha e Estadão é de pouca ou nenhuma confiança para 82%. Isto é, o povo condena a irresponsabilidade de subordinar instituições a favor de uma elite contrária aos interesses nacionais" - 247



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Altamiro Borges: Só eleições livres salvam o Brasil

11 de Junho de 2018, 7:46, por #BlogueDoSouza


"É urgente unir as forças democráticas, progressistas e patrióticas da sociedade para garantir eleições livres em outubro de 2018. É preciso barrar qualquer nova aventura golpista".

O Brasil passa por um período turbulento, de fortes tensões. Parece sentado sobre um vulcão. O movimento dos caminhoneiros, que quase paralisou o país gerando desabastecimento e pânico em vários Estados, apenas confirmou esse quadro de enfermidade. A surpreendente mobilização, com sua direção difusa e sua pauta confusa, forçou o governo golpista a ceder e resultou na queda de Pedro Parente, o representante das multinacionais do petróleo e dos abutres financeiros. A crise, porém, não está superada e pode resultar em novas explosões sociais. Enquanto não alterar a política de preços da Petrobras, que hoje serve aos interesses dos especuladores, e não conter o processo de desmonte da estatal, a questão dos combustíveis seguirá inflamável.

Os últimos fatos também decretaram o fim melancólico do usurpador que assaltou o poder com a deposição de uma presidenta legitimamente eleita. De “vice-decorativo”, Michel Temer tornou-se um “presidente-decorativo”. Não presta mais para nada, nem para alguns setores das elites que bancaram a sua chegada ao Palácio do Planalto. Aguarda o enterro, temendo a prisão por vários casos de corrupção. No meio desse turbilhão político, a economia patina, com índices medíocres de crescimento, que produzem uma explosão do desemprego e o retorno de trágicos índices de miséria. As medidas destrutivas impostas pelos neoliberais de plantão, somadas aos efeitos deletérios da Lava-Jato, produziram um cenário de devastação econômica em curto espaço de tempo.

Neste contexto cheio de incertezas, os setores que orquestraram e bancaram esta aventura antidemocrática se mostram perdidos. Até agora, eles não conseguiram “eleger” um candidato que dê continuidade a esse projeto antinacional e antipopular. Os vários outsiders lançados sucumbiram antes da partida. A divisão entre as forças da direita – que a mídia hegemônica insiste em chamar de “centro” – é cada vez mais explícita e seus vários postulantes não conseguem empolgar o eleitorado. O golpe deflagrado com o impeachment sem crime de Dilma Rousseff terá o seu round decisivo nas eleições previstas para outubro próximo. Sem candidato e temendo a derrota, surgem fantasmas como a do falso parlamentarismo e até mesmo a do adiamento do pleito.

Diante dessas trevas, é urgente unir as forças democráticas, progressistas e patrióticas da sociedade para garantir eleições livres em outubro de 2018. É preciso barrar qualquer nova aventura golpista. Outra condição indispensável para superar essa fase sombria é a libertação imediata do ex-presidente Lula, o maior líder popular do país que hoje se encontra na posição de preso político – como atestam inclusive vários pronunciamentos no mundo. Sem a sua participação direta neste embate político, o pleito terá sua legitimidade aviltada e o clima de instabilidade e conflagração prosseguirá no país. Através das legítimas candidaturas já lançadas pelo campo democrático e progressista, é preciso evitar qualquer dispersão ou fratura, contribuindo para a construção de uma plataforma unitária por um Brasil democrático, com soberania nacional, desenvolvimento econômico e justiça social.

 *Altamiro Borges é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Blog do Miro

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Para assistir ópera em Mônaco, Moro tirou licença de cinco dias

: <p>João Doria e Sérgio Moro em evento em Nova Iorque</p> Sergio Moro não para de surpreender com seu pendor ao celebrismo e ao 'juízo ostentação'. O juiz da Lava Jato, neste ano de 2018, passou nada menos que 37 dias afastado, sendo que 20 destes dias foram no exterior; Moro foi a Mônaco, EUA, Portugal, Reino Unido, Argentina e Peru; nas ausências, Moro continuou recebendo seu salário de forma integral —R$ 28.948, sem contar benefícios, que o elevam para cifras próximas a R$ 100 mil - 247

Para 72%, economia piorou após o golpe

REUTERS/Adriano Machado
Sete em cada dez brasileiros avaliam que a situação econômica do país se deteriorou nos últimos meses; pesquisa do Datafolha mostra que 72% dos entrevistados enxergam uma piora do cenário, contra apenas 6% que acreditam na melhora; o salto para um clima de mau humor generalizado não foi pequeno: em abril eram 52% os que afirmavam que o país havia piorado; hoje, são 72% - 247

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Nova mensagem de Lula ao povo brasileiro: não fugirei à luta

10 de Junho de 2018, 23:18, por #BlogueDoSouza

"O PT está experiente e preparado para voltar a governar o Brasil e cumprir seu destino de erradicar a miséria, as desigualdades e o preconceito da sociedade brasileira", escreve o ex-presidente Lula, direto de Curitiba, onde vem sendo mantido como preso político para não disputar as eleições – que, como mostrou o Datafolha, ele venceria com facilidade. "É por esse PT revigorado e unido que assumo, mais uma vez, a responsabilidade de disputar a presidência da República neste momento histórico. Porque tenho a confiança de vocês, tenham certeza de que não fugirei à luta"

247 – Leia, a seguir, a mensagem do ex-presidente Lula à Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores:

Companheiras e companheiros,

O PT vive um dos melhores momentos da sua história.

Apesar de todos os golpes que sofremos nos últimos tempos, apesar de terem rasgado a Constituição para depor a companheira Dilma Rousseff, apesar da campanha de mentiras da Rede Globo e da perseguição da Lava Jato, nosso partido está vivo, dinâmico, e representa hoje a esperança do povo brasileiro para superar uma das mais profundas crises do país.

O PT viveu um aprendizado, ganhou experiência, colocou em curso o mais significativo e profundo programa de inclusão social da história do Brasil, aprofundou a democracia ao introduzir a legislação que imprimiu transparência nas ações do Estado, conferindo autonomia para os seus órgãos de controle e investigação.

Agora é hora de se apropriar das lições que a vida nos ensinou, de reiterar e aprofundar seus compromissos históricos com o povo brasileiro, a inclusão social, a promoção dos direitos do povo, das mulheres, crianças, negros, indígenas, da população LGBT, das pessoas com necessidades especiais; a valorização dos salários e a geração de empregos; o apoio às pequenas e médias empresas, à agricultura familiar e à reforma agrária; a defesa da soberania nacional.

O PT está experiente e preparado para voltar a governar o Brasil e cumprir seu destino de erradicar a miséria, as desigualdades e o preconceito da sociedade brasileira.

É por esse PT revigorado e unido que assumo, mais uma vez, a responsabilidade de disputar a presidência da República neste momento histórico. Porque tenho a confiança de vocês, tenham certeza de que não fugirei à luta.

Pelo Brasil, pela Democracia!
Viva o Partido dos Trabalhadores!

Luiz Inácio Lula da Silva
Curitiba, 10 de junho de 2018

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A juventude não pagará a conta do golpe: queremos pré-sal para Educação

9 de Junho de 2018, 8:46, por #BlogueDoSouza

"Nós fortaleceremos essa luta nos bairros, universidades e escolas"

A juventude brasileira vive o drama do aumento do desemprego e, por consequência, deixa de realizar o sonho da formação acadêmica. Há pouco tempo atrás isso era impensável, pois vivíamos o período de maiores oportunidades de estudo e trabalho para a juventude.

O Estadão trouxe vários exemplos sobre essa situação, na matéria intitulada “Crise tirou 170 mil jovens da faculdade”. Mas, para ser fiel à realidade, a matéria deveria ser intitulada "Golpe tirou 170 mil jovens da faculdade".

É verdade que o capitalismo está em crise internacionalmente e que essa crise impacta nosso país. Mas também é verdade que as saídas para essa crise são decisões políticas.

E no caso do Brasil, a elite decidiu sair da crise dando um golpe jurídico-parlamentar e colocando a conta para o povo trabalhador pagá-la. E é por esse motivo que estamos vendo os sonhos da juventude sendo jogados no ralo.

Enquanto 170 mil jovens abandonaram sua graduação em 2017 - fruto do aumento do desemprego e dos cortes no financiamento da educação -, o país assiste um desmonte brutal de uma das maiores empresas de petróleo do mundo, a Petrobras.

A estatal tem o potencial de garantir o desenvolvimento e o acesso aos direitos básicos por meio de recursos gerados por essa grande riqueza que é nosso petróleo.

Essa questão ganhou bastante evidência devido à crise de abastecimento que o país viveu quando, em maio, os caminhoneiros paralisaram suas atividades chamando atenção de toda população para o aumento abusivo do preço dos combustíveis.

Diante dessa situação, os petroleiros reagiram prontamente com uma greve que, embora tenha sido duramente criminalizada pelo Tribunal Superior do Trabalho, conseguiu denunciar que a política adotada pelo então presidente da estatal, Pedro Parente, e o governo golpista de Michel Temer (MDB) é uma política de desmonte e entrega do petróleo da nação para garantir o lucro de empresas estrangeiras.

Essa política privatista não corresponde aos interesses nacionais e beneficia, especialmente, os sanguessugas do setor rentista. Por isso, essa questão vai muito além do aumento dos preços dos combustíveis.

Fruto de muita pressão popular oriunda da mobilização dos caminhoneiros e da forte unidade dos trabalhadores e trabalhadoras em torno da greve dos petroleiros, Pedro Parente pediu demissão.

Porém, o novo presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, é um defensor da política privatista e representa a continuidade do mesmo projeto entreguista.

Cabe aos setores populares permanecer debatendo com a sociedade qual projeto defendemos para esse setor tão estratégico. O que queremos do nosso petróleo? O que queremos da Petrobras?

Após a descoberta das reservas do pré-sal o Brasil elevou enormemente a capacidade de produção, que antes era suficiente para o consumo por 19 anos. Depois do pré-sal passou para 178 anos.

Com uma Petrobras forte e estatal, nós temos todas as condições de garantir o acesso e a permanência dos jovens na universidade, ampliando o financiamento da educação pública através dos royalties e do fundo social do pré-sal destinado à Educação.

Porém, essa grande conquista foi ameaçada com a 4ª rodada de leilão do pré-sal que ocorreu no dia 07 de junho, com 14 empresas concorrendo sem a participação obrigatória da Petrobras na operação.

O que nós jovens reivindicamos é uma Petrobras 100% estatal, com mais investimentos e geração de emprego, que garanta a soberania nacional sobre as nossas riquezas e que priorize os recursos gerados pelo petróleo para o combate às desigualdades sociais, desenvolvimento tecnológico e a garantia do acesso aos direitos básicos como saúde e educação.

Precisamos barrar a lógica de desinvestimento e enfraquecimento da Petrobras encabeçada por Temer, Parente e - agora - Ivan Monteiro, que reproduzem uma lógica colonialista na qual o Brasil está sempre submisso aos interesses de outras nações - em especial dos Estados Unidos -, antes que mais jovens abandonem seus estudos por conta dessa política irresponsável.

Por fim, o fortalecimento de uma Petrobras estatal também é uma forma de enfrentar a grave crise econômica que o país passa, deslocando a responsabilidade para o Estado brasileiro e não para os mais pobres do país.

Outras medidas também são possíveis para alcançar o equilíbrio fiscal sem cometer uma grave injustiça como, por exemplo, uma reforma tributária justa, que cobre mais tributos dos mais ricos e não dos mais pobres.

Essa é uma disputa da atualidade que tem muita centralidade, pois envolve a possibilidade de termos um país de oportunidades de direitos, justiça social e distribuição da riqueza ou de miséria e desigualdade.

Temos o dever de escolher um lado, um projeto de país, e temos o direito de lutar por ele. Em junho, seremos todos petroleiros e petroleiras na construção da greve que já foi aprovada pela categoria. Nós fortaleceremos essa luta nos bairros, universidades e escolas, conscientizando o país sobre o que está em risco e defendendo a soberania da nossa nação!

Edição: Simone Freire no Brasil de Fato



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Jessy Dayane

Jessy Dayane é militante do Levante Popular da Juventude. Sergipana, Jessy estuda Direito em São Paulo e milita no Movimento Estudantil. Hoje, conduz a vice-presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE).
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