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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Lula: 'O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão'

29 de Março de 2018, 7:13, por #BlogueDoSouza


"Nós somos uma ideia, e eles não conseguirão prender as ideias e sonhos", disse o ex-presidente em ato realizado em Curitiba, na presença dos também pré-candidatos Manuela d'Ávila e Guilherme Boulos

São Paulo – No ato que encerrou a quarta etapa da Caravana de Lula pelo Brasil em Curitiba, a defesa da democracia e a condenação aos atos de agressão sofridos pela comitiva do ex-presidente deram a tônica de vários dos discursos feitos na noite desta quarta-feira (28).

"Nós não podemos jamais nos dividir naquilo que é central. O Brasil vive há dois anos sob um comando golpista. Sofremos um golpe que, além de antidemocrático, tem um sentido antinacional, ressaltou a pré-candidata à presidência da República Manuela d'Ávila (PCdoB). "É o golpe da entrega do Brasil, do pré-sal, do congelamento dos investimentos sociais. Que pensa a partir da judicialização da política, para que Lula não possa concorrer às eleições."

Para Manuela, defender a candidatura de Lula não é uma algo que deva ser feito apenas por "petistas e lulistas". "É tarefa para aqueles que defendem a democracia."

O pré-candidato do Psol à presidência, Guilherme Boulos, falou sobre o atentado sofrido pela comitiva do ex-presidente ontem, a caminho de Laranjeiras do Sul, no Paraná. "Não sabemos o nome do fulano que apertou o gatilho, mas quem apertou é quem está semeando esse ódio todo dia e temos que responsabilizar Jair Bolsonaro por isso. Bandido, criminoso, sem vergonha. Ele tem semeado essa onda fascista no país e temos que cobrar isso deles."

Boulos clamou pela unidade do campo progressista. "Na esquerda, temos diferenças de posição e pontos de vista. Mas nossa tradição não é a da intolerância e do pensamento único, isso é do outro lado, pontuou. "Essas diferenças não podem e não vão nos impedir de sentar à mesa para defender a democracia nesse país e enfrentar o fascismo. Por isso, já passou da hora de a gente sentar e formar uma frente democrática para enfrentar o fascismo entre os partidos e as candidaturas de esquerda por que o que está acontecendo nesse país é muito grave."


Em sua fala, o ex-presidente Lula também atribuiu à mídia tradicional parte da responsabilidade pelo clima de ódio que propiciou agressões como as sofridas pela sua Caravana na região sul. "A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. Vocês sabem, o culpado desse ódio no Brasil, o estimulador desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão."

Ele ressaltou que parte da mídia chegou a relativizar as agressões sofridas pela Caravana, adotando outro posicionamento em seguida. "Alguns até tentaram defender os ataques à Caravana. Essa imprensa brasileira tem complexo de vira-latas e como a imprensa estrangeira condenou os fascistas, hoje todo mundo começou a mudar de opinião."

O ex-presidente voltou a reafirmar sua inocência em relação à condenação no caso do tríplex do Guarujá. "Não tenho nada contra a Lava Jato. Tenho contra a mentira. Digo todo dia: estou sendo vítima de uma mentira do jornal O Globo, da Polícia federal e de um inquérito mentiroso, do Ministério Público da Lava Jato que fez uma acusação mentirosa, e do Moro, que aceitou uma peça mentirosa e fez uma sentença mentirosa me condenando."

"Não sei qual a intenção deles de ficar dizendo que vão me prender. Eles acham que sou eu o problema deles. Eles não sabem que o Lula é apenas um ser humano feito de carne e osso, não sabem que já tem milhões de mulheres e homens que pensam como Lula. Nós somos uma ideia, e eles não conseguirão prender as ideias e sonhos", disse. - Com informações do Rede Brasil Atual

Leia também:

 

Ação Popular pode barrar leilão que inclui áreas do Pré-Sal

: Juiz Gilton Batista Brito, de Aracaju, intimou a ANP e a União a se manifestarem em 24 horas sobre pedido de suspensão da 15º rodada de licitações e blocos de petróleo, que o governo Temer pretende realizar nesta quinta (29); deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), e Deyvid Bacelar, diretor jurídico da Federação Única dos Petroleiros (FUP), dizem que a gestão tenta, "de maneira ilegal", incluir áreas do pré-sal, para o qual a modalidade de exploração prevista é a do contrato de partilha, numa licitação para o modelo de concessão, comum nas áreas do pós-sal - Brasil 247
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Ônibus de Lula na caravana é atingido por tiros

28 de Março de 2018, 7:06, por #BlogueDoSouza


Em uma tentativa de atentado contra Lula, ônibus que integram a comitiva do ex-presidente que viaja pelo Sul foram atingidos por tiros no Paraná nesta terça-feira 27; a Polícia Militar foi contactada para realizar perícia sobre as marcas; de acordo com as primeiras informações, dois tiros atingiram o segundo ônibus e dois, o terceiro; não houve feridos; Lula participa de evento na Universidade Federal da Fronteira Sul, na cidade de Laranjeira do Sul; também foram colocados pregos na estrada para furar os pneus dos ônibus

Brasil 247 - Ônibus que integram a comitiva do ex-presidente Lula na caravana do Sul foram atingidos por tiro nesta terça-feira 27. A Polícia Militar foi contactada para realizar perícia sobre as marcas. Não houve feridos. O ônibus chegou no início da noite no campus da Universidade Federal da Fronteira Sul na cidade de Laranjeira do Sul, no Paraná. Trata-se de uma tentativa de atentado contra Lula.

A informação foi publicada inicialmente pelo site Brasil de Fato nas redes sociais. A página noticiou ainda que também foram colocados pregos na estrada para furar os pneus dos ônibus da caravana. Segundo apuração do 247, dois tiros atingiram o segundo ônibus e dois, o terceiro veículo. Nenhum atingiu o primeiro ônibus.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), vai conceder entrevista coletiva em instantes sobre o caso.

Leia também:

Requião: querem matar Lula no assalto à soberania do País

: O senador Roberto Requião (MDB-PR) condenou a tentativa de assassinato do ex-presidente Lula, no ataque a tiros a ônibus da caravana nesta terça-feira, 27, no sul do Paraná. Em vídeo seu Facebook, Requião cobrou das autoridades do estado investigação sobre o crime; "O Paraná tem que garantir a segurança dos membros da caravana do ex-presidente Lula. É isso que se espera de um estado civilizado", disse o senador; "Através do Lula o que pretendem é garantir o entreguismo, a entrega do petróleo, da água, dos céus, o fim das garantias, da Previdência, é um assalto à soberania do País"

Rogério Correia: fascismo está liberado para matar Lula?

: O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) condenou nesta terça-feira, 27, o atentado terrorista a tiros contra o ônibus do ex-presidente Lula na caravana no Paraná; ele destaca que amídia brasileira dá de ombros para as cenas de selvageria dos grupos de extrema direita contra a Caravana de Lula no Sul do país; "Em alguns casos, até estimula esses grupos. Ela espera, com isso, que Lula e toda a esquerda abandonem a luta. Mal sabe que esse fascismo à solta e estimulado apenas estimula nossa luta pela reconquista da democracia perdida no Brasil"

Lindbergh lembra bolinha de papel de Serra: “Cadê a mídia indignada?”

: <p>Lindbergh indignado</p> "Quando Serra foi atingido por uma bolinha de papel, até perito apareceu na TV pra tentar explicar o inexplicável e transformar a bolinha em paralelepípedo. Pois bem: Lula há dias é perseguido por milícias ARMADAS e pagas por empresários e fazendeiros. Cadê a mídia indignada?", postou o senador Lindbergh Farias no Twitter (PT-RJ)

Com informações do Brasil 247
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Marcha americana contra as armas fortalece Lula e detona Bolsonaro

27 de Março de 2018, 7:10, por #BlogueDoSouza

Novo fato político global

A grande passeata pela paz, contra a violência, pelo controle das armas, nesse sábado, em várias cidades americanas e europeias, com destaque fantástico em Washington, com mais de 500 mil manifestantes nas ruas, é um novo momento da humanidade, cansada de violência, da economia de guerra que divide o mundo, da pregação tipo a de Bolsonaro, do pessoal da bancada da bala, desses ruralistas brasileiros, conservadores e reacionários, que levantaram seus fuzis e facões contra Lula no Rio Grande do Sul etc.
Trata-se de tapa na cara, vindo da terra de Tio Sam, contra o golpe neofascista de 2016, no Brasil, que acendeu o espírito de guerra desse pessoal. Com eles, não há democracia, o negócio é na ignorância. Afinal, no voto, na disputa pelas ideias, eles estão no campo do atraso. Querem voltar ao tempo da escravidão,  ao período pré-Vargas, antes da Revolução de 1930, em que justiça era caso de polícia, quando mulheres e escravos não podiam votar,  tempo do chicote, do bico de pena, para escolher candidatos que somente eram aprovados, se comungassem com ideias retrogradas etc.
Tentam, hoje, por meio de um judiciário politizado, barrar democracia, como fizeram, na terra de Getúlio, Brizola e Jango, aos gritos de viva a morte, lançados pelos bolsominos, com os olhos cheios de sangue e mãos armadas de chicotes, facas, facões, revólveres e fuzis. Não argumentam, matam. Temeram o encontro do líder Lula com os nacionalistas gaúchos, para retomarem o fio da história contra o neoliberalismo golpista.

Renasce sonho de Luther King

A juventude americana deu basta espetacular à maré montante da barbárie, ao se mobilizar pelas redes sociais, colocando milhares de pessoas nas ruas, contra a disseminação da violência que o porte de arma, constitucionalmente, garantido, proporciona. As autoridades do país capitalista mais poderoso do mundo, que depende da guerra para se manter poderosa, estavam, até então, lixando-se para os protestos. Trump tamponou os ouvidos aos tiros dos psicopatas armados, segundo a lei de Tio Sam, para proteger propriedade privada, mas que treinou, também, os loucos para seus desvarios individualistas exercitarem tiro ao alvo contra os seres humanos.
O recado da rapaziada é o novo fato político global. Tremerão as bases  conservadoras e reacionárias nas próximas eleições americanas. Balançará o Congresso dos Estados Unidos e pressionará juristas a mudarem de posição. Põe fim ao poderoso lobby das armas, que manda e desmanda no legislativo, afrontando a população.
Salvo se destruírem pelas armas a democracia, o que vem por aí é mudança na legislação americana. Caso contrário, os representantes do povo, resistentes à onda pacifista, serão varridos do parlamento. Isso tende a acontecer em todo o mundo, de agora em diante.
Seria ou não materialização do sonho de Martin Luther King?

Novo momento nacional

Devem, portanto, colocar as barbas de molho os pregadores da violência, no Brasil, porta vozes da elite golpista, violenta, que derrubou  governo democraticamente eleito por 54 milhões de votos. Visaram sucatear a economia e entregar, a preço barato, o patrimônio nacional aos abutres internacionais, deixando no seu rastro recessão, desemprego, fome, destruição de direitos e garantias sociais e, consequentemente, instabilidade política. São ou não fatores que expandem a violência e justificam, do ponto de vista da elite reacionária, aumento da produção de armas, para barrar resistência social à perda dos direitos de cidadania?
Morrem, no Brasil, hoje, 62 mil jovens, negros e pobres, principalmente, em decorrência de modelo de desenvolvimento econômico concentrador de renda e produtor de exclusão social. Há maior detonador de violência que tal modelo anti-desenvolvimento humano, bárbaro?
O discurso do pessoal da bancada da bala, no Congresso,  é o de que a população deve se armar, por ser um direito de opção, para se defender. E ficam nessa ladainha, enquanto são assassinadas, diariamente, 200 pessoas no País, segundo apurou, em 2015, CPI contra violência, homicídio e racismo, presidida pelo deputado Reginaldo Lopes(PT-MG).
A volúpia do encarceramento tomou conta do judiciário, como destacou o advogado Luis Roberto Batochio, em seu sensacional discurso de defesa de Lula, pela concessão dos habeas corpus. É o que se vê, absurdo. O sistema carcerário faliu: são 800 mil presos para 400 mil vagas, sendo 200 mil sem condenação. Os juristas decidem com base nas consequências e não nas causas dos problemas. Encarceram o povo, quando deviam condenar o modelo econômico irracional.

Cabeças cortadas

As cabeças dos desembargadores do TRF-4 se ancoraram na possibilidade de encarcerar Lula com base na liminar do STF que autorizou prisão em segunda instância. Tomaram-na como verdade absoluta e não relativa. Não esperaram julgamento de mérito de Ação Direta de Constitucionalidade(ADC), relatada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, sobre o assunto.
No julgamento do habeas corpus, na quarta feira, os juízes supremos mostraram, com seus votos, que deram mancadas, ao desobedecerem a Constituição(art. 5, inciso 57) e o Código Penal(art. 383). Voltaram atrás. Sentiram que seguiam a maré montante da violência, como a praticada por Moro e desembargadores do TFR-4 de condenarem Lula sem provas.
Assim nascem as guerras, que justificam a produção de armas, a economia de guerra, o capitalismo guerreiro, que, nos Estados Unidos, puxam a demanda global capitalista desde a segunda guerra mundial.
A juventude entrou em cena para barrar essa maré bárbara.
Saravá. - Independencia Sul Americana

Leia também: (Brasil 247)

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Em noite apoteótica em Chapecó, Lula é conduzido por cordão popular

26 de Março de 2018, 6:52, por #BlogueDoSouza


Cidade catarinense testemunhou grupo violento que tentou impedir a passagem da Caravana. Mesmo sob muita chuva a praça lotou. Florianópolis também reuniu multidão

Chapecó – Nunca antes na história desse país um presidente da República cruzou uma praça nos braços do povo, para ser conduzido ao seu hotel em segurança. Assim, de forma apoteótica, terminou o tenso dia da Caravana Lula pelo Brasil do Brasil, em sua passagem por Chapecó, a 550 quilômetros de Florianópolis. Antes, na capital catarinense, o ex-presidente já havia sido recebido por milhares de pessoas em ato público em defesa da educação.

Desde a manhã de sábado (24), muitos rojões estouravam no quarteirão onde estava sendo montado o palco para o ato da caravana. Tratores foram estacionados sem cerimônia e a fita amarela que fechava a rua para informar do trânsito interrompido foi arrancada pelo grupo que vem tentando sabotar a Caravana pelas cidades desde o dia 19, em Bagé no Rio Grande do Sul, e agora em Santa Catarina. Dois fenômenos em comum marcam esses episódios: a “incapacidade” das polícias de coibir as ações de uma minoria e a naturalidade como a imprensa comercial, tanto a local quanto a nacional, mencionam as hordas fascistas, como se fossem “manifestantes”, dando a entender equivalerem, em número e grau, às multidões que acolhem a caravana.

Em Chapecó, a vida de trabalhadores que montavam as estruturas estaria em risco, não fossem cidadãos que se mantiveram firmes no local, desviando o trânsito e organizando o evento apesar dos xingamentos e ameaças. A professora Ziguue Timm é uma dessas pessoas. “Viemos de manhã para ajudar na montagem do caminhão de som, do palco. E aí veio o pessoal Movimento da Ditadura Cívica Militar e colocou dois tratores na praça. Fomos pedir para tirar porque a praça estava reservada para receber o ato com o Lula”, conta a professora. “Eles não atenderam e ameaçaram, dizendo que hoje ia rolar sangue, que aqui em Chapecó já se queimou uma igreja, se matou muita gente. Pessoas incitando o ódio, não sabem lidar com essa diferença.”

A polícia chegou muito tempo depois. Os tratores foram retirados, mas os agressores foram somente transferidos para o outro lado da rua e passaram toda a tarde soltando rojões em direção à praça, lançando garrafas, ovos. O policiamento, cujo Comando ficava exatamente no local do violento protesto, assistia à cena fazendo uma barreira entre a rua e a praça.

Diante desse quadro, parte da ameaça foi cumprida. O professor de Educação Física Abel Karezek foi atingido por uma pedra na cabeça quando se dirigia para o ato e perdeu muita sangue. O dirigente petista Paulo Frateschi, um dos organizadores da Caravana, perdeu parte da orelha também por uma pedrada.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve problemas para deixar o hotel porque uns poucos manifestantes barravam a saída, jogando bombas. O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, relatou terem tentado agredi-lo enquanto caminhava para a praça. E lembrou da garota que em Cruz Alta foi agredida por homens que a chutaram a ponto de ter de ser internada com hemorragia no rim.

“E eu vi aqui essa moçada que parece que quer ganhar a eleição no tapetão, com violência tentando intimidar pessoas que democraticamente vêm a uma praça discutir educação, saúde, habitação. Se eles querem voltar no Bolsonaro, que votem no Bolsonaro e arquem com as consequências de eleger o Bolsonaro, como a Alemanha arcou com as consequências de eleger o Hitler, a Itália por eleger o Mussolini”, ressaltou, num discurso forte. “Inaugurei aqui o campus do Instituto Federal e não posso vir visitar Chapecó? “Será que o presidente Lula não pode andar por esse país em paz?”, questionou, indignado.

Nos braços do povo


Lula chegou à praça lotada por jovens, idosos, homens, mulheres, crianças, famílias inteiras. Apesar da forte chuva, o povo ouviu o ex-presidente por mais de 40 minutos. Ria das muitas brincadeiras de Lula, que mesmo bem humorado não deixou de responder aos ataques sofridos. “Somos paz e amor, mas não pensem quem vamos dar a outra face.”

Lula ironizou os agressores que soltavam rojões durante o ato e tentaram fazer o mesmo na cabeceira da pista de pouso quando ele chegou à cidade, vindo do grande ato na cidade de Florianópolis. “Eu nunca tive direito de ter um rojão na minha campanha, agora estou percebendo que a oposição está soltando rojão em minha homenagem. Acho bom guardarem rojão para soltarem na minha vitória.”

O ex-presidente lembrou de todas campanhas das quais participou. “Vocês nunca viram o PT atrapalhar um comício de um partido adversário. A lei estabelece que um partido para fazer atividade qualquer, tem que requisitar o local e uma vez concedido é direito de fazer e se outro partido quiser fazer, que procure outra praça.”

Sobre os agressores, Lula classificou-os de herdeiros políticos do fascismo. “Não conseguem juntar gente para fazer comício e tentam impedir que as pessoas façam debate. E o que é mais grave, se tivessem passado fome uma vez na vida, estariam comendo em vez de tacar ovo, estariam fazendo omelete.”

Lula aproveitou a presença de jornalistas argentinos cobrindo a caravana e prestou sua solidariedade ao povo da Argentina que se manifestava em memória às vítimas da ditadura.

E retomou o debate sobre as agressões, em reconhecimento ao povo que sofreu na praça por horas. “Eu às vezes fico pensando qual o ódio que eles têm de nós. Um bando de moleques que nunca trabalharam. Certamente nunca passaram no Enem e estão incomodados porque filho de camponês passou. Essa gente me desculpe, mas se tivesse o mínimo de decência, estaria beijando o meu pé. Estariam limpando a calçada onde passei porque nunca teve um presidente investiu em Santa Catarina como nós investimos em 12 anos de mandato de PT.”

Sobre seu julgamento, Lula afirmou não estar acima da lei. “Mas também não estou abaixo de nada. Quero defender o meu direito. Eles sabem que se eu for candidato eu ganho as eleições no primeiro turno e eles sabem que vou recuperar esse país. Nós vamos fazer referendo revogatório ou constituinte para desfazer toda a desgraceira que a direita fascista fez depois de derrubar a Dilma. O povo vai viver melhor”.

A essa altura, diante da resistência do povo na praça, os fogos já tinham silenciado. Em gesto de gratidão e reconhecimento da importância dos governos de Lula e Dilma Rousseff para Chapecó e Santa Catarina, o povo cercou o ex-presidente e, entoando o tradicional “olê, olê, olê, olá, lula, lula”, o levou até a porta do hotel e a salvo de seus agressores.

A Caravana passa

Neste domingo 25, a Caravana segue para Nova Erechim onde, para relembrar o legado deixado à cidade de 4 mil habitantes, Lula visitará agricultores familiares. Nova Erechim “renasceu a partir de 2013”, diz o dirigente de cooperativa Erni Adelar de Camargo, referindo-se à redução dos juros a 2% ao ano para investimentos na produção local. “Isso permitiu que pequenos produtores, principalmente de leite, pudessem comprar maquinários e aumentar a produção”, relembra. De lá, a Caravana vai para São Miguel do Oeste, onde está previsto novo ato público, em praça pública às 18h30.

Ouça a íntegra do discurso de Lula




Rede Brasil Atual
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Dilma detona Padilha: sua má-fé é gritante

25 de Março de 2018, 19:58, por #BlogueDoSouza


Deposta pelo golpe de 2016, a presidente eleita Dilma Rouseff desmascara a farsa da série O Mecanismo, dirigida por José Padilha, que dissemina fake news e preconceitos contra o Brasil; "O cineasta não usa a liberdade artística para recriar um episódio da história nacional. Ele mente, distorce e falseia. Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade", dispara Dilma; confira a íntegra da manifestação

247 - A presidente eleita Dilma Rousseff desmascara a farsa da série O Mecanismo, dirigida por José Padilha, que dissemina fake news e preconceitos contra o Brasil.

Confira abaixo a íntegra do que Dilma escreveu sobre a série e seu criador:

O país continua vivo, apesar dos ilusionistas, dos vendedores de ódio e dos golpistas de plantão. Agora, a narrativa pró-Golpe de 2016 ganha novas cores, numa visão distorcida da história, com tons típicos do fascismo latente no país.

A propósito de contar a história da Lava-Jato, numa série “baseada em fatos reais”, o cineasta José Padilha incorre na distorção da realidade e na propagação de mentiras de toda sorte para atacar a mim e ao presidente Lula.

A série “O Mecanismo”, na Netflix, é mentirosa e dissimulada. O diretor inventa fatos. Não reproduz “fake news”. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas.

O cineasta trata o escândalo do Banestado, cujo doleiro-delator era Alberto Yousseff, numa linha de tempo alternativa. Ora, se a série é “baseada em fatos reais”, no mínimo é preciso se ater ao tempo em que os fatos ocorreram. O caso Banestado não começou em 2003, como está na série, mas em 1996, em pleno governo FHC.

Sobre mim, o diretor de cinema usa as mesmas tintas de parte da imprensa brasileira para praticar assassinato de reputações, vertendo mentiras na série de TV, algumas que nem mesmo parte da grande mídia nacional teve coragem de insinuar.

Youssef jamais teve participação na minha campanha de reeleição, nem esteve na sede do comitê, como destaca a série, logo em seu primeiro capítulo. A verdade é que o doleiro nunca teve contato com qualquer integrante da minha campanha.

A má fé do cineasta é gritante, ao ponto de cometer outra fantasia: a de que eu seria próxima de Paulo Roberto da Costa. Isso não é verdade. Eu nunca tive qualquer tipo de amizade com Paulo Roberto, exonerado da Petrobras no meu governo.

Na série de TV, o cineasta ainda tem o desplante de usar as célebres palavras do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre “estancar a sangria”, na época do impeachment fraudulento, num esforço para evitar que as investigações chegassem até aos golpistas. Juca confessava ali o desejo de “um grande acordo nacional”. O estarrecedor é que o cineasta atribui tais declarações ao personagem que encarna o presidente Lula.

Reparem. Na vida real, Lula jamais deu tais declarações. O senador Romero Jucá, líder do golpe, afirmou isso numa conversa com o delator Sérgio Machado, que o gravou e a quem esclarecia sobre o caráter estratégico do meu impeachment.

Na ocasião, Jucá e Machado debatiam como paralisar as investigações da Lava Jato contra membros do PMDB e do governo Temer, o que seria obtido pela chegada dos golpistas ao poder, a partir do meu afastamento da Presidência da República, em 2016.

Outra mentira é a declaração do personagem baseado em Youssef de que, em 2003, o então ministro da Justiça era seu advogado. Uma farsa. A pasta era ocupada naquela época por Márcio Thomas Bastos. Padilha faz o ataque à honra do criminalista à sorrelfa. O advogado sequer está vivo hoje para se defender.

O cineasta não usa a liberdade artística para recriar um episódio da história nacional. Ele mente, distorce e falseia. Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade.

É como se recriassem no cinema os últimos momentos da tragédia de John Kennedy, colocando o assassino, Lee Harvey Oswald, acusando a vítima. Ou Winston Churchill acertando com Adolf Hitler uma aliança para atacar os Estados Unidos. Ou Getúlio Vargas muito amigo de Carlos Lacerda, apoiando o golpe em 1954.

O cineasta faz ficção ao tratar da história do país, mas sem avisar a opinião pública. Declara basear-se em fatos reais e com isso tenta dissimular o que está fazendo, ao inventar passagens e distorcer os fatos reais da história para emoldurar a realidade à sua maneira e ao seu bel prazer.

Reitero meu respeito à liberdade de expressão e à manifestação artística. Há quem queira fazer ficção e tem todo o direito de fazê-lo. Mas é forçoso reconhecer que se trata de ficção. Caso contrário, o que se está fazendo não está baseado em fatos reais, mas em distorções reais, em “fake news” inventadas.

DILMA ROUSSEFF

Leia também:

Furiosos com série de fake news, brasileiros boicotam assinatura da Netflix

: Muitos brasileiros ficaram furiosos com a mentiras propagadas pela série O Mecanismo e decidiram cancelar sua assinatura da Netflix como forma de protesto; um dos maiores críticos de cinema do Brasil, Pablo Villaça foi um dos que suspenderam sua conta; nas redes sociais, boicote à empresa ganha força; "Fiquei horrorizada com essa série monstruosa e mentirosa lançada pelo asqueroso Padilha, pela Netflix. Minha assinatura está cancelada. Amo meu país. Não posso concordar com uma aberração dessas. Consciência, coerência e princípios democráticos são fundamentais", diz uma das mensagens enviadas ao 247 sobre o assunto
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