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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Dia 24, o povo é que será julgado no TRF4

8 de Janeiro de 2018, 20:00, por BlogueDoSouza


No dia 24 de janeiro, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que fica em Porto Alegre, for julgar o recurso do Presidente Lula sobre a sentença do juiz Sérgio Moro – emitida dentro de um processo marcado por perseguições e ativismo políticos, decisões parciais, subjetivas, sem fundamento jurídico e fruto de tratamento seletivo -, o verdadeiro alvo desses ataques será o povo brasileiro. Sem sombra de dúvidas, no fim das contas, o povo e a democracia é que serão julgados no dia 24 de janeiro pelo TRF4.

Desde os primeiros dias, o ano de 2018 já se apresenta como um marco na luta de resistência e participação popular. O mês de janeiro é decisivo para o Partido dos Trabalhadores (PT), os outros partidos, os movimentos sociais, frentes, coletivos populares e entidades sindicais demonstrarem seu poder de mobilização e de convencimento da sociedade, que tanto precisa da garra e determinação da nossa militância para obter avanços sociais, em direitos e no âmbito das garantias fundamentais do ser humano.

É hora de unir todas as forças progressistas e de esquerda em torno de defender a democracia, a participação, o protagonismo popular e um país inclusivo e que caminha para oportunizar igualdade de direitos ao conjunto da sua gente. É hora de colocar corações e mentes a serviço da necessidade de dar um basta no golpe, de ir às ruas, barrar os retrocessos, a retirada de direitos, e é hora também de demonstrar nossa indignação, de protestar e de denunciar a gravidade das arbitrariedades e abusos cometidos. Se permitirmos que essa destruição continue, levaremos gerações para recuperar o que está sendo perdido.

Vamos a Porto Alegre no dia 24! Antes, o PT está convocando atos em todo o País, no dia 13 de janeiro, para incentivar e dar visibilidade à criação dos comitês populares em defesa do Brasil, da democracia e do direito de Lula ser candidato à Presidência da República. Impedir Lula de representar nossas esperanças é amordaçar a esmagadora maioria da população que pediu legitimamente por mudanças. Depois das mobilizações do dia 13, faremos atos na capital gaúcha nos dias 22, 23 e 24 e ações paralelas nos demais estados, como vigílias e diversas outras atividades. Não podemos nos calar diante das injustiças contra Lula, que visam aniquilar as esperanças e a capacidade de reação da nossa gente.

Só queremos um Brasil justo para todos e para Lula. Não podemos nos deixar ser manipulados ou agredidos impiedosamente por setores que estão a serviço do desmonte para favorecer interesses menores, de grandes corporações internacionais e de uma casta elitista e intolerante, subordinada e disposta a impor toda sorte de sacrifícios ao povo pobre e trabalhador. Em velocidade impressionante e insana, um país potencialmente rico em recursos naturais como o Brasil está vendo suas riquezas serem entregues a troco da miséria, da fome e da precariedade de condições de vida e de trabalho da população brasileira.

As pessoas sabem o que está em jogo neste momento e o que os golpistas almejam: é condenar Lula e criminalizar por tabela a luta legítima e democrática do povo. Colocar a população pobre e a classe trabalhadora no que eles consideram "seu devido lugar", ou seja, à margem de uma vida digna, que só é permitida para poucos privilegiados. A perseguição a Lula, para eles, não integra mais um capítulo desse golpe cruel, mas simboliza um troféu da vitória e da supremacia do conservadorismo, da intolerância e da segregação social nessa desigual luta de classes. É preciso ter consciência do que se trata verdadeiramente no julgamento de Lula, afinal. Para que a justiça, no sentido fiel dessa palavra, possa prevalecer, só existe uma sentença possível ao julgamento do dia 24 de janeiro: absolver o Presidente Lula! Primeiro, porque ele é inocente e também porque o processo contra ele, da forma como foi montado e considerando as bases infundadas nas quais ele está apoiado, desacredita e envergonha toda a instituição do Poder Judiciário brasileiro.

Dia 24 de janeiro e nas tantas atividades que antecedem e preparam as mobilizações de apoio nos estados, vamos defender Lula. Junto com milhares de pessoas que lutam todos os dias, nas suas ocupações, atitudes e no seu engajamento nas causas sociais para que este seja um país mais igualitário, desenvolvido, justo e acolhedor. É tudo o que Lula fez, sonhou e pelo que vem se dedicando a vida inteira.
Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann
Senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores

No Brasil247
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Julgamento de Lula: o Brasil precisa tremer

8 de Janeiro de 2018, 10:44, por BlogueDoSouza


"Os líderes autênticos precisam chamar o povo a agir, a manifestar a sua ira em atos e aos gritos, pois o povo, no seu silêncio, está irado, mas desesperançado", conclama o cientista político Aldo Fornazieri ao avaliar o momento antes do julgamento do ex-presidente Lula pelo TRF-4; "Não podemos aceitar a submissão e a passividade eternas, que foram ideologicamente construídas e naturalizadas como instrumentos de dominação de elites pervertidas. Fazer tremer o Brasil e não aceitar a condenação do Lula, não é só por Lula, é pelo povo, é pelo Brasil. Os ceifadores da esperança devem sentir medo de que chegue o dia em que pagarão pelos seus crimes nas mãos de um povo irado", diz Aldo

Em entrevista no Estadão (02/01/18), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que uma eventual condenação de Lula seria ruim para o país, para a memória. E acrescentou: "mas não acredito que a população vai tremer nas bases por causa disso. Não acho que o País vai tremer em função disso". FHC manifestou uma sabedoria intrínseca às elites brasileiras de todos os tempos: façam elas o que quiserem com as instituições, com a democracia, com a república; dêem quantos golpes puderem dar, assaltem quantas vezes quiserem os cofres públicos, elas, as elites, sempre contam com a passividade do povo. Contam com a naturalização dessa passividade ideologicamente construída, que, de fato, foi recorrente nos momentos decisivos da nossa história.

Pois chegou a hora de fazer o Brasil tremer, de fazer o povo tremer, para dizer não à arrogância e ao arbítrio desmedido das elites. Não se trata de fazer nenhuma revolução, mas de restaurar e defender a democracia, vilipendiada por essas mesmas elites. No Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, da França e de tantos outros países, não tivemos nenhuma revolução política democrática e nenhuma revolução social capazes de estabelecer os direitos, as regras sólidas do jogo democrático, a igualdade perante a lei, um senso reduzido de desigualdade, a justiça e o equilibro social e a dignidade dos cidadãos. Esse estado iníquo de coisas se prolongará pelos séculos vindouros se o povo não se erguer e subordinar as elites predatórias à sua soberania.

No Brasil, a vontade popular nunca foi soberana. Sempre foi usurpada pelas elites, acostumadas a saquear o tesouro público, privatizando-o, e a manter o povo na pobreza. Não por acaso, existem mais de 50 milhões de pobres e mais 114 milhões de remediados, totalizando 80% da população. Segundo o IBGE, metade da população brasileira tem renda menor que um salário mínimo. Em contrapartida, apenas seis pessoas concentram a metade da riqueza do País. Isto é aceitável? É este o País que queremos no século XXI? Isto não é causa de indignação e revoltas justas que precisam se traduzir em ação? Isto não é manifestação da impiedade e da crueldade dos ricos e poderosos?

Qualquer liberal autêntico dos séculos pregressos, desde John Locke, justificaria a rebelião contra este estado de coisas inaceitável. Se se quiser ser liberal que se seja, mas que não se seja golpista, corrupto, predatório, sonegador fiscal e sonegador de direitos e da democracia. Se se quiser ser de esquerda, que se seja, mas que não se seja uma esquerda de gabinete, dos aparelhos burocráticos, de pessoas aburguesadas que fazem parte do sistema de dominação que está aí. As esquerdas não podem ser o flanco esquerdo do neoliberalismo, a cereja do bolo dos grandes capitalistas globais, tomados pela falsa consciência ambientalista e social, enquanto continuam a produzir a destruição do planeta e a pobreza e a miséria das pessoas.

FHC diz ainda que se o julgamento terminar em condenação, tem que aceitar. Pois, não tem que aceitar. É mais do que a pessoa do Lula. É mais do que o líder Lula. Neste julgamento, não há provas e não há provas porque não há crime. O julgamento é puramente político, é um julgamento para decapitar as esperanças do povo, é um julgamento para condenar o próprio povo, é um julgamento para encarcerar a democracia. A condenação não pode ser aceita e o Brasil precisa tremer. Se Lula for condenado, que se formem comitês de defesa da democracia por todo o País e que não se aceite eleições ilegítimas.

O julgamento é um jogo de cartas marcadas. Não há imparcialidade e nem isenção. Portando, não há Justiça. O presidente do TRF-4 e alguns de seus assessores já manifestaram o seu pré-julgamento condenatório. Moro não poderia ter julgado Lula porque o caso do triplex nada tem a ver com a Petrobras como o próprio juiz reconhece. Portanto, Moro não é o juiz natural para julgar o caso. Há uma ilegalidade de origem em todo esse processo Trata-se de um conspiração política para levar o golpe até as últimas consequências, visando manter a exploração despudorada, a miséria do povo, a naturalização da passividade e a entrega da riquezas públicas a interesses privados e estrangeiros.

Se as lideranças políticas e sociais e os ativistas progressistas e democráticos não proclamarem e não convocarem o levante popular, as gerações das pessoas que vivem hoje, e que se dizem progressistas e de esquerda, merecerão que em suas lápides se inscreva: "Aqui jaz um covarde". Seremos cobertos de opróbrio e de vergonha até o fim de nossas vidas, pois capitulamos sem lutar. Não mereceremos lembranças boas das gerações futuras e bem que mereceremos ser condenados a um esquecimento eterno. O que está em jogo, antes de tudo, é uma questão de dignidade pessoal e da dignidade do povo.

O direito à desobediência e à vingança
É preciso dizer ao povo que ele tem o direito de não aceitar um julgamento que é uma farsa porque aqueles que julgam não são juízes justos, mas golpistas, representantes das elites predatórias aquartelados nos tribunais. É preciso dizer que o próprio STF não tem moral porque rasgou a Constituição para proteger Aécio Neves e outros criminosos. É preciso dizer ao povo que ele tem o direito e o dever de não abrir as portas da misericórdia e do perdão para aqueles que sempre o fazem sofrer, para aqueles que lhes tiram o pão, o leite, o remédio, a moradia, a educação, o salário e a cultura. Para estes predadores não pode haver o dia do perdão, mas o dia da vingança.

É preciso dizer ao povo que ele tem o direito à vingança justa, pois a vingança pode ser o instrumento da justiça quando se vive sob a égide da injustiça. O oposto da justiça não é a vingança, como acredita a esquerda mi,mi mi, mas a injustiça. O povo tem direito de odiar. De odiar aqueles que o relegaram a uma vida indigna, cheia de misérias, de sofrimento, de dor, de falta de assistência e de oportunidades, enquanto esses exploradores se banqueteiam às custas do suor, do sangue e das aflições dos trabalhadores e dos pobres. Aqueles que vivem definhando e penando não podem amar aqueles que lhes tiram o alimento e os direitos para se regozijarem na riqueza e na luxo. Aqueles que pranteiam seus mortos, vítimas da violência, que são milhares, aqueles que padecem os sofrimentos dos seus doentes desassistidos, que são milhões, não podem amar os políticos que lhes negam segurança e atendimento, pois eles são criminosos que precisam ser castigados. O Brasil é o país que mais mata no mundo, mais do que os países em guerra. A miséria, o abandono, a desassistência, a falta de direitos, a exclusão e um Estado violento, predatório e injusto são fábricas da morte.

As universidades, as ONGs, os sindicatos, as igrejas e parte das esquerdas não podem continuar sendo instrumentos da difusão da ideologia da naturalização da passividade. Enquanto os pobres continuam sendo punidos por um Judiciário iníquo, pregam a impunidade de bandidos e celerados de colarinho branco. Pregam uma concórdia falsa, uma harmonia que nunca existiu, um amor pueril, ao gosto da ideologia dominante.

Essas elites que estão ai dominando, na política, no Judiciário, no alto funcionalismo público, nos tribunais, nos bancos, na indústria (claro que há exceções e todos esses lugares), estão a serviço de uma ideologia que quer perpetuar e naturalizar a tragédia e pobreza no Brasil. Eles têm os corações vis, dominados pelo egoísmo e pela cobiça. Tal como esse governo, esse Judiciário e esse Congresso, são despudorados. Os integrantes da congregação do golpe anuncia os seus crimes e suas violações em comunicados oficiais, sem rubor e sem que ninguém os molestem significativamente. Não temem a punição, pois diante de um sistema corrompido, somente o povo poderia puni-los. Enquanto o povo não for capaz de lhes impor medo, continuarão na sua soberba desenfreada e na senda de crimes sem punição.

Por isso, os líderes autênticos precisam chamar o povo a agir, a manifestar a sua ira em atos e aos gritos, pois o povo, no seu silêncio, está irado, mas desesperançado. A ira do povo é santa e por isso deve se transformar em potência e poder, pois só ela poderá plantar as árvores que produzirão os frutos da justiça, da igualdade, da dignidade e da liberdade. Não podemos aceitar a submissão e a passividade eternas, que foram ideologicamente construídas e naturalizadas como instrumentos de dominação de elites pervertidas. Fazer tremer o Brasil e não aceitar a condenação do Lula, não é só por Lula, é pelo povo, é pelo Brasil. Os ceifadores da esperança devem sentir medo de que chegue o dia em que pagarão pelos seus crimes nas mãos de um povo irado.
 Do Brasil247
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Golpe de estado no Brasil é sofisticadíssimo, diz Costa-Gravas

6 de Janeiro de 2018, 19:32, por BlogueDoSouza


“Assino, com orgulho. Admiro muito o presidente Lula. Não hesite em contar comigo, por Lula e por um Brasil democrático”, diz o diretor em mensagem enviada ao ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim

Por Paulo Donizetti de Souza, da RBA – O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude” está perto de alcançar 140 mil assinaturas. O documento ganhou ontem (4) adesão do cineasta grego radicado na França Costa-Gavras, que afirma ser admirador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Assino, com orgulho. Admiro muito o presidente Lula. Não hesite em contar comigo, por Lula e por um Brasil democrático”, diz o diretor em mensagem enviada ao ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim, um dos organizadores do manifesto.

Prestes a completar 85 anos, em 12 de fevereiro, Costa-Gavras faz cinema há 60. O diretor notabilizou-se ao retratar nas telas processos históricos como golpes, conflitos sociais e intrigas internacionais. São longas-metragens baseados em dramas amorosos e familiares, tendo como pano de fundo conflitos político e atentados contra a democracia movidos por interesses econômicos e geopolíticos – tal como vê hoje a situação do Brasil.

Muitos se tornaram clássicos. Estado de Sítio (1972) narra a presença de agentes de inteligência norte-americanos no Uruguai para formar milícias e treinar métodos de tortura contra ativistas de esquerda no Cone Sul, em alusão à incipiente Operação Condor. Em Missing – Desaparecido, um Grande Mistério(1982), expõe a participação da CIA na deposição do presidente socialista Salvador Allende pela ditadura sangrenta de Augusto Pinochet (1973-1990), no Chile. Em Z (1968), aborda a resistência à instalação de bases militares dos Estados Unidos no país.

Em trabalho mais recente, O Capital (2012), baseado em romance do escritor francês Sthépane Osmont – Costa-Gavras desfila pelos bastidores do sistema financeiro e o papel da financeirização das economias na concentração de riqueza e perpetuação da pobreza. Seguidor atento de cada momento histórico de crises do capitalismo e seus efeitos nas sociedades contemporâneas, o cineasta greco-francês diz estar ciente dos acontecimentos no Brasil. “Já soube da exata situação e do sofisticadíssimo golpe de Estado pelo qual passa o Brasil”, diz em seu recado a Amorim.

Além do diplomata, participaram da divulgação do manifesto “Eleição sem Lula é Fraude” o economista Luiz Carlos Bresser Pereira, o cantor Chico Buarque, os escritores Raduan Nassar e Milton Hatoum, a socióloga Maria Victoria Benevides, o jurista Fábio Konder Comparato, a jornalista Hildegard Angel e o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MST) João Pedro Stédile – como iniciativa do Projeto Brasil Nação.

Lançado em 19 de dezembro, o manifesto ganhou a adesão da ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador inglês Peter Burke, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa e presidenta da Fundação José Saramago, Pilar del Rio, do linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, do prêmio Nobel (1980) da Paz Adolfo Pérez Esquivel e do ex-ministro das Finanças da Grécia Yánis Varoufákis.

Nesta semana, assinaram o documento o ator Wagner Moura, a atriz Marieta Severo, os diretores de cinema Kleber Mendonça e Sergio Machado, o escritor Mario Prata, o teatrólogo Amir Haddad, a psicanalista e fundadora do Instituto Augusto Boal Cecília Boal aderiram nesta semana ao documento, que denuncia a perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defende eleições livres e a democracia no Brasil.

“A trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto.

Também apoiam o teólogo Leonardo Boff, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a sambista Beth Carvalho, as atrizes Bete Mendes, Silvia Buarque e Soraya Ravenle, o cartunista Renato Aroeira, os cineastas Silvio Tendler e Walter Lima Júnior, o artista plástico Ernesto Neto. Da cena política brasileira aderiram nomes como Manoela D´Ávila, deputada estadual do PCdoB-RS e pré-candidata do partido à presidência; Guilherme Boulos, coordenador do MTST, da Frente Povo Sem Medo e também presidenciável, pelo Psol; Vagner Freitas, presidente da CUT; João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical; Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical; Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular; e Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do Lula na Operação Lava Jato no caso do triplex do Guarujá. Os signatários do manifesto denunciam que a tentativa de marcar em tempo recorde a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. “Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país.” Para ler (também com versões em inglês, francês, espanhol e árabe) e assinar o manifesto, acesse aqui o link.

Pelo mundo

O manifesto ganha adesões de intelectuais e líderes mundiais preocupados com o quadro político no país e a perseguição ao ex-presidente Lula, como a australiana Sharan Biurrow, presidenta da Confederação Internacional de Sindicatos de Trabalhadores (Ituc) – que representa 170 milhões de pessoas em 155 países –, o ex-diretor executivo Abdrew Whitle, da The Elders (do inglês Os Anciãos, organização fundada em 2007 por Nelson Mandela), que reúne líderes globais e ex-chefes de Estado e o professor emérito da Universidade Jawaharlal Nehru de Nova Déli, o indiano Deepak Nayyar,

Da Europa, aderiram Heidemarie Wieczorek-Zeul, ex-ministra da Cooperação para o Desenvolvimento da Alemanha; Stefan Rinke, professor do Instituto de Estudos da América Latina da Universidade de Berlim; Inês Oliveira, cineasta (Portugal); Maria Luís Rocha Pinto, professora-associada da Universidade de Aveiro (Portugal); Filipe do Carmo, pesquisador, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Portugal); Pedro de Souza, pesquisador e editor (Portugal).

Na França, o manifesto circula nos principais centros de conhecimento, com a adesão de Luc Boltanski, sociólogo, diretor de honorário da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS); Francine Muel-Dreyfus, socióloga, diretora honorária da EHESS; Gisèle Sapiro, socióloga, diretora de estudos da EHESS; Héctor Guillén Romo, professor de economia da Universidade Paris; Jean-Yves Mollier, professor emérito do Centro de História Cultural das Sociedades Contemporâneas da Universidade de Versalhes; Michel Pialoux, sociólogo, professor aposentado e membro do Centro Europeu de Sociologia e Ciência Política (CESSP) na Universidade de Paris; Monique de Saint Martin, socióloga, diretora honorária da EHESS; Paul Pasquali, sociólogo, pesquisador do Centro Nacional da Pesquisa Científicado (CNRS, um espécie de CNPq da França); Rose-Marie Lagrave, socióloga, diretora honorária da EHESS; Pierre Salama, professor emérito da Universidade de Paris; Roger Chartier, diretor de estudos da EHESS e professor do secular tradicional centro universitário Colégio de França.

Na América Latina, estão entre os novos signatários Monika Meirelles, do Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade Nacional do Méxio; Juan Arturo Guillén Romo, professor e pesquisador da Universidade Autônoma Metropolitana (UAM, México); Pablo Edgardo Martínez Sameck, professor titular de sociologia da Universidade de Buenos Aires.

No Uruguai, aderiu ao manifesto um grupo de artistas reconhecidos da cultura uruguaia, formado pelos atores do Teatro El Galpón Jorge Bolani, Julio Calcagno, Myriam Gleijer, Héctor Guido, Solange Tenreiro, Silvia García, Pierino Zorzini, Dante Alfonzo, Elizabeth Vignoli e Anael Bazterrica, os produtores Laura Pouso e Gustavo Zidan, o escritor Atilio Perez da Cunha, os diretores de teatro Jorge Denevi e Dervy Vilas e os músicos Eduardo Larbanois e Mario Carrero.

Dos Estados Unidos, assinam Robert DuPlessis, professor emérito de História da Faculdade de Swarthmore (Filadélfia); Ronald H. Chilcote, professor de economia política da Universidade da Califórnia; Santiago Barassi, sociólogo da Universidade de Buenos Aires; Sean Mitchell, fundador e presidente da Sociedade Wojtyla; Michael D. Kennedy, professor de Sociologia e Relações Internacionais da Universidade Universidade Brown (Rhode Island); e Cyrus Bina, do periódico acadêmico Estudos Críticos de Mercado e Sociedade.

Inscreva-se na TV 247 e assista a entrevista com Celso Amorim sobre o manifesto:


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Executiva Nacional do PT: Processo judicial contra manifestações é provocativo e acirra os ânimos!

29 de Dezembro de 2017, 19:32, por BlogueDoSouza


Utilizaremos todas as medidas judiciais cabíveis e reafirmamos a grande mobilização popular em Porto Alegre, como em todo o Brasil, em defesa de eleições livres e de Lula

Em despacho na noite de quinta-feira (28), a Justiça Federal do Rio Grande do Sul acatou, em parte, pedido do Ministério Público Federal que limita a liberdade de manifestação das pessoas e dos movimentos sociais que desejam acompanhar o julgamento de recurso da defesa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) na cidade de Porto Alegre, RS, marcado para o dia 24 de janeiro de 2018.

O pedido do MPF e a decisão judicial proferida criminalizam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), colocando-o como réu em uma ação de cunho autoritário e antidemocrático. Atenta, assim, contra direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição da República Federativa do Brasil (1988) em vigor – art. 5º, IV e XVI – e o compromisso internacional de liberdade de manifestação assumido pelo País em 1992, ao ratificar o Pacto de San José da Costa Rica (1969). A criminalização dos movimentos sociais tem sido constante e sistemática no Brasil.

Os protestos e manifestações em defesa do Presidente Lula, contra a perseguição política sofrida por ele, mediante o uso de instrumentos jurídicos (Lawfare), bem como a acusação infundada de crimes inexistentes, sempre foram pacíficos e, mais do que isso, legítimos.

As manifestações sociais e populares não podem ser cerceadas, nem criminalizadas, muito menos confinadas para se fazer um jogo de “faz de conta” da democracia. Isso é arbitrariedade, abuso institucional, movido por interesses que atentam aos direitos do povo brasileiro.

“A praça, a praça é do povo. Como o céu é do Condor”, já proclamava Castro Alves

O PT, as forças políticas e sociais, não se calarão diante de manifestações sucessivas de ataque à democracia. Vamos denunciar nacional e internacionalmente essa tentativa de inibir o direito de livre manifestação e, também, de criminalização do movimento social.

Utilizaremos todas as medidas judiciais cabíveis e reafirmamos a grande mobilização popular em Porto Alegre, como em todo o Brasil, em defesa de eleições livres e do direito do maior líder popular brasileiro, líder também nas pesquisas de intenção de votos para a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de reafirmar sua inocência e de ser candidato nas eleições de 2018.

Brasília, 29 de dezembro de 2017

Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores
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Frente Brasil Popular: Construir com o povo e para o povo um projeto de nação

29 de Dezembro de 2017, 19:30, por BlogueDoSouza


Movimentos Sociais irão realizar no primeiro semestre de 2018 uma atividade inédita na cena política e social brasileira: o Congresso do Povo Brasileiro

A proposta é que o Congresso atinja desde as organizações que atuam nos bairros, municípios e estados até chegar na etapa nacional. “Nós vamos fazer uma mobilização ampla, com reuniões que acontecerão nos salões paroquiais, nos ginásios e escolas para discutir a situação em que o povo está vivendo e quem são os culpados desse quadro”, afirmou João Pedro Stédile, do Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra.

Não há transformação profunda sem a participação organizada daqueles que mais precisam que o País se torne uma nação forte, independente, soberana e desenvolvida. Por isso, o ineditismo da atividade está também na ampliação e chamado para que o povo construa com as suas próprias mãos o projeto que busca o desenvolvimento do Brasil.

Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo, “o Congresso vai abrir uma nova página que instrumentalize o povo e aumentar o ímpeto para este novo projeto que tenha no centro a valorização do trabalho, o crescimento da indústria nacional, combate aos retrocessos nas políticas de combate ao racismo e ao machismo, entre outras pautas”.

A previsão é de que esse processo será também de formação e construção de uma agenda de mobilização para disputar a sociedade brasileira. “O sentido do projeto é de disputar a hegemonia com a pauta da classe trabalhadora e desconstruindo os pilares do neoliberalismo”, defendeu Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres.

O Congresso do Povo também tem entre os seus objetivos incidir na disputa eleitoral. “Nós vamos aprovar um projeto unificado para comprometer todos os candidatos do campo democrático com uma plataforma mínima num projeto amplo e com princípios firmes que tenha no centro o compromisso com a retomada das conquistas democráticas, com um Estado que garanta desenvolvimento, educação pública, ciência e tecnologia”.

Segundo Raimundo Bonfim, da Coordenação dos Movimentos Populares “é uma iniciativa para acumular força social desde as bases para pautar pela visão do povo as formulações programáticas das candidaturas e fazer com que o nosso campo saia vitorioso”.

Frente Brasil Popular

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