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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by)

Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.


Copa no Brasil revela a degradação moral da mídia

12 de Julho de 2014, 8:44, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Repórter Ricardo Amaral, um dos mais consagrados profissionais da imprensa brasileira, diz ter saudades do bom futebol e do bom jornalismo; no passado, a imprensa tinha sensibilidade para se solidarizar com o povo brasileiro; hoje, cega por sua agenda política, trata com rancor, escárnio e até xenofobia o fracasso da seleção brasileira na Copa

Sou de uma geração privilegiada. Tínhamos o melhor futebol do mundo, e jornais que buscavam sintonia com a alma do país, na vitória e na derrota. Hoje não temos uma coisa nem outra. Basta comparar como os jornais brasileiros se comportaram em dois momentos de dor nacional: as derrotas da Seleção na Copa de 1982 e na de 2014.


Jornalismo e sensibilidade na capa do Jornal da Tarde em 82. Escárnio e grosseria nas capas de hoje:


 Em 82, fomos consolados pela crônica de Carlos Drummond de Andrade, elevada a capa de Esportes do Jornal Brasil e ilustrada por um Chico Caruso que não existe mais. Drummond lambia paternalmente as feridas de um país atônito, e nos convocava a retomar a vida:

 

Perder, Ganhar, Viver

Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmuIas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas…

Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.

Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Itália não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.

Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Roberto Dinamite, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Telê! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 82 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos.

E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?



 Ontem, na capa do UOL, rancor e xenofobia sem sentido contra a Argentina; resumo do incontido desejo de vingança contra a realização bem-sucedida da Copa no Brasil:


Minha geração conheceu o JT, o JB e Telê. Não vou chorar.


Por Ricardo Amaral no Brasil 247

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Barão de Itararé denuncia à imprensa internacional a sonegação da Globo

10 de Julho de 2014, 21:42, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }a:link { } Com essa os Marinho e os Kamel não contavam.
O processo da Globo apareceu!

Mal digeriram o “vexame” dos 7 x 1, que trataram editorialmente como uma vitória da teoria deles, dos vira-latas, de que o Brasil é mesmo uma merda, e agora podem ter uma indigestão.
O processo da Receita Federal, contendo todos os detalhes da sonegação da Globo nas Ilhas Virgens Britânicas, finalmente apareceu.

No ano passado, os blogs vazaram apenas algumas páginas. - http://www.ocafezinho.com/2013/06/27/bomba-o-mensalao-da-globo/

Agora ele será vazado na íntegra.
A bomba foi agendada para explodir neste domingo.
Nesta sexta, pela manhã, serão distribuídos no Centro Aberto de Mídia da Copa, no Rio de Janeiro, resumos em português, espanhol e inglês, para toda a imprensa internacional.
A sonegação da Globo se deu, segundo apontaram os auditores da Receita, durante a compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.
Essa é a Copa das Copas! - - Leia mais em: http://www.ocafezinho.com/2014/07/10/processo-da-globo-apareceu/#sthash.SfbE3FJr.dpuf

E leia o texto do Alexandre Teixeira, do blog Megacidadania:

O​ Núcleo Barão de Itararé RJ acaba de confirmar que a íntegra do processo “sumido” de dentro da Receita Federal será divulgado a partir deste domingo 13/07.
Apareceu a íntegra original do processo da Receita Federal que estava sumido. Com aproximadamente duas mil páginas ele contém documentos comprovando o envolvimento da própria família Marinho na fraude contra o sistema financeiro além da já conhecida sonegação bilionária.
O Núcleo Barão de Itararé RJ irá nesta sexta-feira, dia 11/07, ao Centro Aberto de Mídia do RJ distribuir informativo à imprensa internacional informando a existência deste explosivo material.
É importante destacar que no recente encontro nacional de blogueiros realizado em SP, mais de 500 participantes aprovaram a campanha MOSTRA O DARF REDE GLOBO
Já foram feitas diversas cópias do material que está sendo distribuído aos principais blogs brasileiros para divulgação ao distinto público a partir do fim da Copa.
No momento em que o tema corrupção é tratado como aspecto central para a eleição de outubro, fica evidente que a divulgação desta monumental documentação, com toda certeza, poderá ser um balizador para se entender como funciona e se sustenta o império Rede Globo e suas relações com a FIFA e o submundo do crime internacional.

FACEBOOK: https://www.facebook.com/pages/Mostra-o-Darf-Rede-Globo/250421645160657?fref=ts

BLOG: http://mostraodarfglobo.wordpress.com/

TWITTER: https://twitter.com/Mostraodarf

Confirme seu interesse em auxiliar na ampla divulgação pelo e-mail: mostraodarfglobo@gmail.com

Os blogs O Cafezinho, Megacidadania, Correio do Brasil e Tijolaço, que integram o Núcleo Barão de Itararé RJ, participam do esforço cívico de levar ao conhecimento do distinto público mais esta importante informação que é sonegada pela velha mídia empresarial.

ALEXANDRE Cesar Costa TEIXEIRA - http://www.megacidadania.com.br/

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As lições do desastre do Mineirão

10 de Julho de 2014, 20:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
A derrota do Brasil para a Alemanha proporcionou  uma bela discussão em meu blog sobre os rumos do futebol  brasileiro (http://goo.gl/m8R8kP).
O modelo atual de organização do futebol permitiu a exportação, cedo, dos principais craques, sua formação em escolas estrangeiras e a dificuldade de consolidar a cultura brasileira de futebol na nova geração.
A Alemanha passou pelo mesmo drama e se renovou.
***
A renovação alemã começou após o vexame da Eurocopa de 2000, quando caiu na primeira fase. Foi montado um plano para em uma década devolver à Alemanha o status de potência futebolística.
Em doze anos foi investido US$ 1 bilhão em academias e centros de treinamento para jovens, em um total de 366 centros. A missão foi conferida à DFB (Associação Alemã de Futebol), ligada ao governo. Cerca de mil técnicos passaram a treinar 25 mil jovens.
Depois, a DFB reformulou a Bundesliga - o campeonato nacional - impondo uma política financeira rígida, com um manual de 200 páginas especificando normas financeiras.  Três vezes por ano os clubes são obrigados a enviar relatórios sobre suas atividades.
No Brasil, entre 2011 e 2012 as dívidas dos 23 principais clubes aumentaram 17%, atingindo R$ 4,72 bilhões. E a CBF jamais desenvolveu qualquer política de incentivo à formação de jogadores.
***
A implantação de qualquer modelo, no entanto, esbarra na estrutura política das confederações.
A legislação permite que presidentes de clubes sejam votados por conselhos compostos de conselheiros permanentes, eternizando os esquemas de poder. Além disso, das 29 federações que elegem o presidente da CBF, cinco estados mantém a hegemonia, praticamente comprando os votos dos estados menores.
Foi esse mesmo modelo que João Havelange levou para a FIFA, comprando apoio de países africanos até ser derrubado pelo esquema Joseph Blatter – empregando os mesmos métodos. E que permite o controle do esquema Ricardo Teixeira-Marin na CBF, do "Caixa Dágua" no Rio de Janeiro, de Nicolas Leoz e Jack Warner na Confederação Sulamericana e do Caribe.
***
Esse modelo é blindado pela aliança com grandes grupos de mídia, que ajudam a consolidar o poder financeiro desses esquemas. Foi assim na tentativa de moralizar o futebol e o campeonato com o Clube dos 13 e de abrir o leilão para os direitos de arena (de transmissão). A Globo comprou o apoio de dois clubes relevantes e esmagou a resistência.
***
 Os 7 x 1 da Alemanha sobre o Brasil talvez ajudem a abrir uma verdadeira discussão sobre o futebol.
Mais do que nunca, o futebol necessita ser tratado como política pública, a exemplo do que foi feito na Alemanha. Será necessário aprimorar a regulação.
A capacidade de perpetuação dos cartolas reside nos modelos de eleição e na parceria com a Globo, para lhe assegurar o monopólio das transmissões esportivas.
O arejamento do setor passa pelas seguintes medidas:
  • acabar com o monopólio das transmissões esportivas e com toda forma de abuso de poder;
  • mudar a lei que permite a eternização dos dirigentes, permitindo inclusive a criação de modelos de capital aberto;
  • enquadrar os clubes esportivos, visando a transparência e a solidez financeira;
  • uma ação pesada das autoridades contra as práticas criminosas comuns no setor, especialmente aquelas ligadas à lavagem de dinheiro.

Luis Nassif no GGN

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Contee: A luta pela democratização da comunicação

10 de Julho de 2014, 7:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Em época de campanha eleitoral, como a que teve início nesta semana, é possível perceber ainda mais acintosamente a relação perniciosa entre mídia e poder no Brasil e o modo como a “grande imprensa” atua não somente como o 33º partido político do país, mas como um dos que buscam exercer mais influência – sob o disfarce da pseudoimparcialidade – no resultado das eleições.

A concentração da mídia nacional, com apenas seis famílias controlando cerca de 70% da imprensa brasileira e os barões da mídia ocupando cadeiras no Congresso Nacional, desequilibra o jogo político não apenas no setor de comunicação, mas em todos os campos, impedindo a consolidação da democracia e comprometendo preceitos basilares, como a liberdade de expressão e o direito à informação.

Por isso, nesta campanha, uma das principais pautas da Contee e dos trabalhadores e trabalhadoras em educação que atuam no setor privado – bem como de toda a classe trabalhadora – é a luta pela democratização da comunicação, com a devida regulamentação dos artigos da Constituição que tratam do tema.

Só a garantia de uma mídia democrática, aliada a uma reforma política plena, pode romper com a lógica de oligopólica e oligárquica que imperar tanto na comunicação como no sistema político brasileiro. Afinal, apesar de termos avançado desde 2003, com o início dos governos progressistas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, ainda temos legislativos dominados, em grande parte, por interesses conservadores e privatistas que impedem a concretização das reformas essenciais para o povo brasileiro – incluindo a própria reforma política e a democratização dos meios de comunicação.

Por isso, neste período de debates, é fundamental não perder de vista o engajamento na mobilização em prol do recolhimento de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática (acesse aqui o texto do PLIP e o kit de coleta de assinaturas). Como entidade sindical e educacional, integrante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), a Contee acredita nesta bandeira que, conforme manifesto na campanha, busca a transformação da nossa realidade num tempo “de buscar igualdade também nas condições para expressar a liberdade” e de “afirmar o direito à comunicação para todos e todas”.

CONTEE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino

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A Alemanha não é tão boa assim e o Brasil não é tão ruim

9 de Julho de 2014, 5:14, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Analisando os jogos da Alemanha e Brasil, verifica-se que a seleção alemã não é tão boa assim, assim como a seleção brasileira não foi tão ruim.

A Alemanha ganhou de um medíocre time de Portugal por 4 X 0, e todos achavam que a seleção alemã seria o bicho papão da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Mas logo depois a Alemanha empatou com a mediana seleção de Gana por 2 a 2. Depois ganhou dos Estados Unidos por tímido 1 a 0, com feito nos acréscimos do segundo tempo. Portanto, primeira fase mediana.

Nas oitavas-de-final ganhou de apenas 2 a 1 da Argélia, na prorrogação, em jogo bem difícil que quase foi para os pênaltis.

Nas quartas-de-final ganhou de 1 a 0 da razoável França em jogo morno.

E o Brasil?

O Brasil ganhou da Croácia na abertura por 3 a 1, lembrando que era uma abertura da Copa e sempre difícil.

Depois empatou do forte México por 0 a 0, México que quase tirou a Holanda da Copa nas oitavas-de-final.

E ganhou dos Camarões por 4 a 1.

Depois da fase classificatória o Brasil ganhou de dois times sul-americanos que podiam até ser campeões do Mundo pela qualidade do futebol.

Nas oitavas-de-final o Brasil ganhou do Chile nos pênaltis. O Chile que foi uma das sensações da Copa, time que ganhou da Espanha por 2 a zero e deu muito trabalho para a Holanda, mas perdeu por 2 a 0.

O Brasil ganhou da fortíssima Colômbia por 2 a 1. Mas perdeu Neymar por contusão e Thiago Silva por cartão nesse jogo.

Se o Brasil tivesse os dois em campo contra a Alemanha, e sem Fred mas com Paulinho, a seleção poderia ter jogado de igual para igual com a Alemanha.

Como já apontei em outro post, a culpa pela derrota humilhante por 7 a 1 foi do Felipão e CBF, mas não precisava ter ocorrido.

do Blog do Tarso

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