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Um grito na parede

3 de Agosto de 2013, 7:48 , por Carlos Freire - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Trabalho apresentado na disciplina Planejamento Visual do curso de Produção Publicitária da Faculdade IBGM 

É no final do século XIX que começam a ser produzidos cartazes artísticos com o objetivo de propagandear produtos e idéias. Da união do trabalho artesanal de desenhistas com o labor técnico de litógrafos, foram feitos, principalmente na primeira metade do século XX, uma infinidade de cartazes cujas mensagens de rápida apreensão eram construídas, freqüentemente, através da associação entre imagens e frases impactantes.   Um grito na parede: assim se definia nos anos trinta o cartaz. 

A Guerra Civil Espanhola, além de nos deixar o legado histórico de seu evento e suas experiências na transformação e revolução social, mesmo que breve, ocorrido durante o período na Espanha, nos deixa também o legado artístico de sua propaganda produzida em cartazes, ambos os lados do conflito, serviram como principal forma de comunicação social.

A Guerra Civil Espanhola ou Revolução Espanhola, de 1936 a 1939, é considerada por muitos historiadores como o principal ensaio da Segunda Guerra Mundial, por terem participado de maneira direta ou indireta grandes potências e pessoas de diversas nacionalidades.

De um lado estavam os Franquistas, comandados pelo general Francisco Franco, comandando o golpe civil-militar patrocinado e apoiado financeiramente, militarmente e recebendo materiais bélicos, por regimes autocráticos, como o Estado Novo de Getúlio Vargas, no Brasil, pelo Nazismo da Alemanha, pelo Fascismo italiano e pela Igreja Católica Apostólica Romana. Além de grande parte da comunidade internacional tendenciosa e favoravel aos regimes autoritários e fascistas, caráter esse do regime de Franco e sua Falange.

Do outro lado, os que defendiam a república e até mesmo uma transformação radical e completa da sociedade espanhola, este é o caso dos anarquistas, organizados nas fileiras revolucionarias da Confederação Nacional do Trabalho (CNT) e da Federação Anarquista Ibérica, que ao lado do Partido Operário de Unificação Marxista (POUM), Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) e da participação questionável e duvidosa das Brigadas Internacionais dirigida e financiada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), neste momento vivendo o auge do regime de Stalin, protagonizaram o embate militar e civil em defesa da república.

Conclusão

Cores - As cores usadas refletiam o momento político, a Frente Popular usavam o vermelho, que é uma cor quente e que simbolizavam a luta do povo espanhol, enquanto os franquistas usavam cores frias e exaltavam o nacionalismo.

Fontes – predominavam fontes sem serifa e em caixa alta, que chamam mais atenção.

Imagens – elementos gráficos predominavam simbolizando fortemente objetos da comunicação.

Referências:

Pimentel, William. In História em conceito. 27 de setembro de 2011.
Martins, Ivan Rodrigues Martin. In O debate em cartaz


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