Lula sobre as manifestações que ocorrem no Brasil
June 16, 2013 21:00 - Pas de commentaireNinguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas.
Não existe problema que não tenha solução. A única certeza é que o movimento social e as reivindicações não são coisa de polícia, mas sim de mesa de negociação.
Estou seguro, se bem conheço o prefeito Fernando Haddad, que ele é um homem de negociação. Tenho certeza que dentre os manifestantes, a maioria tem disposição de ajudar a construir uma solução para o transporte urbano.
Lula
Fonte: https://www.facebook.com/Lula
Joaquim Barbosa, Máfias e Advocacia
June 16, 2013 21:00 - Pas de commentaire
“Banimos os tiranos; mas em cada cidade um magistrado dispõe, segundo o seu capricho, da honra e da liberdade dos cidadãos”. (Gustavo Le Bon)
Composto exclusivamente por advogados e criado com independência absoluta do Estado e de suas finalidades formais, um Judiciário alienado mental e fisiologicamente à disposição das hordas capitalistas, aproveita o crescimento econômico para saquear o governo ou criar obstáculos à efetivação dessa política.
Como máfias, se autoprotegem em seu apetite insaciável pelo conflito, pelo sangue e pela dor, permanecendo impermeável às críticas. Um sistema absolutista encravado na formalidade democrática. Essencialmente maus, com uma esperteza anfíbia, insanos em sua soberba, os “bons advogados”, os notórios, os guardiões da lei, da ordem e do “estado democrático de direito”.
O lobby da advocacia consegue saquear o dinheiro da Nação como, por exemplo, o direito às verbas para alimentação dos juízes, cuja remuneração é considerada insuficiente também para custear seu transporte, habitação, viagens, saúde, etc., etc.
O lobby consegue, paralelamente, impor mais custos ao ato de advogar, aumentando seus salários e honorários contra aqueles que ousam enfrentá-los, impondo ganhos muito além do aceitável. Outra forma de saque. Tudo na fôrma da lei. Além disso, a tática usual contra os adversários de sua voracidade é a apropriação do tempo de vida para, no final, obrigar o condenado a fabricar dinheiro com os juros e correção monetária transferindo os efeitos da morosidade às suas vítimas.
Ora, todos os interessados sabem que existe uma máfia composta por advogados e juízes, a maioria bacharéis atuantes dentro e fora do sistema. Essa máfia é denominada de ordens, maçonarias, rosacrucianismo, opus-dei, templários ou, simplesmente mestres, doutores e excelências. Irmandade de mentalidade medieval, contra tudo e contra todos, especialmente contra a lei. Irmãos que jamais são processados, pois são eles mesmos os processadores, sem qualquer interferência externa, ou seja, do Estado ao qual se dizem indispensáveis quando a realidade indica o contrário.
Alguns juízes, desembargadores, advogados e ministros associam-se como bandos, fazem publicamente a apologia do assassinato e usam a lei em benefício de seus familiares e associados, sem escrúpulos e sem pudor, com o fim de manter uma atividade cujo ideal incorpora uma ânsia doentia pela disputa, ociosidade e conflitos contínuos, além do direito patrimonial hereditário ao saque, direito adquirido, cláusulas pétreas, como se as pedras não sofressem transmutações através dos tempos.
Continuam apostando em grandes ações e maiores ganhos, seja em dinheiro ou publicidade, ameaçando seus adversários do perigo de se insurgir contra suas injustiças constituídas por sentenças. Se recorrer, será obrigado a fabricar dinheiro, pois a fidelidade entre os “irmãos” implica em enriquecimento mútuo, nos termos dos códigos de conduta.
A advocacia é um negócio, um empreendimento engenhoso na manutenção do hospício denominado sistema judicial, interna e externamente. Seus membros estão acostumados a apontar o dedo sujo de excrementos, na certeza do medo que impõe a ira em decorrência da inércia, ou da ira que impõe a inércia, em decorrência do medo, ou da inércia que impõe o medo em decorrência da ira. A advocacia é um negócio parlamentar, nacional e Internacionalmente criminoso, um conglomerado de serviçais contra a comunidade dos homens, contra a justiça, contra a solidariedade, contra a verdade, contra os mais frágeis.
Com funções de executores, carcereiros e carrascos, cercam-se de leis que os mantenham pairando acima da constituição que forjaram. São aqueles que têm na ignorância a certeza da submissão, enquanto genuflexos, beijam a mão do torturador e, no espelho, apoiados no ventre dos humildes e cativos, admiram sua moralidade mórbida. Tudo na forma da lei.
O sistema judicial é o local aonde mais se arrecada por segundo, como os jornais. Os protocolos são como máquinas registradoras. Para cada processo um valor, até para representar um cidadão, além do imposto sobre o direito ao trabalho pago anualmente à OAB, toda distribuição de uma ação exige o pagamento de taxas aos donos do Judiciário, um pedágio, uma insanidade. É a festa da inflação preparada legalmente nos umbrais dos templos das leis.
Inflacionam-se os custos dos “serviços judiciários”, transferindo aos humildes o dever de produzir dinheiro para a continuidade desse sistema sem sentido, pois não há lógica na manutenção de uma estrutura absoluta e irremediavelmente alheia à comunidade, composta por primatas egoístas e insanos. Um sistema que mantém pessoas como prisioneiras a esperar uma resposta para um conflito eternizado por um sadismo irrecuperável, uma patologia, uma preguiça genética, um crime contra a vida.
Os servos das glebas não comandam a fabricação das leis nem do dinheiro. São pagadores de impostos, de taxas, contribuições, multas, honorários, enfim. Tudo em favorecimento do referido lobby, conceito inadequado para uma casta de profissionais que atua como bando, quadrilha, reincidente, perigosa, individualista e indiferente à realidade circundante.
Somente os “bons advogados”, instituídos ou não, conseguem sobreviver aquém e além dos imperativos categóricos característicos da civilidade. A advocacia-judiciária, incrustada em todas as instituições, conduz negócios, vidas e guerras entre indivíduos e nações. Interfere em poder eleito, rouba, desvia, ignora, conduz e legitima golpes de estado e continua aplicando seu mantra hipnótico: a palavra Justiça.
Assim, com o crescimento econômico a serviço das corporações que conduzem Einstein pela coleira (Aldous Huxley – O macaco e a essência), existe uma classe de profissionais que assume cada dia mais o comando da existência: os advogados, dentro das instituições e fora da lei.
Conflito, conflito, conflito. Seu alimento, sua honra e sua deformidade, seu cinismo e sua queda.
Veremos.
Texto de Vera Vassouras
RodapéNews - 17/06/2013, Segunda-Feira - Caos em São Paulo, Manifestações e Protestos
June 16, 2013 21:00 - Pas de commentaire
(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
De: Paulo Dantas
Você acredita num MENTIROSO CONGÊNITO?
Além de liberar o vinagre, Governo Alckmin afirma que tira tropa de choque da manifestação
PROTESTO CONTRA A REPRESSÃO POLICIAL DO GOVERNO ALCKMIN E REAJUSTES DAS TARIFAS DE METRÔ, ÔNIBUS E TRENS EM SÃO PAULO
Hoje, 17/06, a partir das 17h
Local; Largo da Batata, bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP)
Band
Governo Alckmin libera vinagre e tira Tropa de Choque
Antes do 5º ato contra os reajustes nas tarifas do ônibus e do metrô, governo marca encontro com organizadores do MPL
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/?id=100000606888
Racha no Comando da Polícia Militar de SP por conta do descontrole da tropa e dos erros de planejamento e execução nas manifestações de terça-feira e quinta-feira passadas
Quando a Folha incitou Alckmin a bater no “grupelho”
http://www.viomundo.com.br/denuncias/quando-a-folha-incitou-alckmin-a-bater-no-grupelho.html
Alckmin recuou tanto quanto bateu
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/06/17/alckmin-recuou-tanto-quanto-bateu/
Olho no furacão
https://www.facebook.com/video/video.php?v=471624519596675
Para onde vai a onda das manifestações?
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/para-onde-vai-a-onda-das-manifestacoes.html
Relato da jornalista da Folha que, por pouco, não ficou cega ao ser atingida por bala de borracha
Fotógrafo pode ficar cego
NOSSA HOMENAGEM À TATIANA BELINKY
Nossa homenagem à escritora Tatiana Belinky
http://aeilijpaulista.blogspot.com.br/2013/06/nossa-homenagem-escritora-tatiana.html
Proplugada
Homenagem à Tatiana Belinky
http://proplugada.blogspot.com.br/2013/06/homenagem-tatiana-belinky.html
Diário da Rússia
Intelectuais brasileiros lamentam a morte da escritora Tatiana Belinky
O Presente
Morre aos 94 anos a escritora de livros infanto-juvenis Tatiana Belinky
Hoje em Dia
Escritora Tatiana Belinky que adaptou "Sítio do Pica Pau Amarelo" para TV é enterrada em São Paulo
O MPL e o Aprendizado Democrático
June 16, 2013 21:00 - Pas de commentaire
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MANIFESTO CONTRA A VIOLÊNCIA DA PM NOS PROTESTOS DE JOVENS PELO TRANSPORTE PÚBLICO
June 14, 2013 21:00 - Pas de commentaireA ação da Polícia Militar do estado de São Paulo em protesto de jovens contra o aumento das tarifas da passagem do ônibus, metrô e trem na capital paulista é mais um episódio na história de violência e desrespeito ao direito de organização e manifestação.
O direito de manifestação sofre permanente ameaça no país, mesmo depois de 25 anos de promulgação da Constituição Federal, o que demonstra que a democracia ainda não está consolidada no país. A PM do estado de São Paulo, controlada pelo PSDB, mantém os métodos que desenvolveu na ditadura militar, reprimindo manifestações, efetuando prisões políticas de cidadãos e estimulando tumultos, inclusive com infiltrações para desmoralizar a luta e organização popular.
Não podemos esperar um comportamento democrático de uma PM liderada pelo PSDB que, em janeiro de 2012, mobilizou helicópteros, carros blindados e 2 mil soldados do Batalhão de Choque para fazer a reintegração de posse violenta de 1600 famílias que viviam desde 2004 no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos (97 km de SP).
A legitimidade do protesto dos jovens contra o aumento das tarifas não pode ser desmoralizada por causa de ações equivocadas de uma minoria, que infelizmente não compreende que a sociedade está do lado daqueles que querem transporte barato e de qualidade para a população de São Paulo.
Apesar desses acontecimentos pontuais, a responsabilidade pela violência nos protestos é da Polícia Militar, que tem provocado o conjunto dos manifestantes, promovido o caos e agredido cidadãos que estão nas ruas exercendo o seu direito de manifestar de forma pacífica.
Esses protestos são importantes porque colocam em xeque uma questão central para a população da cidade, que é a mobilidade urbana. Os paulistanos perdem horas e horas todos os dias dentro de um carro ou ônibus parados no trânsito ou de um vagão de metrô e trem lotados. Horas que poderiam ser destinadas para ficar com a família ou para cultura, esporte e lazer, das quais são privados por causa de uma clara opção que privilegia o transporte privado e individual em detrimento do público e coletivo.
O histórico crescimento desordenado da cidade, o trânsito causado pelo número de carros nas horas de pico, a falta de linhas de metrô/trem, a baixa qualidade do sistema e a chantagem das empresas privadas concessionárias de ônibus, as altas tarifas do transporte público representam um problema social, que prejudica o conjunto da população, especialmente os mais pobres, que moram na periferia.
A lentidão da expansão do metrô é uma questão crônica da gestão do PSDB, que construiu apenas 21,6 Km de linhas do metrô, o que representa uma média de 1,4 km por ano. Com isso, São Paulo tem a menor rede metroviária entre as grandes capitais do mundo (apenas 65,9 km).
A gravidade dessa questão fez com que a mobilidade urbana fosse um dos temas centrais da campanha eleitoral para a prefeitura no ano passado. E o candidato Fernando Haddad, que acabou eleito, prometeu dar respostas que tocassem na raiz do problema.
A movimentação da prefeitura para adiar e realizar um aumento da passagem do ônibus abaixo da inflação do último período, dentro de um quadro de pressão das empresas concessionárias, não atende os anseios criados com a derrota dos setores conservadores nas eleições em São Paulo.
A resolução da questão urbana exige medidas estruturais, como a efetivação de um modelo de desenvolvimento, que prescinda o estímulo à indústria automobilística, e a implementação do controle direto sobre as tarifas por meio da municipalização dos transportes. Com isso, se evita soluções paliativas como a subvenção das concessionárias, financiando setores cujo interesse em lucrar se choca com a possibilidade de um sistema de transporte que atenda as necessidades da população.
Por isso, os protestos realizados pelos jovens ganham importância, uma vez que representam um sintoma do problema e constituem uma força social que pode apontar e sustentar mudanças estruturais na organização territorial e na mobilidade urbana. Essas mobilizações são um instrumento de pressão sobre as autoridades, para sustentar um processo de negociação, especialmente com a prefeitura, que esperamos que possa render conquistas para a população e acumular forças para novas lutas que virão.
Nesse processo, a mídia burguesa e os setores conservadores colocam uma cortina de fumaça sobre as soluções estruturais para as quais apontam os protestos, com a execração pública dos atos realizados por uma minoria. Esse tipo de cobertura coloca luz sobre os vínculos dos meios de comunicação da burguesia com as empresas automobilísticas (interessadas em vender mais carros), com as empresas privadas concessionárias de transporte (que lucram com a chantagem sobre a prefeitura) e com a especulação imobiliária (contrária à reorganização territorial).
Assim, manifestamos nosso apoio aos protestos dos jovens em defesa do transporte público, dos quais queremos contribuir para garantir a massificação e manifestação organizada e pacífica, condenamos a ação violenta da Polícia Militar, cobramos a libertação dos presos políticos e rechaçamos o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem.
ABGLT- Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Consulta Popular
Fora do Eixo
JCUT- Juventude da Central Única dos Trabalhadores
JPT/SP- Juventude do Partido dos Trabalhadores da cidade de São Paulo
JSOL - Juventude Socialismo e Liberdade
JUNTOS!
Levante Popular da Juventude
MAB- Movimento dos Atingidos por Barragens
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
PJ- Pastoral da Juventude
PJMP- Pastoral da Juventude do Meio Popular
Quilombo
REJU- Rede Ecumênica da Juventude
UBES- União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UJR- Partido Comunista Rebelião
UJS- União da Juventude Socialista
UNE- União Nacional dos Estudantes
*Organizações/entidades que quiserem informar que aderiram ao manifesto devem enviar e-mail para nacional@levante.org.br
** Quem quiser assinar o manifesto deve acessar a página http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N41381 (ou clique aqui)