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апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

A Lógica Do Dólar No Brasil

июня 5, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

 

Coluna Econômica - 06/06/2013

 

O investidor I.C. ficou rico jogando contra o Brasil. Ou melhor, apostando em sucessivas marchas da insensatez da política cambial. Ele espera esticar a corda do câmbio. Quando está bem esticada, e os buracos nas contas tornam-se cada vez maiores, passa a comprar títulos cambiais ou ativos expressos em dólar. Aí o dólar explode ele vende os ativos e, imediatamente, passa a comprar ativos em reais – ações de companhias.


No momento seguinte, os juros internos explodem, o câmbio começa novamente a apreciar e ele realiza o segundo movimento de lucro.


Ganhou muito dinheiro com a crise cambial de 1999 e com a crise cambial de 2008. Nesta última, o dólar explodiu devido à crise internacional. Não fosse a crise internacional, teria explodido com a deterioração nítida das contas externas brasileiros.


***


I.C. começou a se movimentar de novo. Ele olha os dados da balança comercial – caindo, caindo até entrar no vermelho ainda este ano. Nos aeroportos, vê o movimento de sacoleiros e de turistas deitando e rolando com as compras em Miami e Nova York.


Depois, olha os dados das contas correntes (toda a movimentação de entrada e saída de dólares). Olha a conta turismo tornando-se cada vez mais negativa. Sua última olhada é no IED (Investimento Externo Direto). Enquanto o IED conseguir cobrir os rombos das demais contas, ainda não é hora de se mexer.


Quando o IED não for suficiente, ele começa a agir.


***


O sinal amarelo acende quando o IED não conseguir dar conta mais dos saldos negativos das contas externas. É o que já está ocorrendo. No começo, será uma luz ainda fraca, porque o investidor sabe que o BC ainda conta com um colchão de reservas cambiais de US$ 400 bilhões.


À medida que o buraco aumenta, os investidores levam a mão ao coldre. Quem consegue sair na frente (isto é, recomprar os dólares e retirá-los do país) perde menos; quem demorar, perde mais. E quando começar o estouro, há grande probabilidade das reservas virarem fumaça.


**


O passo seguinte já é conhecido do nosso investidor. Os dólares saem em disparada do país. Há uma explosão nas cotações e um reflexo sobre os preços internos. Para combater risco de inflação, o BC jogará as taxas de juros nas alturas.


O investidor que saiu correndo, para, então e olha para trás. Percebe que, com a desvalorização expressiva do real, em pouco tempo as contas externas voltarão ao azul. Ao mesmo tempo, os juros explodirão internamente. Ele trará, então, de volta os dólares, venderá a preço alto, comprará títulos públicos com as novas taxas de juros. Ou então comprará ações de empresas brasileiras na bacia das almas, esperando sua recuperação futura.


Como o governo precisa controlar a inflação, o movimento seguinte será de nova apreciação do real. A cada rodada, ele ganhará com os juros e com a apreciação do real.


***


Na economia em geral haverá um trauma. Empresas endividadas em dólar quebrarão, a política econômica será desmoralizada, haverá traumas políticos de monta. Mas o Brasil continuará a ser o peru gordo do mercado financeiro internacional.


***


Antes de ontem, o Banco Central eliminou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas aplicações de recursos externos. Já entrou no primeiro estágio dos novos tempos.

 

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A perda da hegemonia cultural da esquerda no Brasil

июня 5, 2013 21:00, by Bertoni - 0no comments yet

Artigo Sugerido por Beto Mafra

A perda de hegemonia
Durante décadas, a esquerda conseguiu sustentar uma certa hegemonia no campo cultural nacional. Mesmo na época da ditadura, tal hegemonia não se quebrou. Vivíamos em uma ditadura na qual era possível comprar Marx nas bancas e músicas de protesto ocupavam o topo das paradas de sucesso. Essa aparente legalidade que visava desarticular mobilizações mais profundas da sociedade nacional.
A ditadura brasileira compreendeu rapidamente que não era necessário um controle total da cultura. Os nazistas usaram um modelo parecido quando ocuparam Paris. Um controle parcial bastava, com direito a censura e perseguição em momentos arbitrariamente escolhidos. Dessa forma, liberdade e restrição confundiam-se em uma situação cada vez mais bizarra de anomia e desorientação da crítica.
Deve, porém, ter pesado no cálculo da ditadura a compreensão de que o custo para quebrar a hegemonia da esquerda no campo da cultura seria alto demais. Neste caso, melhor operar por intervenções cirúrgicas. Durante os anos 50 e 60, o País vivera uma impressionante consolidação cultural e intelectual que continuaria dando frutos nas próximas décadas. Colaborou para a propagação dessa hegemonia na classe média brasileira a guinada progressista da Igreja Católica, feita a partir do pontificado de João XXIII e do Concílio Vaticano 2º.
Com o fim da ditadura, a força cultural da esquerda permaneceu. Nossos jornais, por exemplo, seguiam o esquizofrênico princípio: conservador na política, liberal na economia e revolucionário na cultura. Mesmo que figuras como Paulo Francis e José Guilherme Merquior estivessem constantemente a representar o pensamento conservador, suas vozes eram em larga medida minoritárias. Vale lembrar que eles não representavam o conservadorismo mais puro e duro, com direito a pregação moralista de costumes e relação com os setores mais reacionários da Igreja.
Poderíamos acreditar que a perda de tal hegemonia seria resultado direto da queda do Muro de Berlim. Sem desmerecer o fenômeno, não é certo, no entanto, que ele tenha papel tão determinante. Pois vale lembrar como a esquerda cultural brasileira estava longe de ser a emulação do centralismo do Partido Comunista, com sua orientação soviética. Na verdade, as causas devem ser procuradas em outro lugar.
Primeiro, há de se lembrar como, desde o fim dos anos 80, as universidades brasileiras não conseguiam mais formar professores dispostos a desempenhar o papel de ­intelectuais públicos. Os intelectuais que tínhamos vieram da geração que entrou na universidade nos anos 70. Geração que viveu de maneira brutal a necessidade de mobilização política. As gerações que vieram compreenderam-se com uma certa timidez. Elas, em larga medida, foram marcadas pelo desejo de agir no âmbito mais restrito da universidade.
Segundo, há de se colocar a perda da hegemonia cultural como um dos sintomas da era Lula. Do ponto de vista político, o esforço da classe intelectual brasileira parece ter se esgotado com a eleição do ex-metalúrgico. Boa parte dos descaminhos do governo foi colocada na conta da legitimidade dos intelectuais que um dia o apoiaram ou que continuaram apoiando. O simples abandono do apoio não foi uma operação bem-sucedida. Como os intelectuais não tiveram discernimento suficiente para imaginar o que poderia ocorrer? Por outro lado, a repetição reiterada do lado bem sucedido do governo soava, para muitos, como estratégia para diminuir a força crítica diante dos erros, que não eram mais comentados no espaço público, devido ao medo de instrumentalização pela mídia conservadora.
Aos poucos, parte da mídia criou seus intelectuais conservadores, repetindo, algumas dezenas de degraus abaixo, um fenômeno que os franceses viram nos anos 70 com os nouveaux philosophes. Como se não bastasse, o próprio governo foi paulatinamente se afastando da órbita dos intelectuais de esquerda. A troca de comando do Ipea, por exemplo, com o convite ao economista liberal Marcelo Néri, está longe de ser um acontecimento isolado. Há de se notar como este governo é, desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso, aquele que tem menos intelectuais em seus quadros. Sequer o ministro da Educação é alguém vindo da vida universitária (como foram Paulo Renato Souza, Cristovam Buarque e Fernando Haddad).
Nesse contexto, sela-se uma situação nova no Brasil. Pela primeira vez em décadas a esquerda é minoritária no campo cultural. Há de se compreender como chegamos a esse ponto, já que este artigo é apenas um ­tateamento provisório.


Para Entender Os Juros, Fora Dos Manuais

июня 3, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

 

 

Coluna Econômica - 04/06/2013

 


No final de semana passada, dois jornais importantes – o Estadão e a Folha – abriram editoriais de apoio à política econômica, os primeiros em muitos e muitos meses. Neles, afiançam que finalmente o Banco Central encontrou o caminho da racionalidade econômica, ao decidir aumentar a taxa Selic em 0,5 ponto. Pelo tom dos editoriais, parece que os problemas da economia foram resolvidos.


***


Desde fins de agosto de 2011, o governo Dilma Rousseff montou uma operação complexa para desarmar a armadilha dos juros e dos spreads (a diferença entre o custo de captação e de aplicação dos depósitos bancários).


Primeiro, bancou a aposta de redução taxa Selic.


Também deu início a um movimento gradativo de desvalorização do câmbio, para arrefecer parte do sufoco que as importações chinesas trouxeram para a produção interna.


Ao mesmo tempo, Dilma acionou os dois bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – a comandarem um movimento de redução dos spreads.


***


Os três movimentos iniciais foram bem sucedidos. No início do ano, pequenas empresas se surpreendiam com a visita de gerentes de bancos distintos, disputando sua conta através de um quase leilão de taxas de juros.


Parecia que a economia, pela primeira vez em décadas, retomava o caminho da normalidade, com o crédito farto e com taxas ainda distantes das internacionais, mas bem abaixo das taxas históricas, irrigando a economia.


***


Para se adaptar aos novos tempos, os bancos deram início a um rigoroso movimento de corte de custos. E esses cortes passaram pela redução das verbas de publicidade.


Para os jornais, desenhou-se o pior cenário. Numa ponta, perda de receita publicitária; na outra, a oneração de custos com a alta do dólar puxando os preços do papel.


***


Aí surgiu a oportunidade, um aumento de preços puxado pela alta das commodities. Criou-se um terrorismo econômico fantástico, impulsionado pela alta dos preços do tomate – que geraram duas capas, na Veja e na Época.


Diariamente o problema da inflação foi repercutida pelos jornais afim de criar um movimento de manada. A elevação de preços ampliou-se para outros produtos.


Na outra ponta, desde o momento em que o BC promoveu a primeira elevação da Selic – em meros 0,25 – a mudança de atitude sinalizou para todo o sistema bancário o fim da guerra de spreads. Os bancos passaram a elevar novamente o spread e a não aceitar disputas que pudessem reduzir sua margem de rentabilidade.


***


As empresas e pessoas físicas que dependem de crédito pagarão mais caro. O imposto juros recairá sobre todos os tomadores de crédito da economia.


Na outra ponta, a mídia torce para que, com parte da rentabilidade recuperada, as verbas publicitárias voltem aos níveis pré-queda de juros, objetivo final de sua campanha para a "volta da racionalidade do BC".


No mercado financeiro, mais informado e mais cético, atribuía-se a mudança de postura do BC – aumentando a Selic em 0,5 ponto – ao fato do governo ter “piscado” (termo que se usa para quando o governo vacila) depois que o candidato Aécio Neves inaugurou o horário gratuito com o tema da volta da inflação.


Em qualquer caso, demonstrou-se que o presidente do BC, Alexandre Tombini, no fundo, é menor do que a sombra inicial que projetava.

 

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O Bloqueio: A Guerra Contra Cuba

июня 2, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

Documentário completo e legendado em português-BR

 

 

Vídeo produzido para mostrar que a Revolução Cubana incutiu no povo cubano sentimentos de dignidade, nacionalidade, civismo e patriotismo completamente desconhecidos na quase totalidade do mundo ocidental.

 

Os que se dispuserem a assisti-lo, pouquíssimos eu imagino, vão descobrir por quais razões essa pequena ilha caribenha causa tanto furor aos pascácios, aos néscios admiradores da “democracia” norte-americana.

 

Cuba desmascara os canalhas.

 

Enviado por Silvio de Barros Pinheiro.

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Publicado em 08/09/2012

Este documentário mostra as agressões que Cuba vem sofrendo por parte dos Estados Unidos desde o início de sua Revolução.

 

Também poderemos constatar a firmeza e a determinação do povo cubano e de seus líderes em não se render às pressões exercidas pela maior potência econômica e militar do planeta em todos os tempos.

 

Por mais de 50 anos, o povo de Cuba vem sendo obrigado a suportar o maior embargo econômico já exercido sobre qualquer país na história da humanidade. Tudo isso, sem mencionar os atos de sabotagem que visam destruir seus meios de produção com vista a causar-lhe escassez de alimentos e outros recursos e, consequentemente, gerar a fome e miséria entre sua população; assim como a prática de terrorismo direto, chegando inclusive ao ponto de introduzir artificialmente no país vetores de gravíssimas doenças que atacam tanto os habitantes humanos como os animais e a vegetação.

 

No entanto, Cuba dá um exemplo para a toda a humanidade de que é possível resistir vitoriosamente a toda essa monstruosa agressão imperialista quando um povo está dotado de consciência política, determinação de luta e organização, e é comandado por uma liderança representativa, capaz, coerente e abnegada.

 

Nenhum país do mundo sofre as dificuldades que Cuba tem que passar para conseguir as coisas mais elementares para levar adiante o dia a dia de sua gente. O objetivo do imperialismo estadunidense (e de seus defensores em outros países) sempre foi o de impedir que Cuba pudesse desenvolver seu modelo de organização social independente de modo conhecido no ocidente. O que queriam era evitar que outros países do Terceiro Mundo decidissem se espelhar em Cuba e trilhar o mesmo caminho.

 

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Informo que este documentário havia sido divulgado pelo excelente portal DocVerdade, cujos comentários de apresentação reproduzo a seguir:

 

Novamente: “Sempre é duro postar algo que é tão contrário ao que a maioria pensa que é. Podemos sempre receber duras críticas pelo “consciente” coletivo já formado. Mas a finalidade desse blog é mostrar o lado que a mídia não mostra”.

 

Veja esse documentário e tire suas conclusões .

 

Sinopse: “Bloqueio - A guerra contra Cuba” é um documentário argentino de 70 minutos, com uma ampla investigação e denúncia de como o bloqueio econômico, contra Cuba prejudica a vida do povo cubano.

 

Segundo Maria Silvína, a idéia do documentário é trazer a realidade, o outro lado, que os grandes meios de comunicação escondem. “Queremos mostrar como o povo cubano vive com esse bloqueio nas costas”, afirma.

 

“Esse bloqueio tem custado ao nosso povo mais de US$ 82 bilhões de perdas, de vidas humanas. Afetando todas as esferas da sociedade, como a saúde, educação, cultura e alimentação”, declara Mosquera.

 

O filme surgiu a partir de uma investigação jornalística da jornalista argentina, Carolina Silvestre, é dirigido por Daniel Desaloms e produzido pela produtora independente Latino Produções, com apoio do Instituto Nacional de Cine e Artes Audiovisuais da Argentina - INCAA.

 

Se você acredita na história da velha mídia, que em Cuba não se vota, que há uma ditadura, que Fidel é um carrasco, assista ao Documentário Fatos, Não Palavras: Direitos Humanos em Cuba.

 

 



Revolução Na Turquia

июня 2, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

Coleção “Brutalidade Policial”

#OccupyGeziPark

 

A brutalidade dos jagunços (milicanalhas em geral) das elites é IGUAL em TODOS os países do mundo. Incluindo o Brasil. Quando não dá certo e o povo resiste bravamente essa corja aplica um GOLPE de ESTADO.

 

Aqui entre nós temos o que há de mais moderno em tecnologia de repressão. São os produtos utilizados pelos sionistas contra os palestinos nas terras ROUBADAS por Israel em Gaza e na Cisjordânia. Tudo contratado pelo ínclito Governador PETISTA, Tarso Genro.

 

Qualquer manifestação popular com fundo social em TODO O MUNDO é, e será SEMPRE, reprimida como esta, de ontem (2/6/2013), na Turquia conforme se pode ver no vídeo a seguir.

 

 

 

Ver também: