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Conhecimento Livre

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Conhecimento Livre

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Esta comunidade é uma iniciativa livre pela liberdade do conhecimento.

Não precisaríamos de votar em representante. Saiba.

2 de Outubro de 2016, 1:28, por Thiago - 0sem comentários ainda

Temos que tomar cuidados para não espalhar equívocos.
 
[Este texto tenta resolver parcialmente mas não totalmente os equívocos disseminados pela decadente e fracassada sociedade ocidental moderna. E eu não estou exigindo que concordem comigo em tudo.]
 
Como era a democracia na Grécia? Havia, sim, em uma determinada época, ditadura, e em outra, democracia. Assim como havia, na civilização Minóica, cerca de um milênio antes da Antiguidade Clássica, uma sociedade matriarcal, em que as mulheres mandavam.
 
Mas depois da invasão dos aqueus na península helênica, a sociedade grega tornara-se cada vez mais machista e patriarcal. A sociedade grega é conhecida pela desigualdade entre homens e mulheres e pelo caráter escravocrata. Mesmo que tivesse sido (quase) o inverso de como era apenas alguns séculos antes.
 
Até que na época em que houve a conhecida democracia grega, as pessoas participavam das decisões nas Assembléias da praça pública (a chamada Ágora, que em grego pronuncia-se com o 'à' no final da palavra ou 'agorà') mas as eleições para os curtos cargos eram por meio de sorteio.
 
Si, sorteio! A democracia surgiu com estas três características: (1) participação da população; (2) eleições por meio de sorteio e; (3) cargos curtos. Super simples assim.
 
Não havia as eleições diretas ou indiretas.
 
Não haviam partidos e pessoas disputando o poder.
 
A política tinha o propósito de resolver problema públicos, não para ser um enfrentamento de idéias ou de culturas.
 
Mas também não deu tão certo por causa de algumas circunstâncias. A vontade de poder levavam ditadores de volta ao comando da cidade. E eles não dispunham de tecnologia da informação para ajudar na organização das tarefas.
 
Eu vou lutar pela volta dos sorteios nas eleições. Acho que o direito de votar não leva a lugar algum, só à perda de tempo com a história se repetindo de 4 em 4 anos, a desilusão com a injustiça da pouca popularidade (votos) de alguns segmentos da sociedade que leva à péssima representatividade política, à vontade de poder e de roubar dos falsos políticos que gostam de ser adorados, que leva ao culto das personalidades e dos líderes carismáticos.
 
As eleições diretas ou indiretas por meio de qualquer tipo de voto não são importantes. O que é importante para a democracia é a participação popular, e a forma mais justa de eleger as parcelas da população é por meio do sorteio, que inevitavelmente faz das probabilidades o fator de seleção dos segmentos da sociedade que mereceriam ser representadas.
 
Pode ser sorteio por regiões de moradores, porque antes de ser um debate de ideias e culturas, a política deveria servir para resolver problemas da cidade, de questões referentes à qualidade das moradias como tratamento de esgoto, saneamento básico. Não para ficar discutindo liberdades e direitos indiscutíveis.
 
Existem problemas muito mais sérios para a política resolver do que o enfrentamento cultural de segmentos da sociedade que acreditam que devam ser politicamente representados. A inabilidade para resolver estes problemas mais sérios levará à ruína da sociedade humana e declínio da qualidade de nossas vidas, porque afinal a nossa prioridade deveria ser discutir a cidade e as questões referentes àquilo que concordamos ou não com relação à ela, e não sobre questões culturais de nossa sociedade.
 
Mas são questões inevitáveis, eu admito. Mesmo assim, perdemos muito tempo com eleições ineficazes de 4 em 4 anos. As decisões podem depender menos de representantes porque estamos na era da informação e cada cidadão deveria já ter o direito de votar diretamente aquilo que apenas os eleitos conquistam o direito.
 
Também o fato de receber salários exercendo cargos políticos deveria ser extinto. Todo cidadão tem o direito de exercer sua própria cidadania de forma não-reducionista como atualmente, e a política não uma profissão. Pagamos o pato por deixarmos a política ser uma atividade profissional exercida por uma classe política.
 
Agradeço aos que me concedem o direito de expressar e, por isso, me lêem. Eu não quero ser um líder político, eu quero apenas fazer justiça e fazer conhecido que: Democracia não é o direito de votar em representante e eu me sinto ofendido com este reducionismo enquanto cidadão.
 
 Atenciosamente,
Thiago Zoroastro.



Bug da Democracia: kernel panic

6 de Setembro de 2016, 18:40, por Thiago - 0sem comentários ainda

Acredito que não resolveremos os nossos problemas até que reformulemos a forma com que fazemos a nossa democracia.

Direita e esquerda decorrem de posicionamentos sociais após o surgimento do conceito de democracia representativa e formação dos estados modernos.

Para superar essa dicotomia chula teremos de voltar a fazer democracia à moda grega: cargos sorteados e curtos. Se possível, 4 meses. Mas duração não é uma medida precisa, pode ser um pouco mais duradoura.

Só que não podemos mais tolerar a política como uma profissão que gera status e financia gente irresponsável com discursos demagógicos. É muito melhor para nós como sociedade que os cargos exercidos tenham executores escolhidos mediante sorteio. A cidadania é um direito de todos, política deve voltar a ser uma atividade individual participativa de todo cidadão, que deve interferir nos debates públicos.

Apenas tolos acreditam nessa história de "quero eleger o meu representante". Isto não funciona, está fácil de provar que não deveria acontecer assim.

O cidadão tem o direito e dever de exercer a cidadania em um sistema naturalmente participativo, e escolher o chefe do executivo de uma forma que não tenha culto ao ídolo (político), porque isso é uma merda.

A noção de democracia como representação por meio de eleições diretas é um produto do pensamento moderno, da formação dos estados modernos. Os antigos gregos (escravocratas, etc.) que elucidaram o primeiro conceito de democracia, não a tinha como uma forma de representação das parcelas de população, mas como participação, direito e dever das pessoas exercerem a cidadania, mas os cargos eram eleitos por meio de sorteio, e os cargos eram curtos.

Hoje existe a adoração aos líderes políticos, a demagogia dos discursos, a ladroagem dos profissionais da política, a ilusão de representação. Se o ser humano é falho, o sorteio para os cargos é menos falho que isso. E seria menos doloroso depor chefes do executivo.

Grande parcela da população é mal representada, parte deles "vota certo" e não elege sequer ninguém, outra parte vota em corruptos e o lugar onde eles vivem é uma merda. Não há cultura política de uma cidadania verdadeira, senão as movimentações dos grupos de interesse, as decisões arbitrárias, os desvios e a corrupção do dinheiro público pela compra de voto e financiamento eleitoral, são "pau mandado".

Para que assim a teimosia dos dois lados se concretize em perpétua discórdia e sem resolver os problemas que importam: saneamento básico, sistema de saúde e educação de qualidade. Isto porque para mim, optar por sistemas oferecidos pelo "Estado" (ou serviços públicos) é uma mera escolha (liberdade de exercer) do cidadão, que também deveria pagar impostos facultativos segundo as necessidades reais de cada um.

Assim como paga-se IPVA porque a pessoa possui um carro. Se não usa SUS e Escola Pública, corta do imposto deles. E buraco de rua deveria ser rastreado com foto de celular do contribuinte e corrigido o quanto antes possível.



Por quê usar Software Livre?

8 de Julho de 2016, 18:19, por Thiago
Para fins pessoais, empresariais, governamentais ou para qualquer fim. No tópico 'Tentando melhorar a vida das pessoas'.

More precisely, free software means users of a program have the four essential freedoms:

  • The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom 0).
  • The freedom to study how the program works, and adapt it to your needs (freedom 1). Access to the source code is a precondition for this.
  • The freedom to redistribute copies so you can help your neighbor (freedom 2).
  • The freedom to improve the program, and release your improvements to the public, so that the whole community benefits (freedom 3). Access to the source code is a precondition for this. From https://www.gnu.org/
Comentários:
(1) Podendo "executar o programa como você deseja, para qualquer propósito" significa inclusive poder empacotá-lo para ser executado no Windows. Programas em software livre geralmente são mais confiáveis que programas freeware, shareware e piratas. Tanto no sentido de segurança (principalmente depois da infestação de adwares) quanto no sentido de funcional, de modo que nem sempre os outros prestam-se para o usuário poder utilizar sem algum tipo de empecilho (seja legal ou técnico) para executar o programa.
 
(2) Estudar como o programa funciona é bom para quem estuda Técnico em Informática nesta instituição. Estar acostumado com esse tipo de coisa credencia ele a poder compreender melhor o que está sendo passado pelo professor. Despertar a vontade de querer ler código de programas deixa ele mais confortável de estudar o conteúdo das disciplinas. O "adaptar isso para suas necessidades" significa não ter problemas legais em modificar o programa que você usa, e isso pode ser de forma difícil ou facilitada por Interfaces Gráficas (GUI- Graphical User Interfaces) que podem ser escritos porque o software é livre e fazem o que quiser dele.
 
(3) Esta é uma premissa básica para garantir a legalidade dos Técnicos em Informática no exercício da profissão.
 
(4) Esta é uma liberdade normalmente exercida apenas por desenvolvedores de programas. Usuários costumam aprender a fazer pequenas coisas com Software Livre com o tempo, mas isto não é uma regra. É a liberdade 4 das consequências do Software ser Livre. É Livre para desenvolver, Livre para lucrar com isso, Livre para utilizar, Livre para corrigir a segurança dele, Livre no sentido de "Liberdade de expressão", não em palavras, mas em funcionalidades dos programas, na estética dos sistemas operacionais, na forma como o usuário puder ou quiser fazer a informática dele. Então eles empacotam programas GNU GPL (a licença autoral) e utilizam nesta Instituição.
 
A Free Software Foundation (www.FSF.org) encoraja que os usuários executem software com liberdade e façam liberdade de software.
 
Movimentar enormes quantidades de dinheiro era realmente uma enorme vantagem competitiva no ramo há 20 anos atrás. A internet quase não existia. Depois a internet expandiu-se. Hoje não é tão mais vantagem quanto antes, na verdade muitas das grandes empresas tem adotado medidas para entrar no mundo do código aberto. A forma deles de tratar as licenças de programas originados em software livre nem sempre agrada à FSF, que existe para defender a liberdade do software e do usuário.
 
Software Livre deve ser considerado como uma opção, mas uma parte considerável do mercado não quer que as pessoas vejam isto como uma opção. Quando houve comercialização de sistemas GNU com Linux não deu certo, é claro, não era o habitat natural para ele triunfar. Os programas de usuários leigos eram muito crus, mas as coisas mudam. Desde que a internet continue muito rápida em comparação com o passado, isto pode ter saltos de desenvolvimento exponencial nas próximas décadas.
 
A dependência aos "programas comuns" é o principal fator de não inserção dos usuários. A sensação de que o Windows é xique gera a rejeição cega e preconceituosa. A implementação errada é um dos principais fatores de desistência das pessoas em usar o sistema operacional. Seguido pela chatice em ter que escrever a senha frequentemente e dúvidas sobre como lidar com isso porque não teve ninguém por perto para mostrar como isto pode ser legal, dando a impressão na verdade que é feio, chato e inútil.
 
Basta que alguém mostre os softwares científicos e educacionais.


Nem Jobs nem Gates Admiro é o Stallman

25 de Fevereiro de 2016, 11:39, por Thiago - 0sem comentários ainda

Exeplo a seguir

Este cara demonstrou ao mundo como desenvolver software sem roubar o código-fonte de outras pessoas.

Maior exemplo que todos os outros. Exemplo de Ética e defensor da Liberdade.



Código de Trânsito não contempla smartphones e aplicativos

22 de Janeiro de 2016, 12:41, por Jornal Correio do Brasil - 0sem comentários ainda

 Agora falta pode reportar buracos de rua com aplicativos de smartphone para mapeá-los e corrigi-los

Nesses 20 anos, a tecnologia evoluiu tanto que o telefone celular incluiu uma multiplicidade de usos que o código simplesmente não reconhece

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Criado em setembro de 1997 e em vigor há 18 anos, desde 22 de janeiro de 1998, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) passa por constante atualização, por meio de resoluções. Entre essas atualizações estão a regulamentação de artigos, além de leis que alteram o CTB. Até agora foram 38 alterações, sendo 27 leis, uma medida provisória, uma lei complementar e nove decretos.

Entre as mais conhecidas estão a Lei Seca, que alterou os níveis de álcool permitidos no sangue do motorista e as penalidades para quem dirigir alcoolizado, e a mais recente, que aumentou a punição para quem estaciona em vagas exclusivas sem autorização.

O sociólogo e consultor em educação para o trânsito, Eduardo Biavati, diz que o telefone celular incluiu uma multiplicidade de usos que o código não contempla
O sociólogo e consultor em educação para o trânsito, Eduardo Biavati, diz que o telefone celular incluiu uma multiplicidade de usos que o código não contempla

No entanto, ainda há pontos em que o código está defasado. O sociólogo e consultor em educação para o trânsito, Eduardo Biavati, lembra que o CTB não contempla os smartphones e seus aplicativos de bate-papo, que têm disputado a atenção de várias pessoas enquanto dirigem. “Nesses 20 anos, a tecnologia evoluiu tanto que o telefone celular incluiu uma multiplicidade de usos que o código simplesmente não reconhece. O código ainda trata da conversa ao celular e, na verdade, esse é o menor uso hoje”.

O diretor-geral do Detran-DF, Jayme de Sousa, lembra que muitos carros atualmente têm dispositivos que permitem ao motorista atender o telefone sem usar as mãos ou recorrer a fones de ouvido. “Hoje, a maioria dos veículos novos tem o sistema de viva-voz (que conecta pelo bluetooth o telefone ao sistema de som do carro). A lei não proíbe você atender o telefone no viva-voz. A lei proíbe você utilizar apenas uma das mãos para dirigir”.

Biavati acredita que o CTB deveria considerar outros meios de transporte em seu corpo de normas. “Nós incorporamos uma massa de novos usuários ao trânsito motorizado e também ao não motorizado, como as bicicletas por exemplo. Além disso, o código não prevê nada sobre um skatista que use o asfalto. Não era um meio de transporte (na época da criação do código), mas agora é”.

Sousa lembra que a tendência das cidades não é aumentar as ruas para receber mais veículos. A saída agora, segundo ele, é investir em meios de transporte alternativos ao carro. “A tendência hoje não é alargar mais as vias, é procurar outros meios de mobilidade urbana. Não falo só do transporte público coletivo, mas também da bicicleta, que tem sido um meio muito utilizado. O desafio do governo é buscar outros modelos de mobilidade para que possamos garantir a fluidez no trânsito”. Para ele, o CTB foi uma lei “à frente do seu tempo” e que precisa apenas se manter atual.

O assessor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) Ailton Brasiliense segue o mesmo raciocínio. “Legislação é uma preocupação permanente. Sempre haverá preocupação com a melhor sinalização, veículos mais confiáveis, equipamentos novos. A parte de educação, de engenharia, economia; isso tudo tem que estar em processo de revisão. E essas resoluções são permanentes”.



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