Beto Richa (PSDB), que é candidato a uma vaga ao Senado pelo Paraná, foi preso na manhã desta terça-feira pela polícia ao lado de sua mulher, de um irmão e de aliados em operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado para investigar suspeita de direcionamento de licitação e pagamento de propina.
Por Redação – de São Paulo
Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin concordou, nesta terça-feira, que ficou mais difícil chegar ao segundo turno da disputa eleitoral; após a prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa, nesta manhã.
Situação de Alckmin piora muito com a prisão de um dos principais líderes de seu partido, o ex-governador Beto Richa— Claro que isso fragiliza o partido, aliás eu acho que todos os partidos estão fragilizados, por isso eu tenho sempre destacado a questão da reforma política, nós precisamos fazer a reforma política — desconversou.
Fatos
Alckmin tentava sair pela tangente ao reafirmar a necessidade de haja investigação das denúncias que levaram à prisão de Richa, também tucano.
— Nós defendemos primeiro investigação, isso vale para todo mundo, todos os partidos. Defesa intransigente da Lava Jato. Vamos aguardar, eu acho que o que a população deseja é que haja justiça. Eu não tenho conhecimento desses fatos, mas vamos aguardar, eu acho que sempre apoiar o trabalho de investigação e confiar na Justiça — afirmou.
Roubalheira
Ele acrescentou que o PSDB até poderia apurar os assuntos paralelamente à Justiça, mas que já há outros órgãos fazendo isto.
Richa, que é candidato a uma vaga ao Senado pelo Paraná, foi preso na manhã desta terça-feira pela polícia ao lado de sua mulher, de um irmão e de aliados em operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado para investigar suspeita de direcionamento de licitação e pagamento de propina.
Também nesta terça-feira, o ex-chefe de gabinete de Richa foi alvo de mandado de prisão no âmbito da operação Lava Jato por um outro esquema de corrupção, este envolvendo suspeita de pagamento de propina por parte da empreiteira Odebrecht a agentes públicos e privados do Paraná no ano de 2014, quando Richa era o governador.