Segundo o levantamento, no mundo, são US$ 142 bilhões circulando na indústria de dispositivos móveis só com campanhas de aquisição e uso de apps
Por Redação, com Reuters – de São Paulo/Nova York
O mercado de anúncios pagos de aplicativos movimenta mais de US$ 3 bilhões por ano no Brasil, segundo um levantamento feito pela plataforma de mensuração de aplicativos AppsFlyer.
O mercado de anúncios pagos de aplicativos movimenta mais de US$ 3 bilhões por ano no BrasilSegundo o levantamento, no mundo, são US$ 142 bilhões circulando na indústria de dispositivos móveis só com campanhas de aquisição e uso de apps. Na América Latina, são US$ 4,8 bilhões gastos com publicidade em aplicativos. O Brasil representa cerca de 70 % desse valor.
De acordo com a AppsFlyer, em junho de 2016, 18 % das instalações de apps no Brasil eram não-orgânicas (oriundas de anúncio ou posts pagos, contra 82 % o orgânicas. Em junho passado, 37 % das instalações de apps são não-orgânicas e 63 % orgânicas, ou seja, viralizaram mesmo sem anúncios pagos.
A conclusão é que quem lança aplicativos está investindo mais em publicidade para as instalações, afirmou Daniel Junowicz, diretor da AppsFlyer na América Latina.
Serviços de transporte por aplicativo
A cidade de Nova York decidiu na quarta-feira limitar o número de licenças para operação de motoristas de serviços de transporte por aplicativo como Uber e Lyft por um ano.
Esta é a primeira a grande cidade dos EUA a limitar o número de motoristas destes serviços em atividade e também inclui a obrigação de criação de uma renda mínima para eles.
O pacote tem como objetivo reduzir o congestionamento na cidade e aumentar a renda dos motoristas após crescimento explosivo dos serviços.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que pretende sancionar a lei. “Esta ação vai impedir o fluxo de carros que contribui para congestionamento de nossas ruas”, disse ele em comunicado.
O número de veículos de aplicativos em operação na cidade saltou de cerca de 12,6 mil em 2015 para cerca de 80 mil este ano, segundo a New York City Taxi and Limousine Commission. Além disso, cerca de 14 mil táxis operam na cidade.
O Uber afirmou em comunicado que o limite de 12 meses para emissão de novas licenças “vai ameaçar uma das poucas opções confiáveis de transporte enquanto não faz nada para minimizar o congestionamento ou resolver os problemas do metrô”.
Já a Lyft disse que o limite “vai levar os nova-iorquinos de volta a uma era de dificuldade em conseguir uma corrida”.
Em emails enviados a quase 5 milhões de nova-iorquinos no mês passado, o Uber afirmou que os usuários vão enfrentar preços maiores, esperas mais longas por carros e menos serviço disponível na periferia da cidade.
A associação de taxistas de Nova York comemorou a decisão. “A cidade de Nova York é a primeira no país a transformar em lei as demandas dos motoristas.”