Agências norte-americanas de inteligência deixaram vazar, nesta manhã, que dois voos deixaram um aeroporto militar na Rússia com direção a Caracas, na sexta-feira.
Por Redação, com agências internacionais – de Caracas
Os dois aviões da Força Aérea da Rússia que aterrissaram no principal aeroporto da Venezuela, neste sábado, deixaram o país, neste domingo, após desembarcar um grupo de cerca de 100 consultores militares e um oficial russo de Defesa, segundo informou uma fonte local à agência inglesa de notícias Reuters, nesta tarde.
Um dos aviões russos transportava especialistas em combate das Forças Armadas da RússiaAgências norte-americanas de inteligência deixaram vazar, nesta manhã, que dois voos deixaram um aeroporto militar na Rússia com direção a Caracas, na sexta-feira. Em uma página na internet, que monitora o tráfego aéreo, consta que as mesmas aeronaves deixaram Caracas, de volta a Moscou, neste domingo.
O apoio militar russo à Venezuela ocorre no momento em que as duas nações realizam exercícios militares, em solo venezuelano. O presidente Nicolás Maduro considera este reforço no efetivo russo como um sinal de fortalecimento das relações entre os dois países, mas Washington critica o movimento de tropas; da mesma forma que aponta a existência de um forte contingente cubano, em atividade no país.
Cargueiros
Segundo o jornalista Javier Mayorca, que tem um blog na internet, escreveu no Twitter, no sábado, o primeiro avião transportava Vasily Tonkoshkurov, chefe de gabinete das forças terrestres. Ele acrescentou que a segunda aeronave carregava cerca de 35 toneladas de equipamento.
Os ministérios de Defesa e de Relações Exteriores da Rússia não responderam às mensagens buscando um comentário. Um porta-voz do Kremlin também não respondeu.
A administração Trump impôs severas sanções à indústria de petróleo da Venezuela, em uma tentativa de tirar Maduro do poder, e pediu que os líderes militares da Venezuela o abandonassem. Maduro denunciou as sanções como intervencionismo dos EUA e recebeu apoio diplomático da Rússia e da China.
Em dezembro, dois aviões de bombardeio estratégico da Rússia, capazes de carregar armas nucleares, aterrissaram na Venezuela, em uma demonstração de apoio ao governo socialista de Maduro, o que irritou Washington.