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Após aumento de casos, Suécia ‘muda estratégia’ e recomenda máscaras

24 de Fevereiro de 2021, 14:06 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Após o número de casos aumentar 27% na capital sueca entre 19 e 22 de fevereiro, Estocolmo começou a solicitar o uso de máscaras em espaços públicos fechados, o mesmo acontecendo em regiões do país.

Por Redação, com Sputnik – de Estocolmo/Bruxelas

Após o número de casos aumentar 27% na capital sueca entre 19 e 22 de fevereiro, Estocolmo começou a solicitar o uso de máscaras em espaços públicos fechados, o mesmo acontecendo em regiões do país.

Suécia ‘muda estratégia’ e recomenda máscaras

Estocolmo, tal como muitas regiões da Suécia, está recomendando o uso de máscaras em certos espaços fechados, eliminando as dúvidas sobre seu uso, relatam as autoridades da província de Estocolmo.

A administração local passou a recomendar o uso de máscaras no transporte público a toda a hora, e não só nas horas do rush, o mesmo sendo aplicado a lojas e escritórios. Além disso, foi pedido que só fossem realizadas viagens necessárias. As orientações devem vigorar até pelo menos 22 de março.

“Precisamos aumentar muito o uso de máscaras. No entanto, as máscaras descartáveis são apenas um complemento, e o mais importante é manter sua distância”, sublinhou Maria Rotzen Ostlund, diretora de controle de infecções, citada pela agência Bloomberg.

Novos casos de coronavírus

Na última semana, o número de novos casos de coronavírus aumentou 27% na capital sueca. Entre 19 e 22 de fevereiro foram relatadas 2.316 novas infecções e 11 mortes pela covid-19 em Estocolmo.

Outras regiões da Suécia também passaram a aconselhar mais o uso da máscara fora de casa, segundo a agência. O país nórdico, ao contrário da maioria dos Estados europeus, tem se limitado mais a pedir à população que reduza o contato social, em vez de impor lockdowns obrigatórios.

AstraZeneca

Apesar de ter garantido em contrato com a União Europeia que entregaria 180 milhões de doses ao bloco no segundo trimestre, a AstraZeneca alertou Bruxelas de que ficaria aquém dos compromissos do primeiro trimestre devido a problemas de produção.

A AstraZeneca admitiu à União Europeia que espera uma queda de mais de 50% nas entregas de vacinas contra a covid-19 no segundo trimestre, informou à agência inglesa de notícias Reuters. A farmacêutica disse ao bloco durante reuniões internas que “entregaria menos de 90 milhões de doses no segundo trimestre”, embora o contrato com a União Europeia previsse 180 milhões, de acordo com um funcionário da UE citado pela agência de notícias.

Além disso, a empresa se planejou para entregar por volta de 40 milhões de doses no primeiro trimestre, também menos da metade da quantidade que estava sob contrato para fornecer, de acordo com a fonte.

A justificativa da farmacêutica foram problemas em uma fábrica de vacinas na Bélgica administrada pela parceira Novasep.

– Estamos esperançosos de que seremos capazes de aproximar nossas entregas de acordo com o acordo de compra antecipada. Estamos continuamente revisando nosso cronograma de entrega e informando à Comissão Europeia semanalmente sobre nossos planos para trazer mais vacinas para a Europa – afirmou um porta-voz da AstraZeneca, segundo a Reuters.

Em um comunicado subsequente, a empresa informou que sua previsão mais recente para o segundo trimestre visa a entrega da quantidade firmada em contrato com a Comissão Europeia.

“Nesta fase, a AstraZeneca está trabalhando para aumentar a produtividade em sua cadeia de abastecimento da UE e continuar a fazer uso de sua capacidade global para atingir a entrega de 180 milhões de doses para a UE no segundo trimestre”, declarou a farmacêutica.

Um porta-voz da Comissão Europeia que coordena as negociações com os fabricantes de vacinas se recusou a comentar as discussões “confidenciais”, mas ressaltou que a UE deverá ter alternativas suficientes para atingir as metas de vacinação se as entregas acordadas com outros fornecedores forem cumpridas.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/apos-aumento-casos-suecia-muda-estrategia-recomenda-mascaras/

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