O primeiro caso de reações indesejáveis foi detectado há uma semana e meia. A mulher recebeu a primeira dose da vacina antes de desenvolver uma síndrome inflamatória da medula espinhal, conhecida também como mielite transversa.
Por Redação, com Sputnik – de Moscou
A farmacêutica AstraZeneca revelou no sábado detalhes da terceira fase de testes de sua vacina contra a covid-19, inclusive sobre os efeitos adversos em voluntários.
A farmacêutica AstraZeneca divulgou diversos dados sobre os testes após receber críticas por falta de transparência.
O primeiro caso de reações indesejáveis foi detectado há uma semana e meia. A mulher recebeu a primeira dose da vacina antes de desenvolver uma síndrome inflamatória da medula espinhal, conhecida também como mielite transversa.
O diagnóstico no segundo caso
A empresa disse que não confirmou o diagnóstico no segundo caso, quando a pessoa ficou doente após a segunda dose da vacina. Porém, uma pessoa familirizada com a situação, e citada pela mídia, disse que a voluntária registou a mesma síndrome.
Segundo Mark Slifka, especialista em vacinas da Universidade de Oregon de Saúde e Ciência, citado pelo The New York Times, “se existem dois casos, então começa a parecer uma tendência perigosa”.
– Caso um terceiro caso de doença neurológica se manifeste no grupo de vacinados, essa vacina pode ser encerrada.
Paul Offit, professor da Universidade da Pensilvânia e membro do comitê de vacinas da Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA, considerou que não está claro como a empresa ou o governo do Reino Unido determinaram que o segundo caso não estava relacionado com a vacina, de acordo com a mídia.
Ele sublinhou que a mielite transversa é uma doença bastante rara, diagnosticada em um em cada 236 mil norte-americanos por ano. No Reino Unido, até o momento, cerca de 8 mil pessoas já foram vacinadas com o medicamento da AstraZeneca.