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Brasil torce para EUA elevarem os juros o mais devagar possível

19 de Novembro de 2017, 17:22 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Segundo os presidente do Banco Central, mudanças na direção do Fed podem ter consequências nos juros, no Brasil.

 

Por Redação, com Reuters – de Berkeley – CA-EUA

 

Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn afirmou esperar que o Federal Reserve continue a elevar a taxa de juros dos Estados Unidos de forma gradual. O movimento mais lento permitiria que o cenário relativamente benigno para o Brasil seja mantido.

Ilan Goldfajn, presidente do BC, avalia que há espaço para queda nas taxas de juros

Ilan Goldfajn, presidente do BC, avalia que há espaço para queda nas taxas de juros

— Se continuarmos a ver as coisas se normalizando de maneira gradual, acho que ficará bem — disse Goldfajn, em entrevista à agência inglesa de noitícias Reuters, na noite passada. Ele falou após conferência na Universidade da Califórnia.

Previdência

Para o presidente do BC brasileiro, Jerome Powell, indicado pelo presidente norte-americano Donald Trump para suceder Janet Yellen como chair do Banco Central dos EUA, em fevereiro, deve continuar a elevar os juros gradualmente; o que “será bom para os mercados emergentes”.

— Se virmos as coisas… menos gradual e mais intensas; seja vindo do lado fiscal ou qualquer outro fator que leve a inflação a subir mais do que o esperado, aí será uma trajetória mais turbulenta à frente. Mas o cenário central é de que será gradual — disse Goldfajn.

Goldfajn voltou a reiterar a importância da aprovação da reforma da Previdência para colocar as contas fiscais do Brasil em ordem.

— Ela pode ser feita este ano, ou no próximo. Mas acho que quanto antes melhor. A reforma da Previdência será muito importante para nos proteger de qualquer turbulência inesperada à frente. O crucial é que a reforma da Previdência seja aprovada, ou pelo menos parcialmente aprovada — disse ele.

Queda nos juros

O presidente do BC repetiu ainda que para a próxima e última reunião do Copom no ano, em dezembro, vê como adequada redução moderada no ritmo de afrouxamento dos juros básicos.

— Mas isso depende das condições da economia — destacou ele, novamente.

Em seu último encontro, o BC desacelerou o ritmo de queda da Selic com um corte de 0,75 ponto percentual; levando a taxa básica de juros a 7,50% ao ano. E mantendo o cenário aberto para agir conforme o panorama do momento.

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Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/brasil-torce-para-eua-elevarem-juros-mais-devagar-possivel/

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