A crise na fronteira entre Belarus e Polônia segue se intensificando. A região vem recebendo um crescente número de imigrantes vindos principalmente do Oriente Médio, em grande maioria do Iraque e da Síria. Os imigrantes se concentram em Belarus com o intuito de atravessar para a Polônia e chegar à Alemanha.
Por Redação, com Sputnik – de Varsóvia
O comunicado foi feito nesta quarta-feira pela porta-voz da Guarda de Fronteiras polonesa, Anna Michalska.
A crise na fronteira entre Belarus e Polônia segue se intensificando
– Eram os corpos de oito pessoas no total, incluindo uma pessoa que faleceu durante as tentativas de reanimação na linha de fronteira (…) Infelizmente não foi possível salvá-la, assim como um homem resgatado no rio Bug – explicou a porta-voz.
A crise na fronteira entre Belarus e Polônia segue se intensificando. A região vem recebendo um crescente número de imigrantes vindos principalmente do Oriente Médio, em grande maioria do Iraque e da Síria. Os imigrantes se concentram em Belarus com o intuito de atravessar para a Polônia e chegar à Alemanha.
Desde o dia 9 de novembro o governo polonês fechou a fronteira em Kuznica e aumentou o reforço policial nas demais, em uma tentativa de impedir a chegada de migrantes.
Governo de Belarus
Autoridades polonesas culpam o governo de Belarus pela criação desta crise migratória, que teria fins políticos. Já os líderes de Minsk devolvem as acusações, dizendo que a Polônia está expulsando à força os imigrantes. O Comitê de Investigação de Belarus diz que as forças polonesas usam gás lacrimogêneo e canhões d’água com agente tóxico, que provoca queimaduras químicas na pele, para expulsar centenas de refugiados nas fronteiras.
Essa não é a única crise migratória que vem sendo manchete na Europa. A situação está complicada também entre Reino Unido e França desde o dia 24 de novembro, quando um barco que tentava chegar ao território britânico, atravessando o canal da Mancha, afundou deixando pelo menos 27 mortos.
