O Boeing 737, arrendado pela pouco conhecida empresa mexicana Damojh à principal companhia aérea de Cuba, a Cubana, seguia para Holguin, cidade do leste do país. Das vítimas, 100 eram cubanas
Por Redação, com Reuters – de Havana:
Equipes de resgate cubanas recuperaram o gravador de dados do avião de passageiros que caiu na semana passada, matando 111 das 113 pessoas a bordo, anunciou a televisão estatal de Cuba no noticiário noturno da quinta-feira.
Equipe de resgate trabalha em local de queda de avião Boeing 737 perto de Havana, em Cuba
As equipes já haviam encontrado o gravador de voz da cabine. Vídeos da tragédia feitos por transeuntes e moradores; além de seus depoimentos, ajudaram os investigadores a encontrarem o segundo gravador.
Ambos, conhecidos como “caixa preta”, são cruciais para explicar o que aconteceu com o avião de 39 anos de uso; que mergulhou nos campos ao sul de Havana pouco depois de decolar e pegou fogo.
O Boeing 737, arrendado pela pouco conhecida empresa mexicana Damojh à principal companhia aérea de Cuba, a Cubana, seguia para Holguin, cidade do leste do país. Das vítimas, 100 eram cubanas.
Sete mexicanos, dois argentinos e dois saarauis de uma área disputada do Saara Ocidental conhecida como República Árabe Saaraui Democrática também morreram no acidente.
Investigação
Cuba está liderando a investigação sobre o acidente, um dos piores da história da ilha caribenha; juntamente com investigadores mexicanos e norte-americanos.
Só duas cubanas sobreviveram, mas estão em estado grave devido a queimaduras e outros traumatismos; disse o diretor do hospital onde estão internadas.
Na segunda-feira a autoridade de aviação civil do México informou ter suspendido temporariamente as operações da Damojh; para averiguar se ela cumpre os regulamentos e coletar informações que ajudem os investigadores a descobrirem o motivo da queda.
Queixas anteriores sobre manutenção inadequada e medidas de segurança vieram à tona nos últimos dias.
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