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Dólar reage à situação crítica do país e volta subir frente o real

25 de Maio de 2018, 17:18 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O mercado de câmbio do dólar também estava de olho na greve dos caminhoneiros. O movimento continuava em boa parte do país nesta sessão; apesar do acordo com o governo.

 

Por Redação – de São Paulo

O dólar operava em alta ante o real nesta sexta-feira, de olho na trajetória da moeda norte-americana ante divisas emergentes no exterior, mas com a ação mais firme do Banco Central no mercado de câmbio suavizando a valorização.

dólar

O dólar atingiu R$ 3,1600 na mínima do dia, menor nível intradia desde 17 de julho de 2015

Os investidores também estavam de olho na greve dos caminhoneiros, que continuava em boa parte do país nesta sessão apesar de, na noite passada, a categoria ter fechado acordo com o governo para suspender o movimento por 15 dias para evitar mais estragos na economia.

Greve

Às 12h06, o dólar avançava 0,33%, a R$ 3,6605 na venda, depois de ter subido 0,64% na véspera. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35%.

— Apesar do acordo, os caminhoneiros ainda não voltaram a trabalhar. Se voltarem, há espaço para alguma queda do dólar — afirmou a diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares.

Depois de uma reunião de sete horas, governo e representantes de caminhoneiros chegaram a um acordo, na noite passada; para suspender por pelo menos 15 dias a greve, com o governo garantindo a subvenção do preço do diesel e reajustes a serem realizados apenas a cada 30 dias.

A estimativa é de que o subsídio custe cerca de 5 bilhões de reais ao Tesouro neste ano, prejudicando o ajuste fiscal do governo.

— O acordo não é o ideal. Qualquer solução desagradaria a alguém — afirmou o operador da H.Commcor Corretora Cleber Alessie Machado, para quem trazer de volta alguma normalidade agora era o mais urgente.

Rolagem

Mesmo com o acordo, os protestos de caminhoneiros contra a alta do preço do diesel continuavam em 24 Estados e no Distrito Federal nesta sexta-feira, afetando alguns portos, incluindo o de Santos (SP), o maior e mais importante do país.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas e a maioria das moedas de países emergentes, embora, internamente, a ação do BC no mercado local amorteça um pouco desse impacto.

Nesta manhã, a autoridade monetária já vendeu integralmente a oferta de até 15 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, totalizando 5 bilhões de dólares desde a semana passada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.

A autoridade também vendeu integralmente a oferta de até 4.225 swaps tradicionais para rolagem do vencimento de junho, no total de US$ 5,650 bilhões. Com isso, já rolou US$ 5,227 bilhões. Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

Ações

A bolsa paulista perdeu o fôlego da abertura. Tinha leve queda no final da manhã desta sexta-feira; em meio ao cenário externo desfavorável. Vale e bancos privados pressionavam, negativamente, o Ibovespa. A Petrobras ensaiava alguma recuperação após tombo de 14% na véspera.

Agentes financeiros também seguem monitorando os potenciais desdobramentos da greve dos caminhoneiros, que entrou no quinto dia nesta sexta-feira. Várias companhias já relataram impacto em suas operações.

Às 11h32, o Ibovespa caía 0,45%, a 79.758 pontos. O volume financeiro no pregão era de R$ 3,9 bilhões.

Petróleo

Os protestos de caminhoneiros contra a alta do diesel continuam em 24 Estados e no Distrito Federal. Afetam, portanto, alguns portos, incluindo o de Santos (SP), o maior e mais importante do país; mesmo após o anúncio na véspera de um acordo entre a categoria e o governo.

Para a equipe da Coinvalores, as negociações entre caminhoneiros e governo; bem como seus desdobramentos para as contas públicas, seguem sob os holofotes. A crise influencia também a bolsa; uma vez que a paralisação segue afetando a operação de diversos ramos de atividade, segundo nota a clientes.

No exterior, o S&P 500 recuava em Wall Street, em meio à queda nos preços do petróleo e resultados corporativos decepcionantes. O dólar também se fortalecia ante uma cesta de moedas e as commodities tinham sessão negativa.

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Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/dolar-reage-a-situacao-critica-do-pais-e-volta-subir-frente-o-real/

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