A Casa Branca norte-americana revelou ter aplicado novas sanções à Rússia por suposto envolvimento em desinformação, interferência e ciberataques nos EUA, e expulsado diplomatas russos de Washington.
Por Redação, com Sputnik – de Washington/Moscou
A Casa Branca norte-americana revelou ter aplicado novas sanções à Rússia por suposto envolvimento em desinformação, interferência e ciberataques nos EUA, e expulsado diplomatas russos de Washington.
Joe Biden e Vladimir Putin
A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou novas sanções contra a Rússia e a expulsão de 10 diplomatas, em retaliação por suposta autoria de hackeamento e interferência nas eleições presidenciais norte-americanas, segundo a Casa Branca.
A Casa Branca indica ter sancionado “32 instituições e indivíduos” devido às supostas tentativas de desinformação e interferência nas eleições presidenciais de 2020 dos EUA por parte de Moscou.
De acordo com o comunicado, os 10 diplomatas russos expulsos são da missão diplomática russa em Washington, e entre eles há representantes dos serviços de inteligência da Rússia.
“Nesta quinta-feira, a administração Biden está tomando medidas para impor custos à Rússia por ações de seu governo e serviços de inteligência contra a soberania e os interesses dos Estados Unidos”, relata o comunicado.
“Esta ação procura interromper os esforços coordenados de oficiais, agentes e agências de inteligência russos para deslegitimar nosso processo eleitoral”, indica, citando alegados grupos espiões perpetradores do ciberataque SolarWinds, e se mostrando confiante baseando-se em afirmações de organizações de inteligência sobre o caso.
Além destas restrições, o Departamento do Tesouro proibiu “a participação de instituições financeiras norte-americanas no mercado primário de títulos denominados em rublo ou não rublo emitidos após 14 de junho de 2021 pelo Banco Central da Federação da Rússia, pelo Fundo Nacional de Riqueza da Federação da Rússia, ou pelo Ministério das Finanças da Federação da Rússia”.
OTAN apoia medida dos EUA
Dentre os sancionados, há cinco indivíduos e três empresas da Crimeia, que receberam restrições não só do Departamento do Tesouro dos EUA, mas também da União Europeia, Austrália, Reino Unido e Canadá.
“Os aliados da OTAN apoiam e se solidarizam com os Estados Unidos, após seu anúncio de 15 de abril de ações para responder às atividades desestabilizadoras da Rússia”, declarou nesta quinta-feira a Aliança Atlântica.
Ordem executiva de Biden
Joe Biden, que emitiu a ordem executiva para sancionar, justificou a medida tomada devido ao “risco extremo à segurança nacional” vindo da Rússia.
Ele citou “tentativas de minar a realização de eleições democráticas, livres e justas e instituições democráticas dos Estados Unidos e de seus aliados e parceiros”.
