Washington também garante ao Tribunal de Apelação em Londres que a Assange, de 50 anos, será fornecido “qualquer tratamento clínico e psicológico que seja recomendado por um clínico qualificado” em uma prisão, onde ele será mantido sob custódia.
Por Redação, com Sputnik – de Washington
O governo americano assegura que o fundador do WikiLeaks Julian Assange pode cumprir a sentença na Austrália, seu país de origem, se ele for extraditado do Reino Unido e condenado nos EUA, segundo documentos do tribunal.
Washington também garante ao Tribunal de Apelação em Londres que a Assange, de 50 anos, será fornecido “qualquer tratamento clínico e psicológico que seja recomendado por um clínico qualificado” em uma prisão, onde ele será mantido sob custódia.
Na quarta-feira, o Supremo Tribunal de Londres começou a ouvir a apelação dos EUA contra a decisão da corte que recusa a extradição de Assange para os Estados Unidos. Durante dois dias de audiência, o governo norte-americano vai contestar a decisão de 4 de janeiro de 2021 pela juíza Vanessa Baraitser.
A juíza Baraitser disse que o denunciante, indiciado em 17 acusações de espionagem e uma acusação de uso indevido de computador, não pode ser extraditado para os Estados Unidos devido ao grande risco de suicídio.
A transferência para a Austrália
Em caso de Julian Assange solicitar a transferência para a Austrália, os EUA estão prontos para a efetuar, segundo o documento. A transferência será realizada assim que o Estado australiano conceder seu consentimento em receber Assange.
Além do mais, Washington prometeu ao Reino Unido que o fundador do site WikiLeaks não será submetido “a medidas administrativas especiais” em caso de extradição.
A publicação pelo site WikiLeaks de milhares de documentos militares e diplomáticos vazados, em 2010, enfureceu a Casa Branca e o Pentágono, e Assange poderia enfrentar uma pena máxima de 175 anos de prisão se fosse condenado nos EUA.