No passado, a montadora de Maranello também chegou a mostrar reticência quanto aos carros elétricos, mas hoje trabalha no projeto de seu primeiro modelo 100% eletrificado, que deve chegar ao mercado em 2025.
Por Redação, com ANSA – de Roma
O presidente da Ferrari, John Elkann, afirmou nesta sexta-feira que seria “triste” a montadora desenvolver um carro de direção autônoma.
A declaração foi dada pelo executivo durante um evento de tecnologia em Turim, norte da Itália, após ele ter sido questionado sobre o assunto por um jornalista.
– Seria triste. O espírito da Ferrari é justamente aquele de poder dirigi-la – disse Elkann. O presidente reconheceu que a direção autônoma vai “colonizar grande parte” do mundo automotivo, mas argumentou que os “garanhões e as corridas hípicas” não desapareceram com o surgimento dos carros.
– Os cavalos e as carroças sumiram (das ruas), mas as corridas hípicas continuam existindo e são muito apreciadas. A Ferrari já está bem posicionada e deve continuar sendo aquilo que é – acrescentou.
A montadora
No passado, a montadora de Maranello também chegou a mostrar reticência quanto aos carros elétricos, mas hoje trabalha no projeto de seu primeiro modelo 100% eletrificado, que deve chegar ao mercado em 2025.
Em maio de 2019, a Ferrari já lançou seu primeiro carro híbrido, a SF90 Stradale, que também é o modelo mais veloz da história da marca.