“Em fevereiro, mais 150 mil foram depositados nesta mesma conta. A conta administrada pela filha de Serra foi aberta em nome de uma empresa no Panamá, a Dormunt International Inc. Suíça e Panamá são usados para esconder recursos ilícitos”.
Por Redação – de São Paulo
A empresária Veronica Allende Serra, filha do senador José Serra (PSDB-SP), um dos principais articuladores do golpe de Estado, em 2016; e autor do projeto de entrega do pré-sal às grandes petroleiras internacionais, é uma das administradoras de uma conta na Suíça, que recebeu 400 mil euros, o equivalente hoje a R$ 1,78 milhão. A denúncia veio à tona nesta sexta-feira, em reportagem publicada no diário conservador paulistano Folha de S. Paulo.
Veronica Serra é citada em documentos sobre transações suspeitas em banco suíçoO dinheiro teria sido depositado por uma empresa offshore que tem entre seus procuradores um lobista da Alstom, José Amaro Pinto Ramos. A multinacional francesa está envolvida em uma série de processos relacionados ao Metrô de São Paulo.
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O primeiro depósito na conta, segundo documentação vazada para o jornal, “ocorreu em dezembro de 2006, logo depois de Serra ter vencido as eleições para o governo de São Paulo. Uma conta aberta no Arner Bank, em Lugano, recebeu 250 mil euros”, afirma o texto.
“Em fevereiro, mais 150 mil foram depositados nesta mesma conta. A conta administrada pela filha de Serra foi aberta em nome de uma empresa no Panamá, a Dormunt International Inc. Suíça e Panamá são usados para esconder recursos ilícitos porque tinham, à época, uma legislação que dificultava saber quem são os verdadeiros donos do dinheiro”, informa o diário.
Verônica Serra e o lobista da Alstom decidiram não comentar o caso.