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Greve dos caminhoneiros afeta dia a dia no Rio

25 de Maio de 2018, 14:29 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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De acordo com a Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas do município, a situação de desabastecimento de combustível se agravou e, no início da manhã de hoje, somente 47% da frota estava em circulação

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

No quinto dia de greve dos caminhoneiros, a cidade do Rio de Janeiro sofre as consequências em vários setores: postos sem combustível, transporte coletivo paralisado por falta de diesel, supermercados desabastecidos e universidades sem aulas. Mesmo com o anúncio feito na quinta pelo governo do Rio de reduzir em 4 pontos percentuais o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviçios (ICMS) sobre o diesel no Rio, equiparando o percentual ao cobrado em São Paulo(12%), as mobilizações da categoria, com caminhões estacionados no acostamento das rodovias, continuaram nesta sexta-feira.

Produtos como verduras, legumes e frutas precisam ser repostos todos os dias

De acordo com a Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas do município; a situação de desabastecimento de combustível se agravou e, no início da manhã de hoje, somente 47% da frota estava em circulação. A Rio Ônibus alerta para o “risco iminente de falta total de combustível” e diz que; se a situação não for normalizada logo, pode haver “paralisação total do sistema”.

O sistema BRT opera hoje com 43% dos ônibus articulados. O trecho da Avenida Cesário de Melo entre Madureira e Galeão permanece com a circulação interrompida; e com as 40 estações fechadas. As linhas do corredor Transoeste, Transcarioca e Transolímpica estão com intervalos maiores que o usual. Segundo informou o consórcio que opera o BRT na cidade; na quinta-feira, os serviços noturnos foram reforçados durante a madrugada, da meia-noite às 4h, para ajudar as pessoas a voltar para casa.

Postos de combustível

Nos postos de combustíve, a situação é crítica. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb); em cerca de 40 postos pesquisados na manhã desta sexta-feira; apenas um ainda tinha óleo diesel. Todos os outros combustíveis estavam em falta. Um balanço vai ser divulgado ainda hoje.

Na quinta-feira, o Procon Estadual vistoriou 24 postos de gasolina na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes; na Zona Oeste da cidade, e em Niterói, na região metropolitana; depois da denúncia de cobranças abusivas pelo combustível. Do total, quatro postos foram notificados para esclarecer a razão do preço mais alto; todos na Avenida das Américas, sendo dois de bandeira Ipiranga e dois BR. Se a justificativa apresentada não for aceita pelo Procon, os postos serão multados.

Supermercados

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) informa que teve reunião ontem com outros órgãos do setor para discutir maneiras de sensibilizar o movimento dos caminhoneiros e “propor soluções imediatas para que a população Fluminense não sofra com a falta de produtos de necessidade básica”.

Até o momento, o problema é mais com produtos perecíveis, como verduras e legumes, que precisam de reposição diária.

De acordo com a Asserj, por enquanto, não há notícia de falta de itens não perecíveis; mas há relatos sobre supermercados que limitaram o número de itens que cada consumidor pode levar. Também há informações de que; em algumas redes de supermercados, o movimento aumentou nesta quinta-feira.

A Asserj alerta que, se a paralisação dos caminhoneiros não se encerrar até o início da próxima semana, produtos como arroz e feijão podem começar a faltar.

Aulas

A Secretaria de Estado de Educação informou que as escolas da rede estão funcionando normalmente hoje.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) recomendou à comunidade acadêmica que avaliações escolares não sejam feitas nesse período; por causa da dificuldade de deslocamento da população, “devido à grave crise do transporte público provocada pela escassez de combustíveis”. Segundo a reitoria da Uerj; a Administração Central monitora os desdobramentos da mobilização dos caminhoneiros e voltará a se pronunciar; por meio de comunicado, sobre o funcionamento da universidade.

As aulas foram suspensas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); que recomendou aos professores que queiram dar aulas a não registrar faltas dos estudantes; enquanto permanecerem as dificulfdades no setor de transportes, e que cada unidade acadêmica avalie a situação local. As linhas internas da UFRJ circularam nesta sexta-feira com intervalos maiores entre as viagens; e os restaurantes universitários operam com restrição de cardápio e menor número de funcionários.

Na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), também houve suspensão de aulas ontem.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) permanece aberta e com atividades regulares nesta sexta-feira; mas, considerando a gravidade da situação e as consequências para o abastecimento alimentício e de combustíveis, a Pró-Reitoria de Graduação orientou que; até que a situação seja normalizada, as avaliações sejam suspensas e remarcadas. A UFF autorizou também o abono de eventuais faltas dos estudantes.

Outros serviços

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) informou que podem faltar produtos químicos para o tratamento da água e pede que a população cpnsuma menos.

A Light vai reduzir os atendimentos relacionados à energia elétrica. “O plano de contingência da empresa é para atender serviços considerados essenciais (hospitais, delegacias, escolas – por exemplo) e emergenciais (que coloquem em risco a segurança de seus clientes)”, informou a companhia.

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Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/greve-dos-caminhoneiros-afeta-dia-a-dia-no-rio/

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