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Inflação supera marca histórica de um quarto de século, segundo IBGE

26 de Outubro de 2021, 15:50 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Com alta de 2,06% no mês, o grupo Transportes teve as passagens aéreas (34,35%) contribuindo com 0,16 ponto percentual no resultado geral. Os combustíveis subiram 2,03% – a gasolina teve aumentou de 1,85% e acumula 40,44% em 12 meses. O etanol subiu 3,20%, o óleo diesel, 2,87% e o gás veicular, 0,36%. Na véspera, a Petrobras confirmou novos aumentos.

Por Redação – do Rio de Janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) somou 1,20% neste mês, maior taxa para outubro desde 1995. Segundo o IBGE, que divulgou os dados nesta terça-feira, também foi o maior resultado mensal em mais de cinco anos. Agora, a “prévia” da inflação oficial no país acumula alta de 8,30% no ano e de 10,34% em 12 meses.

CombustíveisCom política atrelada do mercado internacional, preços dos combustíveis explodiram em 2021

De acordo com o instituto, oito dos nove grupos pesquisados tiveram alta na “prévia” da inflação em outubro. Combustíveis e energia elétrica, entre outros itens, continuam impulsionando a inflação.

Gasolina

Com alta de 2,06% no mês, o grupo Transportes teve as passagens aéreas (34,35%) contribuindo com 0,16 ponto percentual no resultado geral. Os combustíveis subiram 2,03% – a gasolina teve aumentou de 1,85% e acumula 40,44% em 12 meses. O etanol subiu 3,20%, o óleo diesel, 2,87% e o gás veicular, 0,36%. Na véspera, a Petrobras confirmou novos aumentos.

No mesmo grupo, o IBGE apurou ainda altas nos itens automóveis novos (1,64%) e usados (1,56%, a 13ª seguida, somando 13,21%), além de motocicletas (1,27%). Também aumentaram os preços médios de pneu (1,71%) e óleo lubrificante (1,36%) – agora, acumulam 31,03% e 19,19% em 12 meses, respectivamente. Já o ônibus intermunicipal variou 0,16%, com reajustes de tarifas aplicados em Fortaleza.

Conta de luz

Em Habitação (1,87%), destaque novamente para a energia elétrica. Com alta de 3,91% em outubro, esse item responde sozinho por 0,19 ponto na taxa total. Com aumento (o 17º seguido) de 3,80% neste mês, o gás de botijão soma 31,65% no ano.

Já o grupo Alimentação e Bebidas subiu 1,38%. A alimentação no domicílio acelero para 1,54% e fora, para 0,97%. Segundo o IBGE, os preços das frutas aumentaram 6,41%, em média, respondendo por 0,06 ponto. Também estão mais caros produtos como tomate (23,15%), batata inglesa (8,57%), frango em pedaços (5,11%), café moído (4,34%), frango inteiro (4,20%) e queijo (3,94%). Caíram os preços da cebola (-2,72%) e do arroz (-1,06%, a nona queda). Após 16 meses, caiu o preço das carnes (-0,31%). O custo do lanche subiu 1,71% e o da refeição, 0,52%.

Todo o país

Entre as áreas pesquisadas, o menor índice foi apurado em Belém (0,51%) e o maior, na região metropolitana de Curitiba (1,58%). Na Grande São Paulo, o IPCA-15 subiu 1,34%. No acumulado em 12 meses, a taxa vai de 9,05% (Brasília) a 13,42% (Curitiba).

Também supera os dois dígitos em Porto Alegre (11,85%), Fortaleza (11,14%), Goiânia (10,44%), Recife (10,29%), Belo Horizonte (10,19%) e Belém (10,01%). Vai a 9,80% em São Paulo e a 9,14% no Rio de Janeiro.

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 10 de novembro.

Construção civil

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), também recuou 0,3 ponto de setembro para outubro deste ano. Com o resultado, o indicador passou para 96,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e interrompeu cinco meses consecutivos de alta.

A queda do indicador foi puxada pela piora no Índice da Situação Atual, que mede a confiança do empresário brasileiro da construção no presente. O subíndice caiu 0,7 ponto e chegou a 92 pontos, principalmente devido à avaliação sobre a situação atual dos negócios.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, variou 0,1 ponto e atingiu 100,3 pontos, mostrando acomodação, segundo a FGV. O Nível de Utilização da Capacidade da Construção aumentou 0,6 ponto percentual, para 75,6%.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/inflacao-supera-marca-historica-quarto-seculo-segundo-ibge/

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