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Instituto que representa ética deixa o Senado após retorno de Aécio

19 de Outubro de 2017, 15:26 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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“O Senado abriu mão de manter as investigações extremamente importantes sobre figuras da República e cumprir o seu papel de ser um instrumento de responsabilidade e representação do povo brasileiro”. A afirmação é do presidente do Instituto Ethos, Caio Magri.

 

Por Redação, com RBA – de São Paulo

 

O Instituto Ethos retirou-se do Conselho de Transparência e Controle Social do Senado. Segundo o diretor-presidente da instituição, Caio Magri, não foi possível compactuar com a decisão tomada pelo plenário da Casa. Por 44 votos, a maioria dos senadores revogou as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Magri, que preside o Instituto Ethos, deixa comissão no Senado

Magri, que preside o Instituto Ethos, deixa comissão no Senado

— A decisão aconteceu depois de bastante reflexão sobre o descolamento que a gente está tendo, extremamente preocupante, crítico, entre as instituições como o Senado e a Câmara dos Deputados da sociedade. O Ethos, quando aceitou participar do Conselho de Transparência do Senado, aceitou para contribuir, ampliar a transparência; a integridade e a possibilidade de termos uma instituição mais próxima da população — disse Magri, em entrevista à repórter Terlânia Bruno, da Rádio Brasil Atual (RBA).

Demandas populares

Segundo Magri, “o Senado abriu mão de manter as investigações extremamente importantes sobre figuras da República e cumprir o seu papel de ser um instrumento de responsabilidade e representação do povo brasileiro”.

— Nós não podemos compactuar com isso. O Ethos prefere se retirar do Conselho; colocar à disposição do Senado sua capacidade de contribuir com ações de fato efetivas para transparência e integridade. Mas não podemos nos manter em um espaço político que tem, reiteradamente, tomado posição em decisões contrárias aos desejos e demandas populares — afirmou o diretor-presidente do Ethos.

Inversão de valores

Ele também destacou avanços obtidos pelo Conselho.

— Conseguimos construir uma ferramenta de diagnóstico de transparência dos Legislativos do Brasil; seja nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas, na Câmara dos Deputados e no próprio Senado Federal — pontua. Ele lembrou, ainda, que o fato possibilita que as pessoas possam pressionar para que Legislativos sejam mais transparentes.

‘Toma lá dá cá”

Para Magri, houve uma inversão de valores no atual panorama político do país.

— O Senado, e não estou dizendo que são todos os senadores e senadoras; mas a sua maioria absoluta, atuou contra as expectativas do povo brasileiro. Não podemos mais tolerar, de forma alguma, que não se aplique com justiça a punição àqueles todos envolvidos na corrupção, na apropriação e na captura do Estado para interesses privados e individuais. Invertemos a lógica de uma casa parlamentar que deveria representar o povo em uma política do ‘toma lá dá cá’ permanente que o governo Temer tem impingido à população brasileira — concluiu.

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Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/instituto-que-representa-etica-deixa-senado-apos-retorno-aecio/

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