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Investigação leva agentes federais a supostos emissários de propina a Aécio Neves

Febbraio 13, 2019 19:29 , by Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Delatores da Odebrecht afirmam ainda, perante a Justiça, que o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) teria defendido os interesses da empreiteira nas usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio. Os executivos disseram que repasses foram acertados com o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo.

 

Por Redação – de Brasília

A Polícia Federal (PF) estendeu por mais 60 dias as investigações que apuram atos de corrupção do deputado Aécio Neves (PSDB/MG), em inquérito que mira supostos repasses de R$ 50 milhões das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht, retirados de contratos para as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia.

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Os agentes federais afirmaram a jornalistas que localizaram os signatários de um contrato de aluguel da sala comercial no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio, onde teriam sido entregues R$ 28,2 milhões em espécie.

Delatores

Delatores da Odebrecht afirmam ainda, perante a Justiça, que o tucano teria defendido os interesses da empreiteira nas usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio. Os executivos disseram que repasses foram acertados com o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, aliado do tucano, e destinados à campanha de Aécio em 2010.

A maioria dos depósitos teria ocorrido em uma conta em Cingapura controlada por Alexandre Accioly, empresário amigo do deputado, dono da rede de academias Bodytech. Nos autos, Accioly admite ser amigo de Aécio Neves, mas nega ser um intermediário de propinas.

Ainda no relatório da PF, vazado para a mídia conservadora, houve pagamentos de US$ 900 mil da Odebrecht ao parlamentar tucano, em contas no exterior.

Um dos delatores, Enio Augusto Pereira e Silva, da Odebrecht, disse à PF em dezembro de 2018, que houve pagamentos relacionados a ‘Mineirinho’, codinome de Aécio nas planilhas da empreiteiras. Ele mencionou, segundo os documentos, uma reunião entre Dimas Toledo e outro executivo da empreiteira, Henrique Valladares.

Propina

A PF também periciou os sistemas de contabilidade paralela da Odebrecht para identificar dados relacionados às entregas ao codinome ‘Mineirinho’. ”Foi possível, por meio de pesquisas em relatórios derivados dos Sistemas MyWebDay (Subseção 1.3) e Drousys (Subseção 1.1), extrair informações a respeito de registros de pagamentos ao Codinome ‘Mineirinho’ alocados no centro de custos/obra “UA77222 – PROJETO MADEIRA”, denuncia o relatório.

Os investigadores localizaram outros 20 repasses, no total de R$ 28,2 milhões, a um intermediário de nome ‘Antônio’, localizado na rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. As entregas de dinheiro teriam ocorrido entre junho de 2009 e dezembro de 2010. Também consta um número de telefone celular ao lado do suposto intermediário.

A defesa do deputado Aécio Neves diz que desconhece o nome mencionado e qualquer endereço de suposta entrega de recursos por parte da empresa. “Ele repudia ainda qualquer ilação que tenta vincular seu nome aos supostos fatos”, afirma nota do advogado Alberto Zacharias Toron.


Source: https://www.correiodobrasil.com.br/investigacao-agentes-federais-supostos-emissarios-propina-aecio-neves/

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