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Liderança incontestável de Lula é reforçada com diálogo entre PT e PSB

21 de Janeiro de 2022, 15:57 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Segundo o estudo, Lula tem 42% dos votos contra 28% para Bolsonaro. Na pesquisa anterior, um mês atrás, Lula tinha 40% e Bolsonaro 30%. O apoio dos eleitores a Lula é agora quase igual ao apoio total a todos os outros candidatos, que está em 45%, indicando que ele poderia ganhar a eleição ainda no primeiro turno, com mais de 50% dos votos válidos.

Por Redação – de São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem, há meses, mantendo uma vantagem substancial sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), e chega cada vez mais perto de vencer a eleição presidencial de outubro, ainda no primeiro turno, segundo as aferições públicas da vontade do eleitor. Nesta sexta-feira, a pesquisa PoderData, realizada pelo site de notícias Poder360, assegura que o prestígio político do líder popular ainda não bateu no teto.

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Segundo o estudo, Lula tem 42% dos votos contra 28% para Bolsonaro. Na pesquisa anterior, um mês atrás, Lula tinha 40% e Bolsonaro 30%. O apoio dos eleitores a Lula é agora quase igual ao apoio total a todos os outros candidatos, que está em 45%, indicando que ele poderia ganhar a eleição ainda no primeiro turno, com mais de 50% dos votos válidos.

Segundo o estudo, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) aparece estagnado em terceiro lugar, na margem de erro das intenções de voto, de 8% ante 7% na pesquisa anterior, enquanto Ciro Gomes (PDT) cai para 3%, antes tinha 4%.

Alckmin

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), soma 2%, ante 4%; o deputado federal André Janones (Avante-MG) tem 2%, mesmo patamar da pesquisa anterior; o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) soma os mesmos 1% da sondagem passada, assim como a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Se a eleição chegar a um segundo turno, Lula derrotaria Bolsonaro por 54% a 32% dos votos, apura o PoderData. Os pesquisadores ouviram 3 mil eleitores por telefone, em 511 cidades entre 16 e 18 de janeiro. A pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

Nem Lula nem Bolsonaro declararam formalmente suas candidaturas, mas os mercados financeiros já estão reagindo à perspectiva do retorno ao poder do líder petista. Na quarta-feira, Lula mencionou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como seu possível companheiro de chapa, ajudando a impulsionar o real para seu nível mais forte em relação ao dólar desde novembro.

Aliança com PSB

Analistas disseram que a escolha de Alckmin como vice sinalizaria responsabilidade fiscal em um eventual governo do PT. Na mesma entrevista dada na quarta-feira, no entanto, Lula também afirmou que o combate à desigualdade deve ser a prioridade do governo, e não o teto de gastos públicos, e disse que não pode querer ser presidente “para resolver os problemas do sistema financeiro”.

Ainda nesta sexta-feira, embalada com os resultados da última pesquisa eleitoral, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), comentou o encontro ocorrido na véspera com Carlos Siqueira, seu equivalente no PSB, e disse que a aliança entre as legendas ainda não está fechada. A principal dificuldade para um acordo ainda é a disputa pelo governo de São Paulo.

O PT não quer abrir mão de lançar o ex-prefeito Fernando Haddad, enquanto o PSB pretende ter o ex-governador Márcio França na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. A reunião, na sede do PSB, também teve no cardápio a possibilidade de os partidos formarem uma federação e a formação de uma frente ampla de centro-esquerda para tentar garantir uma vitória que ponha fim à era Bolsonaro. Em troca de o PT apoiar candidatos do PSB a governos estaduais, os socialistas ficariam ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a eleição ao Palácio do Planalto.

Prazo elástico

A conversa abriu a possibilidade de o PSB lançar candidatos em Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ao PT caberia a Bahia, Sergipe e Piauí. O impasse de São Paulo continua. As direções de ambos os partidos decidiram que irão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a intenção de ampliar o prazo para definir a federação, que atualmente termina no dia 1° de março. Gleisi e Siqueira consideram tal data inviável. A ação deve ser ajuizada na próxima segunda-feira.

— Esta não foi uma reunião de definição, mas de conversas e entendimentos — afirmou a presidente do PT, a jornalistas. Segundo ela, ficou claro “que a gente tem a disposição de construir a federação”. Ela destacou que “o tempo da política não pode ser dado pelo tempo burocrático do TSE”.

A deputada federal disse ainda que o nome do senador Humberto Costa (PT-PE) está “à disposição da frente”, para disputar a eleição para o governo de Pernambuco, mas o PT “sempre achou que (a indicação) cabe ao PSB”.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/lideranca-incontestavel-lula-reforcada-dialogo-entre-pt-psb/

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