Centenas de incêndios assolaram o norte e o centro de Portugal desde domingo, após o verão mais seco em quase 90 anos, deixando pelo menos 41 mortos
Por Redação, com Reuters – de Lisboa:
A ministra do Interior de Portugal, Constança Urbano de Sousa, renunciou nesta quarta-feira, depois que incêndios florestais deixaram mais de 100 mortos no país nos últimos meses.
Bombeiro é visto perto de chamas em incêndio florestal em Cabanões, Portugal
Centenas de incêndios assolaram o norte e o centro de Portugal desde domingo; após o verão mais seco em quase 90 anos; deixando pelo menos 41 mortos e sobrecarregando os serviços de bombeiros e as equipes de resgate. Em junho, um incêndio florestal matou 64 pessoas.
O Ministério do Interior é responsável pelos bombeiros, pela polícia e pela agência de defesa civil, que enfrentaram críticas após os incêndios.
Em sua carta de demissão, a ministra disse: “Eu não tinha as condições políticas e pessoais para continuar no meu posto”.
O primeiro-ministro português, António Costa, disse em comunicado que aceitou a renúncia da ministra.
Os incêndios
Os incêndios, alguns dos quais causados deliberadamente, segundo uma autoridade; foram espalhados por fortes ventos à medida que resquícios da tempestade Ophelia passaram pela Península Ibérica.
Os incêndios se propagaram rapidamente durante o fim de semana em uma paisagem afetada por um verão quente, e algumas chamas na região espanhola da Galícia continuavam fora de controle nesta segunda-feira, afirmaram autoridades locais.
Na Espanha, os corpos de duas das três vítimas, ambas mulheres; foram encontrados por bombeiros dentro de um carro queimado em uma estrada na Galícia. O terceiro, um homem com cerca de 70 anos, morreu enquanto tentava salvar os animais de sua fazenda; relatou a mídia.
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