A ação, que contou com 4,2 mil militares e 70 policiais civis, tem o objetivo de verificar denúncias de atividades criminosas, principalmente, do tráfico de drogas
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
Cerca de oito pessoas foram mortas na operação das Forças Armadas e da Polícia Civil realizada nesta segunda-feira nos complexos da Penha, da Maré e do Alemão, na Zona Norte do Rio. Ainda não há informações sobre quem são as vítimas.
Operação na zona norte do Rio deixa 8 mortosA ação, que contou com 4,2 mil militares e 70 policiais civis, tem o objetivo de verificar denúncias de atividades criminosas, principalmente, do tráfico de drogas.
Este é o terceiro dia consecutivo de atuação das forças de segurança no Complexo do Alemão, o principal foco da operação. Na Maré, são feitas operações secundárias. Cerca de 550 mil pessoas vivem nos três complexos.
Complexo do Alemão
Pela segunda vez em menos de uma semana, militares do Exército realizaram no domingo operação contra o tráfico de drogas no Complexo de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A operação começou durante a madrugada.
Há informações de moradores de que houve tiroteios em algumas das localidades.
Esta é a segunda vez que o Alemão é ocupado pelas Forças Armadas em operação que se realiza no âmbito das ações ligadas à intervenção federal no Estado.
Na última sexta-feira, também durante a madrugada, os militares do Exército ocuparam algumas das comunidades da favela com cerca de 250 homens, além de dezenas de policiais civis.
Na ocasião, também houve tiroteio e não foram divulgadas informações oficias com um balanço sobre a operação. O objetivo das ações é checar denúncias de atividades criminosas por conta do tráfico.
Vários acessos ao conjunto de favelas foram ocupados e interditados pelas Forças de Segurança, que utilizaram blindados e aeronaves, inclusive com restrições para aeronaves civis no espaço aéreo.
Em resposta a uma solicitação da Agência Brasil, o Comando Militar do Leste (CML) informou neste domingo que “não será emitido balanço [sobre a operação desta madrugada] por razões de sigilo e segurança.”