O crescimento foi impulsionado por um aumento de 7,9% nos gastos do consumidor e um aumento de 9,5% no investimento privado. Nos últimos três meses de 2021, os gastos do consumidor aumentaram em um ritmo anual mais moderado de 3,3%. Mas o investimento privado disparou 32%, impulsionado por um aumento nos estoques das empresas.
Por Redação, com Reuters – de Washington
A economia dos Estados Unidos cresceu 5,7% no ano passado, recuperando-se com resiliência da devastadora recessão do coronavírus em 2020. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano – a soma da produção total de bens e serviços no país – foi o mais forte desde o aumento de 7,2% em 1984, também após uma recessão.
O PIB dos EUA apresentaram uma alta consistente durante o último ano, apesar da pandemiaO crescimento foi impulsionado por um aumento de 7,9% nos gastos do consumidor e um aumento de 9,5% no investimento privado. Nos últimos três meses de 2021, os gastos do consumidor aumentaram em um ritmo anual mais moderado de 3,3%. Mas o investimento privado disparou 32%, impulsionado por um aumento nos estoques das empresas, à medida que as companhias estocavam para atender à maior demanda dos clientes.
Variante
A economia encerrou 2021 crescendo a um ritmo anual de 6,9% de outubro a dezembro, informou o Departamento de Comércio na quinta-feira, mais rápido do que o esperado. No entanto, a expectativa é de que a economia deve desacelerar este ano, pressionada pela inflação e ainda dominada pelo número de casos de covid-19.
“A recuperação permaneceu robusta, mas a tendência no ritmo de ganhos de categorias cruciais como o consumo desacelerou”, disse a consultoria Contingent Macro Advisors em nota de pesquisa. “Embora mais forte do que o esperado, o resultado ainda sustenta a noção de que o crescimento deve desacelerar constantemente ao longo de 2022”, acrescentou.
Muitos economistas estão rebaixando as previsões para o trimestre de janeiro a março, refletindo o impacto da variante Ômicron. Para todo o ano de 2022, o Fundo Monetário Internacional previu que o crescimento do PIB do país diminuirá para 4%.