Dezenas de povoações tiveram que ser evacuadas, e diversas estradas e linhas de trem tiveram que ser cortadas devido ao alastramento dos focos de incêndio
Por Redação, com ABr – de Lisboa:
Domingo foi o dia mais crítico em relação a incêndios em Portugal este ano, segundo informações da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). Até o momento, já foram contabilizadas 31 mortes e 51 feridos em, pelo menos em 15 distritos do país. Cerca de 5 mil bombeiros estão envolvidos no combate ao fogo.
Um avião é usado pelos bombeiros para ajudar no trabalho de extinção de um incêndio, no centro de Portugal
Dezenas de povoações tiveram que ser evacuadas, e diversas estradas e linhas de trem tiveram que ser cortadas devido ao alastramento dos focos de incêndio. De acordo com informações do site Infraestruturas de Portugal (IP); pelo menos 13 estradas das regiões norte e centro do país estavam fechadas esta manhã.
Segundo a ANPC, ontem foram registrados mais de 500 focos de incêndio em todo o país. Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho; quando foram registradas 64 mortos e mais de 200 feridos.
António Costa, primeiro-ministro português, decretou estado de calamidade pública em todos os distritos ao Norte do Rio Tejo. Além disso, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos para colaborar com o combate aos incêndios.
Ajuda
O comissário europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, afirmou nesta segunda-feira em seu Twitter que o mecanismo europeu está pronto para ajudar. Declarou ainda compaixão profunda e solidariedade a Portugal e Espanha pelos incêndios florestais. “O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia está monitorando de perto e em contato constante”.
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, manifestou em nota solidariedade às populações, aos autarcas e aos bombeiros, no combate aos fogos, e exprimiu pesar aos parentes das vítimas. Rebelo de Sousa e António Costa cancelaram suas agendas de compromissos hoje para acompanhar os desdobramentos da situação no país.
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